quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PRECISAMOS VOLTAR A GOSTAR DE MACAPÁ

Por Rodolfo Juarez


Já faz algum tempo que o processo de crescimento de cidade de Macapá passa, sem ser observado pelos gestores que estão de plantão na Prefeitura Municipal. Há um descuido generalizado com a engenharia urbana, com os processos que estão definindo a forma da cidade que cresce desordenadamente, sem que seja colocada qualquer diretriz imaginando Macapá com um milhão ou mais de habitantes, com 250 mil carros e com, 25 mil motocicletas e 10 mil bicicletas.

Dá a impressão que ninguém está se importando com o futuro de uma cidade que tinha tudo para ser um modelo de ocupação do solo e um exemplo de acessibilidade onde os moradores não teriam o que reclamar.

Nem mesmo a desaceleração no crescimento populacional, quando comparado com as décadas imediatamente anteriores, não serviu para que a oportunidade fosse aproveitada, os planos fossem feitos e a cidade tomasse um novo rumo.

Pode ser Macapá, entre as 26 capitais de estados brasileiros, aquela em que a população encontra maior dificuldade para acessar às informações urbanas tão necessárias para orientar o desenvolvimento da cidade sem agressão às áreas de ressaca e zelo pelo que já está pronto na cidade.

Um sistema viário que não teve o seu prolongamento planejado. Foi levado conforme necessidade dos moradores que se embrenhavam, cidade a fora, em busca de locais para morar, não se importando se ficavam longe do sistema de transporte coletivo, do local de trabalho ou do centro comercial.

Esse sistema viário que um dia foi hierarquizado, com definições de vias principais, secundárias e locais, conforme se pretendiam atender as zonas bem definidas para moradia, comércio e instituições públicas, formando um sistema harmônico, com pistas de rolamento bem definidas e tratadas para que não dificultasse o deslocamento dos condutores de carros, motocicletas e bicicletas.

Zonas de ocupação obedientes a um plano onde houvesse um alinhamento técnico e que definia claramente, as zonas de moradias, com padrões compostos, isto é, não deixando que os pobres fossem “expulsos” para as periferias e dando-lhes condições para socializar a população a partir da moradia.

O transporte coletivo urbano foi sempre adequado aos interesses da população e não aos interesses das empresas, com a prefeitura tendo o controle técnico, político e administrativo, propiciando um desenvolvimento harmônico que atendia bem melhor a população do que agora, com abrigos decentes e com indicações seguras de como crescia a cidade.

Hoje a cidade está sem uma gestão urbana, engolida que foi pelos interesses políticos que afastaram os técnicos das linhas de estudo que tinham elaborado como parte dos planos diretores e dos próprios planos de desenvolvimento urbano, ocupação do solo e acessibilidade urbana, provocando uma desarrumação que é sentida por todos e aproveitada pelos oportunistas que sempre se escalam quando o assunto é “levar vantagem”.

Os que gostam de Macapá precisam reagir e buscar condições para reorganizar a cidade, que recebe o vento de frente por estar no lado esquerdo da foz do Rio Amazonas, que sempre esteve disposto a contribuir com a melhoria da qualidade de vida do povo daqui.

Precisamos voltar a planejar a cidade para saber se o que estamos deixando que façam com ela ainda tem jeito.

VENCENDO AS BARREIRAS

BÍBLIA > NOVO TESTAMENTO > MARCOS > CAPÍTULO 2

Grande concentração de pessoas estava na casa em que Jesus pregava (versículos 1 e 2), que nem mesmo à porta havia como ficar. Quando quatro homens trazem um paralítico em seu leito para se aproximar de Jesus. Mas como seria? Nem mesmo um homem são poderia sequer chegar à porta da casa.

Não vencidos pelas circunstâncias da multidão que lotava a casa, criaram um caminho inusitado, abrindo o telhado e fazendo uma passagem pelo forro (versículos 3 e 4).

Aquela "manobra" fez com que Jesus lhes desse atenção, mostrando que era uma "manobra de fé", pois O Filho do Homem "disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados" (versículo 5).

Se a barreira que enfrentamos é muito alta, podemos recorrer aos próximos para a superação de tal barreira.

O desânimo, o conformismo, a falta de intrepidez, a falta de fé em Deus, a falta de fé em si mesmo, são barreira interiores, com reflexos exteriores terríveis, que travam nossos movimentos antes mesmos de serem realizados.

A multidão, o teto telhado e forrado, a altura, a paralisia, o leito, são barreiras externas que, com as barreiras internas vencidas, estratégia correta, ferramentas precisas, auxílio necessário tomado, podem ser transpostas e servir para a construção de nosso caráter e para um melhor e mais completo desfruto da benção preparada por Deus.


