quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

(24FEV2008)
76,37% DAS IMPORTAÇÕES DO AMAPÁ SÃO DE BENS DE CAPITAL


Mais de US$ 40 milhões FOB em Bens de Capital são importados para o Amapá em 2007.

Um crescimento absurdo ante os meros US$ 3.189.626,00 FOB de 2006. A principal empresa importadora foi a MMX AMAPÁ MINERAÇÃO LTDA, com quase 40% de todas as importações amapaenses, somando US$ 20.806.044,00 FOB em 2007. O ocorrido ano passado mostra que mais capital fixo entrou no Amapá, ou seja, mais máquinas e capacidade produtiva podem ser observadas para 2008.

Para os geógrafos, o aumento da capacidade produtiva de uma região, através da fixação de bens de capital, garante uma maior fluidez para a atividade econômica, mesmo deixada mais rígida planejamento e atividade das áreas, que passam a se especializar cada vez mais para o atendimento das expectativas do empresário responsável pelo investimento local. Em outros termos, quanto mais uma empresa fixa capital numa comunidade, mais aquela comunidade se enquadra na atividade econômica daquela empresa.


As exportações amapaenses


Com aproximadamente US$ 180 milhões FOB, a exportação amapaense representa apenas 0,08% de participação nas exportações te todo o país. O valor é bem próximo ao do ano anterior, 2006, mostrando uma variação de mínima e a estagnação no período comparado, mostrando uma relativa desconformidade com a evolução nacional, que expandiu suas exportações em 16,5% ano passado.


O ouro continua encabeçando a lista das exportações com US$ 60.856.204,00 FOB, representando queda de 7,95% em relação à exportação de 2006, mas com a maior participação no ano passado, cerca de 47,55% de todas as exportações. A ascenção do ouro se deu nos últmos dois anos, com a atividade de mineração pela empresa MPBA.

Um crescimento de mais de11% na exportação de madeira de coníferas (em cavaco, principalmente), que ocupa o segundo lugar na escala dos exportadores, elevou para mais de US$ 24 milhões FOB a exportação do material, significando 18,83% de toda a exportação amapaense no ano passado.

Um crescimento de mais de 118% garantiu à exportação da cromita (minérios de cromo) a terceira maior participação nas exportações em 2007, alcançando os US$ 16.440.840,00 FOB no ano passado, ante os US$ 7.529.508,00 FOB de 2006, que representou apenas 5,88% naquele ano.

Um grupo de seis itens soma mais de 90% das exportações do Amapá em 2007. Dentre os quais o ouro, madeira de coníferas (em cavacos, principalmente), cromita (minérios de cromo), madeira de não coníferas (em cavacos, principalmente), frutas (partes de plantas, etc) e minério de ferro, na ordem de particiapação decrescente.


As importações amapaenses


Com aproximadamente US$ 53 milhões FOB, mesmo crescendo mais de 388% em 2007, em relação a 2006, as importações amapaenses representam apenas 0,04% do total das importações nacionais, que somaram mais de US$ 120 bilhões FOB no ano passado, também crescendo em relação a 2006, cerca de 32%.

Entre as dez principais importações de 2007 estão apenas duas remanescentes de 2006, que mesmo crescendo em relação àquele ano, ainda tivera as participações tímidas, ante o crescimento e evolução das importações de maquinários e grupos geradores de energia elétrica.

Água de colônia, com um crescimento em 2007 de 57,61%, em relação a 2006, alcançando os US$ 1.709.561,00 FOB e a sétima posição entre as dez principais importações, com apenas 3,23% do total importado em 2007. A importação de Cianeto e oxidante de sódio, outro produto que aparecia em 2006 e permanece em 2007, cresceu 104,66% ano passado, mas representou apenas 2,3% das importações, com o montante de US$ 820.000,00 FOB.

O fenômeno da redução do superávit comercial em 2007, com o aumento do fluxo da corrente de comércio, também no ano passado, pode ser explicado pela importação incomum de maquinário e grupo geradores de energia elétrica, representando um somatório de US$ 33.000.000,00 FOB, ou seja, mais de 60% de todas as importações em 2007 no Amapá.

Outra importação que chama a atenção é a de Máquinas digitais para processamento de dados (computadores), que representa apenas 1,65% das importações, mas cresceu 327,07% em 2007 em relação a 2006, chegando aos US$ 870.572,00 FOB no ano passado.
(23FEV2008)

O que é RISCO-PAÍS?
O risco-país é visto como um "termômetro" informal da confiança dos investidores globais em país de economia emergente. Se o indicador sobe muito, por exemplo, é um sinal de que os investidores globais desconfiam cada vez mais que um país não vai saldar os pagamentos regulares de sua dívida externa.

Essa percepção pode ser afetada por um algum evento global - a piora da economia mundial - ou algum evento local - o país acumula dívidas cada vez maiores, mas não poupa em ritmo suficiente para pagá-las.

