O link acima carrega um vídeo do G1 sobre o tema da Mutilação Feminina.
Abaixo, comente suas concepções a partir da leitura do texto "Os limites dos Direitos Humanos: o dilema moral de Tashi".
Faça duas postagens:
1) inserindo termos ou conceitos percebidos dentro do texto e pouco utilizados no seu cotidiano;
2) comentando a postagem de um colega, atualizando e exemplificando o conceito trazido pela primeira postagem.
Obs: faça seu login e identifique o seu nome e sobrenome no INÍCIO. de cada postagem.
Comentários
Limbo : margem, borda
(Aluno 48, charlie
Jonildo - 29
A trama moral e a antropologia sobre o dilema da história de Tashi, fala sobre a tradição imperial e intolerante do ocidente da crença etnografia de tashi.
O relativismo cultural da realidade e as diferenças dentro da humanidade. Os dilemas vividos por Tashi, que foi submetida a torturas de suas genitais e espirituais, e tantos outros que a humanidade está subjugada dentro de suas crenças morais.
"A dor da moralidade fazia parte do seu corpo assim como de todas às mulheres que passar por essa prática".
Tortura moral
Ausência de sentido nas ilusões
Além disso, em que pese alguns países terem legislações proibindo esta prática, qual o nível de eficácia da lei na população local?
Nestes questionamentos se encontra Tashi, porque há um conflito de moral entre os povos que ela habitou, criando um dilema na cabeça dela.
Os limites da moral é uma linha muito tênue. Analisar um ritual histórico de uma determinada sociedade, através de tratados morais hegemônicos faz com que haja muito preconceito. A história de Tashi retrata muito bem esse conflito entre tratados morais conflitantes.
Aluna 08 CAROLINE (turma Charlie)
Aluno: Romildo 43 CHARLIE... Hop
Aluna 08 CAROLINE (turma Charlie)
O vídeo mostra a multilacão genital feminina que embora a prática esteja concentrada principalmente em países da África e no Oriente Médio, ela ocorre também em alguns lugares da Ásia e da América Latina, entre meninas de 0 a 4 anos e 5 a 15 anos. E entre populações imigrantes que vivem na Europa Ocidental, América do Norte, Austrália e Nova Zelândia.
A prática pode causar problemas físicos e mentais que afetam as mulheres ao longo da vida, a remoção ou o corte dos lábios e do clitóris, e a Organização Mundial da Saúde a descreve como "um procedimento que fere os órgãos genitais femininos sem justificativa médica e contra os direitos humanos.
Tashi é protegida por sua mãe após perder sua irmã mais velha durante a prática do ritual por hemorragia, fugiram para a América, posteriormente, tashi se depara com a diferença cultural, não se encaixou, e retornou a seu povo, lá se submete ao ritual por se sentir uma estrangeira, ponderou ser importante para se tornar mulher.
Até que ponto a cultura pode agredir a integridade de seu povo?
AL PP Gilvan Dos Santos Gomes N 18
Turma Charlie
Acredito que nem uma cultura é estática que não possa sofrer alteração, a comunidade Internacional precisa urgentemente intensificar e buscar meios pra que esse tipo de crime contra a dignidade da mulher cesse.
Aluno: Romildo 43 Hop!
Isso nos leva ao questionamento, existe uma cultura mais correta/mais ética que a outra?
Procedimentos absurdos e muitas vezes realizado sem as mínimas condições de higiene, gerando complicações e traumas irreversíveis as crianças.
Uma prática absurda e desumana que deve ser combatida visando cessar esse crime contra os direitos humanos.
