Não gostaria de estar escrevendo esse artigo. É sobre uma juventude que se “articula” para protestar contra a armadilha política que feria a legalidade, a moralidade, a impessoalidade, a publicidade e a eficiência no trato do orçamento 2010, e dão pra trás na primeira tentativa de “conversa”.
Não dá pra entender onde puseram tanta determinação, a mesma do início do movimento diante da Assembléia Legislativa, a qual me recuso acreditar ser meramente “Pró Waldez” (como difundiam os mais esquerdistas vendo o circo pegar fogo). Com um movimento só Jorge Amanajás conseguiu estinguir o movimento, usar o palanque dos manifestantes e encenar uma "harmonia" que não combina mais com a realidade.
Eles (os deputados) podem até fingir que está tudo dentro da normalidade, que não passou de um "mal-entendido". Mas agente (o povo) não pode fingir que acredita! Sem levantar as questões que levaram ao embate político antecipado e às posturas desconexas.
A coisa foi muito feia pra deixar de lado todo o barulho que a própria Assembléia Legislativa fez, que acabou ecoando com o grito dos estudantes, da juventude socialista (UJS - PCdoB) e dos pró cultura (artistas). Bastou uma chamadinha na diretoria do movimento e pronto... estava tudo concertado e o movimento passou a ser encarado como "pró harmonia". Harmonia de quem? Dos deputados com o Executivo? De Jorge Amanajás e Waldez Góes?
Garantias temos que a harmonia não é entre governo e povo, nem entre eleitores e candidatos! Que façamos valer nossa postura, nossa inteligência e nossa vontade nas urnas, através do voto! Vamos fazer a coisa renovar! Botar ordem numa casa sem estratégia, sem representatividade popular, sem gente que pense por nós (AL). Está na hora de tomarmos vergonha na cara e por nossa escolha à prova.
O que não podemos é concordar com barulho à toa! Sem objetivos alcançados e fracos diante daqueles que se agigantam pelo poder a eles consedido por queles que detem o real poder: o povo!
Faça barulho! Mas faça o barulho certo!
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