Em 1995, a desvalorização do peso mexicano detonou uma onda generalizada de descrença sobre as economias emergentes. O Brasil sofreu as consequências: o risco-país bateu em 1.689 pontos em março daquele mesmo ano.

No ano seguinte, sem crises globais, o país conseguiu atrair investimentos externos, domando a inflação e tentando controlar gastos públicos. O risco-país, por sua vez, recuou de 910 pontos em janeiro para 523 no final de 1996.

Quinta passada, 21, o indicador fechou em 255 pontos, queda no mês de quase 2%, mas alta no dia de 4,08%, uma vez que caíra 7,19% na quarta 20. É bom analisar a evolução do indicador que começou o ano em 222 pontos, lembrando do cenário do início do ano, com anúncio de estagflação americana e retração do mercado financeiro em 222 pontos.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

(16FEV2008)


CORRENTE DE COMÉRCIO AUMENTA 30,3% NO AMAPÁ EM 2007

Um fluxo de comércio exterior no Amapá de US$ 180,8 milhões FOB em 2007 garante um crescimento de 30,3% para o ano, que continua a tendência de crescimento.

Apesar da análise da semana passada que indicou uma diminuição no superávit comercial do Amapá, na ordem de 35,86%, o fluxo de comércio exterior aumentou junto com a corrente nacional, que cresceu 22,73%, somadas exportações e importações do Brasil.

Compras e vendas do Amapá no comércio internacional circularam mais de R$ 180 milhões em 2007, estabelecendo novo recorde, superando em mais de 30% a marca de 2006 com seus US$ 138,8 milhões, que assumia a maior corrente de comércio desde 1996, que fechara em US$ 138,2 milhões FOB.

O aumento da corrente significa que mais dinheiro circulou nas transações comerciais internacionais no ano passado, o que não quer dizer que o Amapá enriqueceu no período, mas indica que a economia local tem capacidade de operar negócios cada vez mais volumosos, acima, inclusive da taxa nacional de crescimento.


Principais exportações

O ouro continua encabeçando a lista das exportações com US$ 60.856.204,00 FOB, representando queda de 7,95% em relação à exportação de 2007, mas com a maior participação no ano passado, cerca de 47,55% de todas as exportações.

Um crescimento de mais de11% na exportação de madeira de coníferas (em cavaco, principalmente), que ocupa o segundo lugar na escala dos exportadores, elevou para mais de US$ 24 milhões FOB a exportação do material, significando 18,83% de toda a exportação amapaense no ano passado.

Um crescimento de mais de 118% garantiu à exportação da cromita (minérios de cromo) a terceira maior participação nas exportações em 2007, alcançando os US$ 16.440.840,00 FOB no ano passado, ante os US$ 7.529.508,00 FOB de 2006, que representou apenas 5,88% naquele ano.

Um grupo de seis itens soma mais de 90% das exportações do Amapá em 2007. Dentre os quais o ouro, madeira de coníferas (em cavacos, principalmente), cromita (minérios de cromo), madeira de não coníferas (em cavacos, principalmente), frutas (partes de plantas, etc) e minério de ferro, na ordem de particiapação decrescente.


Principais importações

Entre as dez principais importações de 2007 estão apenas duas remanescentes de 2006, que mesmo crescendo em relação àquele ano, ainda tivera as participações tímidas, ante o crescimento e evolução das importações de maquinários e grupos geradores de energia elétrica.

Água de colônia, com um crescimento em 2007 de 57,61%, em relação a 2006, alcançando os US$ 1.709.561,00 FOB e a sétima posição entre as dez principais importações, com apenas 3,23% do total importado em 2007. A importação de Cianeto e oxidante de sódio, outro produto que aparecia em 2006 e permanece em 2007, cresceu 104,66% ano passado, mas representou apenas 2,3% das importações, com o montante de US$ 820.000,00 FOB.

O fenômeno da redução do superávit comercial em 2007, com o aumento do fluxo da corrente de comércio, também no ano passado, pode ser explicado pela importação incomum de maquinário e grupo geradores de energia elétrica, representando um somatório de US$ 33.000.000,00 FOB, ou seja, mais de 60% de todas as importações em 2007 no Amapá.

Outra importação que chama a atenção é a de Máquinas digitais para processamento de dados (computadores), que representa apenas 1,65% das importações, mas cresceu 327,07% em 2007 em relação a 2006, chegando aos US$ 870.572,00 FOB no ano passado.



(10FEV2008)
REDUZ O SUPERÁVIT NA BALANÇA COMERCIAL DO AMAPÁ EM 2007

Com o fechamento do saldo positivo em U$ 75.118.000,00 FOB, a balança comercial fecha em baixa de 35,86%, quebrando uma seqüência crescente.

Os dados registrados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Governo Federal, mostram, que a franca expansão do saldo positivo afere queda de 35,86% do superávit do na balança de comércio do Amapá.

