segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

E PARA 2010? Quem será?!

Foi proposta a realização de um debate entre os representantes dos principais nomes para o Governo do Estado em 2010. As incrições serão realizadas pelo telefone da Forte FM (99,9 FM) e pelos comentários a esta postagem.


É só ligar ou comentar que estará concorredo ao sorteio para participar como representante de Jorge Amanajás, Lucas Barreto ou Pedro Paulo, num debate a defender os principais motivos para que um deles sente na cadeira ocupada hoje por Waldez Góes.

No dia 30/12/2009 serão sorteados os rerpresentantes dos pretensos candidatos e o debate será realizado no dia 31/12/2009.

Cada participante receberá prêmios em dinheiro da organização do programa para debater de 12:15 às 13:00 sobre o perfil, trabalho e carreira políticas de cada figura.

É necessário possuir Título de Eleitor, para que haja fundamento nas discussões propostas para o dia do debate.

Até lah!

UMA VERGONHA -- ORÇAMENTO 2010

Hoje no programa Debate na Forte (99.9 FM) fechou com uma citação do dia 24dez2009, quando o Governador do Amapá disse não conhecer a peça orçamentária final para 2010. O cuidado e sigilo foram tão arrochados que nem o representante máximo do executivo (Waldez - PDT/AP), obteve a informação desejada. Bom, pelo menos foi o que disse num programa de notícias televisionado nas vésperas do natal.
Quanto mais se discute sobre transparência, visibilidade, acessibilidade às informações públicas e representantes da coisa pública, mais se multiplicam os casos de descasos com a comunidade. Não podemos aceitar tal manobra política que ocorre nos bastidores de nossos arranjos políticos. Alguma coisa de podre nesse poder. Melhor abrir bem os olhos!
JM, Rodson Juarez (eu) e Rodolfo Juarez expuseram suas próprias impressões sobre o fato, atrelando à manobra eleitoreira de 2010, quando estarão postos do tabuleiro do Amapá peças fundamentais atuais. O Governador diz não saber as decisões da Assembleia Legislativa do Amapá, que terá seu presidente a concorrer para Governador no ano que vem; o Presidente tratou do orçamento como assunto estratégico partidário e escondeu a peça do público, dos cidadãos; o que se sabe, até agora, por boatos, é que a manobra pública do executiva perdeu mais 38% do poder, podendo realocar somente 2% da verba pública orçada para 2010, o que tira muito poder do sucessor e atual vice-governador, Pedro Paulo, que mira a cadeira máxima.
Bom, o que temos de fato é que o Legislativo estadual serve de massa de manobra para o executivo, tendo a conivência do TCE, do Tribunal de Justiça, que tiveram suas parcelas majoradas pelo Legislativo em 2010. Muito conveniente, hum?!
Tirem sua conclusões e considerem as nossas. Parece que o circo político amapaense começa a se aramar e fincar as estacas, tomando os territórios e as posições estratégicas. Mas quem decide, no final das contas, somos nós, eleitores que somos. Não vamos mais nos dobrar diante do poderio arranjado pelos fortes e preparado para sugar o que poderem, a troco de muito pouco para o povo. Escolhamos muito bem nossos representantes.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Sei lá...

Parece que agente quer saber
Tudo entender
Tudo responder

Respostas secas
Respostas cheias
Apenas respostas

Coisas mistérios
Devo saber?
Devo entender?

Só fica a saudade
E uma vontade...
LIBERDADE

(saudades de minha mãe)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Debate na Forte (99,9 FM) -- 10dez2000 -- Dia da Família

Um programa especial, com tom diferenciado, com desbafos e tentativas frustradas de explicar a nossa organização social em decadência. Foi no Dia da Família, dia 10 de dezembro, que Rodolfo Juarez, meu pai, abriu o programa de rádio diário mais ouvido no horário intermediário (12h as 13h30min). Foi um alerta às famílias em (des) construção, tão necessitadas e direcionamento, sem saber que precisam deirecionar os seus integrantes.

Segurança Pública

Um dos serviços públicos mais impactados pela falta de valor na família é, sem dúvida alguma, a Segurança Pública. Basta uma visita nas delegacias durante uma noite qualquer. São adolescentes e adultos sem estrutura familiar dequada, que construa um caráter social em cada indivíduo. Dá vontade de gritar para que acordem os responsáveis por cada indvíduo enquanto criança, quando aprendem os limites sociais e individuais, quando aprendem o respeito às instituições e organização à qual pertence.

Sem uma figura familiar que represente tal autoridade ou respeito, tais limites sociais ou individuais passam a ser desconsiderados no comportamento social do indivíduo desassistido familiarmente. Bom, assim sendo, pudemos enxergar na ausência de um núcleo familiar saudável raízes de um câncer social que destrói com nossa organização atual.

Mudando de Assunto...

Bom, conselheiros do TCE, deputados estaduais, governador do estado e outras autoridades foram mencionadas e lembradas nesse dia especial, que lembrava feriado católico, mas deu espaço ao amor, que contagiou o estúdio e fez a Carla Sorriso chorar como nunca antes. Foi assim o dia.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

MUITO BARULHO!!!

Realmente, pabéns ao Clube de Regata Flamanengo pelo título tão esperado! Mas que papelão fizeram alguns torcedores! Muita violência, muito barulho, muita intolerância!

Ontem, na minha cidade, a "Cidade Jóia da Amzônia", às margens no Rio Amazonas, não pude sequer passear na Orla da cidade com minha família e saborear uma boa água de côco e uma batatinhas fritas. Não sei como uma massa pode provocar a interdição de vias públicas que servem a todos os torcedores, aos campeões e aos perdedores.

O respeito à coisa pública deve partir tanto dos cidadãos como do Estado, que regula a harmonia das relações entre tais cidadãos, sejam flamenguitas, corinthianos, vascaínos. Ver as ruas fechadas, reservadas e guardadas por agentes públicos (policiais militares e guardas municipais) é muito para as outras famílias.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Debate na Forte (99,9 FM) -- 03dez2009 -- Educação Ambiental -- TCE/AP

A cidade reclama! Parece que os dirigentes públicos não dão muita bola para a cidade não. O tema de discussão foi o tipo de lixeiro utilizado para deixar a cidade mais limpa, que nada tem de funcionais e parecem mais lixeiros de banheiro. Muito feios! Alaranjados, poluindo visualmente um cartão postal de nossa capital. São frágeis, a maioria já está quebrada, aumentando a sensação de descaso pela limpeza da cidade.
Ainda temos alguns indivíduos que pouco se importam para o social. "Que de dane!", dizem ao jogar latinha de cerveja na ruas. É uma agressão ao bom senso, ao senso de comunidade e social. É uma palhaçada!
Mudando de assunto... (nem tanto)
Outra palhaçada e sujeirada foi revelada! Os conselheiros do TCE/AP estavam tirando "OUTRAS VANTAGENS" do herário, pagando a si próprios a bagatela de R$ 10 mil por mês. Façamos as contas: são sete conselheiros, treze vencimentos por ano, soomando mais de R$ 910 mil por anos. Quase R$ 1 milhão!!! E agente, chupando o dedo... Uma vergonha!!! JM até lacrimejou de revolta! Verdade!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Debate na Forte (99,9 FM) -- 26nov2009 -- Quem é o melhor???

Parece que a corrida pelo “trono” amapaense está declarada. Com as derrubadas dos vetos governamentais ocorridos desde a última terça-feira na Assembléia Legislativa do Amapá, fica evidente que algo está acontecendo. Eis uma indicação incisiva de que a harmonia tão divulgada no início do governo atual, não só pelo governador Waldez, mas por todos inseridos em tal harmonia - AL inclusive, rompeu a finíssima membrana da bolha que formava. Pois é, nada como um jogo de interesses para que ocorra a medição das forças e ocorra o estouro da bolha das relações. No meio do cabo-de-guerra estamos nós, sempre o lado mais fraco das relações, esperando uma estaca no meio do peito, vinda dos desencontros do poder na tentativa de provar quem é o mais forte!

Bom, dito isso, há quem compare as coisas ditas e feitas em legislações e comandos diferentes. Quando o JM comparou Lucas Barreto e Jorge Amanajás (anterior e atual presidentes da Assembleia Legislativa do Amapá), dando os louros ao antecessor de Amanajás, um ouvinte apaixonado ligou para a emissora e colocou seu posicionamento em defesa do atual presidente da casa. Discursos apaixonados tiram a credibilidade das declarações, salvo os protestos, sempre acalorados pela revolta e indignação.

Então o Rodolfo Juarez, que não é nada bobo, comentou sobre enquete realizada com mais de 500 pessoas que apontava, numa comparação entre os dois deputados presidentes (Barreto e Amanajás), uma preferência de 80% vos votantes pela gestão do deputado Lucas Barreto. O que provocou reações diversas de outros ouvintes: teve gente que colocou todos os outros antecessores na frente do atual; quem defendesse o atual, o antecessor imediato.

Pois bem, ficou para hoje a enquete ao vivo a ser realizada durante a realização do programa Debate na Forte, na Forte FM, 99,9, de 12h às 13h30min. Por aqui pelo blog, fica a enquete até segunda-feira, 30 de novembro até às 11h, a ser divulgada durante a realização do programa naquele dia. Votem e mostrem suas preferências. Ecoe a sua voz

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dia da "consciência" "negra"???

