sexta-feira, 16 de junho de 2017

A legitimação da Violência em Hannah Arendt e Walter Benjamein



Hannah Arendt (1985) e Walter Benjamin (2011) discutem essas questões relacionadas à promoção da violência por parte do Estado. Com circunstâncias próprias, produzem significados próximos, mas com peculiaridades entres si. Mas as categorias que apresentam, bem como as possibilidades de correlação com a finalidade do Estado são intercambiáveis, mesmo quando se distanciam, mas provocam reflexões sobre os significados do uso da força e da instrumentalização do poder através da violência, ou a mera possibilidade de seu uso.
Para Arendt (1985), a violência pode ser interpretada como um recurso do poder, criticando grupos que isolam a violência como fenômeno autônomo, percebendo que a tal fenômeno está imbricado na dinâmica da construção do poder, bem como de seus efeitos. Na concepção da autora, bandido e policial, por exemplo, poderiam ser equiparados pelo exercício do poder através da violência, servindo esta como meio para o exercício do domínio. Seja tal dominação legal ou ilegal, o ferramental para construção do poder estar no uso ou possibilidade de uso da violência, que pode se manifestar pela autoridade (meio legítimo) ou pelo terror (meio ilegítimo), próprio da tirania, que poderia ter na violência a própria finalidade da ação em cenário de ódio.
A violência, ao se tornar a finalidade da ação do Estado, passaria a ser revelado o ódio do agente público, o que afastaria da própria noção de formação do Estado como exercício weberiano da esquematização da racionalidade pela burocracia. Estaria evidente o perfil irracional do uso da violência como finalidade, mas o uso desta como ferramenta poderia legitimar determinada finalidade hobbesiana no Estado. Para Arendt (1985), a violência não cria coisa alguma, mas o medo por sua aplicação teria essa função. Assim, a obediência poderia ser construída pelo medo da violência, não por ela em si.
A compreensão de Walter Benjamin (2011) considera a sociedade sob a dinâmica da luta de classes, que justificaria a utilização da violência como meio de transformação da ordem social, construindo um caminho para legitimação dos meios com vistas à finalidade justa. Assim, Benjamin flexibiliza a percepção da violência enquanto um meio, que pode ser interpretada conforme as orientações finalísticas de uma ação. Ou seja, a violência contra um sistema soberano violento pode ser legítima, com a finalidade de construir um sistema socialmente justo, pois seria a maneira de anular forças mantenedoras de status e formuladoras de mais violência simbólica e conformadora, do que propriamente física.
Por outro lado, pode perceber a manutenção de um Estado de Direito, por meio do uso autorizado da violência, como meio ilegítimo de manutenção de privilégios. Nesse caso, o Direito, como manifestação material dos interesses da burguesia, seria uma força violenta de manutenção das classes, representando uma superestrutura para conformação do comportamento social. Assim, dependendo de onde se enxerga e se apropria da violência como meio, existe a possibilidade de ser classificada como legítimo ou ilegítimo tal instrumento, de acordo com interesses de quem a classifica.
Mesmo considerando cenário específico dos autores, ambas percepções podem colaborar com a análise de situações atuais e recorrentes no Brasil e em outras partes do mundo, no sentindo em que proporcionam argumentação de reflexão sobre o papel do Estado na configuração do poder, podendo tecer escolhas entre meio legítimos e ilegítimos para a promoção de suas ações e alcance dos objetivos. A criminalidade urbana, seja através de organizações criminosas ou entes difusos, pode sofre um processo de ressignificação e influenciar na escolha da estratégia para mitigação dos efeitos sociais danosos. Mas apropriar-se de forma justa instrumental “violência” pode representar legitimação e apoio social às ações estatais.

Referências
ARENDT, Hannah. Da Violência. Brasília: Ed. UnB, 1985.
ARENDT, Hannah. Eichman em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
BENJAMIN, Walter. Crítica da violência: crítica do poder. In _____. Escritos sobre mito e linguagem (1915-1921). São Paulo: Editora 34, 2011. 176 pp.
BOURDIEU, P. A economia das trocas linguísticas: o que falar quer dizer. São Paulo: EdUSP, 1996.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. Aula Inaugural no Collége de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo: Edições Loyola, 2013.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Uber em Macapá. E a opinião dos cidadãos-usuários-consumidores?



Movimentação de credenciamento de interessados em parceria com a empresa Uber causou alvoroço em Macapá no início junho deste ano. A informação de que a empresa que gerencia contato entre motoristas cadastrados e usuários do sistema de corridas urbanas incitou respostas imediatas de alguns atores sociais.


Sindicato dos taxistas movimentou seu pessoal e provocou carreatas de protestos e interdição de algumas das principais vias do centro da cidade. Paradas estratégicas na Prefeitura de Macapá (PMM) e na sede da Companhia de Trânsito de Macapá (CTMac).

