(Por Rodolfo Juarez)
Os consumidores de energia elétrica no Estado do Amapá foram surpreendidos na semana passada com o anúncio de racionamento de energia que será cumprido, a partir de setembro, pelo órgão responsável pelo fornecimento de energia para os amapaenses – a Eletronorte.
A alegação de que o aumento esperado para o consumo, algo em torno de 10%, tomado como referência o consumo do ano passado, seria o responsável pela tomada de decisão da empresa para a qual está entregue toda a gestão do sistema de geração de energia para o Estado.
A justificativa para que a empresa responsável pela “lavagem de mão” por parte da geradora de energia para o Estado, a Eletronorte, seria a impossibilidade da Companhia de Eletricidade do Amapá habilitar-se para os leilões de energia que são feitos pelas empresas geradoras, devido o inadimplência que sustenta com a Eletronorte há muitos anos.
Deu a impressão que a Eletronorte, quando “lavava as mãos” com relação ao assunto, também não ligava para o compromisso que tem com o desenvolvimento do Estado que nada tem a ver com os desleixos havidos e que permanecem até agora, nas relações comerciais entre as duas empresas: Eletronorte e CEA.
A população do Estado do Amapá, as empresas que aqui estão instaladas, os órgãos públicos que aqui funcionam e as relações entre eles estão sustentadas por relações de responsabilidade onde cada qual tem que cuidar da sua parte sem deixar que isso possa interferir no desenvolvimento de outras partes do organismo que constitui a teia social local.
Onde estão os compromissos sociais dessas empresas e a confiança que todos somos induzidos a ter nesses órgãos fornecedores de um produto de primeira necessidade para a economia e a qualidade de vida das empresas e da população?
Essa disputa, incompreensível, sobre todos os aspectos, entre a Eletronorte e a Companhia de Eletricidade do Amapá, não pode gerar uma dificuldade para aqueles que esperam, e tem direito de dispor, o bom serviço das duas empresas, todos os dias e o dia todo.
A ameaça que os dirigentes da Eletronorte estão fazendo para a população amapaense, com o corte programado, por necessidade de suspensão de energia, é mais uma retaliação à empresas que não paga a energia que compra, como se o consumidor local não pagasse sua conta mensal de energia.
A nós está parecendo que se trata de uma decisão descabida, sem qualquer respeito à população, daquela empresa que assumiu a responsabilidade de gerir a geração de energia elétrica no Estado, em parceria com aquela empresa que assumiu a responsabilidade de comprar da geradora e distribuí-la para as pessoas: físicas e jurídicas.
Os sistemas de controle social precisam entrar em campo para modificar o panorama que a Eletronorte anunciou, fazendo-a cumprir o seu papel no sistema. Não tem porque a população ser penalizada. Se continuarem os planos de pressão sobre a distribuidora, a CEA, então o plano pode ser contemplando com uma parte importante: a reação dos consumidores.
Já é hora dos dirigentes das empresas responsáveis pelo fornecimento de energia levar a sério o consumidor, deixar de brincar com as necessidades do Estado e de encontrar uma forma de solucionar uma questão que independe da população. Se as relações entre as empresas do setor são de extrema desconfiança, que resolvam isso e não punam os consumidores.
A alegação de que o aumento esperado para o consumo, algo em torno de 10%, tomado como referência o consumo do ano passado, seria o responsável pela tomada de decisão da empresa para a qual está entregue toda a gestão do sistema de geração de energia para o Estado.
A justificativa para que a empresa responsável pela “lavagem de mão” por parte da geradora de energia para o Estado, a Eletronorte, seria a impossibilidade da Companhia de Eletricidade do Amapá habilitar-se para os leilões de energia que são feitos pelas empresas geradoras, devido o inadimplência que sustenta com a Eletronorte há muitos anos.
Deu a impressão que a Eletronorte, quando “lavava as mãos” com relação ao assunto, também não ligava para o compromisso que tem com o desenvolvimento do Estado que nada tem a ver com os desleixos havidos e que permanecem até agora, nas relações comerciais entre as duas empresas: Eletronorte e CEA.
A população do Estado do Amapá, as empresas que aqui estão instaladas, os órgãos públicos que aqui funcionam e as relações entre eles estão sustentadas por relações de responsabilidade onde cada qual tem que cuidar da sua parte sem deixar que isso possa interferir no desenvolvimento de outras partes do organismo que constitui a teia social local.
Onde estão os compromissos sociais dessas empresas e a confiança que todos somos induzidos a ter nesses órgãos fornecedores de um produto de primeira necessidade para a economia e a qualidade de vida das empresas e da população?
Essa disputa, incompreensível, sobre todos os aspectos, entre a Eletronorte e a Companhia de Eletricidade do Amapá, não pode gerar uma dificuldade para aqueles que esperam, e tem direito de dispor, o bom serviço das duas empresas, todos os dias e o dia todo.
A ameaça que os dirigentes da Eletronorte estão fazendo para a população amapaense, com o corte programado, por necessidade de suspensão de energia, é mais uma retaliação à empresas que não paga a energia que compra, como se o consumidor local não pagasse sua conta mensal de energia.
A nós está parecendo que se trata de uma decisão descabida, sem qualquer respeito à população, daquela empresa que assumiu a responsabilidade de gerir a geração de energia elétrica no Estado, em parceria com aquela empresa que assumiu a responsabilidade de comprar da geradora e distribuí-la para as pessoas: físicas e jurídicas.
Os sistemas de controle social precisam entrar em campo para modificar o panorama que a Eletronorte anunciou, fazendo-a cumprir o seu papel no sistema. Não tem porque a população ser penalizada. Se continuarem os planos de pressão sobre a distribuidora, a CEA, então o plano pode ser contemplando com uma parte importante: a reação dos consumidores.
Já é hora dos dirigentes das empresas responsáveis pelo fornecimento de energia levar a sério o consumidor, deixar de brincar com as necessidades do Estado e de encontrar uma forma de solucionar uma questão que independe da população. Se as relações entre as empresas do setor são de extrema desconfiança, que resolvam isso e não punam os consumidores.
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