Todos querem e lutam por uma democracia justa no Brasil. Aquela cujo poder emana do povo e para o povo!
No caso da prefeitura de Laranjal do Jari, a instabilidade pode impactar dois mandatos consecutivos. Na gestão passada, marcada por idas e vindas entre o primeiro e o segundo colocado, deixaram claro que a instabilidade administrativa paralisou o desenvolvimento daquele município.
O voto, símbolo máximo de nosso atual regime, passa a ter sua importância diminuída com o advento do costume de se levar os resultados das eleições para as cortes de justiça.
Agora, mantido no cargo por força de liminar, o prefeito eleito em 2012, Zeca Madeireiro, vai dividir seus esforços e atenção entre a administração pública municipal e o caso na justiça, que pode lhe custar o mandato.
“A Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) irá debater sobre o conjunto de provas contra o prefeito Zeca Madeireiro. A prudência aconselha que se preserve momentaneamente a soberania popular, evitando a instabilidade jurídica e descontinuidade administrativa em Laranjal do Jari”, pontua o Desembargador Agostino Silvério, em sua decisão pela manutenção do prefeito e da vice-prefeita nos respectivos cargos.
Coerência que tem faltado para a escolha de qual soberania que pretendemos para a nossa democracia. Decisões monocráticas, ou mesmo as de colegiado, tem redecidido destinos de milhares de munícipes pelo Brasil a fora!
A escolha de um calendário bem elaborado, com datas para os julgamentos, numa força tarefa para não comprometer a diplomação dos eleitos! Afinal, quem diploma acaba dando aval ao processo de escolha, confirmando a legitimidade do certame!
Caçar um diploma que o próprio tribunal concedeu não seria sinal de admitir uma falha grotesca nos processos do próprio TRE? Que admissão de incompetência deveremos engolir como SOBERANIA na DEMOCRACIA que tanto desejamos e construímos?
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