Que nome racista! Divide! Discrimina! Está errado desde o início! Quem divide? A melanina? A cor? Não! O homem discrimina! As leis de inclusão racial discriminam! Toda força que grita “basta racismo” discrimina! É um triste paradoxo que se inicia com seu fim, ou termina com seu início.


E você, é preto ou branco? Vermelho ou amarelo? Alto ou baixo? Hetero, homo ou bissexual? Perguntas com respostas vazias, sem significado algum. Cota disso, cota daquilo, nem parece política para pessoas, mas para coisas.


Talvez nos tratem dessa forma: como objetos a serem manipulados! Precisamos de mais! É uma visão simplória que estupra nossa capacidade de raciocínio. Como a pedofilia, que se aproveita do silêncio, das vantagens das relações, do medo, da represália e violenta a verdade!


Não somos “coloridos” para o sucesso. A inclusão não deve ser racial! Social, sim! E você, é pobre ou rico? Social ou marginal? Instruído ou ignorante? Sabe o que não sabe? Pensa que tudo sabe? Filosofe! Analise-se!


Consciência, sim! Repetir os erros, não! Mas a análise pode estar viciada, mostrando o foco diverso do problema. Como solucionar sem ver? Meras tentativas vãs não podem dar respostas aos erros passados. Seriedade, compromisso, foco, sangue na veia - de pessoas que somos, todos, se preto, se branco, se amarelo, se vermelho, não importa, somos.


Gritar para acordar: social, não racial, é o problema nacional! Educação, saúde, segurança, lazer, profissionalização. No final é tudo a mesma coisa: Respeito!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Debate na Forte (99.9 FM) -- 09nov2009 -- INCÊNDIO DENOVO!!!

Crônica sobre a cidade de Laranjal do Jarí e o incêncio que deixou mais de 120 famílias desabrigadas na sede do município do sul do Amapá. A discussão se acalorou quando foram lembrados os outros dois grandes sinistros semelhante ocorridos por lá. Ainda, a visita do ministro das cidades no local e as promessas vãs pronunciadas num momento acalorado e emocionado. Enfim, de prático nada! De lá pra cá ficaram os discursos inflamados, tanto quanto as casa, inflamadas pelas chamas reais do descaso e do "pouco caso" com a coisa pública!

Que política proativa que nada! Existe sequer uma política, qualquer que seja, mesmo a do fazejamento político defendida pelo Dr. Tostes (da Unifap). Nem favores, nem nada. Pasmem! Nem prefeito! O município vive um momento cinzento provocado pela justiça eleitoral, que tira e põe pessoas na cadeira. Parece que a leitura da justiça esta equivocada, tirando a soberania do voto, célula mater de nossa democracia representativa, e colocando o poder de "julgar" no trono! Não podemos mais suportar tal comportamento abusivo! Basta!

Foram levadas ao ar críticas de ouvintes que chegaram a mim para ecoar seus pensamentos:

- "O Rodolfo está puxando demais o saco do governador, vou ficar assistindo o Carlos Lobato", disse uma ouvinte, criticando os elogios aos acertos do governo. Em resposta, com tom de discordância, Rodolfo sugeriu que o ouvinte ficasse, então, na audiência do programa do Lobato, mas que ele (Rodolfo Juarez) continuaria mostrando o poder e o bom de cada governo, dando os devidos créditos das ações. Com ele fez coro JM, eu e Rodrigo Juarez, que compõe a mesa do Debate na Forte.

- "Muita praça! Tudo muito bonito mas é espaço pra vagabundo e gangue de papudinho. Todas as noites tem confronto de adolescente e desocupados. Precisamos é de saúde, educação, comércio. Depois agente se preocupa com o lazer!", disse um mototaxi que reside e testemunhou uma briga no "Lugar Bonito" do bairro Buritizal, uma das novas praças inauguradas pela parceria Governo do Estado do Amapá e Prefeitura de Macapá. "A praça é lugar do povo! De todos nós!", defendeu Rodolfo, apoiando as medidas oficias para a valorização das praças por todo o Estado. "Pelo menos temos isso", disse em tom conformista, mas pedindo o restante (saúde, educação, etc).

- "Ele estava emocionado e acabou falando besteira! Tem que respeitar mais o público e pensar antes de falr! Ele errou!!!", disse um policial militar amigo meu, criticando a fala do JM (o Galo do meio-dia) num transmissão de futebol local. "A polícia é pra proteger! Não para bater!", frizou JM muito furioso com a crítica. Mas no final das contas a questão era a permissão do consumo de bebida alcoólica dentro dos estádios (um só, e olhe lá!) do Amapá em partidas oficias do campeonato estadual.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Debate na Forte (99.9 FM) -- 06nov2009

Leitura de artigo jornalístico produzido por Rodolfo Juarez sobre a questão da crise energética no Amapá, contendo decisões tomadas sob influência da emoção ou razão, promessas de resolução para o abastecimento de energia elétrica do Estado, as conduções da cirse, que não é autal, mas se arrasta por muitas décadas.
Encerrada a leitura do artigo, Rodolfo questiona JM se assina o artigo junto com ele. A resposta foi veemente e sob tom de protesto: "Assino, assino em várias partes do documento, inclusive", seguiu o Galo do Meio-Dia rebatizado de Leão. Disse que não podemos mais aceitar as falsas promessas de resolução de uma questão tão importante.

Eu, questionado sobre a assinatura do artigo, também não pude discordar: "assino, com certeza!", lembrando que a questão é falta de gerenciamento e compromisso com a "coisa pública", sendo um serviço público, deve ser garantido o acesso à rede de abastecimento de energia elétrica, se não for pela concessionária estatal, por qualquer outra concessão possível que garanta o fornecimento e de energia elétrica a nós, usuários, defendendo o enfadonho, mas não repetitivo, combate ao pouco caso dos resposnsáveis, levantando a indignação pelas desculpas esfarrapadas de todos que deveruiam ser os responsáveis pela solução do problema.

Mudando de assunto...

Como presente de viagem, trouxe dois livros pro papai: um, com crônicas sobre a cidade de São Paulo, com dedicatória assinada pelo autor (similaridade com trabalho árduo produzido diariamente pelo Rodolfo Juarez); o outro, fomentado pela polêmica "DESCONGRATULAÇÃO" da Assembleia Legislativa de nosso estado, pelo ataque direto ao Senador Sarney, contando como fora construído o poder que hoje goza tão imponente figura de noassa política, sob o título Honoráveis Bandidos, cunhado por Karl Marx, com arte de capa bastanye sugestivo.

Foram lembrados e defendidos alguns movimentos sindicais e rota de contrução do poder atribuído ao Presidente da Replública, Luiz Inácio Lula da Silva, com forte alusão à política econômica do atual governo federal, que superou a tão famigerada "crise financeira mundial". Resgate das obras sobre "A Magnitude do Estado do Amapá", de Charles Chelala (produto local) e "A Política Econômica do Governo Lula".

Debate na Forte (99.9 FM) -- 05nov2009

Hoje (ontem 05nov2009) foi o Dia da Cultura e da Ciência, instituído pela lei 5.579, que se inspirou no nascimento do letrado e Conselheiro da Academia Brasileira de Letras, o "imortal" Rui Barbosa, em 05 de novembro de 1849.

Muito foi debatido durante o programa a pouca ênfase (ou nenhuma) dada à data pelas organizações estatais responáveis por fomentar e difundir a cultura amapaense entre os amapaenses e por todo o território brasileiro.

Foi realizado um resgate de nomes que fincaram a bandeira da arte e da cultura como modo de vida. R Peixe, na pintura; Ivo Canuti e Osmar Júnior, na poesia e música; Onorato, nas artes plásticas; Patrícia Bastos e Pato Fu, como representantes na música; Maracá, Cunani e Maruanum, como respresentação iconográfica da cultura de nossos antepassados e artesãos; Nonato Leal, como instrumentista; dentre vários outros que seguem com o estandarte da cultura.

Infelizmente esquecemos (eu, Rodolfo Juarez, Erônimo Neri e JM) de comentar a outra parte do dia, o dia da cultura e da "CIÊNCIA". Bom, fica pra amanhã (hoje, 06nov2009).

Ainda questões sobre a comparação entre a valorização da cultura em grandes centros nacionais e a mínima atenção dispensada por aqui, campos tucujus. Com defesa veemente, Rodolfo Juarez mostrou sua profunda indignação pela pouco caso dos instrumentos estatais em divulgar a data.

Mudando de assunto...

Em voga constante, a questão do racionamento irracional no fornecimento de energia elétrica às famílias e empresas de todo o Estado do Amapá. Rodolfo trouxe à mesa a indignação do povo amapaense, que protesta como nunca tal descompromisso do cuidado com a "coisa pública". Não dá pra engolir mais um sapo desses! Não podemos calar e aceitar os terrorismo e as desculpas esfarrapadas dos órgão (in) competentes! Afinal de contas, que (des) organização é essa?!

Ainda mais hoje!

Aguardem assuntos como greves, mais sobre o racionamento (não podemos acomodar!), trabalho urbanístico e de limpeza realizados nos turnos da noite, ENEM (próximo dia 08nov2009), entre outros assuntos. Aguradem!

domingo, 1 de novembro de 2009

Impossível não comparar!!!

