Com um saldo de US$ 13,987 bilhões no primeiro semestre, os negócios com o exterior superam o primeiro semestre de 2008, mostrando parte da recuperação da economia nacional.
A balança comercial do primeiro semestre de 2009 apresentou um superávit (diferença entre os valores exportados e importados) de US$ 13,987 bilhões (média diária de US$ 114,6 milhões). Em valores, o número é 23,8% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o saldo comercial semestral ficou em US$ 11,301 bilhões.
De janeiro a junho deste ano, as exportações ficaram em US$ 69,952 bilhões (média diária de US$ 573,4 milhões) e as importações chegaram a US$ 55,965 bilhões (média diária de US$ 458,7 milhões). No mesmo período de 2008, as exportações fecharam em US$ 90,645 bilhões e as importações atingiram US$ 79,295 bilhões.
O mês recorde – Junho/2009
No acumulado do mês de junho, com 21 dias úteis, a balança comercial ficou superavitária em US$ 4,625 bilhões, com média diária de US$ 220,2 milhões. O valor mensal é o maior desde dezembro de 2006, quando a balança apresentou superávit de US$ 5,052 bilhões. Comparado com junho de 2008, quando o saldo foi de US$ 2,728 bilhões, houve um crescimento de 69,5% pela média diária.
No acumulado do mês de junho, com 21 dias úteis, a balança comercial ficou superavitária em US$ 4,625 bilhões, com média diária de US$ 220,2 milhões. O valor mensal é o maior desde dezembro de 2006, quando a balança apresentou superávit de US$ 5,052 bilhões. Comparado com junho de 2008, quando o saldo foi de US$ 2,728 bilhões, houve um crescimento de 69,5% pela média diária.
A corrente de comércio do mês de junho ficou em US$ 24,311 bilhões (média diária de US$ 1,158 bilhão). As exportações ficaram em US$ 14,468 bilhões (média diária de US$ 689 milhões) e as importações atingiram o montante de US$ 9,843 bilhões (média diária 468,7 milhões).
Nas últimas semanas
A balança comercial da quarta semana de junho de 2009 (dos dias 22 a 28), com cinco dias úteis, apresentou um superávit de US$ 1,249 bilhão (média diária de US$ 249,8 milhões). A corrente de comércio no período foi de US$ 6,247 bilhões (média diária de US$ 1,249 bilhão).Os valores resultam de exportações de US$ 3,748 bilhões (média diária de US$ 749,6 milhões) e importações de US$ 2,499 bilhões (média diária de US$ 499,8 milhões).
A balança comercial da quarta semana de junho de 2009 (dos dias 22 a 28), com cinco dias úteis, apresentou um superávit de US$ 1,249 bilhão (média diária de US$ 249,8 milhões). A corrente de comércio no período foi de US$ 6,247 bilhões (média diária de US$ 1,249 bilhão).Os valores resultam de exportações de US$ 3,748 bilhões (média diária de US$ 749,6 milhões) e importações de US$ 2,499 bilhões (média diária de US$ 499,8 milhões).
A quinta e última semana de junho (dos dias 29 a 30), com dois dias úteis, apresentou saldo de US$ 300 milhões (média diária de US$ 150 milhões). O número é conseqüência de exportações de US$ 1,243 bilhão (média diária de US$ 621,5 milhões) e importações de US$ 943 milhões (média diária de US$ 471,5 milhões). A corrente de comércio no período foi de US$ 2,186 bilhões (média diária de US$ 1,093 bilhão).
Sinais de recuperação
O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral, na última quarta-feira (1º/7), durante entrevista coletiva realizada no MDIC, que as exportações brasileiras começaram a demonstrar uma recuperação em relação aos índices registrados no início do ano, quando o comportamento se manteve abaixo dos desempenhos médios diários registrados em 2007.
O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral, na última quarta-feira (1º/7), durante entrevista coletiva realizada no MDIC, que as exportações brasileiras começaram a demonstrar uma recuperação em relação aos índices registrados no início do ano, quando o comportamento se manteve abaixo dos desempenhos médios diários registrados em 2007.
“Em maio, as exportações superaram os números de dois anos atrás. No caso das importações, também pela média diária, a performance se manteve semelhante aos índices verificados em 2007”, disse o secretário empolgado com os resultados.
Pelo critério da média diária, o saldo comercial brasileiro em junho cresceu 69,5% em relação à verificada no mesmo mês de 2008 (US$ 129,9 milhões). O superávit de junho de 2009 é o melhor desde dezembro de 2006, quando chegou a US$ 5,052 bilhões.