LEIA A BÍBLIA: http://jfa.ibible.mobi/



quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Exportações em 2010 - Dados

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou, na quarta-feira passada (12/1), informações referentes à balança comercial dos estados e do Distrito Federal, e também de 2.361 municípios brasileiros que efetuaram operações com o mercado externo em 2010 (251 dias úteis). As Regiões Sudeste (US$ 13,497 bilhões), Centro-Oeste (US$ 5,494 bilhões) e Norte (US$ 2,372 bilhões) foram superavitárias, enquanto que as regiões Sul (US$ 2,066 bilhões) e Nordeste (US$ 1,619 bilhão) fecharam o ano com déficits na balança comercial.


Regiões

No levantamento por regiões, as exportações da Região Norte foram as que mais cresceram em 2010, no comparativo com o mesmo período de 2009, com expansão de 49,44%. As vendas nortistas ao exterior passaram de US$ 10,111 bilhões, em 2009, para US$ 15,11 bilhões, ano passado. Os embarques da região corresponderam a 7,48% do total exportado pelo país em 2010 (US$ 201,915 bilhões).

Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais exportou, US$ 115,494 bilhões, com alta de 40,97% sobre as vendas de 2009 e com participação de 57,20% sobre o total vendido pelo país em 2010. Já as vendas externas da Região Nordeste tiveram aumento de 36,6%, fechando o ano em US$ 15,867 bilhões. Os embarques da região representaram 7,86% das exportações brasileiras.

Considerando o mesmo o período comparativo, o Sul registrou aumento de 12,94% nas exportações realizadas em 2010 (US$ 37,14 bilhões), com participação de 18,39%. A Região Centro-Oeste, por sua vez, teve crescimento de 10,64%, chegando a US$ 15,61 bilhões, o que representou 7,73% do total vendido no ano.

Quanto às importações, o Nordeste registrou a maior expansão em comparação a 2009 (61,98%), com compras no valor de US$ 17,487 bilhões. Em seguida, aparece a Região Norte, com aumento de 57,67% e aquisições no valor de US$ 12,738 bilhões.

A Região Sul teve alta de 48,63% nas importações e somou US$ 39,207 bilhões em compras. Já o Sudeste comprou US$ 101,996 bilhões, com aumento de 36,05% em relação a 2009. No Centro-Oeste (US$ 10,116 bilhões), o crescimento foi de 36,217%.


Estados

Em relação aos estados, São Paulo (US$ 52,293 bilhões) foi o que mais exportou em 2010, acompanhado por Minas Gerais (US$ 31,224 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 20,022 bilhões). Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (US$ 15,382 bilhões) e Paraná (US$ 14,176 bilhões). Em relação ao 2009, a única alteração na ordem da lista foi o Rio de Janeiro, que estava em quarto lugar e passou para terceiro. No mesmo período comparativo, todos os estados brasileiros tiveram variação positiva na média diária, com exceção de Piauí (-22,86%) e Roraima (-8,27%).

Nas importações, São Paulo (US$ 67,772 bilhões) foi o estado que mais fez compras no estrangeiro em 2010, seguido de Rio de Janeiro (US$ 16,663 bilhões), Paraná (US$ 13,953 bilhões), Rio Grande do Sul (US$ 13,279 bilhões) e Santa Catarina (US$ 11,974 bilhões). Em 2009, Minas Gerais (US$ 9,964 bilhões) havia ocupado a quinta posição. O único estado que apresentou variação negativa para as importações no comparativo com 2009 foi Roraima (-25,65%).

Quanto ao saldo da balança comercial por estado, os maiores superávits foram registrados por Minas Gerais (US$ 21,259 bilhões), Pará (US$ 11,687 bilhões), Mato Grosso (US$ 7,462 bilhões), Espírito Santo (US$ 4,359) e Rio de Janeiro (US$ 3,358 bilhões). Os estados mais deficitários foram São Paulo (US$ 15,479 bilhões), Amazonas (US$ 9,936 bilhões), Santa Catarina (US$ 4,392 bilhões), Pernambuco (US$ 2,160 bilhões) e Distrito Federal (US$ 1,416 bilhão).


Municípios

Em 2010, os municípios que mais exportaram foram: Angra dos Reis (RJ) - US$ 9,728 bilhões; Parauapebas (PA) - US$ 7,894 bilhões; São Paulo (SP) - US$ 6,284; Itabira (MG) - US$ 6,02 bilhões; e São José dos Campos (SP) - US$ 5,221 bilhões.

Na lista dos municípios que mais importaram no ano, estão: São Paulo (SP) - US$ 14,142 bilhões; Manaus (AM) - US$ 11,003 bilhões; Rio de Janeiro (RJ) - US$ 7,147 bilhões, Itajaí (SC) - US$ 5,260 bilhões, e São Sebastião (SP) - US$ 4,845 bilhões.


FONTE: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC

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