terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Resultado do ENEM 2013 - confirmado!

A agonia vai terminar para uma grande massa de estudantes que passou o Natal e o Réveillon procurando o resultado do ENEM 2013!

O Ministério da Educação (MEC) confirmou ontem (30) que os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 estão previstos para serem  divulgados no dia 3 ou 4 de janeiro de 2014 (próxima sexta ou sábado). Já na segunda-feira, dia 6 de janeiro, começam as inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para as vagas do primeiro semestre de 2013.

Cerca de 5 milhões de estudantes participaram do Enem em 2013. A partir da nota obtida, o candidato pode disputar uma vaga em universidades públicas por meio do Sisu ou pleitear uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) em faculdade particulares.

O Enem também é pré-requisito para quem quer obter financiamento por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ou uma bolsa de intercâmbio do Ciência sem Fronteira.  Ainda de posse dos resultados, o candidato maior de 18 anos que não tenha concluído o ensino médio em ensino regular pode solicitar o certificado de cionclusão da etapa caso atinja a pontuação mínima necessária em cada uma das áreas avaliadas na prova.

Fonte: ebc.com.br

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A cidade merece respeito!

A FECOMÉRCIO e o SEBRAE/AP assinam as felicitações das festas de fim de ano em 2013 no pórtico do comércio, na saída da Rua Cândido Mendes.


Depois de um 2012 sem sintonia com as principais datas festiva e fomentadoras do comércio, a FECOMÉRCIO passou a identificar os temas festivos e se comunicar com os clientes e a comunidade como um todo.

Além de promover as vendas do comércio, as comunicações visuais através do uso adequado do pórtico demonstram afincamento com a vida da comunidade e que está, a comunidade, tem lugar importante para as decisões da entidade do comércio.

Todos ganham! A cidade fica enfeitada com temas sazonais. Os cidadãos se situam no tempo e no espaço. O comércio promove mensais temáticas. A memória do ligar onde vivemos ganha reforço! 

Que o desleixo de anos passados não retorne para o rosto de nossa tão castigada cidade! 


domingo, 15 de dezembro de 2013

Um planejamento "moderno"

Modernização Autoritária: ou Política Janarista no Amapá

As informações abaixo foram considerações realizadas na aula de Mestrado em Desenvolvimento Regional da UNIFAP, no dia 13nov2013, sobre a Formação Socioeconômica do Amapá 
 


Pós-contestado (considerações)
- antes de 1943, grande parte do Amapá era considerada “terra de ninguém”
- o Estado era fraco, onde nem França, nem Brasil exerciam o poder soberano
- formação e manutenção de sociabilidades com bases no comunitarismo e no mandonismo (coronelismo, com o poder encarnado na figura de um líder capital, grandes pecuaristas, comerciante ou latifundiário), estabelecidos através de poder local


Planejamento (não participativo, mas autoritário)
- fortalecimento do poder central através da institucionalização de temas (ministério da saúde, IBGE, etc)
- aparelhamento estatal por meio da institucionalização das áreas de atendimento e da federalização de espaços de fronteira (territórios)
- replica políticas centrais nas regiões e nos estados
- a questão dos interventores como instrumento clubista e restritivo de poder

Estado Forte (a partir de 1944 – Governo Territorial)
- combate às formas comunitárias de vivência ou sobrevivência, bem como o mandonismo
- destruição das sociabilidades locais, pois significavam “atraso”
- a intenção era o fortalecimento do Estado que, no discurso, bravata ter o poder absoluto, mas sucumbe diante da ligação social na rede local (nos estudos de Paulo Cambraia e Sidney Lobato)
- nos entendimentos dos autores, a própria sociedade boicota a proposta estatal para o desenvolvimento, uma vez que não se identifica em tal proposta
- a modernização dos espaços na Amazônia pode ser significado pela urbanização, como “esforço do homem para domar a natureza”
- “o tempo da barbárie é quando o homem se sujeita à natureza” (uma crítica)
- o tempo e o espaço deixam de ser variáveis naturais (marés, colheita, etc) para satisfazerem necessidades humanas (o relógio, a produção, etc)
- a cidade passa a significar o triunfo do homem sobre natureza (modernização)

Iconização (quando se associa a imagem a algo)
- Praça Barão do Rio Branco passa a ser símbolo da Macapá moderna de 1944 (discurso oficial)
- na Macapá moderna existia uma ocupação por pessoa, um trabalho (funcionários públicos)
- na Macapá “atrasada” (informal ou dos trabalhadores) ocorria multiocupação simultânea (uma economia familiar informal com ocupações desde cedo, idade tenra)
- a questão das trocas (de favores) cotidianas garante a sobrevivência na Macapá dos trabalhadores (informal)
- a questão de reciprocidade da solidariedade mantinha as relações na Macapá informal, na Macapá dos trabalhadores


Crise no Abastecimento (na Macapá moderna)
- não havia alimento em quantidade suficiente para o abastecimento da cidade
- diminuição da produção familiar, impelidos do centro urbano onde produziam
- filas nos mercados como espaços de tensão social
- a distância física do alimento (longe do alimento)
- a distância social do alimento (a questão da carestia)
- táticas de sobrevivência dos trabalhadores (reprodução da vida pela sociabilidade solidária; produção rural, coleta de frutos, pesca, criação de xerimbabos, etc)
- diminuição das alternativas não mercantis de acesso à alimentação, impelindo o trabalhador ao mercado e à crise de abastecimento
- táticas de combate aos agentes da expropriação, que tencionam o aumento dos preços pela capacidade de pagamento (famílias abastadas) ou pelo controle dos preços (Estado)
- protestos (diretos e indiretos), instituições sindicais, o voto, etc.