Gilvan dos Santos Gomes N18
O vídeo retrata uma a prática de se retirar o clitóris da criança como forma de purificar ela para o casamento comoo forma de troca do pai com objetos materiais .a menina careca naquele lugar em que sua irmã fez o procedimento de tirar o clitóris e acabou falecendo e sua mãe com medo que acontecesse o mesmo mandou sua filha menor pra outra cultura que tinha outros hábitos for do seu contexto casando como outro dessa cultura,mas resolveu voltar parasua comunidade e resolvendo fazer o procedimento de tirar o clitóris como. Forma de se honrar e não dando certo matou a senhora que. Fazia procedimento cirúrgico.e sendo condenada por. Isso.
O texto retrata a tradição e os costumes de uma comunidade africana, onde a personagem Tashi depois de ter sido"livrada"de um ritual típico para se adequar a realidade do seu povo local, volta por conta própria, precionada por um antagonismo que sempre lhe acompanha. Depois foi viver em outro ambiente com costumes diferentes e não conseguia se sentir parte de nenhum deles.
Sobre o texto, vimos o dilema da mãe Nafa que perde sua filha mais velha, Dura, devido ao ritual de passagem que ainda acontece em muitos países africanos que consiste no corte do clitóris.
Na tentativa de proteger a filha sua filha mais nova, Tashi, ela retira a menina da tribo e a envia para os Estados Unidos onde ela se tornará uma garota afro-americana com uma nova identidade cultural gerando um embate entre a sua cultura antiga e a nova.
Devido a tudo isso, Tashi, que agora tem o nome de Evelyn, não consegue se encontrar e passa a viver num limbo cultural onde nada faz sentido tendo em vista que ela não consegue se adaptar aos costumes americanos.
Assim, ela retorna a sua tribo Olinka e acaba fazendo o ritual de retirada do clitóris.
Mais tarde, ao retornar para os Estados Unidos ela engravida e passa por um constrangimento no momento do parto ao revelar a sua região genital mutilada.
Dessa forma, podemos depreender que ela já tinha sua identidade original a qual pertencia e no momento em que assume uma nova ela não consegue se encaixar gerando muitos conflitos na sua vida.
Sobre o comentário do Aluno PP Wellinton n°48 verifica-se que mais do que somente a abordagem sobre o ritual de passagem o texto retrata o choque cultural que desencadeou inúmeros problemas na vida de Tashi fazendo com que a mesma ao invés de ser salva enfrentasse ainda mais dramas devido a perda de sua identidade.
Tem-se como justificativa a intervenção da ONU (Organização das Nações Unidas) contrária ao ritual por seu caráter desumano, causando dor corpórea/física sob péssimas condições para o procedimento, não havendo opção de escolha pela vítima, pois a prática acontece na infância e juventude, sendo essencial para ser incluso naquela sociedade.
Por meio do vídeo pode-se relacionar o dilema moral de Tashi. Ela vivia em uma comunidade africana com prática da retirada do clitóris,e ao não realizar o procedimento sente-se excluída do grupo social, posteriormente ao viver na América é submetida a uma cultura ocidental totalmente diferente de sua base na infância. O contato com duas culturas diversas fez com que a protagonista não criasse uma identidade própria, não sentindo-se pertencente a nenhum dos dois mundos, o que lhe causou grande angústia e a tomada de decisões extremas.
AL ED NM ELAYNE 14 - TURMA CHARLIE IAPEN
Percebe-se a nítida tentativa de hegemonia ocidental por meio de um padrão cultural, naturalizando certas condutas como irrefutáveis e absolutas sem respeitar as particularidades de culturas tidas como diferentes. A abordagem sobre a mutilação é impregnada de uma ideia de universalidade de um "padrão aceito" em meio ao multiculturalismo existente. A diversidade faz parte da sociedade, não se pode tratar realidades diferentes como se fossem iguais, a empatia faz parte de processo de estar aberto ao novo, colocar-se no lugar do outro.
