quarta-feira, 8 de julho de 2009

Exportaçõe no Amapá - 1º semestre



Com os dados consolidados por município até o mês de maio deste ano, Pedra Branda do Amaparí aparece em 83º município com melhor saldo na balança comercial, com um saldo de US$ FOB 64.409.772,00, diante de uma importação diminuta de apenas US$ 1.072.163,00 contraposta pela exportação de gigantes US$ 65.481.935,00 no período de janeiro a maio de 2009, mostrando que a crise mundial não causou grandes impactos aos negócios com mineração na região central do Amapá.

O saldo na balança comercial do município destaque amapaense, Pedra Branca do Amaparí, representa mais que 86% do saldo de todo o Estado, mostrando que a participação dos resultados da exploração mineral tem um peso considerado na composição da pauta de exportações do Amapá.
Nada de novidades! Aliás, o Amapá sempre serviu de fonte de captação de recursos minerais metálicos às industriais de diversas outras nações. Desde a década de 1960 a participação amapaense no cenário produtivo nacional tem o mesmo destaque, mas com picos e vales muito elevados. A bola da vez é o minério de ferro, extraído da região central de nosso estado, já substituindo o peso do ouro, que soma aos resultados do ferro e mostra o tamanho desmedido da atividade.
Parece que só quem não acompanha tais resultados é o poder público estadual, que não consegue montar uma política para o desenvolvimento econômico-social da localidade mais impactada pelas mineradoras. Infelizmente, parece que as coisas ainda não tem rumo concreto aos residentes na sede do município de Pedra Branca do Amaparí.

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA COM SALDOS MAIS QUE POSITIVOS

Com um saldo de US$ 13,987 bilhões no primeiro semestre, os negócios com o exterior superam o primeiro semestre de 2008, mostrando parte da recuperação da economia nacional.


A balança comercial do primeiro semestre de 2009 apresentou um superávit (diferença entre os valores exportados e importados) de US$ 13,987 bilhões (média diária de US$ 114,6 milhões). Em valores, o número é 23,8% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o saldo comercial semestral ficou em US$ 11,301 bilhões.

De janeiro a junho deste ano, as exportações ficaram em US$ 69,952 bilhões (média diária de US$ 573,4 milhões) e as importações chegaram a US$ 55,965 bilhões (média diária de US$ 458,7 milhões). No mesmo período de 2008, as exportações fecharam em US$ 90,645 bilhões e as importações atingiram US$ 79,295 bilhões.
O mês recorde – Junho/2009
No acumulado do mês de junho, com 21 dias úteis, a balança comercial ficou superavitária em US$ 4,625 bilhões, com média diária de US$ 220,2 milhões. O valor mensal é o maior desde dezembro de 2006, quando a balança apresentou superávit de US$ 5,052 bilhões. Comparado com junho de 2008, quando o saldo foi de US$ 2,728 bilhões, houve um crescimento de 69,5% pela média diária.
A corrente de comércio do mês de junho ficou em US$ 24,311 bilhões (média diária de US$ 1,158 bilhão). As exportações ficaram em US$ 14,468 bilhões (média diária de US$ 689 milhões) e as importações atingiram o montante de US$ 9,843 bilhões (média diária 468,7 milhões).
Nas últimas semanas
A balança comercial da quarta semana de junho de 2009 (dos dias 22 a 28), com cinco dias úteis, apresentou um superávit de US$ 1,249 bilhão (média diária de US$ 249,8 milhões). A corrente de comércio no período foi de US$ 6,247 bilhões (média diária de US$ 1,249 bilhão).Os valores resultam de exportações de US$ 3,748 bilhões (média diária de US$ 749,6 milhões) e importações de US$ 2,499 bilhões (média diária de US$ 499,8 milhões).
A quinta e última semana de junho (dos dias 29 a 30), com dois dias úteis, apresentou saldo de US$ 300 milhões (média diária de US$ 150 milhões). O número é conseqüência de exportações de US$ 1,243 bilhão (média diária de US$ 621,5 milhões) e importações de US$ 943 milhões (média diária de US$ 471,5 milhões). A corrente de comércio no período foi de US$ 2,186 bilhões (média diária de US$ 1,093 bilhão).
Sinais de recuperação
O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral, na última quarta-feira (1º/7), durante entrevista coletiva realizada no MDIC, que as exportações brasileiras começaram a demonstrar uma recuperação em relação aos índices registrados no início do ano, quando o comportamento se manteve abaixo dos desempenhos médios diários registrados em 2007.
“Em maio, as exportações superaram os números de dois anos atrás. No caso das importações, também pela média diária, a performance se manteve semelhante aos índices verificados em 2007”, disse o secretário empolgado com os resultados.
Pelo critério da média diária, o saldo comercial brasileiro em junho cresceu 69,5% em relação à verificada no mesmo mês de 2008 (US$ 129,9 milhões). O superávit de junho de 2009 é o melhor desde dezembro de 2006, quando chegou a US$ 5,052 bilhões.
Os principais produtos
No primeiro semestre do ano, houve queda nas exportações dos produtos das três categorias: manufaturados (-30,6%), semimanufaturados (-26,9%) e básicos (-7,4%). A participação dos produtos básicos nas exportações brasileiras cresceu em relação ao primeiro semestre do ano passado. Em 2008, os básicos representaram 35,3% de tudo que o país vendeu para mercados estrangeiros, neste ano o percentual subiu para 42%. Fato ocorrido em virtude da manutenção dos preços de algumas commodities que o Brasil exporta e aumento da quantidade exportada de outros produtos básicos.
Produtos básicos
Entre os produtos básicos, caíram, principalmente, as vendas de petróleo em bruto (-50,4%), carne bovina (-28,3%), carne suína (-19,1%), carne de frango (-18,8%), milho em grãos (-13,6%) e café em grão (-1,7%). Entretanto, houve crescimento das exportações de fumo em folhas (+29,3%), soja em grão (+28,3%), farelo de soja (+8%) e minério de ferro (+5,9%).
Manufaturados
No grupo dos manufaturados, foi verificado aumento nas vendas de açúcar refinado (+24,2%). No entanto, na comparação com o primeiro semestre de 2008, caíram as vendas de óleos combustíveis (-60,9%), veículos de carga (-50,3%), bombas e compressores (-42,4%), autopeças (-40,1%), suco de laranja congelado (-40,1%), etanol (-35,8%), automóveis (-37,9%), laminados planos (-36,6%), aparelhos celulares (-32,9%), calçados (-27,9%), aviões (-25,6%) e motores e geradores (-10,4%).
Semimanufaturados
Nas exportações de semimanufaturados, os principais decréscimos foram observados em semimanufaturados de ferro e aço (-60%), couros e peles (-53,7%), ferro fundido (-48,8%), alumínio em bruto (-18,6%) e celulose (-16,2%). As exportações de açúcar em bruto cresceram +73,2%.
Na comparação por categoria de uso, caíram, em relação aos números do primeiro semestre de 2008, as importações de combustíveis e lubrificantes (-51,4%), matérias-primas e intermediários (-32,4%), bens de capital (-13,7%) e bens de consumo (-7%).

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