Tal comportamento não significa que o Estado movimentou ou circulou menos valor em 2007 e que a balança está em situação deficitária. Pelo contrário, a balança ainda mostra um bom superávit se comparado aos anos anteriores na série temporal analisada. Porém, tal fenômeno mostra que a exportação pode crescer menos que a importação e continuar aferindo os superávits.


Curiosidade

Uma variação de 0% na exportação do Amapá em 2007 em relação a 2006 cooperou para a freada no crescimento do superávit comercial. Isso mesmo, o Amapá exportou em 2007 a mesma quantidade que em 2006, considerando uma variação positiva de apenas U$ 1.000,00 FOB, que influenciou muito pouco no cálculo do saldo positivo.

Por outro lado, uma variação positiva absurda de 388,82% explica a diminuição do superávit comercial. 2007 foi o ano do período em que o Amapá mais importou: U$ 52,9 milhões FOB, diante dos U$ 10,8 bilhões FOB de2006. Daí a explicação para o comportamento do saldo da balança comercial em 2007.




(09FEV2008)

LUCRO DO SANTANDER AUMENTA 48% EM 2007

Alta de 48% garante excelente resultado para o banco em 2007, alcançando os R$ 1,86 bilhão, ante os R$ 1,26 bilhão em 2006.

Outro banco divulga o fechamento do quarto trimestre e o fechamento de 2007. A expansão do crédito no ano passado é, mais uma vez, responsável pela elevação dos lucros líquidos de uma entidade bancária, representando mais de 40% dos ativos totais do Santander. As operações do banco espanhol registraram lucro líquido de R$ 1,86 bilhão no ano passado, 48% a mais que no ano anterior, aumento decorrente, segundo o banco, do controle dos gastos e aumento das receitas, baseado na oferta de novos produtos.

De acordo com o balanço divulgado pela instituição financeira, o Santander Banespa registrou em 2006 um lucro líquido de R$ 1,260 bilhão. O resultado é 28% menor que o de 2005 (R$ 1,74 bi) porque naquele ano o banco vendeu uma participação acionária na AES Tietê, que teve impacto positivo de R$ 635 milhões no balanço. Sem esta operação, o lucro do Santander Banespa em 2006 é 14% maior do que o verificado em 2005.

De qualquer forma, o crescimento do ano passado é mais que proporcional à evolução dos anos imediatamente anteriores, deixando evidente que a expansão do crédito, associada à política nacional de juros baixos, impulsiona para cima a aferição de lucros. Cada banco que anunciar seus resultados de 2007, anunciará grande expansão dos lucros. A estratégia de crescimento do Santader no Brasil para 2008 está firmada no mercado de crédito consignado, financiamento imobiliário e de veículos, satisfazendo as tendências do atual cenário de expansão do mercado de créditos.


O Banco

Santander é um município da Espanha na província e comunidade autônoma da Cantábria, de área 34,87 km² com população de 183.799 habitantes (2004) e densidade populacional de 5.270,98 hab/km², dando o nome sediando a instituição bancária. O Banco Santander veio para o Brasil em 1982 com um escritório de representação. Nove anos depois (1991) é que as operações do Santander Investment começaram.

O Grupo cresceu e comprou outras instituições financeiras e bancárias. Dessa forma, com todas as aquisiões, o conglomerado financeiro Santander Banespa foi formado em 2001, com reestruturação societária. Do Banco Santander Hispano, as ações do BANESPA se tornaram propriedade do Santander S.A.. Atualmente, o Santander Banespa é o quarto banco privado por volume de ativos (no Brasil) e o primeiro entre os bancos internacionais. A base de clientes ultrapassa 6,7 milhões. São 1897 pontos de venda e 7119 caixas eletrônicos. Na Europa, o Banco Santander é o número um na zona do Euro, além de ser um dos dez maiores bancos do mundo.





(09FEV2008)
PETRÓLEO BRASILEIRO NÃO É AUTO-SUFICIENTE

Brasil importou mais do que exportou em 2007, pelo menos 6,6 milhões de barris entraram no mercado brasileiro para suprir o consumo nacional.

O Brasil voltou a depender da importação de petróleo no último ano depois de praticamente alcançar sua auto-suficiência em 2006. No ano passado, pelo menos 6,6 milhões de barris vieram de fora para suprir o consumo nacional, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo). Foram 160,3 milhões de barris importados, contra 153,8 milhões exportados. A produção brasileira do ouro negro em 2007 foi de 1,747 milhão de barris por dia, um total de 638 milhões ao ano. A expectativa da Petrobras em 2006, era de um consumo de 1,8 milhão.
No entanto, o cenário pode mudar com a descoberta do campo de Tupi, na Bacia de Santos, no ano passado. A produção de petróleo pode alcançar 1 milhão de barris de petróleo equivalente por dia, segundo o executivo-chefe (CEO) do grupo britânico de energia BG Group, Frank Chapman. O BG tem 25% do campo de Tupi, a Petrobras tem 65% e a portuguesa Galp, 10%.



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