AL ED NM ELAYNE 14-TURMA CHARLIE IAPEN
Foi o que acorreu com a irmã Tashi, que após o ritual perdeu a vida acometida por uma hemorragia. Foi então que a mãe de Tashi movida por um sentimento de horror trágico, pelo conflito de duas experiências, tirou a menina daquele lugar, fato que acabou fazendo com que a menina sofresse um ostracismo por não conseguir se enquadrar em padrões impostos pela sociedade, entretanto é importante ressaltar que diferenças culturais sempre existirão, porém, medidas devem ser adotadas para para amenizar imposições que atentem contra a dignidade das pessoas.
ALUNA CINTIA 09
Uma prática de ritual muito antigo, porém está presente nos dias atuais e tem-se uma grande resistência por parte dos membros dessas tribos no processo de erradicação desse ritual.Crianças de 0 a 14 anos,meninas, são as "vítimas" dessa mutilação causando a elas sofrimento intenso, físico e psicológicos, podendo até mesmo acarretar a morte por infecção ou hemorragia. Uma possível forma de acabar com esse costume, que é repudiado pela sociedade, é a realização de trabalhos voltados para educar e conscientizar esse povo quanto aos meles que tal ritual causa.
(AL PP JHONATAS - N° 26 / TURMA CHARLIE)
JHONATAS N°26 CHARLIE
O ritual de mutilação nas mulheres da tribo de TASHI, além de ter o intuito de entregar as mulheres aos homens para sacar, tinha o intuito de representar a transição, a passagem de "criança para mulher" visto que a faixa etária idade era até 14,15 anos de idade.
ALL PP JHONATAS 26 TURMA CHARLIE
AL 21 IURY - CHARLIE
AL 21 IURY - CHARLIE
AL PP 07 Vinicius
TURMA CHARLIE
O texto aborda o conflito interno vivido por uma menina africana, Tashi, que pertencia ao povo Olinka, mas não se sentia parte do mesmo, pois não havia sido CIRCUNCIDADA, prática que consiste na mutilação da genital feminina. Para os Olinkas, tal ato representa fidelidade ao grupo, além disso, ao ser circuncidada, a mulher passa a ser aceita e digna (sociedade matriarcal). Tashi era vista como PILHÉRIA entre as meninas Olinkas, e isso a afetava. A incircuncisão veio da escolha de sua mãe, que a protegeu do HORROR TRÁGICO da cultura. No entanto, para Tashi, pior do que correr o risco em uma PASSAGEM feita sem nenhuma garantia de que ela não sangraria até a morte, era não se sentir parte de nenhum povo.
Interessante que diferente de muitas mães que ameaçam suas filhas de morte por não quererem ser circuncidadas, a mãe da Tashi preferiu passar por cima da sua própria cultura, perder a sua identidade originária, mudar para os Estados Unidos, e até se converter ao cristianismo para protegê-la. Acredito que tal atitude se justifica com um trecho do texto: "à medida que o conhecimento se torna mais claro e em que a consciência aumenta, o sofrimento cresce..."
AMANDA VALENTE 04
TURMA CHARLIE
O texto traz o dilema de Tashy, mulher africana, que por não ter vivenciado a "violência natural" cometida contra as meninas de seu povo - a mutilação genital feminina -, carrega consigo um sentimento de não pertencimento ao seu grupo de origem, os Olinka. Tashy sentia-se um simulacro de mulher por não ter sido submetida ao ritual de mutilação, uma prática comum dentro do conjunto de valores e condutas sociais estabelecidos naquela comunidade. Experimentar outra cultura - a norte americana -, cujos valores morais são diferentes, a fez sentir-se "o escárnio da sociedade", sem uma identidade própria, fazendo-a sujeitar-se à circuncisão feminina já estando uma mulher madura. Ao final do texto, descobre-se que Tashy, por ocasião do parto, entende que a circuncisão nada mais é do que uma forma de violência contra o corpo da mulher, uma violação, e que submeter-se ao procedimento não mudaria sua essencia. Sua indignação a faz voltar ao seu povo e matar a mulher que a mutilou, vindo a ser julgada e condenada à morte ao final, em um julgamento composto por outras mulheres, demonstrando assim que a cultura da mutilação estava e permanece enraizada naquele povo.