São diversos os indicadores sociais que vem às idéias ao andar pelas ruas de São Paulo. É realmente um outro Brasil num Brasil continental. Lados bons e ruins se contrastam numa mistura orgânica que acaba sendo uma das maiores cidades do mundo!
Por vezes tenho saudades terríveis de minha terra, mesmo com todos os defeitos da organização social, política e econômica. Por outras, imagino os benefícios dessa terra incomum, mas comum a tantos quantos a usam ou nela residem, empregados no nosso Amapá.
O quadro acima mostra alguns fatores de comparação compilados por uam pesquisa rápida realizada nas diversas fontes, com citações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pode-se perceber a importância do estado de São Paulo na participação do PIB e no eleitorado nacional... não tem como comparar!!! São realidades completamente diferentes!!! Nem melhor nem pior, mas diferentes!!!

sábado, 31 de outubro de 2009

Cultura na mente....


Visitamos o Museu da Língua Portuguesa, na estação da Luz, na área central de São Paulo. Lá, visitamos uma amostra super interessante sobre as oringens da língua falada e o sentimento de "humanidade" pela comunicação. Tudo muito bonito.

A exposição começa com uma apresentação de vídeo (muito bem elaborado) e nos leva para dentro de um mundo paralelo (ou não). Sim, paralelo por estarmos inseridos em nossas rotinas e geralmente indiferentes às questões da língua. Não, por nos utilizarmos, mesmo de forma inconsciente, dos recursos linguísticos do "mundo da língua".

Parece uma "lavagem cerebral" que acaba nos envolvendo com imagens projetadas nas quatro paredes do salão e no teto. São extratos de linhas escritas com o maior sentimento de brasilidade e urbanidade, cravados na nossa breve história.

Mas tal "lavagem cerebral" acaba por nos abrir a mente para uma aprendizagem sobre nós mesmos, nossas raízes, as raízes de nossa comunicação (fala, escrita, etc). Assim descobrimos, também, as relações estreitas entre os povos e os indivíduos. Uma experiência única!

Ainda, uma exposição sobre a língua francesa compõe o primeiro piso do prédio do museu, com interações com o público visitante mais que interessantes. são frases e palaras em sentido urbano, seguindo em painéis postos com uma truncada cidade em vias nas três dimensões, em fluxo como carros. São imagens de dezenas de bocas falando em francês. Sinais luminosos e placas com indicações, frases e "brincadeiras" linguísticas" expostas por todo canto da exposição. Muito bom!



terça-feira, 27 de outubro de 2009

DEBATE NA FORTE

Saudades da equipe do programa DEBATE NA FORTE (99,9 FM).

Ao lado do Rodolfo Juarez (meu grande pai!) parece fácil noticiar e comentar as notícias das mais diversas áreas de conehimento e interesse. Espero poder colaborar cada vez mais com o programa e com a formação do senso crítico de que tanto precisamo em nossa cidade!

Aguarde! Volto já já ao programa de rádio mais ouvido no almoço tucujú!

MUUUUUUUIITO METRÔ NA MENTE!!!



Soh um sitema eficiente de transporte pra dar conta de tanta gente! Bom, pelo menos é que nos parece em primeira impressão: que o metrô dá conta do recado de transportar os paulistanos e paulistas pelo perímetro urbano da metrópole.

Pra resolver as questões em médicos utilizamos, até agora, mais de 10 trechos de metrô, três linhas principais (verde, azul e vermelha). O hotel que ficamos é bem próximo à estação da Praça da República, da linha vermelha, o que nos ajuda bastante na escolha o transporte.

Se fôssemos, eu minh esposa, andar sempre de táxi, já teríamos gastado mais de R$ 300,00 (trezentos reais), pois já fomos até Mogi das Cruzes (UMC), na última estação do trem (Estudantes).








Em São Paulo...

Parece que a cidade é mais orgânica num grande centro como este (São Paulo) que em cidades com ritimos lentos (como minha querida cidade).

Transporte público, serviços terceirizados, multidões múltiplas, olhos vigilantes por todo canto, ritimo frenético, espetáculos muito bem engendrados, pólos de cuidados com saúde, cultura, informática, educação e muito mais...

Mas nem tudo são flores!!! Muito pelo contrário! O preço de tanta potência parece ser muito alto. Fica evidente a falta de distribuição da riqueza e equidade social quando percebemos jovens perdendo suas vidas para o craque, tudo em plena luz do dia. Todos passam com tanta pressa que parecem não enxergar uma multidão de indigentes (gente) pela margem dos caminhos.

Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá
Os pássaros que aqui gorgeiam não gorgeiam como lá...

Apesar dos pesares, a saudade começa a apertar!


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Debate na Forte (15out2009)

Dia do Professor... parabenização aos professores de nossas infâncias (Rodolfo Juarez, JM, Rodson Juarez e Herônimo).

Uma atmosfera emocinante tomou o Apresentador principal (meu pai) quando citei meus pais como principais professores de minha vida, pois foram e são professores exemplares. Os olhos de meu pai se enxeram de lágrimas e acabaram por emocionar os demais no estúdio. Sempre de postura segura e, por muitas vezes, sisudo, surpreendeu quando balançou e perdeu os olhos num horizonte desconhecido.

Mas tive que dizer a verdade. O enxadrista e professor, pai e amigo representa muita coisa pra mim. Sei que representa muito para nosso Amapá, para nossa organização política e planejamento futuro.

Entrada do Alberto Góes para explicações sobre o econtro dos governadores da Amazônia Legal e Carta de Macapá. Explicou a importância da participação do Amapá no "peso" para a formatação do FPE Verde e para a compensação pela opção de preservar a floresta (meio ambiente) e alterar o modelo de produção econômica.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

SOBRE O PRÉ-SAL

Novas descobertas no pré-sal

Em comunicado enviado aos mercados, a espanhola Repsol YPF, em conjunto com os sócios Petrobras e British Gas, encontrou uma nova jazida de petróleo e gás natural localizada no bloco BM-S-9, nas águas profundas da Bacia de Santos. A Petrobras possui uma participação de 45% no consórcio desta região, que ganha cada vez mais atenção das estratégias transnacionais, pressionando o nosso governo federal a fechar acordos de cooperação tecnológica e bélica com países de primeiro mundo.
Pré-sal recebeu inúmeras emendas

Até o fim da semana passada, os quatro projetos de lei relacionados ao pré-sal receberam quase 260 emendas parlamentares com o objetivo de alterar ou modificar novos dispositivos. Dos quatro projetos, o que mais recebeu emendas foi o que define o regime de partilha, onde até então recebeu 98 emendas. O campo de batalha das decisões do governo em relação às regras de exploração do pré-sal percorre muitos meandros para se alcançar um modelo adequado ao ideal dos nacionais no Brasil. Difícil acorrer! Muito difícil!

sábado, 8 de agosto de 2009

Resposta ao amigo Uédio...

Desculpe a demora...

muita coisa acontecendo ao mesmo tempo na vida e acabei demorando para responder. sei que ainda não podemos tirar conclusões firmes sobre o exposta abaixo, mas o estudo continua e pretendo investigar mais as relções entre o PIB AMAPÁ e a participação do setor extrativo mineral, mas esbarro num problemão: O PIB mais atualizado é de 2007.

Então, não posso me ater nesse dado, devo buscar as informações que subsidiam a construção do PIB. Mas sei que já pudemos ter uma prévia da evolução da arrecadação e da exportação amapaenses, percebendo sua relação, aparentemente, não tão estreita como se imaginava.

Continuarei na busca por respostas... pode até demorar, mas responderei mais e melhor.

Aguardem...

Relação entre arrecadação e exportação. Qual a coerência no Amapá? (resposta ao leitor)


A arrecadação estadual

Com diversos acordos entre as mineireiras, o Governo do Estado do Amapá fez a opção pela facilitação das instalações das empresas na região do centro-oeste do Amapá. São renúncias fiscais que garantiram a permanências dos empreendimentos e deixaram de aplica com rigor a tributação existente, compondo políticas de incentivos fiscais e de promoção social através dos fundos sociais criados pelas empresas.

O que se percebe, num análise temporal da evolução da receita estadual é que ocorre relativa influência das exportações na arrecadação do estado, mas não ocorre de forma rígida e proporcional, sendo observados alguns desequilíbrios entre os movimentos das duas curvas.

Exemplo da afirmação foi o ocorrido no mês de maio de 2008, quando as exportações alcançaram valores recordes, com mais de US$ 31 milhões num único mês, o que representa mais que vários anos inteiros de exportação, caso do ano de 2001 (US$ 30 milhões), 2002 (US$ 16,4 milhões) e 2003 (US$ 19,6 milhões), mês em que a arrecadação somou R$ 34.575.928,17, uma decadência diante do mês anterior, que colocou nos cofres estaduais R$ 35.861.542,56 em abril de 2008.

Em fevereiro de 2008 as exportações foram de apenas US$ 3.9 milhões, ao passo que a terceira maior arrecadação mensal do estado ocorria naquele mesmo fevereiro, chegando aos R$ 41.128.750,35, somando menos que somente dois meses que sucederam o pico, novembro de 2008 (R$ 48.612.980,19) e março deste ano, 2009 (R$ 44.475.985,45).

A falta de relação direta das duas curvas mostra que as alternativas encontradas pela organização política local não amarra a ampliação dos negócios com mineração ao crescimento da arrecadação estadual, deixando que as empresas tomem decisões corporativas através dos fundos criados para compensação dos investimentos no extrativismo mineral na região. São projetos sociais, ambientais e de infraestrutura que pagam as instalações, não os tributos.

