(por Rodolfo Juarez)
A instalação do governo de um Estado, seja qual for esse Estado, é uma tarefa que exige muito trabalho, muita paciência e possibilidades mínimas de erros.
Essa é a missão especial do governador Pedro Paulo nesse momento – não errar!
E não pode errar mesmo. Não pode erra na escolha dos auxiliares. Não pode errar na definição dos objetivos que pretende alcançar. Não pode errar na escolha dos parceiros políticos que vai definir para possibilitar a governabilidade do Estado.
Aliás, sempre que se fala em governabilidade se antevê uma dificuldade gerencial, muito embora isso não esteja sendo observado no atual governo. O que se observa, pelo menos até agora, é uma vontade muito grande de acertar. Todos estão com essa vontade pelo que é dado a ver.
É claro que vai chegar um momento em que vão aparecer as contrariedades, as dificuldades, os “nãos” e as definições de prioridades. Sempre que se define prioridade, sempre se defini as “não prioridades” e essas “não prioridades” têm origem e interesse de alguém. Nesse momento começam as controvérsias, as discussões e as defesas. Perfeitamente natural entre as pessoas.
Uma naturalidade que precisa ser encarada com profissionalismos, com paciência e muita responsabilidade.
Os planos do Estado, para as áreas fins, precisam ser deslanchados rapidamente para evitar que as áreas meio se transformem nos objetivos únicos do Governo e atraia para si todos os recursos do orçamento.
Não há qualquer possibilidade de ignorar as obras que estão paradas e aquelas que precisam ser iniciadas para que haja o equilíbrio entre as ações e os cinco eixos do governo e, assim, ganhar estabilidade esperada e as condições desejadas.
De nada valerá cumprir uma parte do plano estratégico, aquele que está descrito no Plano Plurianual, pois o equilíbrio, não da Administração, mas social, depende da equalização que for feita para avançar com o Governo e não com parte dele.
O Governo, nesse momento, precisa de criatividade, confiança e muita ação para poder desempenhar o papel que a população espera. Nenhuma desculpa vai prevalecer nesse tempo de eleição. Nenhuma justificativa vai conformar uma população que está atenta ao que acontece ao seu redor e nenhum gestor terá capacidade suficiente para convencer a comunidade em aceitar um plano que não traga resultado social visível.
Até o momento o desempenho é muito bom, supera as expectativas daqueles que esperavam resultados mais tímidos nesses primeiros quinze dias, mas, coerentemente atuando e com paciência, o governador Pedro Paulo, conseguiu avançar sem deixar para trás qualquer empecilho que o obrigue a voltas ou a retornos que provoquem atrasos na consumação dos planos elaborados.
Não resta dúvida que as dificuldades ainda não foram sentidas na sua totalidade e a população ainda está deixando o Governo vencer o seu “estágio probatório” para depois, então, passar a fazer os testes mais agudos e igualmente importantes.
O caminho foi bem aberto no começo, mas, a mata fechada vem depois.
Comentários