Os movimentos sociais no Oriente Médio protestando contra as ditaduras e os regimes de exceção estão causando uma convulsão nos mercados internacionais.
A cotação do petróleo já atingiu o maior valor em dois anos, derrubando os índices das maiores bolsas européias, enquanto investidores procuram por investimentos mais seguros no momento.
Os futuros dos índices norte-americanos também indicam uma abertura das bolsas do país em baixa. No curto prazo, ações de petrolíferas aqui no Brasil como Petrobras, OGX Petróleo e HRT Petróleo devem se valorizar ou se manter estáveis enquanto os preços de petróleo continuarem subindo.
Empresas que dependem em grande parte da commodity para suas operações deverão absorver as maiores perdas. Empresas aéreas como Gol e TAM entram nessa categoria já que o combustível de suas aeronaves é um dos principais custos das operações.
O mercado de câmbio também deve sofrer variações. O mais provável é a cotação do Dólar se valorizar, enquanto investidores internacionais procuram a moeda estrangeira liquidando operações no país.
As bolsas mundiais tendem a cair em situações como essa, pela volta dos temores de uma nova recessão mundial. Com a cotação do petróleo em alta a inflação deve pressionar os preços novamente, condição já manifestada em economias em desenvolvimento como o Brasil e China.
A situação também ameaça o crescimento mundial já que maiores preços tendem a fazer os consumidores gastarem menos ao criar incertezas e reduzir o poder de compra de seus rendimentos.
Fonte: ADVFN
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