Exportações amapaenes - 1º semestre de 2009


No Amapá

Com os dados consolidados por município até o mês de maio deste ano, Pedra Branda do Amaparí aparece em 83º município com melhor saldo na balança comercial, com um saldo de US$ FOB 64.409.772,00, diante de uma importação diminuta de apenas US$ 1.072.163,00 contraposta pela exportação de gigantes US$ 65.481.935,00 no período de janeiro a maio de 2009, mostrando que a crise mundial não causou grandes impactos aos negócios com mineração na região central do Amapá.

O saldo na balança comercial do município destaque amapaense, Pedra Branca do Amaparí, representa mais que 86% do saldo de todo o Estado, mostrando que a participação dos resultados da exploração mineral tem um peso considerado na composição da pauta de exportações do Amapá.

Nada de novidades! Aliás, o Amapá sempre serviu de fonte de captação de recursos minerais metálicos às industriais de diversas outras nações. Desde a década de 1960 a participação amapaense no cenário produtivo nacional tem o mesmo destaque, mas com picos e vales muito elevados. A bola da vez é o minério de ferro, extraído da região central de nosso estado, já substituindo o peso do ouro, que soma aos resultados do ferro e mostra o tamanho desmedido da atividade.

Parece que só quem não acompanha tais resultados é o poder público estadual, que não consegue montar uma política para o desenvolvimento econômico-social da localidade mais impactada pelas mineradoras. Infelizmente, parece que as coisas ainda não tem rumo concreto aos residentes na sede do município de Pedra Branca do Amaparí.

Empresas exportadoras no Amapá

Duas empresas do ramo de mineração, com atuação na mesma áreas espacial, detêm mais de 75% das exportações amapaenses neste ano. Foram mais de US$ 70.579.000,00 FOB até junho passado, fechando o semestre com números surpreendentes diante de todo o cenário de crise vivenciado ao redor do mundo, nas mais diversas atividades, afetando com grande peso o setor demandante pela commodity mineral.

As empresas responsáveis pelos resultados animadores, de forma ponderada, foram a ANGLO FERROUS AMAPA MINERAÇÃO LTDA, com uma exportação semestral de US$ 46.642.913,00, abocanhando cerca de 49,85% das exportações totais do Amapá, e a MINERACAO PEDRA BRANCA DO AMAPARI LTDA, que exportou US$ 23.936.716,00, que, mesmo perdendo o espaço na pauta a Anglo Ferrous, ainda observa 25,59% das exportações totais de 2009 até junho.

O que é interessante é que as duas empresas destaque na pauta de exportação amapaense atuam no mesmo município, Pedra Branca do Amapari, o que acaba por colocar o município em evidência no cenário nacional, dando o 93º lugar no hanking dos melhores saldos de comércio exterior, ficando da rente de municípios gigantes nas exportações.

Outra empresa que se destacou no primeiro semestre, foi a AMCEL - AMAPA FLORESTAL E CELULOSE S.A. , que exportou US$ 15.815.620 até o mês passado, sendo responsável por 16,90% das exportações totais. O número é razoável, sendo que a empresa mantém as exportações balanceadas, sem grandes picos ou depressões, diferente das demais, que aferem resultados diversos alternados, mas sempre representam a grande maioria da pauta de exportação amapaense.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Exportaçõe no Amapá - 1º semestre



Com os dados consolidados por município até o mês de maio deste ano, Pedra Branda do Amaparí aparece em 83º município com melhor saldo na balança comercial, com um saldo de US$ FOB 64.409.772,00, diante de uma importação diminuta de apenas US$ 1.072.163,00 contraposta pela exportação de gigantes US$ 65.481.935,00 no período de janeiro a maio de 2009, mostrando que a crise mundial não causou grandes impactos aos negócios com mineração na região central do Amapá.

O saldo na balança comercial do município destaque amapaense, Pedra Branca do Amaparí, representa mais que 86% do saldo de todo o Estado, mostrando que a participação dos resultados da exploração mineral tem um peso considerado na composição da pauta de exportações do Amapá.
Nada de novidades! Aliás, o Amapá sempre serviu de fonte de captação de recursos minerais metálicos às industriais de diversas outras nações. Desde a década de 1960 a participação amapaense no cenário produtivo nacional tem o mesmo destaque, mas com picos e vales muito elevados. A bola da vez é o minério de ferro, extraído da região central de nosso estado, já substituindo o peso do ouro, que soma aos resultados do ferro e mostra o tamanho desmedido da atividade.
Parece que só quem não acompanha tais resultados é o poder público estadual, que não consegue montar uma política para o desenvolvimento econômico-social da localidade mais impactada pelas mineradoras. Infelizmente, parece que as coisas ainda não tem rumo concreto aos residentes na sede do município de Pedra Branca do Amaparí.

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA COM SALDOS MAIS QUE POSITIVOS

Com um saldo de US$ 13,987 bilhões no primeiro semestre, os negócios com o exterior superam o primeiro semestre de 2008, mostrando parte da recuperação da economia nacional.


A balança comercial do primeiro semestre de 2009 apresentou um superávit (diferença entre os valores exportados e importados) de US$ 13,987 bilhões (média diária de US$ 114,6 milhões). Em valores, o número é 23,8% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o saldo comercial semestral ficou em US$ 11,301 bilhões.

De janeiro a junho deste ano, as exportações ficaram em US$ 69,952 bilhões (média diária de US$ 573,4 milhões) e as importações chegaram a US$ 55,965 bilhões (média diária de US$ 458,7 milhões). No mesmo período de 2008, as exportações fecharam em US$ 90,645 bilhões e as importações atingiram US$ 79,295 bilhões.
O mês recorde – Junho/2009
No acumulado do mês de junho, com 21 dias úteis, a balança comercial ficou superavitária em US$ 4,625 bilhões, com média diária de US$ 220,2 milhões. O valor mensal é o maior desde dezembro de 2006, quando a balança apresentou superávit de US$ 5,052 bilhões. Comparado com junho de 2008, quando o saldo foi de US$ 2,728 bilhões, houve um crescimento de 69,5% pela média diária.
A corrente de comércio do mês de junho ficou em US$ 24,311 bilhões (média diária de US$ 1,158 bilhão). As exportações ficaram em US$ 14,468 bilhões (média diária de US$ 689 milhões) e as importações atingiram o montante de US$ 9,843 bilhões (média diária 468,7 milhões).
Nas últimas semanas
A balança comercial da quarta semana de junho de 2009 (dos dias 22 a 28), com cinco dias úteis, apresentou um superávit de US$ 1,249 bilhão (média diária de US$ 249,8 milhões). A corrente de comércio no período foi de US$ 6,247 bilhões (média diária de US$ 1,249 bilhão).Os valores resultam de exportações de US$ 3,748 bilhões (média diária de US$ 749,6 milhões) e importações de US$ 2,499 bilhões (média diária de US$ 499,8 milhões).
A quinta e última semana de junho (dos dias 29 a 30), com dois dias úteis, apresentou saldo de US$ 300 milhões (média diária de US$ 150 milhões). O número é conseqüência de exportações de US$ 1,243 bilhão (média diária de US$ 621,5 milhões) e importações de US$ 943 milhões (média diária de US$ 471,5 milhões). A corrente de comércio no período foi de US$ 2,186 bilhões (média diária de US$ 1,093 bilhão).
Sinais de recuperação
O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral, na última quarta-feira (1º/7), durante entrevista coletiva realizada no MDIC, que as exportações brasileiras começaram a demonstrar uma recuperação em relação aos índices registrados no início do ano, quando o comportamento se manteve abaixo dos desempenhos médios diários registrados em 2007.
“Em maio, as exportações superaram os números de dois anos atrás. No caso das importações, também pela média diária, a performance se manteve semelhante aos índices verificados em 2007”, disse o secretário empolgado com os resultados.
Pelo critério da média diária, o saldo comercial brasileiro em junho cresceu 69,5% em relação à verificada no mesmo mês de 2008 (US$ 129,9 milhões). O superávit de junho de 2009 é o melhor desde dezembro de 2006, quando chegou a US$ 5,052 bilhões.
Os principais produtos
No primeiro semestre do ano, houve queda nas exportações dos produtos das três categorias: manufaturados (-30,6%), semimanufaturados (-26,9%) e básicos (-7,4%). A participação dos produtos básicos nas exportações brasileiras cresceu em relação ao primeiro semestre do ano passado. Em 2008, os básicos representaram 35,3% de tudo que o país vendeu para mercados estrangeiros, neste ano o percentual subiu para 42%. Fato ocorrido em virtude da manutenção dos preços de algumas commodities que o Brasil exporta e aumento da quantidade exportada de outros produtos básicos.
Produtos básicos
Entre os produtos básicos, caíram, principalmente, as vendas de petróleo em bruto (-50,4%), carne bovina (-28,3%), carne suína (-19,1%), carne de frango (-18,8%), milho em grãos (-13,6%) e café em grão (-1,7%). Entretanto, houve crescimento das exportações de fumo em folhas (+29,3%), soja em grão (+28,3%), farelo de soja (+8%) e minério de ferro (+5,9%).
Manufaturados
No grupo dos manufaturados, foi verificado aumento nas vendas de açúcar refinado (+24,2%). No entanto, na comparação com o primeiro semestre de 2008, caíram as vendas de óleos combustíveis (-60,9%), veículos de carga (-50,3%), bombas e compressores (-42,4%), autopeças (-40,1%), suco de laranja congelado (-40,1%), etanol (-35,8%), automóveis (-37,9%), laminados planos (-36,6%), aparelhos celulares (-32,9%), calçados (-27,9%), aviões (-25,6%) e motores e geradores (-10,4%).
Semimanufaturados
Nas exportações de semimanufaturados, os principais decréscimos foram observados em semimanufaturados de ferro e aço (-60%), couros e peles (-53,7%), ferro fundido (-48,8%), alumínio em bruto (-18,6%) e celulose (-16,2%). As exportações de açúcar em bruto cresceram +73,2%.
Na comparação por categoria de uso, caíram, em relação aos números do primeiro semestre de 2008, as importações de combustíveis e lubrificantes (-51,4%), matérias-primas e intermediários (-32,4%), bens de capital (-13,7%) e bens de consumo (-7%).

sábado, 27 de junho de 2009

RAPIDINAS (25JUN2009)...

