domingo, 15 de março de 2015

Impeachment de Dilma: mais de 65% apoia.

Em pesquisa realizada na cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, questões sobre as manifestações sociais foram respondidas em três diferentes locais.

Na Estação Araribóia, terminal hidroviário de passageiros que dá acesso ao centro da cidade do Rio de Janeiro, a aplicação dos questionários se apresentou de forma mais participativa. 

Nas dependências e acessos do Plaza Shopping, no centro de Niterói, cerca de 30% dos abordados aceitavam participar da pesquisa. 

No terminal rodoviário João Goulart 100% nos abordados respondeu ao questionário.


Abaixo estão as perguntas e respostas em gráficos, apresentando um cenário da compreensão e opiniões sobre as manifestações sociais.

82% dos entrevistados concordam com manifestações populares contra o governo. A resposta mais imediata do questionário era respondida tão logo terminada, juntando a resposta verbal a gestual positivo na maioria das vezes.

As respostas negativas apareceram quando vendedores e outros autônomos participavam, mostrando o perfil repulsivo de um provável impacto negativo em seus negócios. Mais da metade dos entrevistados já participou de, pelo menos, uma manifestação de rua.

 

Os indiferentes apresentavam postura pouco conexa com os acontecimentos, evidenciado através de postura corporal e gestuais durante a emissão de suas opiniões.


Mais de 90% dos pesquisados já tinham ouvido falar sobre as manifestações de 15 março de 2015, o que permitia relativo conhecimento sobre as reivindicações ou reclamações do movimento de 15 de março, sendo que apenas 27,66% dos pesquisados revelaram não conhecer as motivações para as manifestações.



Mais de 70% dos pesquisados acredita que as manifestações de rua produzem efeitos e alcançam seus objetivos, pelo menos parcialmente. Ao passo que 6,38% dizem que nunca produz o efeito esperado, revelando uma perfil fatalista de futuro, menos negativo que os 21,18% dos pesquisados, que afirmam e consideram que dificilmente as manifestações produzam o efeito desejado.  


Mais de 80% dos entrevistados avalia negativamente (Péssimo ou Ruim) o governo de Dilma Rousseff, restando pouco mais de 4% para uma avaliação positiva (Ótimo ou Bom). A pesquisa evitou aglomerações caracterizadas e evidentemente preparadas para alguma manifestação, para que não ocorresse vício na tomada dos dados. 

Quando perguntados sobre o PIOR problema atual do Brasil, muitos desejavam opinar para mais de uma resposta apontada, mas foram direcionados a escolher a mais aguda dentre elas. assim, mais de 63% respondeu ser a corrupção o pior problema da atualidade, mas todos mencionavam o tripé saúde, educação e segurança. Outro problema que figurou com mais de 8% foi a inflação, mostrando as questões sobre economia e elevação dos preços como focal para possível resposta do governo. 

Questionados sobre o pedido de Impeachment da Presidente Dilma Rousseff, mais de 65% concordam com a saída constitucional e antecipada de Dilma do Planalto. A questão que mais gerou reflexão e comentários diversos, não importando a resposta. Mesmo os indiferentes, naturalmente, teciam comentários à pergunta e à resposta emitida.


Fonte: Conspectus Consultoria e Pesquisa



Pesquisa realizada nos dias 14 e 15 de março de 2015 pela empresa Conspectus Consultoria e Pesquisa. Tel (21) 96727-7959 // (21) 96513-7159






quinta-feira, 12 de março de 2015

Manifestações do dia 15 de março de 2015



Em poucos dias ocorrerá uma manifestação... Algumas críticas ao movimento entendem ser uma ração de quem saiu perdedor no segundo turno das eleições presidenciais de 2014.

Tais críticas atribuem valor antidemocrático às ações contra a Política Fiscal da Presidente da República. Que o pedido de impeachment de Dilma não passa de birra de menino tolo que teve seu brinquedo tomado à força.

Evidente diminuição de sentimento republicano e democrático que aquece os bastidores e preparativos para 15mar2015, deixando a questão como "meramente eleitoreira" e sem o real valor legítimo que diz carregar na manisfestação popular.

Pode ser manobra do partido de esquerda ou de uma reunião deles? Sim, pode ser. Mas surfar nas ondas de um movimeno oportuno não seria novidade. Não é de hoje que se pratica esse tal "surf social" quando uma marola começa, mesmo que ao longe, as mentes iluminadas de nosso poder se preparam e fazem de tudo para aumentar a onda e pegar aquele jacaré.

A democracia na pobreza é muito tênue e chega a ser sadista quando se trata de políticas promotoras de bem-estar social. Aquela velha estória de "dar o peixe quando deveria ensinar a pescar". Pois bem, a pobreza como variável indissociável de nossa sociedade brasileira contemporânea (mesmo que se tente mascarar os números através de decretos presidenciais) não nos deixa enxergar com clareza.

Seja por um motivo ou por outro, as manifestações ocorrerão. Não adianta diminuir o raciocínio dos outros através de análises legalistas. Cada um toma sua postura e faz o que acha melhor pelo sentimento de liberdade e pela democracia, mesmo que seja uma democracia míope e desajustada. O que não pode é se deixar a inércia e o conformismo a grilhar os calcanhares do povo!

Está tão evidente a manobra eleitoreira que acabou conduzindo grande parte do povo brasileiro ao erro fatídico. As promessas de garantia dos direitos dos trabalhadores, manutenção dos juros em patamares que incentivariam o consumo pelo crédito, mais investimentos em educação e saúde, demonstraram ser apenas bravatas de quem estava enebriado pelo poder, poder que se esvaía...

Um recado está sendo dado. Não pela imprensa livre ou marrom, mas pelas lideranças populares, pela soma dos indivíduos que se viram engandos. Agora, engasgados, pretendem liberar um grito de repúdio. Terão, sabe Deus, que tipo de represália. De um governo que se aproxime de regimes totalitários e que expressa poder pela força, pode-se esperar qualquer coisa!

Mas dia 15mar2015 estará no calendário, quer o Palácio do Planalto queira, quer não. Ainda são ecos das manifestações de junho de 2013, arrefecidos sob muita conversa e promessa (ora quebrada), que se acumularam para um momento específico. Dias incertos adiante?! 


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