Tashy se submeteu à mutilação por considerar-se imoral, incompleta, um escárnio, um simulacro de mulher, pois no seu povo, "a cicatriz representava fidelidade, a dores era o seu juramento, seu sangramento era a oferenda", demonstrando assim seu compromisso e fidelidade com o seu povo. O estranhamento em viver sem esta experiência, que aos olhos do povo ocidental é uma violência cruel contra a mulher, culmina o horror trágico de sua morte, punição determinada por seus próprios pares após o cometimento de uma assassinato.
Al PP15
Tendo em vista que o texto apresenta um aspecto de vida cultural em diferentes lugares, abrangendo ritual, religião, corpo e pessoa. Onde é representado pela história de Tashi, demonstrando o conflito moral de crenças e costumes, com intensa opressão física e psicológica sofrida pro Tashi.
Tolerância absoluta do não-sentido;
Tolerabilidade radical;
Imoralidade do excesso;
Imoralidade da falta;
Ferida ritual.
AL PP RAYLLANDER 41
O texto relata uma "cultura"existente até nos dias atuais,que é a retirada do clitóris das mulheres ainda na faze infantil, é um ritual,uma mutilação no corpo feminino.Esse ritual existe nos continentes Áfricano, asiático, oriente médio médio.
Tashi não adere a tal identidade, somente vindo a ter identificação quando madura.Ela sofre discriminação depois de aderir tal identidade tardiamente,fato esse que desencadeia vergonha de sua tribo. Com o assassinato de sua líder tashi põe fim ao conflito moral e cultural que sofria.
Costumes,crenças e tradições são em sua excencia a identidade de um povo. A manutenção da cultura centraliza-se na transferência de tais costumes dos mais velhos para os mais novos. No caso em questão, temos a prática da circuncisão feminina, que consiste na amputação do clitóris da mulher, muitas vezes, quando, esta é ainda criança. O ritual de tem por finalidade a inibição do prazer da mulher no ato sexual, para que ela seja fiel ao marido, servindo como pré requisito para o casamento.
O dilema vivido por Tashi, produz a quebra do reconhecimento de sua identidade cultural, causando um sentimento de não pertencimento a um povo.
O conflito moral abordado por antropólogos, põe em questão, a validade da proteção dos costumes milenares de povos de vários continentes. Tais povos, têm como base o pensamento, de que, "o home é livre somente quando ele vive de acordo com o que sua sociedade como liberdade".
Costumes,crenças e tradições são em sua excencia a identidade de um povo. A manutenção da cultura centraliza-se na transferência de tais costumes dos mais velhos para os mais novos. No caso em questão, temos a prática da circuncisão feminina, que consiste na amputação do clitóris da mulher, muitas vezes, quando, esta é ainda criança. O ritual de tem por finalidade a inibição do prazer da mulher no ato sexual, para que ela seja fiel ao marido, servindo como pré requisito para o casamento.
O dilema vivido por Tashi, produz a quebra do reconhecimento de sua identidade cultural, causando um sentimento de não pertencimento a um povo.
O conflito moral abordado por antropólogos, põe em questão, a validade da proteção dos costumes milenares de povos de vários continentes. Tais povos, têm como base o pensamento, de que, "o home é livre somente quando ele vive de acordo com o que sua sociedade compeende como liberdade".
Esse tipo de mutilação é tida como uma forma de controlar a vida sexual das mulheres, já que acreditam que as mulheres irão continuar virgens até o casamento ou que o prazer sexual delas serão inibidos, dificultando o adultério por parte delas.
