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Mostrando postagens de 2017

A legitimação da Violência em Hannah Arendt e Walter Benjamein

Hannah Arendt (1985) e Walter Benjamin (2011) discutem essas questões relacionadas à promoção da violência por parte do Estado. Com circunstâncias próprias, produzem significados próximos, mas com peculiaridades entres si. Mas as categorias que apresentam, bem como as possibilidades de correlação com a finalidade do Estado são intercambiáveis, mesmo quando se distanciam, mas provocam reflexões sobre os significados do uso da força e da instrumentalização do poder através da violência, ou a mera possibilidade de seu uso. Para Arendt (1985), a violência pode ser interpretada como um recurso do poder, criticando grupos que isolam a violência como fenômeno autônomo, percebendo que a tal fenômeno está imbricado na dinâmica da construção do poder, bem como de seus efeitos. Na concepção da autora, bandido e policial, por exemplo, poderiam ser equiparados pelo exercício do poder através da violência, servindo esta como meio para o exercício do domínio. Seja tal dominação legal ou ilegal...

Uber em Macapá. E a opinião dos cidadãos-usuários-consumidores?

Movimentação de credenciamento de interessados em parceria com a empresa Uber causou alvoroço em Macapá no início junho deste ano. A informação de que a empresa que gerencia contato entre motoristas cadastrados e usuários do sistema de corridas urbanas incitou respostas imediatas de alguns atores sociais. Sindicato dos taxistas movimentou seu pessoal e provocou carreatas de protestos e interdição de algumas das principais vias do centro da cidade. Paradas estratégicas na Prefeitura de Macapá (PMM) e na sede da Companhia de Trânsito de Macapá (CTMac). Em manifestações públicas, representantes do Legislativo da capital já haviam se posicionado em agosto de 2016 através da edição e promulgação de legislação que proibia a utilização de serviço digital que gerencie as corridas, incluindo os próprios taxistas. em Seles Nafes A Guarda Municipal e a CTMac já se manifestaram na direção de intensificar a fiscalização e buscam o primeiro flagrante para...

Educação ou punição? Cuidado ao utilizar o VLT no Rio de Janeiro!

Desde setembro de 2016 o Veículo Leve Sobre Trilhos VLT está em circulação no centro do Rio de Janeiro, aplicando multas. Sim! Aplicando multas! Mesmo depois de um período curto e silencioso de "campanha educativa", o usuário do sistema VLT não recebe a orientação devida durante a operação. Moderno, silencioso, cômodo, sua utilização fica manchada com a falta de informações Imagem do VLT (disponível no site institucional) Mesmo quem busca informações com Agentes de Transporte recebe uma classificação negativa e é logo conduzido para fora do bonde, onde recebe a multa por não ter pago a tarifa de R$ 3,80, cobrada exclusivamente através do sistema de bilhetagem eletrônica, com utilização do Bilhete Único Carioca ou Bilhete único Carioca Pré-pago. Eis um constrangimento e afunilamento de orientação para boa utilização do modal. Nem todos que se interessam em utilizar o VLT são residentes da cidade do Rio de Janeiro e conhecem as ...

Paralisação da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ)... É piada? (ohhh, Peixoto!!!)

Ainda sobre a crise na segurança pública, exemplar no Espírito Santo, com as queixas de familiares de policiais militares em relação à defasagem salarial... No período em que movimento similar foi barrado no Rio de Janeiro, quando o comando negou a existência de similaridade com o Estado vizinho, mesmo quando passávamos nas entradas de alguns batalhões e as víamos tomadas por mulheres, mães e filhos de PM’s, nesse mesmo período rodou um áudio pelo WhatsApp (acompanhado ou não da seguinte imagem). Link para o texto do Extra Click para ouvir a paródia com CONTEÚDO do áudio Muitos tomaram como chacota a fala de um pretenso militar que utilizava como interlocutor outro policial carioca, o Peixoto. No áudio, o policial fazia menção à continuação dos trabalhos “regulares” na função, que preferiria estar de serviço com os instrumentos estatais para praticar atividade ilegal e produzir alguma renda “extra”, já que o Estado do Rio de Janeiro já se encontrava em situação de d...

Exportações do Amapá em 2016 - Principais Produtos

Com 67,9%, ouro em barras figura como produto mais exportado pelo Amapá em 2016, somando mais de 170 milhões de dólares no ano. Matéria publicada na edição 821 do jornal Aqui Amapá Em 2016 a pauta de exportação do Amapá em 2016 teve o no ouro em barras como principal composição das exportações totais. Foram mais de US$ 179 milhões (de dólares) que saíram do Brasil pelos canais amapaenses, compondo mais de 67% dos totais exportados. No ano anterior, 2015, foram quase US$ 150 milhões, quando quase 60% da pauta foi composta por esse produto, representando um crescimento de 19,89% na comparação entre os totais exportados em 2015 e 2016 pelo Amapá. Tabela organizada e adaptada por Rodson Juarez, dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC. O segundo produto mais vendido pelo Amapá ao exterior foi madeira em partículas, com pouco mais de US$ 50 milhões em 2016, representando 19% do total exportado pelo Estado. Houve uma redução absoluta de pouco ma...