Parece que mais um ano vai passar "em branco" nas comemorações do aniversário da capital amapaense. O bonde passa todo ano, e parece que todos esquecem de dar o verdadeiro valor à passagem da data que deveria ser festiva.
Em 2008, quando a cidade completava um quarto se século, restringiram a visibilidade de nossa cultura e história na participação no carnaval do Rio de Janeiro. Muito bom, carnaval campeão com samba de enredo campeão cantando nossa identidade!
Tudo muito lindo, parabéns a todos os participantes e elaboradores. Muito dinheiro pra gringo ver, enquanto nós, macapaenses, ficamos alheios ao sentimento de pertencimento, que nos reúna num só rítimo, num só comportamento, numa só cultura.
Nem temos uma identidade marcada. Somos amazônidas, índios, ribeirinhos, caboclos, marajoaras, maracás, cunanis, tucujus? Smos tudo isso, sim, mas somos uma agregado, maior que cada grupo. Devemos festejar nossa história, mesmo que curta, mas é nossa única.
"Parabéns Macapá!" -- "Macapá, 252 anos" -- são exemplos de estampas e marketing possível para marcar e deixar a mensagem de que estamos aqui, há mais de 250 anos, ainda fazendo nossa história, construindo o futuro de nossos filhos e netos.
Merecemos mais do que temos. Vamos construir uma grande festa para os 253 anos de Macapá, já que perdemos a oportunidade de festejar, como deveríamos, os 252 anos.
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