TÁVORA 33
Mesmo com leis proibindo a prática da mutilação genital feminina, ainda existe no mundo mais de 30 países com essa tendência, a maioria em países africanos. Condenada por Organizações Internacionais, a Ablação é feita sem qualquer estrutura ou limpeza estéril, isso contribui para complicações de saúde e infecções. A ONU mesmo intervindo não consegue acabar com isso. É uma prática de séculos sobre religião e cultura, um rito de passagem e pré-requisito de casamento, de garantia de virgindade, de diminuição do libido, de fidelidade ao marido.
Segundo Alexandre dos Santos, Jornalista, professor de História da África. É preciso trabalhar junto com as culturas e não contra elas, trazendo informações sobre empoderamento feminino, educando esses mulheres e a comunidade para que saibam dos seus direitos, que essa prática da mutilação genital feminina poderia ficar no passado, que o futuro mudou e os direitos humanos e sociais estão presentes. O dilema começa dentro de casa, visto que algumas mães ameaçam as suas filhas de morte caso não façam a Ablação. Outras até querem salvar as filhas, como a história de Tashi, onde sua mãe que já havia perdido uma filha em consequência da mutilação genital, tentou proteger Tashi, mas isso trouxe uma discórdia moral, tanto para mãe quanto para a filha. O não passar pelo ritual da sua etnia desencadeou em Tashi questões emocionais. Ela até busca se enquadrar em outra etnia, mas não consegue. Quanto mais o desejo moral maior também a dor física é emocional de Tashi. Preferindo passar pelo horror trágico do que ficar fora do seu grupo étnico. As Organizações Internacionais tem que se empenhar ainda mais para levar informações a esses grupos étnicos, para combater essa prática milenar de mutilação contra o corpo feminino.
e dos quais não há nenhum benefício à saúde.
ALUNA 19, TURMA CHARLIE. Hetria Garcia Moraes.
ALUNA 19, TURMA CHARLIE. Hetria Garcia Moraes.
A) Toscanejar: Cochilar
Pináculos: Ponto mais alto de um lugar
Parricídio: Homicídio do pai ou da mãe.
Pilhéria: Piada
Niilista: Nada
B) Sobre o texto:
O texto relata a história de uma jovem Olinka, africana, chamada Tashi, que viveu toda sua vida madura sob um grande dilema moral. O de não ser considerada uma "mulher completa" perante sua cultura.
Isto se deu pois em Olinka, as mulheres, ainda muito jovens,antes da primeira menstruação, passam por um ritual de mutilação genital, circuncisão, onde o clitóris é retirado, sem anestesia e de modo rústico.
Essa tradição denota a iniciação/ apresentação da mulher à sociedade. Demonstrando que ela está apta ao casamento e que é virgem e não trairá seu marido.
Ocorre que a irmã mais velha de Tashi faleceu no procedimento devido a uma hemorragia e sua mãe, Nafe, a impediu de que passasse pelo ritual e a protegeu dos riscos que poderiam ocorrer.
Com isso, Tashi foi muito julgada dentro de sua cultura e por isso, por não se sentir pertencente, adquiriu muitos problemas psicológicos. Que fizeram a optar por passar pelo ritual mesmo na idade madura e já vivendo no ocidente.
Entretanto, após o ritual e durante ao parto de seu filho, as enfermeiras americanas a olharam com estranheza e ela se sentiu muito humilhada. Ao mesmo tempo entendeu a gravidade da circuncisão para as jovens e que resultou na morte de sua irmã.
Bem abalada psicologicamente, Tashi assassinou a líder de Tsunga, M.Lissa, responsável pela sua circuncisão. Após isso, ela foi julgada e sentenciada ao fuzilamento.
Quando Tashi descobre e entende " que a circuncisão nada mais é do que uma forma de violência contra o corpo da mulher ". Daí a importância das Organizações Internacionais de levarem muito mais informações para dentro dessas etnias para acabar com o sofrimento dessas crianças e adolescentes abolindo a prática da Ablação.
