Ainda sobre a crise na segurança
pública, exemplar no Espírito Santo, com as queixas de familiares de policiais
militares em relação à defasagem salarial...
No período em que
movimento similar foi barrado no Rio de Janeiro, quando o comando negou a
existência de similaridade com o Estado vizinho, mesmo quando passávamos nas
entradas de alguns batalhões e as víamos tomadas por mulheres, mães e filhos de
PM’s, nesse mesmo período rodou um áudio pelo WhatsApp (acompanhado ou não da
seguinte imagem).
Link para o texto do Extra
Click para ouvir a paródia com CONTEÚDO do áudio
Click para ouvir a paródia com CONTEÚDO do áudio
Muitos tomaram como chacota a fala de um pretenso militar que utilizava como interlocutor outro policial carioca, o Peixoto. No áudio, o policial fazia menção à continuação dos trabalhos “regulares” na função, que preferiria estar de serviço com os instrumentos estatais para praticar atividade ilegal e produzir alguma renda “extra”, já que o Estado do Rio de Janeiro já se encontrava em situação de dificuldade de cumprir os pagamentos das folhas dos servidores.
Como em qualquer outra PIADA, o que nos faz rir é um desfecho fora da convenção social moral, algo que desconecta os sentidos e choca pela possibilidade improvável do evento. No caso do vocativo PEIXOTO, o conteúdo da comunicação é uma representação da realidade, mas que se percebeu como contrapeso ao movimento de paralização no Rio de Janeiro.
Se confere, ou não, com as práticas de policiais militares do cariocas, o fato foi que o que ocorreu no Espírito Santo não se replicou com a mesma proporção no Rio (como temiam os cariocas e, principalmente, o alto comando da PMERJ). Que tem lógica, mesmo que perversa, isso tem. O áudio retrata a realidade de muitos moradores e policiais em ações com respaldo estatal, mas com interesse privado que se relaciona a outra lógica e a microrrelações de poder.
Diante de uma de uma piada tragicômica dessas, rir é realmente o melhor remédio?
Comentários