(por Rodolfo Juarez)
Há uma grande expectativa com relação à medida que o governo, através de sua unidade afim, vai tomar para concluir as obras que estão praticamente paradas ou com os cronogramas vencidos.
Não há mais paciência para compreender o que está acontecendo com os serviços que estão contratados para ser realizado no Estádio Estadual Milton de Souza Correa. Todo o saco de compreensão já foi esgotado e um dos monumentos mais importantes da Capital se encontra do jeito que está.
Entendo que enquanto o Estádio permanecer sem atividade, todo o complexo deveria também permanecer. Não há ambiente para se festejar, por exemplo, no monumento do Marco Zero, o equinócio se os olhares se concentram no que sobrou do Estádio.
Um dos principais responsáveis pelo que ali está é o ex-secretario da infraestrutura que não conduziu o contrato firmado com a devida atenção e ainda manteve-se dando opinião sobre um assunto que era diretamente dele e que não conseguia administrar.
Mas não é só o Estádio Estadual Milton de Souza Correa, o Zerão, que serve de mau exemplo na cidade. Outras obras estão na mesma situação e são muitas. Tanto na área de edificações, como de funcionamento urbano, onde os canais estão precisando de recuperação e os sistemas de água e energia, de atualização.
Também não estão essas obras apenas em Macapá. Elas também estão em Santana, em Laranjal do Jarí, em Oiapoque, e em cada uma das sedes municipais tem pelo menos uma obra inacabada e à espera de ser retomada.
O sistema rodoviário estadual precisa de atenção. Não estou falando da BR-156. Essa é federal. Essa tem uma proposta própria. Estou me referindo às estradas estaduais que estão precisando ser recuperadas e dar segurança para aqueles que precisam delas para trabalhar o desenvolvimento rural dos municípios e do Estado.
O episódio da queda das duas longarinas que mataram quatro pessoas nos serviços de construção da ponte sobre o Rio Vila Nova ainda não foi esclarecido pelo setor público. A secretaria de estado dos transportes ainda não se posicionou oficialmente sobre o que aconteceu e todos estão com a versão da empresa contratada para a realização da obra.
Claro que isso é importante. Claro que a população espera por uma explicação que seja convincente. Afinal de contas o secretario responsável pelo setor é o responsável pelo que acontece de bom e de ruim no setor.
Nesse caso não pode haver a expectativa de deixar o tempo passar para a população esquecer. A população não esquece e os inquéritos que foram instaurados, as perícias que foram feitas, devem servir para tranqüilizar a população.
Também obras que não são do Estado fazem parte dessa coleção de problemas de obras paradas. O principal e emblemático exemplo é o da estação de passageiros do aeroporto internacional de Macapá. O esqueleto que ali sobrou é muito mais do que um esqueleto, é o retrato do desrespeito de como a Infraero, uma empresa de porte nacional, trata os amapaense, desafiando a paciência de todos e não demonstrando compromisso com o estrago que faz com a paciência dos passageiros de avião no Amapá.
Ficar atento a tudo e uma questão de compromisso e reconhecer o descaso é uma questão de responsabilidade
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