VisaNet em alta
O mercado parece estar bastante eufórico com a IPO da VisaNet Brasil, ao menos analisando a procura pelos papéis que serão emitidos nesta oferta inicial de ações. Com o período de reserva encerrado ontem (24/06), a procura para participar da primeira captação pública da VisaNet é quase o dobro do proposto pelo emissor das ações. Caso a ação seja precificada no teto de R$ 15,00 destacado no prospecto preliminar, esta será a maior IPO realizada na BM&F Bovespa.

Resultados corporativos
A Açúcar Guarani divulgou dados a respeito do seu ano fiscal, onde reportou um prejuízo de R$ 291 milhões no período, valor seis vezes maior do que o prejuízo de R$ 46,6 milhões apresentado no ano anterior. A Oracle divulgou um lucro líquido de US$ 1,89 bilhão no quarto trimestre do seu ano fiscal, o que representa uma queda de 7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

O galope do dólar
O Banco Central (BC) informou que a Ptax (média oficial do dólar) fechou a R$ 1,9716 na compra e a R$ 1,9724 na venda, em baixa de 1,47% frente ao encerramento de ontem (R$ 2,0019). Parece que as incertezas dos negócios na moeda norteamericana continuam influenciando os valores reais da moeda no mercado internacional. Com o dólar “instável”, negócios futuros se tornam cada vez mais incertos, empurrando o valor fiduciário da moeda para um redemoinho iminente. A saída é buscar uma moeda mais quieta, complicando ainda mais o valor líquido do dólar americano.

Resultado do dia
A decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) trouxe certa instabilidade ao mercado acionário brasileiro. Após operar em alta durante a sessão, o Ibovespa acompanhou o movimento externo e terminou em terreno negativo. Ao final dos negócios, o índice acionário da BM&FBovespa recuou 0,28%, aos 49.672 pontos. O giro financeiro da bolsa ficou em R$ 5,35 bilhões.

Falsas expectativas
O Departamento do Comércio dos Estados Unidos informou ontem que os novos pedidos de bens duráveis subiram US$ 2,8 bilhões ou 1,8% em maio de 2009, para US$ 163,9 bilhões. A expectativa do mercado apontava para um recuo de 0,9% no período, significando uma boníssima surpresa aos investidores mundiais, mostrando que as previsões pessimistas não tinham consistência num cenário de recuperação econômica, com indicadores relativos em ascensão.

Tudo que é bom dura pouco!
Com os investidores comemorando os resultados comparados, no período da tarde, o Fomc manteve a taxa básica de juros inalterada, fixada entre 0% e 0,25%. A entidade destacou que o ritmo de contração econômica está se desacelerando, enquanto que os gastos dos consumidores mostraram sinais de estabilização, desde o último encontro, em abril. Uma notícia ruim para as expectativas de retorno aos investimentos no país, fazendo os investidores preferirem a liquidez, retirando muito capital do mercado para, então, decidir onde, quanto e como reaplicar os valores.

Mais influência!
O mercado também acompanhou a projeção da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Pela primeira vez, em dois anos, o órgão revisou para cima suas projeções para a atividade econômica dos países-membros. A entidade prevê uma retração de 4,1% para 2009, sendo que sua última estimativa apontava para queda de 4,3%. Para 2010, as expectativas saíram de crescimento zero para a perspectiva de leve crescimento. “Melhorou” de péssimo para muito ruim!

No Brasil
No âmbito doméstico, o desempenho das blue chips também influenciou o Ibovespa. No final do pregão, as ações preferenciais da Vale e da Petrobras caíram 2,35% e 1,27% respectivamente. Enquanto que os papéis da Gerdau perderam 0,85%. Dentre os destaques positivos do Ibovespa ficaram: Rossi ON (+4,97%), a R$ 7,60; Souza Cruz ON (+4%), a R$ 57,20 e Redecard ON (+3,52%), a R$ 30,23. Na direção contrária ficaram: Duratex PN (-3,79%), a R$20,01 e TIM ON (-3,33%), a R$6,66.

“Queda” de gigante
A Nike, a maior empresa de artigos esportivos do mundo, anunciou hoje lucro líquido de US$ 341,4 milhões (US$ 0,70 por ação) no quarto trimestre fiscal de 2008, representando uma redução de 30% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano fiscal, a companhia reportou lucro líquido de US$ 1,5 bilhão (US$ 3,03 por ação), com queda de 21%, em relação ao ano anterior. A receita líquida sofreu declínio de 7% no quarto trimestre fiscal, frente aos mesmos meses do ano anterior, para US$ 4,7 bilhões. No entanto, no ano, a receita cresceu 3%, somando US$ 19,2 bilhões. Mesmo com os números em descendência, a Nike pode comemorar lucro no ano, quando muitos outros choram seus prejuízos.

domingo, 21 de junho de 2009

DIMINUIÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA NACIONAL NO PRIMEIRO TRIMESTRE

A indicação de redução no fisco nacional sobre o PIB brasileiro pode servir de indicadores para cenários futuros

A estratégia é boa, mas atrelada ao aumento dos gastos do governo, fomentando a construção civil através do Programa de Aceleração do Crescimento, pode significar comprometimento das finanças públicas no financiamento do orçamento do exercício 2010. É como se reduzíssemos nosso próprio salário e aumentássemos os gastos.

Diante das comparações entre dois períodos bem diferentes, os primeiros trimestres de 2008 e 2009, podemos traçar expectativas de recuperação para toda a economia, inclusiva a amapaense, que sofreu menos impacto que os demais centros urbanos nacionais, com a indústria evoluída e com dimensões diferentes da insipidez local.

Os efeitos recessivos da crise global e as desonerações promovidas pelo governo federal fizeram a carga tributária brasileira cair para 38,45% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, contra 38,95% em igual período de 2008.

É a primeira queda trimestral desde o início de 2006, quando o peso da arrecadação tributária sobre o PIB diminuiu 0,6 ponto porcentual em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. As informações são de um levantamento divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

Para um PIB de R$ 684,61 bilhões, divulgado na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), os contribuintes pagaram R$ 263,22 bilhões em impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais nos três primeiros meses de 2009.

Segundo o estudo, a arrecadação apresentou crescimento nominal (sem descontar a inflação) de R$ 4 bilhões em relação ao primeiro trimestre de 2008. Mesmo assim, a carga tributária diminuiu, pois a expansão do PIB entre os dois períodos foi maior, da ordem de R$ 18,97 bilhões.

Também contribuiu para essa queda o desempenho baixo da arrecadação federal, que apresentou recuo de R$ 550 milhões, enquanto as estaduais e municipais cresceram R$ 4,24 bilhões e R$ 30 milhões, respectivamente.

Outro fator importantíssimo é a renúncia fiscal, quando o Estado deixa de cobrar impostos de atividades estratégicas para a sobrevida do parque industrial nacional, como no caso da indústria automobilística, que sofreu despressurização do fisco, facilitando a comercialização de automóveis pela baixa nos preços finais aos consumidores.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Rapidinhas (11jun2009)...

PIB Brasileiro em queda
Agora é oficial, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 0,8% neste primeiro trimestre, o suficiente para configurar uma Recessão Técnica (onde há uma queda seguida do indicador por dois trimestres consecutivos). A queda de 0,8%, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de configurar o status de recessão, veio acima da expectativa do mercado e analistas, que estimavam quedas entre 1% e 2,5%.

Recessão no Brasil?
Apesar de superar a expectativa de muitos analistas que previam quedas de até 2,5% para o PIB do primeiro trimestre, muitas outras instituições relatam que a queda de 0,8% poderia ter sido ainda menor. A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), por exemplo, divulgou reclamações quanto à demora do Banco Central em readequar a taxa básica de juros, onde os cortes deveriam ter sido feitos há muito mais tempo e em uma intensidade maior.

Visão oficial
Analisando por outro ponto de vista, Guido Mantega, ministro da Fazenda relata que o atual PIB que estamos vendo é um "PIB velho" e que a economia está se recuperando. Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso, relata que "ficou triste" com esta queda: "Eu fiquei triste porque a gente vinha num crescimento tão extraordinário, de 5%, 6%, estava em uma situação tão boa, e aí veio uma crise”. O presidente declarou que o dado concreto é que o PIB decaiu mais do que o desejado, mas decaiu menos do que o que foi pronunciado nos últimos três meses. “Todo mundo dizia que ia ser uma catástrofe e não foi”, afirmou nosso representante, mostrando que o que é ruim poderia ser pior...

Comer fica cada vez mais caro!!!


A Fundação Getúlio Vargas pesquisou e comprovou: no acumulado, churrasco e feijoada pesam mais no bolso das famílias brasileiras.