Em manifestações públicas, representantes do Legislativo da capital já haviam se posicionado em agosto de 2016 através da edição e promulgação de legislação que proibia a utilização de serviço digital que gerencie as corridas, incluindo os próprios taxistas.


A Guarda Municipal e a CTMac já se manifestaram na direção de intensificar a fiscalização e buscam o primeiro flagrante para aplicar as sanções previstas e classificam o aplicativo como serviço de transporte sem autorização, pois demandariam concessão.

Mas o que acham os cidadãos-usuários-consumidores? São essas as dimensões sonegadas pelo poder público e por entidades de classe. Na medida em que não se discute opiniões daqueles que seriam os “beneficiários”, mais tais medidas se distanciam da grande massa.

Sequer mecanismos de consulta pública ou sobre melhoria no sistema de transporte urbano são construídos. Empresas de ônibus, taxistas e mototaxistas compõem uma parte do sistema, gerenciado e fiscalizado pela municipalidade, mas financiado e sustentado pelos usuários, que pagam duplamente pelas corridas, pois já pagam tributos para construir a fiscalização.

Alijados desse sistema de gerenciamento, os cidadãos-usuários-consumidores mais uma vez são sondados. E são essas dimensões as responsáveis pela escolha de representantes públicos, que abrem concorrência (ou não abrem) para concessão, credenciam e fiscalizam fornecedores do serviço.


No site da empresa Uber, Macapá já tem espaço como possibilidade para corridas. Convitee para usuários e parceiros estão disponíveis, bem como apresenta anúncios de vagas de emprego. Sim, emprego para atendimento pessoal a parceiros que se cadastrem para dirigir para Uber, postadas no Linke In.

E você? Como enxerga a possibilidade do Uber ou outros aplicativos na sua cidade?

Fontes:

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Educação ou punição? Cuidado ao utilizar o VLT no Rio de Janeiro!

Desde setembro de 2016 o Veículo Leve Sobre Trilhos VLT está em circulação no centro do Rio de Janeiro, aplicando multas. Sim! Aplicando multas! Mesmo depois de um período curto e silencioso de "campanha educativa", o usuário do sistema VLT não recebe a orientação devida durante a operação.

Moderno, silencioso, cômodo, sua utilização fica manchada com a falta de informações

Imagem do VLT (disponível no site institucional)

Mesmo quem busca informações com Agentes de Transporte recebe uma classificação negativa e é logo conduzido para fora do bonde, onde recebe a multa por não ter pago a tarifa de R$ 3,80, cobrada exclusivamente através do sistema de bilhetagem eletrônica, com utilização do Bilhete Único Carioca ou Bilhete único Carioca Pré-pago.

Eis um constrangimento e afunilamento de orientação para boa utilização do modal. Nem todos que se interessam em utilizar o VLT são residentes da cidade do Rio de Janeiro e conhecem as regras que envolvem o pagamento do transporte, nem como obter tais informações.

Um dos usuários multados, em entrevistas ao Extra (Entrevistas no Extra) relatou que entrou no bonde para tomar informações, como sequer tinha o Bilhete Único, foi direcionado para fora do vagão, autuado pela TRANSGRESSÃO e informado que devia recolhimento de R$ 170 à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Que grande maneira de recepcionar seus turistas. Uma cidade com diversas atrações, que aposta no VLT como seu mais novo "patrimônio" (o que seria uma atualização cultural do uso dos saudosos bondinhos cariocas do início da expansão urbana). Parece muito mais uma armadilha para abastecer seus interesses financeiros. As regras não são claras e, mesmo a conduta mais passiva, é agraciada com uma multa quase 45 vezes maior que a tarifa. 

Imagem de usuário mostrando a multa
(disponível em Entrevistas no Extra)

Multa 45 vezes maior que a tarifa de R$ 3,80. Qual a razão do rigor dessa proporção. O efeito pedagógico de uma pena tão pesada acaba afastando o usuário (cidadão) dos meios legítimos de utilização da cidade! Ainda, em caso de reincidência, mesmo concordando com o rigor aumentado, como a base de aplicação da primeira multa é agigantado, os R$ 255,00 da segunda multa correspondem a mais de 67 vezes o custo da tarifa!

Por essa análise, ninguém seria estúpido o suficiente de reincidir numa prática desviante diante de um risco tão alto diante do preço da tarifa inicial. Mas em relação à primeira incidência, quem seria bobo em correr esse risco caso, de fato, conhecesse a regra de forma ampla, caso os instrumentos de educação aos usuários fossem eficazes.

