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Mostrando postagens de novembro, 2010

COMÉRCIO EXTERIOR NA TERCEIRA SEMANA DE NOVEMBRO

Com quatro dias úteis (15 a 21), a balança comercial da terceira semana de novembro teve saldo comercial negativo de US$ 663 milhões e média diária de menos US$ 165,8 milhões. No período em análise, as exportações brasileiras chegaram a US$ 3,268 bilhões, com média por dia útil de US$ 817 milhões, e as importações a US$ 3,931 bilhões, com média diária de US$ 982,8 milhões. Como consequencia, a corrente de comércio fechou a semana em US$ 7,199 bilhões (média diária de US$ 1,799 bilhão). No acumulado do mês, o saldo comercial foi positivo em US$ 662 milhões (média diária de US$ 50,9 milhões). Considerando esse critério, o resultado é 45% menor que o registrado em outubro último (média diária de US$ 92,7 milhões) e 66,7% maior que o de novembro de 2009 (média diária de US$ 30,6 milhões). A corrente de comércio foi de US$ 23,554 bilhões, com média diária de US$ 1,811 bilhão. No período, as exportações chegaram a US$ 12,108 bilhões, com média diária de US$ 931,4 milhões. Na comparação com o...

REGIÃO NORTE CRESCE MAIS NAS EXPORTAÇÕES

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulgou no dia 12/11/2010, os dados referentes ao comércio exterior dos estados e municípios brasileiros no período de janeiro a outubro de 2010. Nos 208 dias úteis desse intervalo do ano, foram contabilizadas informações das 27 unidades da Federação e dos mais de 2.300 municípios que operaram no comércio internacional. As exportações da Região Norte passaram de US$ 8,3 bilhões, entre janeiro e outubro de 2009, para US$ 11,9 bilhões, no mesmo período deste ano, um crescimento de 42%. No Sudeste, as vendas externas subiram de US$ 66,4 bilhões para US$ 91,7 bilhões, elevação de 38%. Na Região Nordeste, a vendas que passaram de US$ 9,4 bilhões para 12,9 bilhões, crescimento de 37%. Já a Região Sul obteve crescimento de 13%, acarretado pelo aumento de US$ 27,4 bilhões para US$ 31,1 bilhões. Na Região Centro-Oeste, os embarques internacionais que passaram de US$ 12,2 bilhões para US$ 13,3 bilhões, com crescimento de...

FALTA DE CONHECIMENTO???

Sabe quando alguma coisa não está certa? Quando alguma coisa está em falta? Pois é, a Bíblia Sagrada, no livro de Oséias, em seu capítulo 4, no versículo 6, parte “a”, lembra que “O meu povo está sendo destruído porque lhe falta conhecimento...”. Cabe, hoje em dia, muito bem tal observação. As pessoas com poder de decisão parecem não ter a competência necessária para as decisões que lhe competem tal poder. É, assim, uma antítese sem fim que cai num redemoinho sem fundo. Que coisa mais sem nexo! Ao mesmo tempo que está claro à população que um currículo mínimo deve ser exigido para o exercício de qualquer profissão, está embutida no comportamento da gestão pública atual (difundida aos quatro cantos desse Brasil) o descompromisso técnico com as áreas de atuação de cada braço de governo. Nas finanças, no planejamento, na comunicação de dados, põe-se advogados. Para ainfraestrutura, que tal um jornalista? Para o desenvolvimento urbano, vai outro operador do direito? Os desencontros...

QUE TAL TROCAR O “HOMEM DE CONFIANÇA”?

Por Rodolfo Juarez O final do governo de Pedro Paulo está mostrando uma constatação que foi recorrente nos sete anos do Governo Waldez e que se prolongou pelos nove meses do Governo Pedro Paulo – indicação de secretários não técnicos para áreas técnicas. Vários exemplos poderiam ser levantados. Aliás, isso já foi experimentado no Governo de João Capiberibe, quando nomeou para Secretário de Estado da Saúde um profissional que não pertencia à área o que deu uma série de problemas que até hoje ainda marcam uma linha que mantém distância entre o Capi e esse seu fiel seguidor. Na gestão de João Henrique à frente da Prefeitura Municipal de Macapá, mais uma tentativa foi feita e mais uma série de erros cometidos, quando João Trajano foi para o cargo de Secretário Municipal de Obras sem ter a preparação técnica para o exercício do cargo. O modelo continuou no governo Waldez e os resultados conseguidos não são os melhores exemplos para os setores que contaram no comando com pessoas que nã...

MAIS QUE UMA BANDEIRA

No meio da madrugada de um dos dias de reforma em casa, percebi que a bandeira esquecida, amarrada no portão de entrada, tremulava triunfante com a brisa fria peculiar. Foi instintivo. Sabe quando agente sente, inexplicavelmente, uma sensação de vitória e uma esperança desmedida inunda nossas expectativas? Bom, foi assim comigo naquela madrugada . Não era, propriamente, o que trazia a escrita naquela flâmula. Nem seus símbolos, forma ou cores. Era bem mais que isso! Era um sinal de novos tempos, de que as coisas que realmente precisam mudar, irão mudar. Como a esperança popular, anestesiada por tanta dor experimentada, quando quase nada mais incomoda, assim estava a minha também. Quando as expectativas de uma representação legítima significam muito menos. Quando a cadeia de acontecimentos aponta para um precipício inevitável. É quando se faz necessária a presença de um governante de pulso e ideia firmes. Era essa mensagem que aquela bandeira me trazia naquele instante. Mais que...

