sábado, 24 de janeiro de 2015

"TIC-TAC"


Incrível paradoxo... deixamos de fazer coisas que nos dão prazer para então nos enjaularmos (a/em nós mesmos - mesmo correndo risco de redundância, mas evidencia MESMO).

E o tempo (que não podemos controlar, mesmo "enjaulando-o" em nossos relógios)? Esse vai passando. Na casa dos trinta talvez ainda seja muito pouco para nos percebermos assim. 

Mas quando chegarmos aos ENTA (quarENTA pra lá)? Sabe aquela afirmação "não me arrependo de nada do que fiz, só do que não fiz"? Balela!!! Deixou de fazer algo por que estava fazendo outra coisa, mesmo que fosse simplesmente "nada".

A questão, então, é sobre "prioridades" e como as escolhemos para construir aquilo que pretendemos ser ou fazer.

"TIC-TAC" 

Sobre a doença da cidade grande...

Li um post interessante esta manhã... constatando uns sintomas de uma cidade doente. De fato, muitos vivem esses sintomas, sentem, mas não de dão conta de sua existência. O post está no Blog Mais de Trinta e deixei um comment por lá....


"Sei lá... se tem uma cura para essa doença tão evidente nas grandes cidades, não sei. Mas sei que podemos ministrar doses homeopáticas no nosso cotidiano. Isso podemos. E temos esse controle, sobre como impactamos nosso nicho. Digo, aquele mais imediato mesmo, mais colado a nos mesmos!

Esses sintomas expostos no post são bem tratados por Georg Simmel, Max Weber e Émile Durkheim, deixando evidente que essa preocupação não é de hoje. Mas nos resta entender a razão pela qual nos deixamos engendrar em rotina tão nefasta e acabamos por replicar nossos maiores horrores.

Essas tais doses homeopáticas dependem muito de nossa consciência sobre o problema. Nesse modelo, não resolveríamos os problemas de uma cidade inteira, mas ajudaríamos a melhorar nosso cotidiano. Assim, voltaríamos a uma discussão sobre realidade e totalidade que não nos levaria a nada! Façamos o nosso mundo melhor. Clichê assim mesmo!"  

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