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Mostrando postagens de janeiro, 2009

NAUFRAGIO... UMA NOVA VIDA

Ontem (26), completou sete anos de uma das tragédias fluviais que mais marcaram o Estado do Amapá, o naufrágio do barco “Cidade de Óbitos VI”, que vitimou sete pessoas, dos 187 passageiros e tripulantes que estavam na embarcação com capacidade para 300 pessoas.A tragédia que ganhou ampla repercussão nacional por ter acontecido com uma embarcação repleta de autoridades políticas, ocorreu no Rio Jari, a algumas horas do município de Laranjal do Jari, Sul do Estado do Amapá. O acidente que ceifou as vidas de: Carina dos Santos, Luan Richard, Arquimedes Afonso, Cláudia Colares dos Santos, Alexandre Junior, Vitor Santos e Simone Teran, ocorreu na madrugada do dia 26 de janeiro de 2002, por volta das 5 horas da manhã. Uma balsa de ferro, que estava a deriva chocou-se com o barco Cidade de Óbitos VI, abrindo um grande buraco no casco da embarcação, que não demorou muito para afundar, e deixar todos os passageiros lutando pela sobrevivência. Uns tiveram mais sorte e conseguiram pular para a pr...

O EQUILÍBRIO POR UM TRIS...

Corte na Selic, ampliação de crédito pelo BNDES, desoneração tributária, redução no spread bancário, entre outras medidas para salvar a economia. A desvalorização do Real no ano passado não afetou o nível geral de preços, deixando quase que intacta a taxa de inflação real. A elevação dos preços se deus nos produtos nacionais de baixo valor agregado, produtos sem grande influencia do dólar mais caro, mas com grande impacto no bolso das famílias nacionais. Tal fenômeno levou à retração dos juros nominais na economia brasileira como forma de incentivar o credito mais uma vez. Depois da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), anunciada na última quarta-feira (21), cortando a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, vários bancos também anunciaram juros mais baixos para pessoa física e empresas. Entretanto, ainda é preciso cuidado na hora de se endividar. O ideal é que você não se empolgue muito nesse primeiro momento e faça bem as contas, porque, na prática, essa redução de ju...

POLÍTICA - Sobe índice de ausência dos senadores em 2008 (Gilvan Borges - PMDB/AP - entre os mais faltosos)

