(30MAR2008)
DESACELERAÇÃO NO AUMENTO DOS PREÇOS EM MACAPÁ
Mesmo aumentando menos, a Cesta Básica Oficial de Macapá ainda ficou 1,14% mais cara no mês passado, alcançando R$ 188,05 em fevereiro, com um IPC de 0,25%.
Em fevereiro de 2008 o Índice de Preços ao Consumidor – IPC da cidade de Macapá registrou variação de 0,25%, apresentando um recuo em relação ao mês anterior quando o mesmo alcançou taxa de 1,77%, o que significara um pico, ante novembro (1,19%) e dezembro (1,30%) de 2007.
“O grupo ‘alimentação e bebidas’ cresceu menos mês passado, apresentando alta de 1,76%, contra 2,97% do mês de janeiro. A principal elevação ocorreu nos preços de peixes e crustáceos (5,47%), esta alta já estava prevista por dois principais motivos: o primeiro por se tratar de um período que antecede a semana santa, e o segundo pelo fato de algumas espécies estarem no período de defeso, o que causa encarecimento do produto. Outros destaques foram: óleo de soja (10,82%); açucares e derivados (3,20%) e carnes (2,36%). As principais retrações observadas foram: bebidas não alcoólicas (-8,98%); leite pasteurizado (-6,31%) e queijo (-4,57%)”. Afirmaram as responsáveis técnicas pelo índice, Vanete Palmeira (Estatística), da SEPLAN, e Beatriz de Azevedo (Economista), do convênio FECOMÉRCIO/ SEPLAN.
A Cesta Básica Oficial em Macapá
Outra variável importante que o índice a ponta é o preço da cesta básica oficial em Macapá, que registrou aumento de 1,15% no mês de fevereiro, custando R$ 188,06. Dos doze itens que compõem a cesta, três apresentaram recuo em seu preço médio: leite de gado (-6,30%); banana (-1,70%) e o feijão (-0,94%). As maiores altas apuradas foram: óleo de soja (10,82%); tomate (3,50%); carne (3,06%) e o pão (2,10%).
Quanto trabalho para comer?!
A elevação dos preços mostra o impacto dos preços da rotina do trabalhador local. Em Macapá, o trabalhador que recebe um salário mínimo precisa trabalhar 108 horas e 52 minutos de mês para adquirir a Ração Essencial (Decreto Lei nº 399 de 1938), segundo os dados oficiais elaborados pelo convênio.
Já Belém, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE, ofereceu mês passado sua cesta básica oficial ao preço médio de R$ 191,43, exigindo 110 horas e mais 50 minutos de jornada de trabalho do belemense. Segundo esses dados, Macapá está praticando um preço 1,8% mais baixo do que a capital do Pará e exigindo duas horas e dois minutos a menos na jornada de trabalho do macapaense, em relação aos daquela cidade.
DESACELERAÇÃO NO AUMENTO DOS PREÇOS EM MACAPÁ
Mesmo aumentando menos, a Cesta Básica Oficial de Macapá ainda ficou 1,14% mais cara no mês passado, alcançando R$ 188,05 em fevereiro, com um IPC de 0,25%.
Em fevereiro de 2008 o Índice de Preços ao Consumidor – IPC da cidade de Macapá registrou variação de 0,25%, apresentando um recuo em relação ao mês anterior quando o mesmo alcançou taxa de 1,77%, o que significara um pico, ante novembro (1,19%) e dezembro (1,30%) de 2007.
“O grupo ‘alimentação e bebidas’ cresceu menos mês passado, apresentando alta de 1,76%, contra 2,97% do mês de janeiro. A principal elevação ocorreu nos preços de peixes e crustáceos (5,47%), esta alta já estava prevista por dois principais motivos: o primeiro por se tratar de um período que antecede a semana santa, e o segundo pelo fato de algumas espécies estarem no período de defeso, o que causa encarecimento do produto. Outros destaques foram: óleo de soja (10,82%); açucares e derivados (3,20%) e carnes (2,36%). As principais retrações observadas foram: bebidas não alcoólicas (-8,98%); leite pasteurizado (-6,31%) e queijo (-4,57%)”. Afirmaram as responsáveis técnicas pelo índice, Vanete Palmeira (Estatística), da SEPLAN, e Beatriz de Azevedo (Economista), do convênio FECOMÉRCIO/ SEPLAN.
A Cesta Básica Oficial em Macapá
Outra variável importante que o índice a ponta é o preço da cesta básica oficial em Macapá, que registrou aumento de 1,15% no mês de fevereiro, custando R$ 188,06. Dos doze itens que compõem a cesta, três apresentaram recuo em seu preço médio: leite de gado (-6,30%); banana (-1,70%) e o feijão (-0,94%). As maiores altas apuradas foram: óleo de soja (10,82%); tomate (3,50%); carne (3,06%) e o pão (2,10%).
Quanto trabalho para comer?!
A elevação dos preços mostra o impacto dos preços da rotina do trabalhador local. Em Macapá, o trabalhador que recebe um salário mínimo precisa trabalhar 108 horas e 52 minutos de mês para adquirir a Ração Essencial (Decreto Lei nº 399 de 1938), segundo os dados oficiais elaborados pelo convênio.
Já Belém, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE, ofereceu mês passado sua cesta básica oficial ao preço médio de R$ 191,43, exigindo 110 horas e mais 50 minutos de jornada de trabalho do belemense. Segundo esses dados, Macapá está praticando um preço 1,8% mais baixo do que a capital do Pará e exigindo duas horas e dois minutos a menos na jornada de trabalho do macapaense, em relação aos daquela cidade.
Comentários