Outro dia recebi em minha casa um casal de amigos conterrâneos. Mesmo passando pela centro do Rio com regularidade, opto por utilizar minhas integrações do Bilhete Único em outros modais, uma vez que uso barcas, metrô e ônibus no itinerário. Mas os orientei com o conhecimento que possuía do sistema: "use esse Bilhete Único Carioca Pré-pago e pague a sua passagem, a de sua esposa... NÃO DEIXE DE VALIDAR O CARTÃO POIS EXISTE O RISCO DE MULTA".

Tal orientação se deu pelo acompanhamento pela TV das regras de utilização do VLT, que nunca mencionavam a necessidade de um cartão para cada usuário. Eu, achando que seria um uso lógico, uma vez que cada passagem é debitada do cartão pré-pago, como se fosse uma modalidade de pagamento que substitui o dinheiro em espécie, considerando que o bilhete não estava associado a um CPF e que não entregava benefício de integração, pensei (inocentemente) que o bom senso estaria sendo aplicado no VLT.

Ledo engano! Assim que meu amigo tentou validar a segunda das três passagens, o validador negava e emitia um sinal sonoro. Ele se dirigiu até um Agente de Transporte e perguntou (também inocentemente) qual era o problema, pois ele estava tentando pagar os demais passageiros mas não conseguis. Foram retirados do bonde, junto com esposa, filha e babá, e "orientados" quanto às regras de utilização do VLT, não sem antes ser autuado pela transgressão.

Não adiantou nada informar que não conhecia a regra, que era turista, que recebera orientação divergente, que não estava tentando fraudar, ou que não estava se eximindo de pagar, nem que sequer dispunha do meio de pagamento. Teve seu CPF associado à inscrições no débito à Prefeitura do Rio de Janeiro no valor de R$ 170. Teve que comprar mais dois cartões (ao custo de R$ 3,00 cada) e abastece-los para, somente então, seguir viagem rumo ao AquaRio.

Mapa do VLT (disponível do site institucional)

Uma experiência super desagradável na substituição de um passeio que deveria ser "leve". Essa armadilha armada e muito eficiente, acabara de fazer mais uma vítima. Isso afasta a percepção de "Cidade Maravilhosa" de quem busca viver a cidade e seus meios mais rotineiros.

Parece prevalecer a canção "malandro é malandro e mané é mané, podes crer que é (...)". Afinal, aqueles que vem visitar a cidade do Rio do Janeiro, ou mesmo aqueles que fazem dela sua residência, local de estudo ou de trabalho, podem continuar vivendo nessa dinâmica de superestruturas ou de instituições totais, com medo de receber punições que nem mesmo conhece, que seguem uma lógica própria, longe do bom senso?    

Depois de percebe que as regras não estavam claras, que minha pré-noção do uso do VLT era falha, resolvi ser mais ativo na busca elas informações. Achei um site institucional interessante: Site do VLT Rio

Nele existe orientações sobre o bom uso do modal e mapas orientativos contendo linhas e estações, bem como trechos futuros e sob obras.


No site ReclameAqui há muitas ocorrências parecidas, sendo denunciadas e projetando uma imagem negativa da concessionária que explora o VLT. No site, o índice de resolução é muito baixo, pouco mais de 9% das reclamações recebem solução, o que acarreta na imagem negativa do modal, com o status "Não recomenda" gravado na avaliação dos doze últimos meses dos usuários. Não é por ser um canal de reclamações que a imagem fica negativa entre os usuários, pois outras instituições gozam do status de "Recomendado" no mesmo canal.  VLT no ReclameAqui

Essa ARMADILHA, que arrecada ao município, replica a percepção que constrói a lógica do inimigo. O cidadão usuário é visto com desconfiança pela autoridade pública, que produz instrumentos (regras) para coibir o desvio que estaria latente na ação privada (individual). Assim, Prefeitura eleve seus cidadãos como inimigos potenciais, o que reforça a visão negativa dos usuários, que se distanciam das instituições e não recebem as informações de forma adequada; ou porque tais informações sequer estão disponíveis ou por pura falta de interesse do usuário, sobre o qual recai a CULPA das falhas sistêmicas.

Ação educativa é pretendida na punição, mas será a melhor pedagogia para conciliar instituições públicas e indivíduos usuários de tais instituições? Bom, no caso do VLT, pelo menos, não parece ser!

Links úteis:




quarta-feira, 19 de abril de 2017

Paralisação da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ)... É piada? (ohhh, Peixoto!!!)


Ainda sobre a crise na segurança pública, exemplar no Espírito Santo, com as queixas de familiares de policiais militares em relação à defasagem salarial...

No período em que movimento similar foi barrado no Rio de Janeiro, quando o comando negou a existência de similaridade com o Estado vizinho, mesmo quando passávamos nas entradas de alguns batalhões e as víamos tomadas por mulheres, mães e filhos de PM’s, nesse mesmo período rodou um áudio pelo WhatsApp (acompanhado ou não da seguinte imagem).