O churrasco foi o prato típico com maior alta de preço nos doze meses encerrados em maio, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira passada (04/06) pela Fundação Getulio Vargas. O custo dos ingredientes subiu 13,06%, enquanto a alta média dos alimentos foi de 13,06%.
Já a feijoada, prato típico do Sudeste, foi o prato com maior redução no preço, de 2,27%, mas segue uma alta 17,81% no acumulado de junho de 2007 a maio de 2009, o que mostra que o recuo de pouco mais de 2% no último período não recupera o preço praticado em 2007.
A pesquisa avalia o preço dos ingredientes necessários para preparar os pratos típicos do Sudeste (a feijoada, com preço pesquisado no Rio), do Sul (o churrasco, de Porto Alegre), do Nordeste (o bobó de camarão, pesquisado em Salvador) e a galinhada (típica do Centro-Oeste do país).

O que subiu
Segundo a FGV, o aumento do custo do churrasco foi puxado pelas altas em carnes como a maminha (38,25%) e a picanha (11,53%). As menores elevações foram apresentadas pelos itens: cerveja (5,02%) e azeite de oliva (1,01%).

O que baixou
Já a feijoada foi beneficiada pela queda de 20,89% no preço do feijão preto e de 1,85% na farinha de mandioca. O recuo no custo da feijoada não foi maior porque houve alta de 8,63% no arroz branco, de 14,27% em linguiças e de 15,39% na cachaça, fundamental para a caipirinha.
O Bobó
Para fazer um bobó de camarão, o custo aumentou 1,20% entre abril de 2008 e maio de 2009. O aipim, ingrediente fundamental na receita do prato típico nordestina, aumentou nada menos que 41,22%. O preço do limão, por sua vez, subiu 33,28%.

A galinhada
No Centro-Oeste, o prato típico é a galinhada, que ficou 0,21% mais barato no ano encerrado em maio, na comparação com igual período do ano anterior. Segundo o estudo, o aumento menor de itens como tomate, arroz e frango na região colaborou para o menor preço para se preparar a galinhada.

O açaí
Apesar de não estar contemplado na pesquisa da FGV, o macapaense sente com a alta de mais de 100% no preço do vinho do açaí. De fato, a sazonalidade abala com grande força o preço do fruto, que é repassado ao consumidor final. Mas ocorre que, ao terminar a baixa safra da colheita de açaí, o preço demora cada vez mais tempo para retornar ao preço normal. Vamos acompanhar o que vai acontecer a partir de julho com os preços locais.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

RAPIDINHAS (29MAI2009)...

Controle oficial
Nos últimos dias, tesourarias e, principalmente, investidores estrangeiros e hedge funds vêm atuando para a queda das cotações, evidenciando estarem posicionados na baixa no vencimento. E para inibir a ação dos especuladores, o Banco Central (BC) decidiu não mais atualizar on-line as cotações e os volumes negociados, uma medida conservadora de controle por parte do Estado. Parece que a tendência se confirma, com a retomada do domínio estatal nas relações sociais.

Expectativas
Até a virada do mês, o câmbio tende a andar de lado e encontrar resistência maior em romper a barreira de R$ 2. Porém, passada a virada do mês, o dólar deve furar os R$ 2 e se acomodar abaixo deste patamar, se as condições externas permanecerem favoráveis. Além da combinação de menos risco e juros altos que tem atraído capital externo, a desvalorização do dólar mundo afora também conspira a favor do real. Esperemos o fechamento e o ânimo do mercado em relação à economia brasileira.

Entendendo o dólar
A moeda norte-americana vem em uma trajetória de depreciação frente a seus principais pares, diante dos temores e das incertezas de como o governo norte-americano irá administrar, no futuro, o rombo de suas contas públicas, com déficit superior a US$ 1 trilhão. Mesmo diante do Euro e do Real, a moeda vem sofrendo demais com a crise. Parece que o poder fiduciário vem caindo e a confiança na economia norteamericana acompanha a tendêndcia.

terça-feira, 26 de maio de 2009

PRODUÇÃO MINERAL EM QUEDA OU EM RECUPERAÇÃO?

Dependendo de como as coisas são vistas, a produção siderúrgica pode incentivar a exploração mineral em subsolo amapaense

A produção brasileira de aço bruto foi de 1,7 milhão de toneladas no mês passado, com redução de apenas 0,1% em relação à produção de março, mas comparado a abril de 2008 a queda chegou a 40,4% de acordo com números divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS).

A produção de aços laminados, no total de 1,5 milhão de toneladas, foi um pouco melhor, com crescimento de 11,5% em relação a março e redução de 33,8% na comparação com abril do ano passado.


Uma comparação injusta
Com esses resultados, a produção acumulada no primeiro quadrimestre de 2009 totalizou 6,7 milhões de toneladas de aço bruto e 4,9 milhões de toneladas de laminados, com quedas de 41,7% e 43,3%, respectivamente, em relação a igual período de 2008.

É certo que tentar comparar dois períodos nesses tempos de crise, sendo o primeiro trimestre de 2008 em franca expansão (registrando recordes de rendimentos e lucros líquidos nos mais diversos setores), e o primeiro trimestre deste ano (com o impacto pesado dos resultados caóticos da crise) é forçar a barra para o mercado e olhar para o problema, não para a solução. Dependendo de como as coisas são vistas e ditas, o ânimo do investidor muda, para melhor, ou para pior.

Cenário de recuperação
Segundo informe do IBS, divulgado na internet, as vendas internas de aço no mês de abril somaram 1,2 milhão de toneladas, com crescimento de 2,2% na comparação com março, o que reflete, de acordo com a nota, “um início de recuperação do mercado interno”. Mas, comparado às vendas do produto em abril de 2008 houve decréscimo de 36,9%.

As exportações de produtos siderúrgicos em abril atingiram 653,4 mil toneladas, no valor de US$ 359,7 milhões. O volume exportado foi 22,3% superior a março, e a receita cresceu 7,1%. No acumulado do ano as exportações somaram 2,1 milhões de toneladas, no total de US$ 1,4 bilhão, com retrações de 40,24% em volume e de 41,3% em valor, comparado a igual período de 2008 que, como já foi dito, não pode ser comparado sem uma ponderação firme.

Ou seja, dependendo do ângulo pelo qual se olha, podemos desenvolver um caráter de bom ânimo aos investidores e consumidores, ou podemos “acabar de terminar” com sistema atual de produção, através de um comportamento pessimista que se multiplicaria como um câncer no mercado financeiro, atingindo, em cheio, a economia real (emprego, renda, consumo, produção, etc).

O impacto respingaria nossas minas de exploração mineral, que observam ascensão desde o início do ano, alcançando, inclusive, recordes de exploração e deixando o Amapá com o maior crescimento nas exportações no primeiro semestre deste ano, comparado aos meses antecedentes imediatos (outubro, novembro e dezembro de 2008).

RAPIDINHAS (15maio2009)...

O que acontece...
Apesar de não ocorrer nenhum indicador padrão programado na agenda externa de ontem, segunda-feira (18/05), a programação na agenda doméstica, o IPC-Semanal, Relatório Focus e Balança Comercial (que não deverão trazem volatilidade), mostraram os caminhos a serem percorridos durante a semana. De fato, a cada indicador publicado, o investidor reage de forma diferenciada, sendo esta semana um coringa para a economia real, podendo servir para agravo ou desagravo financeiro. Aguardemos!

Sadia e Perdigão: Brasil Foods
Agora se tornou oficial: em comunicado registrado sob fato relevante na CVM a nesta sexta-feira passada (15/05), a Perdigão e Sadia informam que irão fundir suas atividades numa nova empresa denominada Brasil Foods. Esta nova companhia irá desbancar a Bunge Alimentos da primeira posição da maior empresa do setor. A CVM já enviou um comunicado informado que está analisando com cautela as estranhas movimentações realizadas pelas ações da Perdigão e Sadia nos últimos dias.

Sadia e Perdigão: CADE
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, poderá barrar a fusão entre a Sadia e Perdigão, assim como fez em outras situações semelhantes. O órgão antitruste quer manter separada a estrutura das duas empresas, as marcas, parte da produção, além de outros requisitos, para que seja possível executar a reversibilidade da operação caso seja decretada a falha na fusão. Além disto, o Cade irá ordenar que não sejam feitas demissões durante a análise de todo o processo.

Regulação
Com as transformações ocorridas no cenário financeiro, com impactos diretos na economia real, as relações de mercado e institucionais sofrem alterações também. Mais do que nunca, o poder regulador do ente Estado deve ser exercitado, mas de forma moral, próxima do ideal, com foco no planejamento eficaz e estratégico da administração da coisa pública, com caráter reativo, deixando a prática reativa em segundo plano, ainda que extremamente necessária. É hora de arregaçar as mangas e trabalhar, pensando para frente! Parece que o neoliberalismo já não encontra na democracia sua justificativa de libertinagem...

Resultados corporativos
A Votorantim Celulose e Papel (VCP) divulgou um prejuízo de R$ 6 milhões neste primeiro trimestre contra um lucro líquido de R$ 110 milhões registrados no mesmo trimestre de 2008. A Brascan Residential Properties registrou um lucro líquido de R$ 15,2 milhões no primeiro trimestre do ano, o que representou uma significativa queda de 65,3% em comparação ao mesmo trimestre de 2008. A JBS Friboi teve um prejuízo líquido de R$ 322,7 milhões neste primeiro trimestre. O lucro líquido da construtora Tecnisa sofreu uma queda de 28,7% ficando em R$ 21,5 milhões. A japonesa Panasonic registrou um prejuízo anual de aproximadamente US$ 3,9 bilhões.