Aluna: 02 Adriane
Isso mesmo, a mãe de Tashi quis poupar a filha do horror trágico que seria passar pela circuncisão. Uma vez que a irmã de Tashi, morreu com hemorragia devido ao ritual.
ALL PP DÉBORA 11 TURMA Charlie
O texto nos faz refletir sobre diversidade cultural, cidadania e moralidade. Ao tratar de rituais históricos, de grupos específicos, percebemos que são mais antigos que as próprias leis de muitos países onde ainda ocorre a mutilação genital de mulheres, leis as quais, são retrógradas e infeficazes frente o horror que as crianças são submetidas.
Infelizmente, muitos povos ainda "escrevem" e repassam a sua cultura através do corpo, o ritual de passagem citado no texto é um exemplo disso. Entendemos que é uma maneira de zelar pelos costumes e crenças, mas dentro da sociedade moderna, torna-se algo inaceitável e repudiado, que precisa ser combatido de maneira mais enérgica e de forma homogênea entre a Organização das Nações Unidas e todos os Órgãos defensores dos Direitos humanos.
As pessoas que ainda sofrem com esses rituais, precisam ser protegidas, amparadas, informadas que estão com direitos sendo violados, e de mesma forma, tais "agressores" precisam de punição mais severas. Diante do exposta, é fundamental assegurar que as novas gerações não sofrerão os horrores que seus antepassados carregam.
O texto e o vídeo lidam com a mesma situação, a da mutilação do órgão genital feminino dentro de um contexto cultural que ocorre em alguns países da África.
O texto trata do dilema na história de Tashi, que fazia parte do povo olinka, e que se vê em conflito por ter que lidar com diferentes momentos, um diante te seu próprio povo com sua cultura materna e a necessidade de passar pelo ritual da multilação de sua genitália para que se sentisse pertencente aquela cultura, e em outro momento diante de outras pessoas, de outro país, com uma cultura completamente diferente na qual ela se vê como uma estranha, nesse contexto ela experimenta o vexame de expor seu corpo (após a multilação de sua genitália) para pessoas de uma realidade diferente. Nesse contexto ela passar pelo que os autores chama de horror trágico, por sofrer um choque entre as duas culturas, e acaba no que os autores chama de limbo cultural e moral, não se sentindo plenamente pertecente a nenhuma das duas culturas.
Quanto a esse ritual, são práticas de povos que trazem em si a percepção da necessidade de marcações feitas no corpo como uma forma de simbologia da sua cultura, de sua identidade, carregando algum tipo de sentido moral e/ou religioso.
Embora seja uma prática comum por séculos nessa região, atualmente é condenada pela ONU, e também por diversos órgãos e movimentos internacionais de defesa dos direitos humanos, que têm buscado torná-la ilegal nos países onde ainda se pratica.
A autora do texto, Débora Diniz, nos mostra Tashi como personagem principal, esta é uma cidadã de um grupo étnico africano, os Olinkas, que tem como característica cortar a genitália feminina a qual pode acontecer na infância ou no início da adolescência, importa que a moça venha ser dada em casamento com o corte. No que se trata de moralidade, para o mundo ocidental isto é totalmente imoral, é desumano, é mutilação. A mãe de Tashi teve a filha mais velha morta por conta da hemorragia do ato, isso acontece com várias crianças, logo para evitar a repetição, leva Tashi para os EUA, lá ela conhece e casa com um norte-americano. Após alguns anos, já adulta, visita a aldeia e é vista como uma monstruosa por ainda não ter realizado a prática do ritual. Ela faz para ser aceita, volta para os EUA, lá para ser considerada igual se considera monstruosa, pois não era igual aos ocidentais. Tashi passa por esse dilema moral da humanidade, ora quer ser aceita pelos Olinkas ora pelos americanos. Certeza, dúvida e loucura.
De repente ela chega no limite entre as culturas, no multiculturalismo que é o conflito das 2 culturas, os 2 modos de viver e ver o mundo.
