Hoje no programa Debate na Forte (99.9 FM) fechou com uma citação do dia 24dez2009, quando o Governador do Amapá disse não conhecer a peça orçamentária final para 2010. O cuidado e sigilo foram tão arrochados que nem o representante máximo do executivo (Waldez - PDT/AP), obteve a informação desejada. Bom, pelo menos foi o que disse num programa de notícias televisionado nas vésperas do natal.
Quanto mais se discute sobre transparência, visibilidade, acessibilidade às informações públicas e representantes da coisa pública, mais se multiplicam os casos de descasos com a comunidade. Não podemos aceitar tal manobra política que ocorre nos bastidores de nossos arranjos políticos. Alguma coisa de podre nesse poder. Melhor abrir bem os olhos!
JM, Rodson Juarez (eu) e Rodolfo Juarez expuseram suas próprias impressões sobre o fato, atrelando à manobra eleitoreira de 2010, quando estarão postos do tabuleiro do Amapá peças fundamentais atuais. O Governador diz não saber as decisões da Assembleia Legislativa do Amapá, que terá seu presidente a concorrer para Governador no ano que vem; o Presidente tratou do orçamento como assunto estratégico partidário e escondeu a peça do público, dos cidadãos; o que se sabe, até agora, por boatos, é que a manobra pública do executiva perdeu mais 38% do poder, podendo realocar somente 2% da verba pública orçada para 2010, o que tira muito poder do sucessor e atual vice-governador, Pedro Paulo, que mira a cadeira máxima.
Bom, o que temos de fato é que o Legislativo estadual serve de massa de manobra para o executivo, tendo a conivência do TCE, do Tribunal de Justiça, que tiveram suas parcelas majoradas pelo Legislativo em 2010. Muito conveniente, hum?!
Tirem sua conclusões e considerem as nossas. Parece que o circo político amapaense começa a se aramar e fincar as estacas, tomando os territórios e as posições estratégicas. Mas quem decide, no final das contas, somos nós, eleitores que somos. Não vamos mais nos dobrar diante do poderio arranjado pelos fortes e preparado para sugar o que poderem, a troco de muito pouco para o povo. Escolhamos muito bem nossos representantes.
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