(23FEV2008)
O que é RISCO-PAÍS?
O risco-país é visto como um "termômetro" informal da confiança dos investidores globais em país de economia emergente. Se o indicador sobe muito, por exemplo, é um sinal de que os investidores globais desconfiam cada vez mais que um país não vai saldar os pagamentos regulares de sua dívida externa.
Essa percepção pode ser afetada por um algum evento global - a piora da economia mundial - ou algum evento local - o país acumula dívidas cada vez maiores, mas não poupa em ritmo suficiente para pagá-las.
Em 1995, a desvalorização do peso mexicano detonou uma onda generalizada de descrença sobre as economias emergentes. O Brasil sofreu as consequências: o risco-país bateu em 1.689 pontos em março daquele mesmo ano.
No ano seguinte, sem crises globais, o país conseguiu atrair investimentos externos, domando a inflação e tentando controlar gastos públicos. O risco-país, por sua vez, recuou de 910 pontos em janeiro para 523 no final de 1996.
Quinta passada, 21, o indicador fechou em 255 pontos, queda no mês de quase 2%, mas alta no dia de 4,08%, uma vez que caíra 7,19% na quarta 20. É bom analisar a evolução do indicador que começou o ano em 222 pontos, lembrando do cenário do início do ano, com anúncio de estagflação americana e retração do mercado financeiro em 222 pontos.
O que é RISCO-PAÍS?
O risco-país é visto como um "termômetro" informal da confiança dos investidores globais em país de economia emergente. Se o indicador sobe muito, por exemplo, é um sinal de que os investidores globais desconfiam cada vez mais que um país não vai saldar os pagamentos regulares de sua dívida externa.
Essa percepção pode ser afetada por um algum evento global - a piora da economia mundial - ou algum evento local - o país acumula dívidas cada vez maiores, mas não poupa em ritmo suficiente para pagá-las.
Em 1995, a desvalorização do peso mexicano detonou uma onda generalizada de descrença sobre as economias emergentes. O Brasil sofreu as consequências: o risco-país bateu em 1.689 pontos em março daquele mesmo ano.
No ano seguinte, sem crises globais, o país conseguiu atrair investimentos externos, domando a inflação e tentando controlar gastos públicos. O risco-país, por sua vez, recuou de 910 pontos em janeiro para 523 no final de 1996.
Quinta passada, 21, o indicador fechou em 255 pontos, queda no mês de quase 2%, mas alta no dia de 4,08%, uma vez que caíra 7,19% na quarta 20. É bom analisar a evolução do indicador que começou o ano em 222 pontos, lembrando do cenário do início do ano, com anúncio de estagflação americana e retração do mercado financeiro em 222 pontos.
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