Ocorrem outras formas de sociabilidade, diversas das intenções do Estado, mesmo considerando uma proposta direta para o desenvolvimento do bem-estar social, mas com desprendimento das expectativas dos diferentes grupos que compõe a sociedade (um planejamento autoritário)

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Entendimentos sobre o Planejamento Urbano e Regional

Os extratos abaixo vem da obra As Teorias Urbanas e o Planejamento Urbano no Brasil, de Roberto Luís Monte-Môr, representando partes importantes para a compreensão da evolução da compreensão do uso do espaço pela interação dos atores sociais integrantes nesse espaço.


- Caracterização espacial na geopolítica - Essas teorias, pensadas nos países do centro capitalista e apropriadas na periferia, muitas vezes representam “idéias fora do lugar” aplicadas em áreas seletivas e deixando grande parte das cidades como “lugares fora das idéias” (Maricato, 2000).

- A Filosofia da compreensão - "nosso planejamento urbano e regional, na relação dialética entre as teorias advindas do capitalismo avançado e sua releitura entre nós"

- Plano Haussmann - À época (1870), seu caráter autoritário e até arbitrário foi criticado por liberais, intelectuais e artistas por sua rigidez e pela destruição de áreas tradicionais da cidade3

- Prioridades - Incorporava as preocupações higienistas que caracterizavam a cidade moderna: reforma e demolição de áreas e edificações degradadas em condições sanitárias precárias, além da ampliação e redefinição dos limites da cidade (como no caso de Barcelona).

- Influências - De um lado, a tradição da sociologia urbana norte-americana da Escola de Chicago, com suas variações entre a abordagem cultural e a abordagem dita ‘ecológica’; de outro, as influências da economia regional e urbana, que se consolidam em torno da Ciência Regional

- Para Além da Cidade - Robert Ezra Park, na Universidade de Chicago, foi o principal estudioso a se debruçar sobre a problemática da cidade, buscando suas bases teóricas em diversos campos do conhecimento como a filosofia, a psicologia, a sociologia e a ciência natural da evolução darwiniana

- Redes e Seus Significados - propuseram padrões de organização de redes de cidades (tomadas como lugares centrais) e da localização de indústrias e das atividades primárias e terciárias em função dos custos de transportes, de mão de obra e de energia, entre outros fatores, como também da renda da terra e da centralidade dos bens e serviços...

- Vantagens - (...) definindo tamanhos e vantagens da aglomeração de atividades (economias), assim como a amplitude das várias áreas de mercado

- Cultura Urbana - A urbanização passou a ser vista cada vez mais como uma necessidade da transformação das sociedades em busca de um futuro moderno (e melhor), com aprofundamento da divisão do trabalho, libertação das amarras da vida rural, sua complexificação e integração à vida citadina

- No Pós-guerra - Em economias periféricas (Brasil, p.e.) - a expansão do modelo fordista a partir dos anos sessenta, contrariamente à expectativa de maior inclusão social, resultou no agravamento das condições de exclusão urbana

- Questão Transporte - À medida que a distância centro-periferia aumenta, aumenta a importância do transporte coletivo urbano. Em países centrais o corre investimentos em ferrovias, que apontam áreas para o crescimento urbano.

- City Beautiful - embelezamento dos centros urbanos (Buhrman) e constar te valorização fundiária com reafirmação do pacto capital e progresso econômico

- O Planejamento Urbano Regional - Produzindo o espaço do capital industrial - O planejamento urbano e local, que se consolidou com a expansão do Taylorismo no processo industrial capitalista, buscou construir nas cidades e áreas urbanas periféricas a organização espacial que melhor atendesse às demandas crescentes da indústria, que capitaneava o crescimento econômico cada vez mais sob a égide do Fordismo.

- Hoje em dia - O discurso (contemporâneo) mais relevante, talvez, e certamente o mais generalizado, diz respeito ao processo de globalização que se apóia no sistema de cidades mundiais e globais. John Friedmann talvez tenha sido o primeiro autor a tratar especificamente da cidade mundial

- Cidades Globais - Como centros de comando dessa economia globalizada (e fragmentada), que constituem também os principais centros de inovação na produção e consumo de novos produtos, articulando-se entre si em um processo mais cooperativo do que competitivo

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