O último programa de 2009 ficou marcado pela presença dos representantes dos précandidatos ao governo do estado do Amapá Jorge Amanajás e Lucas Barreto, e pela ausência injustificada do representante de Pedro Paulo Dias de Carvalho, atual vicegovernador e pretens candidato ao cargo máximo do executivo.
Infelizmente tivemos as questões norteadoras do programa direcionada apenas para os dois representantes, que acabaram por representar a classe jovem, a voz surgente da política, que trouxe tom de protesto à atual organização de poder.
Com larga vantangem, Jeize, com apenas 18 anos de idade, mostrou ter poder o discurso jovem ainda na atual democracia, conclamando os eleitores a optar por uma escolha sem paixões, com traços mais próximos dos ideais, mostrando ser capaz a formação de um cenário sem favorecimentos de pessoas por mera indicação, mas por avaliação de potencias includentes de mão-de-obra qualificada para exercer as funções.
Em defesa de Jorge Amanajás ficou Cleberson, que reside no Marabaixo III e focou sua problemática numa escala local, dando exemplos e sugestões de como deveria funcionar a assistência populacional nos diversos setores. Fica como sugestão para o novo governador do Amapá para 2011, tomar o debate como norte para a formatação de políticas participativas.
Num balanço final, podemos selecionar a formação do perfil de cada um (Lucas Barreto e Jorge Amanajás) e suas respectivas vantagens sobre os demais concorrentes, segunda a ótica dos debatedores sorteados a participar do programa. Não deu outra: mais uma vez vantagens ao précandidato Lucas Barreto.
É bom que tal debate não reflita a realidade direta das organizações do cenário político amapaenses para as eleições 2010, pois foi descartada a importância da participação de Pedro Paulo, que deve ser governador a partir de abril de 2010, com grandes oportunidades de desenhar uma campanha eleitoral para o sucesso do pleito.
Comentários