domingo, 30 de novembro de 2014

Onde estão nossas raízes?

Esse sentimento de unidade e pertencimento a algo maior que a soma das individualidades!

Nós, brasileiros, estamos carentes disso! De uma liga que nos una com tamanha força.

Nosso engajamento político, comunitário e social se desfaz como uma leve brisa... Sempre estamos remodelando nossa cultura e pulverizando nossas raízes!

Podemos ainda resgatar algo e chamar de raiz? Podemos criar algo e chamar de cultura? Podemos fazer essa liga de identidade? Ou estaremos fadados a nos estaziar diante de manifestações culturais e densas e não ter uma resposta à altura? 


Nesse vídeo os soldados se libertam da ordem unida, do militarismo, de suas fardas, até mesmo de sua aparência fisiológica. Vão mais fundo! Vão na alma! Vão onde aprenderam a defender com muita força, a sua honra!

Quantos de nós estão dispostos a abrir não daquilo que construiu para voltar a ser aquilo que de fato é? Em sua essência? 

Os adornos do mérito transformaram tanto nossa forma de ver, enxergar, ler e ser que nossas raízes deram lugar às folhas, que se perdem a cada outono, num festival de beleza e hipnose, enquanto que a raiz, em segundo plano de importância, permanece retirando e elaborando a força que realmente precisamos!

Onde estão nossas raízes?


sábado, 29 de novembro de 2014

Triste realidade! (Cinco mortos em troca de tiro)

Sobre a morte de cinco pessoas envolvidas em assalto na cidade de Macapá, na manhã do dia 29nov2014...



O aparato estatal necessário para uma resposta efetiva não pode ser somente a polícia!

A polícia cumpre seu mister, e faz um esforço tremendo para cumprir com papéis que não são propriamente seus. 

Ações sociais da instituição policial aproximam a sociedade da instituição e produzem espaços de sociabilidade importantíssimos! Mas a polícia vai sempre continuar sendo a polícia! 

Outros aparelhos urbanos e sociais são fundamentais para alcançarmos uma dinâmica saudável de interatividade! Praças limpas e funcionais; escolas esportivas; educação de qualidade; postos de saúde com distribuição geográfica que atenda à comunidade... Enfim... Nada de novidade!

Nada funciona como deveria! Será que só a polícia tem que dar conta de um sistema orgânicamente falido? 

Lógico que vão surgir discussões sobre esse fato anômalo e corriqueiro ao mesmo tempo! 

Vão surgir criativos especialistas na generalidade apontando com impropriedade falhas procedimentais! 

Vão surigir os justiceiros sociais com a afirmação simplista de que "bandido bom é bandido morto"! Como se essa fosse a resposta adequada (mesmo sendo a única disponível).

Mas todos, intuitivamente, sabem que as implicações são muito mais densas que a morte deliquente ou sua ação violenta contra vítimas indefesas!

Não sou antigo, mas lembro de um cenário diferente! Mais calmo! Nossos filhos crescem nesse cenário caótico! Será que vamos ver tudo ser replicado ou piorado para que o cenário que nossos netos cresçam seja ainda pior?

Vamos construir espaços de discurso onde a reflexão sobre as falas mais disseminadas, analisando se realmente estão dentro dos padrões morais e cívicos que queremos para nossos filhos e netos?


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