Alguns crescem
De forma inevitável, com a expansão da população alcançada pelos serviços de fornecimento de energia elétrica, a CESP reportou uma alta de 146% nos resultados ao somar um lucro líquido de R$ 139 milhões. A CPFL Energia registrou neste último trimestre um lucro líquido de R$ 283 milhões, o que representa uma alta de 6,5% em relação ao mesmo período de 2008. Mesmo com campanhas de conscientização do uso racional da energia elétrica, a expansão populacional e os programas assistenciais dos governos, garantiram a expansão do mercado e os lucros no primeiro trimestre de 2009. Não tem jeito: ou paga, ou cortam.

Resultados de financeiras
A Rodobens Negócios Imobiliários sofreu uma leve queda de 8% nos resultados ao apresentar um lucro líquido de R$ 10,4 milhões. O Banco Pine divulgou um lucro líquido de R$ 20,07 milhões, valor 51,5% menor em comparação ao primeiro trimestre de 2008. O Banco Nossa Caixa fechou o primeiro trimestre com um prejuízo líquido de R$ 349 milhões, contra um lucro de R$ 114,9 milhões do ano passado. Uma retração e tanto, mesmo os bancos oficiais e privados tendo alcançado as metas de todo o ano de 2009. É que as previsões anuais para este ano eram pessimistas, deixando bem evidentes as diferenças entre os anos 2008 e 2009.

Eco
Espero ecoar a idéia de que os dois trimestres não podem ser comparados sem uma ponderação considerável entre as justificativas para cada período (primeiro trimestre de 2008 e primeiro trimestre de 2009). Não canso de ler os sustos e a mídia escandalosa divulgando as comparações periódicas sem qualquer filtro. Parece que o cenário atual era o mesmo que de um ano atrás. Muita coisa mudou. A confiança no sistema está quebrada, há pouco dinheiro para muito custo. Muitos poupam e poucos investem. Um período nebuloso para a produção. Faço “Eco” sonoro e “Eco” ecológico. Estava escrito nas estrelas: a capacidade de suporte o sistema de produção atual está próxima (se não, ultrapassada).

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Incomparável!

Incomparável!

Mais uma vez digo que tentar comparar dois períodos nesses tempos de crise, sendo o primeiro trimestre de 2008 em franca expansão (registrando recordes de rendimentos e lucros líquidos nos mais diversos setores), e o primeiro trimestre deste ano (com o impacto pesado dos resultados caóticos da crise) é forçar a barra para o mercado e olhar para o problema, não para a solução. Dependendo de como as coisas são vistas e ditas, o ânimo do investidor muda, para melhor, ou para pior.

Rapidinhas (15mai2009)...

O que acontece...
Quase chegando ao final de semana, o investidor passou o dia de ontem, quinta-feira (14/05), de forma um pouco mais tranqüila, pelo menos no que dependeu dos indicadores padrão programados na agenda do dia. No âmbito doméstico, tivemos os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio realizada pelo IBGE com dados sobre a evolução da atividade comercial. Nos Estados Unidos, a agenda esteve um pouco mais completa, porém nada que assustasse os mercados. E mais, o conhecimento do nível do Índice de Preços ao Produtor (Producer Price Index) e os números semanais dos pedidos de seguro-desemprego.

Já não basta!?
Com o mercado sofrendo cada vez mais com a falta de confiança nos negócios legais, que acabam quebrando, trazendo prejuízos aos investidores, ainda mais essa! O golpe é antigo e bem elaborado, com a utilização de conhecimentos verdadeiros das finanças e muita lábia. Mas o mercado já havia superado a ignorância e inocência dos investidores, que passaram a adotar sistemas de garantias para os desembolsos e compravam franquias de seguro para operar créditos futuros. Mas parece que alguém viu a oportunidade de enganar mais alguns bobos e arregaçou as mangas e gozou o quanto pode com o dinheiro dos outros. Alerta! Mais dia, menos dia, a fonte seca e o engano cai!

Últimos resultados corporativos em destaque
A Usiminas divulgou um prejuízo líquido de R$ 112 milhões nestes três primeiros meses de 2009, contra um lucro líquido de R$ 712 milhões no mesmo período do ano passado. A América Latina Logística divulgou um prejuízo de R$ 22,6 milhões. A Marfrig reportou um prejuízo de R$ 38,1 milhões, contra um lucro líquido de R$ 25 milhões no ano passado. A Sony anunciou o seu primeiro prejuízo em 14 anos, onde com o pé na lama, afundou cerca de 761 milhões de euros.

Alguns crescem
De forma inevitável, com a expansão da população alcançada pelos serviços de fornecimento de energia elétrica, a CESP reportou uma alta de 146% nos resultados ao somar um lucro líquido de R$ 139 milhões. A CPFL Energia registrou neste último trimestre um lucro líquido de R$ 283 milhões, o que representa uma alta de 6,5% em relação ao mesmo período de 2008. Mesmo com campanhas de conscientização do uso racional da energia elétrica, a expansão populacional e os programas assistenciais dos governos, garantiram a expansão do mercado e os lucros no primeiro trimestre de 2009. Não tem jeito: ou paga, ou cortam.

Resultados internacionais
A EzTec registrou um lucro líquido de R$ 39,4 milhões neste primeiro trimestre, o que representa uma considerável alta de 71,5% em relação ao mesmo período de 2008. A montadora japonesa Nissan reportou um prejuízo de aproximadamente US$ 2,4 bilhões no ano fiscal 2008 (teve fim em março). Fica desleal a comparação entre o trimestre com maior volume de crescimento na história com o atual cenário construído nos seis últimos meses. Mesmo com uma predisposição à retomada da rotina capitalista, as coisas ainda não vão bem. Comparar os três primeiros meses de 2008 com os mesmos meses de 2009, não dá!

Resultados de financeiras
A Rodobens Negócios Imobiliários sofreu uma leve queda de 8% nos resultados ao apresentar um lucro líquido de R$ 10,4 milhões. O Banco Pine divulgou um lucro líquido de R$ 20,07 milhões, valor 51,5% menor em comparação ao primeiro trimestre de 2008. O Banco Nossa Caixa fechou o primeiro trimestre com um prejuízo líquido de R$ 349 milhões, contra um lucro de R$ 114,9 milhões do ano passado. Uma retração e tanto, mesmo os bancos oficiais e privados tendo alcançado as metas de todo o ano de 2009. É que as previsões anuais para este ano eram pessimistas, deixando bem evidentes as diferenças entre os anos 2008 e 2009.

Incomparável!
Mais uma vez digo que tentar comparar dois períodos nesses tempos de crise, sendo o primeiro trimestre de 2008 em franca expansão (registrando recordes de rendimentos e lucros líquidos nos mais diversos setores), e o primeiro trimestre deste ano (com o impacto pesado dos resultados caóticos da crise) é forçar a barra para o mercado e olhar para o problema, não para a solução. Dependendo de como as coisas são vistas e ditas, o ânimo do investidor muda, para melhor, ou para pior.

Eco
Espero ecoar a idéia de que os dois trimestres não podem ser comparados sem uma ponderação considerável entre as justificativas para cada período (primeiro trimestre de 2008 e primeiro trimestre de 2009). Não canso de ler os sustos e a mídia escandalosa divulgando as comparações periódicas sem qualquer filtro. Parece que o cenário atual era o mesmo que de um ano atrás. Muita coisa mudou. A confiança no sistema está quebrada, há pouco dinheiro para muito custo. Muitos poupam e poucos investem. Um período nebuloso para a produção. Faço “Eco” sonoro e “Eco” ecológico. Estava escrito nas estrelas: a capacidade de suporte o sistema de produção atual está próxima (se não, ultrapassada).

domingo, 10 de maio de 2009

RAPIDINHAS 07ABR2009

Um dia na bolsa
Ontem a tensão não esteve nos itens padrões cadastrados na agenda do investidor para o dia (06/04), embora os estoques de petróleo possam trazer certa volatilidade na commodity e o ADP Employment, responsável por medir o nível de emprego no setor privado dos Estados Unidos, trouxe números interessantes. Ontem, o investidor esteve atento aos resultados trimestrais da Vale que foram divulgados após o fechamento dos pregões.

O que esperar?
Sem sombra de dúvidas o investidor irá começar esta semana com uma boa insegurança quanto ao movimento que os mercados irão fazer após o feriado que inaugurou o mês de maio. Então na agenda doméstica, assim como todo início de semana, destaque para os novos números da Balança Comercial e conclusão do Relatório Focus. Nos Estados Unidos serão divulgados os números das vendas pendentes do setor imobiliário e os gastos envolvidos no ramo.

Mares mais calmos...
Em um discurso ao Comitê Financeiro Conjunto do Congresso dos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, afirmou que a economia norte-americana começa a se recuperar já no fim deste ano em um processo gradual, caso nada de excepcional aconteça. Apesar de uma diminuição na fragilidade econômica ao longo deste período, o presidente do Banco Central dos EUA acredita que o nível de desemprego continuará alto e a taxa de crescimento da economia continuará abaixo do seu potencial por um tempo significativo.

Atenção redobrada
Muita atenção para a divulgação hoje (07/05) dos testes de estresse realizados pelo Fed em conjunto com o Departamento de Tesouro do país. Estes testes mostrarão de fato quais instituições financeiras estão ainda precisando de ajuda. O indicador é muito bem acompanhado pelos investidores em geral, que observam quais os papéis mais saudáveis, ou menos doentes para receberem seu rico e volátil capital. É certo que é apenas um indicador, mas tem grande impacto nas bolsas e negócios futuros, bem como na economia real, que acaba fixando os investimentos.

