quinta-feira, 17 de março de 2016

Que Golpe?

Assisti, exercitando ao máximo o desprendimento de preconceitos, ao vídeo do link abaixo e tive que escrever, rapidamente este post.




A destituição do poder de um "líder" não é exclusividade de um golpe!

A democracia cria e mantém instrumentos de controle contra medidas autoritárias e autocráticas.

A soberania da voto parte do pressuposto de igualdade de concorrência entre candidatos.

Aqueles que se valem do poder (econômico-político) e burlam a regra do jogo para garantir voto não podem receber a chancela da democracia!

No máximo, fazendo um esforço empático máximo, percebo um "golpe" sobre outro golpe!

As "meias verdades" e mentiras desmedidas propagadas para auferir leve maioria dos votos válidos, garantidos por soma de recursos públicos (não somente dinheiro), caracterizam golpe muito mais evidente que o uso de instituições republicanas!

Esta manifestação também é apartidária e gratuita, com a melhor das intenções democráticas! 

quinta-feira, 10 de março de 2016

Golpe? Massa de manobra?


Não vejo atropelo da democracia. Vejo as instituições republicanas aplicando um rigor (talvez forte demais) nas avaliações e persecuções da culpabilidade de condutas criminosas de alguns indivíduos. 

Infelizmente isso atrapalha o bom andamento administrativo de qualquer que seja o governo... Mas não podemos partir do pressuposto que não podemos promover ações penais contra os governantes para não atrapalhar a gestão... Isso "protegeria" o mandatário e demonstraria conduta permissiva das instituições.

Não percebo que essa manobra institucional seja uma forma de golpe, mesmo sabendo que pessoas podem usar as instituições democraticamente constituídas de forma viciada, aplicando interesses político-partidários. Mas os argumentos são fortes, os indícios múltiplos e robustos. Dia em quem doer, esses fatos não estão sendo criados, mas investigados!

Nenhum! Rigorosamente, nenhum indivíduo de nossa sociedade está acima da lei! Assim, deve subjugar-se a ela! E aquele que se revolta à aplicação e garantia de aplicação das leis o deveria fazer utilizando as instituições republicanas existentes ou, em última análise, promover novas instituições.

Mas o uso de um discurso descolado da verdade, utilizando "justificativas" de políticas sociais anteriores, como se todos nós, brasileiros de verdade, tivéssemos que pactuar com condutas políticas espúrias para que tais objetivos fossem alcançados!

Ainda, utilizar as pessoa, sensibilizaras com esse discurso social progressista, também é compor massa de manobra. Essa por massa, por sua vez, não se identifica como tal, mas atribui aos de pensamento diverso do seu a condição de sub-análise da vida social.

A grande mídia faz uso de suas funções para direcionar o pensamento, que não é, de fato, livre. Tem condicionantes evidentes com cores partidárias, factoides, meias-verdades, mentiras descaradas, e outros limitadores ou expansores da análise.

Aderir ou não a um movimento social não pode ser diminuído em suas motivações. Não deve ser subjugado em suas ações e objetivos. Não deve ser negada a sua validade, sob pena de ganhar maior representatividade ronque originalmente teria. Isso ocorre pois a postura dos mandatários define a adesão de maior ou menor número de pessoas.

Negar um problema é o primeiro passo para a ruína. Reconhecê-lo é apenas o primeiro passo para construir a solução. 

Passamos por um problema evidente, seja qual for nosso posicionamento. A polarização ou entrincheiramento do povo só vai causar maiores problemas, afastando a possibilidade de solução. 

Agora, dizer que não se pode tirar alguém do poder por ter alcançado maioria dos votos, mesmo tendo acessado tais votos compondo um cenário futuro fictício e improvável (mentindo de forma consciente), é não acreditar que nosso sistema político não tenha condições de fazer gestão do caminho da república.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Pode tudo pra fazer uma venda?

Naquela certeza de estar fazendo um bom negócio, chegando ao caixa: pah...

"Senhor... Seu pedido: R$ XX,XX" (15% mais caro do que o anúncio de gôndola confirmado pela vendedora)

Aí vem aquela cara de taxo do cliente. Levo, por conta do produto ser de meu interesse e já ter investido tempo e expectativas na compra? Ou deixo o produto depois de identificar a má fé na transação comercial?

Reclamei! Minha esposa e filho ficaram sem jeito, mas tive que apontar a falha! Disse que estavam transgredindo o código do consumidor e estavam passíveis de multa, por exemplo.

O funcionário do caixa não queria ou não conseguia entender a reclamação. Não propôs uma alternativa a não ser não realizar a compra, com um ar de altivez que tentava subestimar a relação de consumo. 

Acabei comprando, pela expectativa de meu filho no produto, mas deixo minha manifestação de insatisfação aqui, não somente contra uma loja ou marca específica, mas a toda forma de negligência e má fé imposta por grandes marcas ao consumo dos brasileiros!

Pretendo levar o caso às esferas fiscais e administrativas, caso não seja movida uma palha (como de costume), ajuizarei ação de dano material e dano moral, mesmo sendo contra ativação do judiciário em questões que deveriam ser mediadas antes de criar mais uma celeuma jurídica e ocupando os já enfadados funcionários do judiciário, simplesmente porque a coisa não é feita de forma respeitosa aos direitos dos indivíduos e a regra do jogo comercial.

Imagem capturada no dia da compra

Niterói/RJ, 02 de março de 2016 (18:00)

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