AO LARGO DA CRISE MUNDIAL???
DADOS OFICIAIS RECÉM-PUBLICADOS AFIRMAM QUE A ECONOMIA BRASILEIRA CRESCE, APESAR DO PÂNICO MUNDIAL EM RELAÇÃO À CRISE DO MERCADO FINANCEIRO
São informações contrárias: a crise do mercado financeiro e diminuição da taxa de desemprego no Brasil. Afinal, não estamos inseridos numa economia global, encadeada e entrelaçada numa teia complexa que, em maior ou menor grau, influencia as economias mais diversas em todo o globo, mesmo as mais fechadas (tão raras)?
Com a crise do setor imobiliário norte-americano anunciando uma crise sistêmica do jeito de fazer o mercado financeiro e o próprio modo de produção capitalista, as medidas para contorno à crise forma tomada no mais próximo ao jeitinho brasileiro – em cima da hora, correndo atrás do prejuízo. Todos sabiam que as seguradoras não poderiam segurar o rojão do endividamento das famílias por muito tempo, mas os fomentos ao mercado imobiliário continuaram, e o lógico aconteceu. As bolsas sofrem colapso pela expectativa de calote e prejuízos encadeados. Os investidores retiram o capital aplicado em ações de risco e empurram as economias para níveis de desaceleração... principalmente as economias em ascensão ou recuperação – aí se enquadra o Brasil.
Mas e a atual queda na taxa de desemprego no nosso país? Um dos primeiros reflexos que os países impactados pela crise mundial é a retração da produção, com incidência fulminante no número de vagas ofertadas pelo mercado. No Brasil, com o câmbio ainda favorável para a importação, aquecimento de indústrias de base pelo acesso facilitado ao crédito, arrecadação tributária oficial recorde (fixando investimentos estrangeiros pela confiabilidade das contas nacionais) e, principalmente, pela divergência das causas da crise, o Brasil segue com passos “firmes”. Mais cedo ou mais tarde, caso a crise não seja contornada pela ação iminente do governo norte-americano, a crise chegará pras bandas de cá.
Mostremos que aprendemos com os erros próprios e dos outros. Assim como os EUA deixaram para a última hora uma tomada de decisão previsível, tâmara que nossos dirigentes se antecipem ao colapso tão previsível quanto, nos moldes mais tradicionais e protecionistas de nosso “Tio Sam”.
DADOS OFICIAIS RECÉM-PUBLICADOS AFIRMAM QUE A ECONOMIA BRASILEIRA CRESCE, APESAR DO PÂNICO MUNDIAL EM RELAÇÃO À CRISE DO MERCADO FINANCEIRO
São informações contrárias: a crise do mercado financeiro e diminuição da taxa de desemprego no Brasil. Afinal, não estamos inseridos numa economia global, encadeada e entrelaçada numa teia complexa que, em maior ou menor grau, influencia as economias mais diversas em todo o globo, mesmo as mais fechadas (tão raras)?
Com a crise do setor imobiliário norte-americano anunciando uma crise sistêmica do jeito de fazer o mercado financeiro e o próprio modo de produção capitalista, as medidas para contorno à crise forma tomada no mais próximo ao jeitinho brasileiro – em cima da hora, correndo atrás do prejuízo. Todos sabiam que as seguradoras não poderiam segurar o rojão do endividamento das famílias por muito tempo, mas os fomentos ao mercado imobiliário continuaram, e o lógico aconteceu. As bolsas sofrem colapso pela expectativa de calote e prejuízos encadeados. Os investidores retiram o capital aplicado em ações de risco e empurram as economias para níveis de desaceleração... principalmente as economias em ascensão ou recuperação – aí se enquadra o Brasil.
Mas e a atual queda na taxa de desemprego no nosso país? Um dos primeiros reflexos que os países impactados pela crise mundial é a retração da produção, com incidência fulminante no número de vagas ofertadas pelo mercado. No Brasil, com o câmbio ainda favorável para a importação, aquecimento de indústrias de base pelo acesso facilitado ao crédito, arrecadação tributária oficial recorde (fixando investimentos estrangeiros pela confiabilidade das contas nacionais) e, principalmente, pela divergência das causas da crise, o Brasil segue com passos “firmes”. Mais cedo ou mais tarde, caso a crise não seja contornada pela ação iminente do governo norte-americano, a crise chegará pras bandas de cá.
Mostremos que aprendemos com os erros próprios e dos outros. Assim como os EUA deixaram para a última hora uma tomada de decisão previsível, tâmara que nossos dirigentes se antecipem ao colapso tão previsível quanto, nos moldes mais tradicionais e protecionistas de nosso “Tio Sam”.
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