(por Rodolfo Juarez)
O Dia do Jornalista é comemorado no Brasil no dia 7 de abril, em homenagem a João Batista Líbero Badaró, médico e jornalista, brasileiro de origem italiana, que morreu assassinado por inimigos políticos, em São Paulo, no dia 7 de abril de 1830, durante uma passeata de estudantes em comemoração aos ideais libertários da Revolução Francesa.
A batalha é ferrenha e antiga pelos ideais do jornalismo para que exercido por profissionais possuidores de curso superior, ou mesmo aqueles que tiveram o direito adquirido pela vasta colaboração que deram à imprensa de ontem e de hoje no Brasil. Essa questão ainda não está resolvida.
O dia de hoje para desejar sucesso a todos os jornalistas do Amapá e do Brasil e que as empresas jornalísticas possam dar aquilo que é mais do que sagrado - a assinatura da carteira profissional como jornalista.
De tão comum e cotidiano, fica difícil prestar devida atenção em como somos bombardeados por informação. São noticiários no rádio, telejornais, revistas, jornais diários e a internet sempre abarrotada de novidades, conhecimentos, cultura, fatos e fotos.
Nem sempre paramos para pensar no profissional que está por trás daquele texto bem escrito, que sintetiza várias horas ou dias em alguns parágrafos, que nos dão a perfeita localização no tempo e no espaço, nos transferindo conhecimento suficiente para podermos compreender, opinar e debater os assuntos de nosso interesse.
Poetas do cotidiano. Isso, sim!
Assim deviam ser chamados esses profissionais que poupam nosso precioso tempo, ofertando seus textos bem redigidos em forma de boa literatura para nossa degustação. Impressionante como conseguem resumir num título num “olho” de matéria tudo aquilo que digerimos dali pra frente.
É bonito quando terminamos a leitura de uma notícia, artigo, ou entrevista, e pensamos por um instante que estávamos mesmo ao lado desse “narrador de fatos”, ouvindo até suas pausas para respiração, suas expressões faciais e corporais.
Arquiteto da ortografia, o bom jornalista é aquele que, assim como se faz na construção civil, emprega, da língua Portuguesa, os materiais básicos que 99% das pessoas comuns podem compreender, não fazendo disso um trabalho medíocre, mas, sim, emprestando sua arte para fazer com que tijolos, vergalhões, areia, pedra e cimento lingüísticos, nas medidas e proporções corretas, tomem a forma elegante e edificada que encontramos nas informações jornalísticas.
Como em todo ramo de atividade, nossa língua também é regida por leis, Hildebrando, Aurélio e Bechara são os juristas que vêm à nossa mente, quando pensamos nas leis gramaticais e ortográficas de nosso bom Português.
Quem quiser sair por aí, redigindo numa língua que inventou, esqueceu ou não aprendeu, dizendo que sabe ler e escrever em Português, nada de ruim vai lhe acontecer. Não há multas, prisões, pontos na carteira, suspensões, nada mesmo.
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