Resultados corporativos (nacional)
Apesar de um crescimento de 27,7% nos ativos totais do Itaú Unibanco, a instituição reportou uma queda de 27,66% em seu lucro líquido ao somar R$ 2,015 bilhões no primeiro trimestre. A TIM Participações novamente anunciou um prejuízo nos três primeiros trimestres do ano, com uma perda líquida de R$ 144 milhões, valor 14,8% maior em comparação ao primeiro trimestre de 2008.

Resultados corporativos (internacional)
A Klabin terminou este primeiro trimestre com um lucro de R$ 29 milhões, cifra 58% menor em comparação com o mesmo período do ano passado. A Kroton registrou uma alta de 4,8% em seu lucro líquido, somando R$ 24,9 milhões no primeiro trimestre deste ano. A Log-In divulgou um prejuízo líquido de R$ 582 mil no mesmo período. O banco UBS divulgou um prejuízo de aproximadamente US$ 1,7 bilhão.

Sem brincadeira!
A famosa Disney registrou um lucro líquido de US$ 613 milhões em seu segundo trimestre fiscal, o que representa uma queda de 45,7%. Quem diria que o Mikey sofreria das pernas financeiras! Mas a crise não perdoa e abala os gastos com turismo interno e internacional. A fabricante alemã BMW reportou um prejuízo líquido de aproximadamente US$ 20 milhões. A Adidas reportou uma intensa baixa em seus resultados, com uma queda de 97% em seu lucro líquido, somando apenas 5 milhões de euros neste primeiro trimestre.

Incomparável!
Mais uma vez digo que tentar comparar dois períodos nesses tempos de crise, sendo o primeiro trimestre de 2008 em franca expansão (registrando recordes de rendimentos e lucros líquidos nos mais diversos setores), e o primeiro trimestre deste ano (com o impacto pesado dos resultados caóticos da crise) é forçar a barra para o mercado e olhar para o problema, não para a solução. Dependendo de como as coisas são vistas e ditas, o ânimo do investidor muda, para melhor, ou para pior. Não que concordemos em deixar a recuperação de nossa economia para a “autorregulação” do mercado financeiro, mas podemos escolher entre nos remoermos de angústia ou arregaçarmos as mangas para um árduo trabalho de reconstrução. A escolha é nossa! Não nos deixeis ser enganados pelos lobos maus do pessimismo econômico!

Resultados na bolsa
A divulgação de indicadores econômicos norte-americanos pautou os negócios nos principais mercados acionários mundiais. Com a bolsa brasileira o movimento não foi diferente. Ao final dos negócios, o índice acionário da BM&FBovespa registrou expansão de 1,64%, aos 51.499 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 7,46 bilhões. Ontem pela manhã, a consultoria ADP em parceria com a entidade privada Macroeconomic Advisers informou que o setor privado dos Estados Unidos fechou 491 mil postos de trabalho em abril de 2009, em relação ao mês anterior. Os números de março foram revisados em 34 mil vagas fechadas, passando para 708 mil. O resultado de abril veio melhor do que as expectativas do mercado, que esperava queda de 645 mil vagas.

As respostas
Como o mercado de futuros é bastante maleável, mudando com qualquer que seja o espirro da hora (seja gripe aviária, suína ou deficiência no nível de emprego), os indicadores divulgados nos Estados Unidos da América refletem em todos os cantos do mundo, inclusive, pros lados de cá. Com resultados menos piores que os esperados para a economia norte-americana, berço da crise atual, parece que os ânimos se alteram e a expectativa de bons retornos faz com que os investidores desenbolsem suas gordas popanças (nos dois sentidos) e invistam nas empresas com bons resultados, caso das mineradoras em atividade no Brasil. É hora de aproveitarmos o movimento e darmos um forte suspiro, pois pode ser o último do capitalismo nos moldes atuais.

RAPIDINHAS...

A Semana Promete
Com o fechamento do quadrimestre a semana promete dar indicações para o fechamento dos negócios do ano. Não são apenas os quatro primeiros meses de 2009, mas um terço de todo um ano bombardeado de incertezas e contradições no mercado. A semana promete! Não que sejam somente resultados bons, mas quaisquer que sejam, nortearão os negócios de maio e dos meses vindouros. Apertem os cintos e cruzem os dedos! Muita coisa depende desta semana.

O que esperar?
Sem sombra de dúvidas o investidor irá começar esta semana com uma boa insegurança quanto ao movimento que os mercados irão fazer após o feriado que inaugurou o mês de maio. Então na agenda doméstica, assim como todo início de semana, destaque para os novos números da Balança Comercial e conclusão do Relatório Focus. Nos Estados Unidos serão divulgados os números das vendas pendentes do setor imobiliário e os gastos envolvidos no ramo.

Chrysler em falência
A quinta-feira da semana passada (30/04) foi marcada pelo pedido de concordata da montadora automobilística norte-americana Chrysler, o que acabou balançando os mercados mundiais e gerando novas dúvidas quanto a uma real recuperação da economia norte-americana. A decisão para a aprovação da concordata está sob domínio do juiz Anthony González, de Nova York. A montadora reforçou na sexta-feira (01/05) o pedido com o intuito de acelerar a tomada de medidas.

Uma saída
Os advogados do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos destacaram que a existência da companhia corre risco e pedem um prazo máximo de 60 dias para sair da moratória. Com isto em vista, a montadora optou por bater o martelo e assinar uma aliança com a italiana Fiat, onde com isto, poderá sair do processo em até 30 dias. Não remando na mesma direção dos planos da Chrysler, alguns fornecedores cortaram o abastecimento de peças chave, fazendo com que várias fábricas fossem fechadas e trabalhadores fossem enviados para casa temporariamente. Fora isto, o presidente Barack Obama tentou tranquilizar os mercados e afirmou que tudo isto não demonstrou um sinal de fraqueza da companhia, mas representa um novo passo à revitalização dela, onde acabará saindo desta fase de forma mais competitiva.

Resultados corporativos (nacional)
A Caixa Econômica Federal registrou um lucro líquido de R$ 452 milhões neste último trimestre, o que significa uma considerável queda de 48% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Comgás anunciou uma queda de 20,1% no lucro líquido com um resultado de R$ 95,8 milhões no trimestre. Após passar por um polêmico processo de demissão em massa, a Embraer divulgou um lucro líquido de R$ 38,3 milhões neste primeiro trimestre, o que representa intensa queda de quase 75% nos números em comparação ao mesmo período do ano passado.

Resultados corporativos (internacional)
A Chevron , petrolífera norte-americana, sofreu uma queda de 64% em seu lucro líquido ao somar US$ 1,837 bilhão no primeiro trimestre deste ano. A Mastercard registrou um lucro líquido de US$ 367 milhões no período, o que representou uma queda de 18% em relação ao primeiro trimestre de 2008. O grupo Washington Post mergulhou no campo negativo ao divulgar um prejuízo líquido de US$ 19,5 milhões. A Motorola também remou para este lado após ter apresentado um prejuízo de US$ 231 milhões no trimestre. Com água no pescoço, a Dow Chemical divulgou uma queda de 96,3% em seu lucro líquido ao somar US$ 35 milhões no trimestre.

Incomparável!
Tentar comparar dois períodos nesses tempos de crise, sendo o primeiro trimestre de 2008 em franca expansão (registrando recordes de rendimentos e lucros líquidos nos mais diversos setores), e o primeiro trimestre deste ano (com o impacto pesado dos resultados caóticos da crise) é forçar a barra para o mercado e olhar para o problema, não para a solução. Dependendo de como as coisas são vistas e ditas, o ânimo do investidor muda, para melhor, ou para pior. Não que concordemos em deixar a recuperação de nossa economia para a “autorregulação” do mercado financeiro, mas podemos escolher entre nos remoermos de angústia ou arregaçarmos as mangas para um árduo trabalho de reconstrução. A escolha é nossa! Não nos deixeis ser enganados pelos lobos maus do pessimismo econômico!

Uns quebram. Outros...
Com o financiamento de R$ 684,6 milhões para novos negócios, o Banco Mercedes-Benz fecha o primeiro trimestre como o melhor na história da empresa, há 13 anos no Brasil, segundo nota da instituição. Mesmo com as turbulências no segmento de veículos comerciais, a instituição financeira liberou um volume 42% maior que o negociado no mesmo período de 2008, quando foram financiados R$ 481,5 milhões. Em unidades, foram comercializados 5.992 veículos no primeiro trimestre deste ano pelo Banco Mercedes-Benz contra 3.955 vendidos no mesmo período de 2008. Do total, de janeiro a março de 2009, 3.885 unidades foram veículos zero-quilômetro Mercedes-Benz, sendo 59% caminhões, 25% ônibus, 10% Sprinter e 6% automóveis.

Impactos
Com estes resultados, a carteira do Banco Mercedes-Benz alcançou a marca de R$ 4,9 bilhões, um aumento de 32% em relação a março do ano passado. No mesmo mês em 2008, seu valor era de R$ 3,7 bilhões. Do total em carteira, o Finame representa 65%; o Leasing foi responsável por 31%; e o CDC, 4%. Parece que não há crise para impactar esses resultados. Que contradição! Enquanto uns quebram, outros enxergam na crise uma oportunidade única de crescimento. Mas, qual a receita? Parece que o posicionamento estratégico diante de um monstro, que deve mais ser controlado que assustar, traz bons resultados par os visionários!

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