Em pesquisa realizada na cidade de Niterói, no Estado do Rio
de Janeiro, questões sobre as manifestações sociais foram respondidas em três
diferentes locais.
Na Estação Araribóia, terminal hidroviário de passageiros
que dá acesso ao centro da cidade do Rio de Janeiro, a aplicação dos
questionários se apresentou de forma mais participativa.
Nas dependências e
acessos do Plaza Shopping, no centro de Niterói, cerca de 30% dos abordados
aceitavam participar da pesquisa.
No terminal rodoviário João Goulart 100% nos
abordados respondeu ao questionário.
Abaixo estão as perguntas e respostas em gráficos,
apresentando um cenário da compreensão e opiniões sobre as manifestações
sociais.
82% dos entrevistados concordam com manifestações populares contra o governo. A resposta mais imediata do questionário era respondida tão logo terminada, juntando a resposta verbal a gestual positivo na maioria das vezes.
As respostas negativas apareceram quando vendedores e outros autônomos participavam, mostrando o perfil repulsivo de um provável impacto negativo em seus negócios. Mais da metade dos entrevistados já participou de, pelo menos, uma manifestação de rua.
Os indiferentes apresentavam postura pouco conexa com os acontecimentos, evidenciado através de postura corporal e gestuais durante a emissão de suas opiniões.
Mais de 90% dos pesquisados já tinham ouvido falar sobre as manifestações de 15 março de 2015, o que permitia relativo conhecimento sobre as reivindicações ou reclamações do movimento de 15 de março, sendo que apenas 27,66% dos pesquisados revelaram não conhecer as motivações para as manifestações.
Mais de 70% dos pesquisados acredita que as manifestações de rua produzem efeitos e alcançam seus objetivos, pelo menos parcialmente. Ao passo que 6,38% dizem que nunca produz o efeito esperado, revelando uma perfil fatalista de futuro, menos negativo que os 21,18% dos pesquisados, que afirmam e consideram que dificilmente as manifestações produzam o efeito desejado.
Mais de 80% dos entrevistados avalia negativamente (Péssimo ou Ruim) o governo de Dilma Rousseff, restando pouco mais de 4% para uma avaliação positiva (Ótimo ou Bom). A pesquisa evitou aglomerações caracterizadas e evidentemente preparadas para alguma manifestação, para que não ocorresse vício na tomada dos dados.
Quando perguntados sobre o PIOR problema atual do Brasil, muitos desejavam opinar para mais de uma resposta apontada, mas foram direcionados a escolher a mais aguda dentre elas. assim, mais de 63% respondeu ser a corrupção o pior problema da atualidade, mas todos mencionavam o tripé saúde, educação e segurança. Outro problema que figurou com mais de 8% foi a inflação, mostrando as questões sobre economia e elevação dos preços como focal para possível resposta do governo.
Questionados sobre o pedido de Impeachment da Presidente Dilma Rousseff, mais de 65% concordam com a saída constitucional e antecipada de Dilma do Planalto. A questão que mais gerou reflexão e comentários diversos, não importando a resposta. Mesmo os indiferentes, naturalmente, teciam comentários à pergunta e à resposta emitida.
Fonte: Conspectus Consultoria e Pesquisa
Pesquisa realizada nos dias 14 e 15 de março de 2015 pela empresa Conspectus Consultoria e Pesquisa. Tel (21) 96727-7959 // (21) 96513-7159
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