A DECEPÇÃO DE QUEM VESTIU AZUL

Rodolfo Juarez A decepção com uma pessoa, com um acontecimento, com uma situação é um sentimento tão frustante, talvez seja das sensações a que mais entristece, derruba e bloqueia uma pessoa. Será que as expectativas criadas foram altas demais? Ou será que as expectativas eram normais, próprias e adequadas, mas a decepção teimosamente bate à porta? Ou será um problema de ansiedade, que se quer tanto que se realize, que aconteça? Ou será que as pessoas são exigentes demais, e exigem dos outros, coisas que nem podem fazer? Será que uns, nem percebem a decepção não lhe dando a importância que outros lhe dão? Será que as decepções só acontecem aos emotivos? Aos frágeis? Aos corajosos? Aos exagerados? Aos idiotas? E acordar depois de uma decepção? Como se faz para reagir? Reagir é voltar a agir! Para voltar a agir, é preciso ter vontade de agir. E o mundo que nos rodeia, exigente, que não tolera a insatisfação, não tolera desculpas esfarrapadas, que como uma criança quer ...

OS DEPUTADOS DEFENDEM OS INTERESSES DE QUEM?

Por Rodolfo Juarez Outra vez estão os deputados estaduais no injustificado e reprovado dilema de “discutir ou não discutir” o projeto de lei que estima a receita e fixa a despesa do Estado do Amapá para o exercício financeiro vindouro. Na pauta desde os primeiros dias de outubro, o projeto de iniciativa do Executivo não mereceu qualquer atenção de qualquer dos deputados enquanto o tempo passa e o espaço para aprovar orçamento público vai diminuindo e dificultando qualquer discussão mais detalhada sobre a proposta que o Governo tem para executar em 2011. Ninguém fala sobre o assunto e isso é uma fato recorrente. Há pelo menos cinco anos que o orçamento não é discutido como instrumento de desenvolvimento do Estado ou de eficácia nos gastos do setor público. O que aconteceu durante a discussão do orçamento de 2010, esse que está em execução, não foi nem visando o desenvolvimento do Estado e, muito menos, a eficácia nos gastos públicos. Naquele momento o que se fez foi uma “queda de braço”...

NOTÍCIAS D'AQUI

Por Rodolfo Juarez EQUIPE DE TRANSIÇÃO Ainda esta semana o governador eleito Camilo Capiberibe, deverá anunciar os primeiros nomes da equipe de transição que vai receber as informações do atual governo e que são importantes para a elaboração do plano inicial que vai executar a partir do dia primeiro de janeiro de 2011. ORÇAMENTO 2011 No mesmo momento estará sendo discutido o orçamento do Estado para o ano de 2011e que está na Assembléia Legislativa desde o dia 30 de setembro. Elaborado pela equipe do governador Pedro Paulo, vai ser o primeiro plano que poderá já nascer, ainda em 2010, com a cara da próxima administração. A estima da receita se aproxima do valor de dois bilhões e setecentos milhões de reais. FATO NOVO Como Camilo Capiberibe continua, até o dia 31 de dezembro de 2010, como deputado estadual, ele vai participar diretamente das discussões do orçamento para 2011. Esse fato, além de ser inédito, também é uma oportunidade que tem o futuro governador de ...

GOVERNO EM CINCO PONTOS

Por Rodolfo Juarez Desde as oito e meia da noite do domingo, dia 31 de outubro, que os amapaenses conhecem o governador eleito para o próximo mandato que começa no primeiro dia de janeiro de 2011. Depois de uma campanha marcada por fatores que influenciaram diretamente na seleção dos candidatos pelos eleitores, os 338.553 eleitores que foram às urnas e votaram em branco (2.770 eleitores), anularam o voto (19.123 eleitores) ou votaram em um dos dois candidatos (316.660 eleitores). Destes 170.277 eleitores (53,77%), votaram em Camilo e 146.383 eleitores votaram em Lucas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teve um grande aliado no Estado do Amapá que foi o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que, com equilíbrio transformou a disputa em um evento cívico e deixando para trás o que não contribuía com a eleição e com a liberdade do eleitor na escolha. Agora a bola está com o governador eleito que vai precisar descobrir a realidade econômica do Estado, tantas vezes questionada e reconhecida com...

CONSTRUINDO A HISTÓRIA DO AMAPÁ...

Por Rodolfo Juarez CAMILO VENCEU A ELEIÇÃO Com 53,77% dos votos válidos, correspondendo a 170.277 votos, Camilo Capiberibe (PSB) venceu a eleição, no segundo turno de votação, para o cargo de Governador do Amapá. Lucas Barreto (PTB), que também concorria ao cargo, obteve 46,23% dos votos válidos, equivalente a 146.383 votos. BIOGRAFIA Camilo Capiberibe nasceu no dia 23 de maio de 1972, em Santiago do Chile, onde seus pais viviam exilados, mas tem cidadania brasileira e naturalidade amapaense, é casado, tem curso superior em Direito, pela PUC de Campinas e estudou ciências políticas na Universidade de Montreal, no Canadá. A VICE Dora Nascimento (PT) é a vice-governadora eleita, tem 43 anos completos, nasceu no dia 21 de outubro de 1967, é geógrafa e militante do PT há 16 anos onde desenvolve um trabalho político voltado para as comunidades que têm mais dificuldades para sobreviver dignamente. A CAMPANHA A campanha eleitoral deste ano teve altos e baixos, com forte influência do episodia...