Recente comentário na postagem do dia 30 de junho de 2015 (que
apresentava uma versão de Faroeste Caboclo, da banda brasiliense Legião Urbana,
contado a história da Petrobras e sua relação com o escândalo de corrupção) me
trouxe reflexões...
Fui incitado a raciocinar pela comodidade com os achados de
corrupção no governo atual de Dilma Rousseff e de outros governos anteriores.
Fui incitado a comparar a estratégia midiática da massificação
das notícias de corrupção, evidente comportamento político partidário, com a
propaganda nazista contra os judeus.
Fui incitado a raciocinar sobre meu raciocínio anterior
postado...
Fui incitado a ratificar o que escrevi.
A quem fez o comentário através da postagem do link de um
vídeo interessante, mas (ao meu ver) equivocado, resta-me sugerir (re) ler o
post...
Esse dualismo desconstrói a possibilidade democrática de
"retomada" de nossa República.
Afirmar que as críticas somente reproduzem a grande mídia
restringe muita coisa salutar e muitas colaborações legítimas.
Pontos de vistas antagônicos, historicamente, transformam
mais a nossa realidade a um ponto mais adequado que o simples conformismo com
as questões agudas, que apontam nossas principais falhas.
Comparar a oposição e sua estratégia, por mais suja que
seja, ou tão suja quanto a da situação, com o ódio nazista a uma comunidade é
tomar papel de vítima e trabalhar no mesmo campo, o da propaganda ideológica. (no vídeo do YouTube https://www.youtube.com/watch? v=snccaY3AcnU )
Esse "espicha-encolhe" do debate político atual
não constrói uma via segura para o planejamento de políticas públicas adequadas
e realente afinada com a diversidade cultural que forma o Brasil de Todos Nós.
Comentários
O editorial acima é de um reconhecido jornalista: Mino Carta.
Tem muito do que penso e tento praticar.
E eu concordo: "O pior cego é aquele que FINGE que não vê."
Em tempo: ótimo blog!