Tem que ceder uma para dar espaço a outra, ela entra no momento AMORAL. Logo, dá espaço para a loucura, então ela comete o crime, assassina Madre Lissa, a figura respeitada da aldeia que realiza o ato de cortar a genitália.
Apesar do texto tratar de culturas de tribos africanas, encontramos no Brasil sociedades que possuem suas próprias regras de grupo, com penalidades para os que não as cumprem.
Os grupos de facção, como exemplo, possuem suas próprias regras para entrar e para sair.
Palavras encontradas no texto de Débora Diniz que não são comuns no cotidiano são:
amoral: moralmente neutro (nem moral, nem imoral); que não leva em consideração preceitos morais; estranho à moral.
"a ciência assim como as leis da natureza são totalmente a."
simulacro: representação, imitação.
"s. de batalha"
falso aspecto, aparência enganosa.
"s. de democracia"
horror trágico: é a condição para o desvendamento da ausência de sentido, mas não necessariamente para a metamorfose trágica.
Sobre o comentário de Josimo Tavares 32, quando o autor trata acerca do constrangimento de Tashi, isso aponta para a pressão que se exerce de fora sobre uma pessoa, como que forçando alguém a uma condição para que possa se enquadrar, diferente do horror trágico que se dá dentro da própria pessoa ao se deparar com uma choque entre duas culturas, entre duas estruturas morais, o que acontece dentro da própria pessoa, e fraz com que ela tenha que tomar uma decisão, ou de abandonar suas antigas convicções culturais e morais para abraçar a outra ou a de reafirma]á-la, de modo a fortalecê-la ainda mais.
A ONU condena essa prática, como o próprio vídeo do G1 mostra (anexo na publicação), contudo existe uma barreira enorme para realizar a mudança nos pensamentos dos líderes das tribos, os modos rústicos dessas sociedades apenas agridem os corpos de pessoas não o tornando melhores após os rituais, até mesmo assassinatos acontecem, é o caso do infanticídio em tribos indígenas no Brasil.
Algumas tribos realizam a prática do infanticídio quando alguma criança possui algum tipo de deformidade, doença, ou algo que dificulte seu modo indígena de viver na fase adulta (caça, pesca, etc). Entre as tribos que praticam estão kamayurá, yanomami, kajabi, bororo, ticuna e outros.
Para os índios, é moralmente normal a morte, para o branco civilizado, é crime.
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/13/politica/1544706288_924658.html
Rastelo: Objeto constituido por pontas de ferro, utilizado na agricultura ou na jardinagem.
Pilhéria: Chiste, Graça, Piada.
Costumes de povos de cultura distintas nao podem ser tidas como crimes, pois o comportamento de cada povo deriva da sua ancestralidade, oriundas, tanto de continentes, quanto de suas religiões, traços enraizados por gerações pretéritas e difíceis de serem erradicadas, por mais que sejam severas as críticas em torno do assunto.
Acompanhando a Linha de pensamento do aluno 12, o texto evidencia, principalmente, o confronto moral de Tashi, que em virtude do constrangimento feito pela sociedade, que taxa desterminado valores, fazia com que ela acreditasse na necessidade de passar pela mutilação para que fosse aceita como mulher guerreira de Olinka.
É possível fazer um paralelo entre o vídeo demonstrando a situação cultural e religiosa africana (especificamente quanto a questão da mutilação genital feminina, que por exemplo chega a 97% na Somália) com a situação que vivia a família de Tashi. Onde a personagem é colocada em uma situação onde os costumes e tradições que remetem aos costumes daqueles locais. As opiniões jornalísticas no vídeo não são amorais, visto que diversas vezes é mencionado "como poderíamos (ocidentais) mudar os costumes deles" com um ar de superioridade cultural, trazendo a tona a questão do "imperialismo cultural", onde a cultura ocidental é vista como superior.