Mais de 70% dos internautas são contra o projeto de lei que proíbe os pais de darem palmadas nos filhos
Enquete publicada no site do Jornal Leia Agora revela que o internauta amapaense se posiciona contra a a medida de lei que prima pela conversa, em vez do castigo físico. Dito dessa forma, parecemos monstros. Mas o debate é amplo e merece reflexão sobre a legitimidade do Estado Brasileiro em questões íntimas das famílias.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já defendeu a teoria de que vale “até dar uns tapinhas no bumbum dos meninos” para impor limites aos filhos. Sete anos depois da declaração, em 2010, presidente disse, que “conversar é melhor do que bater”, ao assinar o documento que encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei para proibir a prática de castigos físicos em crianças e adolescentes.
A proposta é de que a nova lei seja incorporada ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e que pais, professores e babás que fizerem uso de beliscões, empurrões ou puxões de cabelo em crianças sejam penalizados. O maior rigor da lei para a famosa palmadinha é motivo de discordância entre especialistas em educação.
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