Link para o texto do Extra

Click para ouvir a paródia com CONTEÚDO do áudio

Muitos tomaram como chacota a fala de um pretenso militar que utilizava como interlocutor outro policial carioca, o Peixoto. No áudio, o policial fazia menção à continuação dos trabalhos “regulares” na função, que preferiria estar de serviço com os instrumentos estatais para praticar atividade ilegal e produzir alguma renda “extra”, já que o Estado do Rio de Janeiro já se encontrava em situação de dificuldade de cumprir os pagamentos das folhas dos servidores.

Como em qualquer outra PIADA, o que nos faz rir é um desfecho fora da convenção social moral, algo que desconecta os sentidos e choca pela possibilidade improvável do evento. No caso do vocativo PEIXOTO, o conteúdo da comunicação é uma representação da realidade, mas que se percebeu como contrapeso ao movimento de paralização no Rio de Janeiro.

Se confere, ou não, com as práticas de policiais militares do cariocas, o fato foi que o que ocorreu no Espírito Santo não se replicou com a mesma proporção no Rio (como temiam os cariocas e, principalmente, o alto comando da PMERJ). Que tem lógica, mesmo que perversa, isso tem. O áudio retrata a realidade de muitos moradores e policiais em ações com respaldo estatal, mas com interesse privado que se relaciona a outra lógica e a microrrelações de poder.

Diante de uma de uma piada tragicômica dessas, rir é realmente o melhor remédio?

domingo, 5 de março de 2017

Exportações do Amapá em 2016 - Principais Produtos

Com 67,9%, ouro em barras figura como produto mais exportado pelo Amapá em 2016, somando mais de 170 milhões de dólares no ano.
Matéria publicada na edição 821 do jornal Aqui Amapá


Em 2016 a pauta de exportação do Amapá em 2016 teve o no ouro em barras como principal composição das exportações totais. Foram mais de US$ 179 milhões (de dólares) que saíram do Brasil pelos canais amapaenses, compondo mais de 67% dos totais exportados. No ano anterior, 2015, foram quase US$ 150 milhões, quando quase 60% da pauta foi composta por esse produto, representando um crescimento de 19,89% na comparação entre os totais exportados em 2015 e 2016 pelo Amapá.

Tabela organizada e adaptada por Rodson Juarez, dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC.

O segundo produto mais vendido pelo Amapá ao exterior foi madeira em partículas, com pouco mais de US$ 50 milhões em 2016, representando 19% do total exportado pelo Estado. Houve uma redução absoluta de pouco mais de US$ 9 milhões em relação às exportações de madeira em 2015, um encolhimento de 15% nos valores exportados.

 Gráfico organizado por Rodson Juarez, dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC.

Dentre os quatro principais produtos exportados em 2016, a maior redução pôde ser observada na venda de “frutas preparadas”, com baixo valor agregado, mas que somou US$ 13,9 milhões no ano, representando pouco mais que 5% na pauta total. Na comparação com o 2015, as frutas reduziram 50,86% do total exportado, sendo que somavam mais de US$ 28 milhões em 2015, representando 11,36% da pauta total de exportação daquele ano.

A exportação da soja, por sua vez, adicionou US$ 10,5 milhões nas exportações amapaenses em 2016, representando um crescimento cerca de 65% em relação às vendas de soja de 2015, que somaram pouco mais de US$ 6 milhões naquele ano.

Um comportamento a ser melhor compreendido para aproveitamento dos arranjos produtivos dos produtos com maior expansão entre os períodos comparados, inclusive com a relevância da redução da exportação de produtos que mais expandem seus multiplicadores em solos amapaenses, como arranjos na produção de preparados e frutas e sucos de frutas, por exemplo, que reduziu de US$ 3,5 milhões em 2015 ara US$ 1,5 milhões em 2016, um redução de 58% no período.

Tabela organizada e adaptada por Rodson Juarez, dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC.

Ouro em outras formas (diferentes de barras), esteve em evidência na pauta de exportação do Amapá em 2016, com US$ 7,2 milhões exportados no ano, sendo que em 2015 o valor exportado não se apresentava entre os principais produtos. Somados, ouro em barras e ouro em outras formas, somaram US$ 186,5 milhões em 2016, com a maior representação da pauta total, 70,62% das vendas totais.

Gráfico organizado por Rodson Juarez, dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC.

Em 2016 a exportação do minério de ferro, que sempre figurou como principal produto exportado pelo Amapá, não se fez relevante, manifestando redução forte já em 2015, com representação mínima na pauta de exportação, cerca de 073% do total, com a exportação de US$ 18 milhões em 2015 e zero em 2016. Apesar da alteração na pauta de exportação do Amapá, a extração mineral ainda figura como principal fator de exportação.

COMENTE

Para um Brasil melhor, comente, contribua ou critique as postagens.