Escrevo hoje não só como economista, mas como cidadão. Não era para se espantar... Quem acompanha um pouco se quer da vida política de nossos representantes já previa o resultado vergonhoso de um senador amapaense entre os cinco senadores mais faltosos. É verdade, quem já cometeu a sandice de falar que estava “presente em espírito” numa sessão plenária do Congresso Nacional pode muito bem continuar sua vida política de qualquer jeito.... como der. Não são minhas as palavras, mas de um levantamento feito pelo site “Congresso em Foco”, que revelou que os senadores faltaram mais às sessões deliberativas da Casa em 2008, quando o índice de ausências nas sessões destinadas a votações de projetos de lei, medidas provisórias e outras matérias saltou de 18,06%, em 2007, para 26,59%. Embora tenham promovido 97 sessões deliberativas no ano passado, os senadores acumularam 1.782 faltas em 2008, número superior às 1.738 ausências registradas nas 119 sessões de 2007. Entre as faltas justificadas (1...
FGTS – Ampliação das condições para pagar imóvel O pacote habitacional em gestação no governo poderá elevar dos atuais R$ 350 mil para cerca de R$ 500 mil o teto do valor dos imóveis com financiamento pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O novo Plano Nacional de Habitação, base do pacote, prevê a concentração de recursos orçamentários e, principalmente, do FGTS para famílias com renda mensal de até R$ 2.000. No entanto, a demanda das construtoras é voltada para imóveis direcionados a pessoas com renda bem acima desse teto. O pacote habitacional visa evitar uma queda brusca no crescimento econômico através do reaquecimento da construção civil, passo tomado pelos EUA para dar início à crise econômica atual. Os 8% que hoje são descontados do salário dos trabalhadores e repassados à Caixa Econômica podem ser diretamente usados para abater o valor da prestação de um imóvel financiado. A medida faz parte de várias ações que estão sendo pensadas para permitir que a economia bras...
AS FAMÍLIAS DEVEM MAIS EM 2008 Como esperado, o brasileiro deve mais, paga menos, sente os impactos da expansão do mercado de créditos combinado com uma crise mundial Num ano de recordes de lucro das instituições financeiras no Brasil, 2008 também observou um aumento nos índices de inadimplência, que alcançou as alturas vistas somente cinco anos antes, numa outra crise. Um aumento de 8% no nível pode ser considerado um “bom” número, diante do cenário de crise que mais uma vez se estabelece. De certo, tal cenário não é propício para se festejar muitos resultados, mas variações negativas com baixo impacto já podem significar “vitória”, mas a variação indicada pelo Serasa não é tão animadora assim. O mês de novembro passado teve a inadimplência dos consumidores elevada em e alcançou 7,8% do total de empréstimos pessoais. O número era o maior desde agosto de 2003, quando o percentual ficou em 7,9%. Em dezembro houve novo aumento, mas com menor impacto, ficando em 2,5% em relação ao nível a...
A CRISE ECONÔMICA NA PELE Os impactos reais da crise estão estampados em diversos segmentos da economia. São empregados receosos som o futuro no emprego, são empresários inseguros para reinvestir na produção, são consumidores preferindo poupar, retenção de divisas nas famílias que ainda tem fundos, etc. No setor automotivo, um dos primeiros a sentir as primeiras “marolas” do tsunami que chegaria, as principais empresas começaram o ano com novos anúncios de paralisação e corte de produção, graças à queda na venda de carros registrada desde outubro, reflexo da crise econômica internacional. As novas medidas estão sendo tomadas apesar de incentivos dados pelo governo brasileiro ao setor, como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), e do resultado das vendas de dezembro, que superaram as de novembro, sinais do otimismo oficial brasileiro. A General Mortos (GM), a primeira montadora do país a reduzir a produção por causa da crise, voltou a anunciar férias coletivas, dest...
NOVAS REGRAS PARA O IMPOSTO DE RENDA Novas faixas salariais e novas alíquotas para o desconto do IR devem garantir o equilíbrio do jogo, aumentando o nível de consumo e melhorando a estrutura da economia no Amapá. Entrou em vigor no primeiro dia do ano a nova tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), que vai reduzir os descontos na folha de pagamentos de cerca de 24 milhões de brasileiros. Na verdade tal medida foi acordada para que haja uma recuperação no consumo, diminuído com a crise aportada pros lados de cá. É fácil entender o que muda: No regime antigo, os cidadãos com salário até R$ 1.434,59 ficariam isentos do imposto retido na fonte, enquanto que a faixa entre R$ 1.434,60 e R$ 2.866,70 pagaria 15% e aqueles com renda mensal acima de R$ 2.866,70 seriam tributadas em 27,5%. Tais valores levam em consideração os reajustes previstos de 4,5%. Com a nova regra mais duas faixas salariais passam a ser consideradas. A parcela entre R$ 1.434,60 e R$ 2.866,70 foi desmembrada e ...
AFINAL, O QUE É ECONOMIA??? A economia é como uma arte. A arte de usar recursos finitos para a satisfação de necessidades humanas infinitas. Muito se fala, discute e se ouve sobre economia e como evolui a crise financeira. Aliás, é muito comum a confusão entre finanças e economia , sendo que economia é algo muito maior, mais que apenas finança, é social. Assim, outros conceitos que não podem ser desprezados são crescimento e desenvolvimento econômico , que representam significação diversa, sendo o primeiro o “crescimento contínuo da renda per capta ao longo do tempo” de uma determinada economia, já o segundo termo pode ser entendido através de variáveis de cunho qualitativo como pobreza, desigualdade, alimentação, educação, moradia, condições de saúde, acesso ao saneamento básico, entre outros. A proposição de um estudo que levante a evolução das Ciências Econômicas é mais que procurar um simples entendimento dessa ciência. Quando se busca a compreensão da evolução ...
QUEM GANHA MAIS??? Todos sabem que em momento de crise o comportamento do consumo deve se modelar. A pesquisa e a comparação dos preços devem fazer parte do dia-a-dia da dona de casa e do diretor executivo de qualquer que seja a empresa. Com a expansão sem precedentes do crédito, seja de pessoa física ou jurídica, as taxas de juros também devem estar em pesquisa, já que é o preço dos empréstimos tomados na economia. A Caixa Econômica Federal apresenta atualmente as menores taxas, ou seja, os menores preços. Antes de buscar uma nova tomada de créditos, investigue as condições do seu banco, se há no mercado outras ofertas mais agradáveis e tenha ...
Os resultados desenfreados do crédito a qualquer custo Os principais resultados econômicos de 2008 não refletem a tênue tendência do consumidor em aumentar a confiança no mercado, diante de um comportamento irregular durante todo o ano. Será a tal confiança exacerbada da República nela mesma que ecoa no ânimo do consumidor? A questão é bem séria. O mercado de créditos já encontra dificuldades em sua expansão? Crescer pra onde se há limites na renda das famílias e muito se apostou nessa modalidade de crédito, deixando a pessoa física endividada e com o consumo comprometido. A crise iniciada em solo fértil americano comprometeu todo o sistema financeiro global, alcançando os ...