Pelo critério da média diária, o saldo comercial brasileiro em junho cresceu 69,5% em relação à verificada no mesmo mês de 2008 (US$ 129,9 milhões). O superávit de junho de 2009 é o melhor desde dezembro de 2006, quando chegou a US$ 5,052 bilhões.
Os principais produtos
No primeiro semestre do ano, houve queda nas exportações dos produtos das três categorias: manufaturados (-30,6%), semimanufaturados (-26,9%) e básicos (-7,4%). A participação dos produtos básicos nas exportações brasileiras cresceu em relação ao primeiro semestre do ano passado. Em 2008, os básicos representaram 35,3% de tudo que o país vendeu para mercados estrangeiros, neste ano o percentual subiu para 42%. Fato ocorrido em virtude da manutenção dos preços de algumas commodities que o Brasil exporta e aumento da quantidade exportada de outros produtos básicos.
No primeiro semestre do ano, houve queda nas exportações dos produtos das três categorias: manufaturados (-30,6%), semimanufaturados (-26,9%) e básicos (-7,4%). A participação dos produtos básicos nas exportações brasileiras cresceu em relação ao primeiro semestre do ano passado. Em 2008, os básicos representaram 35,3% de tudo que o país vendeu para mercados estrangeiros, neste ano o percentual subiu para 42%. Fato ocorrido em virtude da manutenção dos preços de algumas commodities que o Brasil exporta e aumento da quantidade exportada de outros produtos básicos.
Produtos básicos
Entre os produtos básicos, caíram, principalmente, as vendas de petróleo em bruto (-50,4%), carne bovina (-28,3%), carne suína (-19,1%), carne de frango (-18,8%), milho em grãos (-13,6%) e café em grão (-1,7%). Entretanto, houve crescimento das exportações de fumo em folhas (+29,3%), soja em grão (+28,3%), farelo de soja (+8%) e minério de ferro (+5,9%).
Entre os produtos básicos, caíram, principalmente, as vendas de petróleo em bruto (-50,4%), carne bovina (-28,3%), carne suína (-19,1%), carne de frango (-18,8%), milho em grãos (-13,6%) e café em grão (-1,7%). Entretanto, houve crescimento das exportações de fumo em folhas (+29,3%), soja em grão (+28,3%), farelo de soja (+8%) e minério de ferro (+5,9%).
Manufaturados
No grupo dos manufaturados, foi verificado aumento nas vendas de açúcar refinado (+24,2%). No entanto, na comparação com o primeiro semestre de 2008, caíram as vendas de óleos combustíveis (-60,9%), veículos de carga (-50,3%), bombas e compressores (-42,4%), autopeças (-40,1%), suco de laranja congelado (-40,1%), etanol (-35,8%), automóveis (-37,9%), laminados planos (-36,6%), aparelhos celulares (-32,9%), calçados (-27,9%), aviões (-25,6%) e motores e geradores (-10,4%).
No grupo dos manufaturados, foi verificado aumento nas vendas de açúcar refinado (+24,2%). No entanto, na comparação com o primeiro semestre de 2008, caíram as vendas de óleos combustíveis (-60,9%), veículos de carga (-50,3%), bombas e compressores (-42,4%), autopeças (-40,1%), suco de laranja congelado (-40,1%), etanol (-35,8%), automóveis (-37,9%), laminados planos (-36,6%), aparelhos celulares (-32,9%), calçados (-27,9%), aviões (-25,6%) e motores e geradores (-10,4%).
Semimanufaturados
Nas exportações de semimanufaturados, os principais decréscimos foram observados em semimanufaturados de ferro e aço (-60%), couros e peles (-53,7%), ferro fundido (-48,8%), alumínio em bruto (-18,6%) e celulose (-16,2%). As exportações de açúcar em bruto cresceram +73,2%.
Nas exportações de semimanufaturados, os principais decréscimos foram observados em semimanufaturados de ferro e aço (-60%), couros e peles (-53,7%), ferro fundido (-48,8%), alumínio em bruto (-18,6%) e celulose (-16,2%). As exportações de açúcar em bruto cresceram +73,2%.
Na comparação por categoria de uso, caíram, em relação aos números do primeiro semestre de 2008, as importações de combustíveis e lubrificantes (-51,4%), matérias-primas e intermediários (-32,4%), bens de capital (-13,7%) e bens de consumo (-7%).
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