sexta-feira, 30 de julho de 2010

E AO SENADO DA REPÚBLICA PELO AMAPÁ? QUEM?

(Por Rodolfo Juarez)

CANDIDATOS AO SENADO
São oito os candidatos amapaenses às duas vagas que são oferecidas ao Senado da República: Astalayr (PC do B), Capi (PSB), Claudio Vigilante (PSTU), Gilvan Borges (PMDB), Professor Marcos (PT), Papaleo (PSDB), Randolfe Rodrigues (PSOL) e Waldez Góes (PDT). A média de idade é de 47 anos. Capi, com 63 é o mais velho enquanto que Randolfe Rodrigues, com 37 anos é o candidato mais moço.

UM É AMAPAENSE

Apenas um dos concorrentes ao Senado é amapaense – o Professor Marcos, que nasceu em Macapá. Os demais têm a seguinte naturalidade: três são paraenses – Capi (Afuá), Papaleo (Belém) e Waldez Góes (Gurupá); um tocantinense – Astalayr (Arapoema); um cearense – Claudio Vigilante (Caucaia); um do Distrito Federal – Gilvan Borges (Brasília); e um pernambucano – Randolfe Rodrigues (Garanhus).

PATRIMÔNIO

Os candidatos ao cargo de senador declararam perante o Tribunal Superior Eleitoral, em ordem decrescente, o seguinte patrimônio, já totalizado em Real: 1º) Gilvan Borges, R$ 428.400,00; 2º) Papaleo Paes, R$ 324.114,00; 3º) Astalayr, R$ 303.000,00; 4º) Capiberibe, R$ 277.221; 5º) Waldez Góes, R$ 157.908,00; 6º) Professor Marcos, R$ 82.000,00; 7º) Randolfe Rodrigues, R$ 62.700,00; e, em 8º) Cláudio Vigilante que disse que não tem nenhum bem a declarar, R$ 0,00.

PLANEJAM GASTAR NA CAMPANHA

Segundo os dados que estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral – TSE, os candidatos a uma vaga no Senado da República estão planejando um gasto máximo, na campanha eleitoral, nos seguintes limites: Capiberibe, Gilvan Borges, Professor Marcos e Papaleo Paes declararam que vão gastar até R$ 1.500.000,00 cada um; Waldez Góes pretende chegar até R$ 1.200.000,00; Randolfe Rodrigues, R$ 900.000,00; Claudio Vigilante, R$ 10.000,00; e Astalayr, está prevendo gasto zero, ou seja, R$ 0,00.

A OCUPAÇÃO ATUAL DOS CANDIDATOS

Os candidatos ao senado declaram que, atualmente estão ocupados com o seguintes ofícios: são professores Randolfe Rodrigues e o Professor Marcos; são senadores Gilvan Borges e Papaleo Paes; é servidor público o candidato Waldez Góes; é administrador o candidato Astalayr; é vigilante, Claudio Vigilante; e João Capiberibe disse que tem ocupação diversa dessas classificando como “outros”.

DUAS VAGAS

Como a renovação no senado nas eleições de 2010 é de 2/3, ou seja, cada um dos vinte e seus estados federados, mais o Distrito Federal, vão eleger dois senadores, portanto um total de 54 senadores é a eleição onde os eleitores vão poder votar em dois candidatos para o mesmo cargo – o de senador. Daí as expressões mais faladas quando se refere à eleição para o Senado: “primeira opção” e “segunda opção”.


OS SUPLENTES (1)

Cada candidato ao cargo de senador compõe uma chapa com mais dois candidatos: o candidato ao cargo de primeiro suplentes de senador e o candidato ao cargo de segundo suplente de senador. São aqueles que vão substituir o eleito em suas faltas e impedimentos. Podem ser do mesmo partido ou de partidos diferentes, no caso de coligações.

OS SUPLNETES (2)

Os titulares, o seja, os candidatos ao cargo de senador, têm historicamente adotado uma prática que está despertando a atenção daqueles que buscam a legitimidade das eleições. No curso do mandato, os senadores são substituídos pelos suplentes em decorrência de licença, renúncia, ou outro fato que o impeça de exercer o cargo motivado, inclusive, por acordo pré-eleitoral.

OS SUPLENTES (3)

Cada candidato tem dois suplentes: Astalayr (Nilson e Professora Nazaré); Capiberibe (Ivanci Magno e Birinha); Claudio Vigilante (Cristina Souza e Carlos Paiva); Gilvan Borges (Geová Borges e Salomãozinho); Professor Marcos (Ely Almeida e Erroflynn Paixão); Papaleo Paes (Sebastião Magalhães e Josivaldo Abrantes); Randolfe Rodrigues (Clécio Luiz e Marina Sá); e Waldez Góes (Hildo Fonseca e Haroldo Vitor).


OS SUPLNETES (4)

Os especialistas e os cientistas políticos estão tendo o cuidado de alertar os eleitores para observarem a chapa completa que os partidos ou as coligações apresentam para as disputas das vagas de senador. É grande número que de suplentes que assumem o mandato de senador em substituição ao titular. No final desta legislatura, já se observou que 43 dos 81 senadores era de suplentes, ou seja, mais de 53% do total, a maioria constituída por parentes e financiadores de campanha do titular

terça-feira, 27 de julho de 2010

CANDIDATOS AO GOVERNO DO AMAPÁ - ELEIÇÕES 2010


(Por Rodolfo Juarez)


GASTOS DE CAMPANHA

Os cinco candidatos ao cargo de Governador do Amapá estão prometendo gastar na campanha eleitoral para a conquista do cargo diferentes valores: Camilo Capiberibe (40), R$ 2.000.000,00; Genival Cruz (16), R$ 20.000,00; Jorge Amanajás (45), R$ 6.000.000,00; Lucas Barreto (14), R$ 3.000.000,00; e, Pedro Paulo (11), que ainda não confirmou o seu teto e a estimativa continua em R$ 3.000.000,00.

IDADE

A média de idade dos candidatos ao governo é uma das mais baixas do Brasil e está cravada em 41 anos 4 meses e 24 dias. O candidato mais moço é o do PSTU, Genival Cruz, que tem 31 anos completos, ele nasceu no dia 29 de setembro de 1978. O candidato com mais idade é Pedro Paulo, do PP, que tem 50 anos completos, pois nasceu no dia 26 de setembro de 1959.

NATURALIDDE DOS CANDIDATOS

Dos cinco candidatos que concorrem ao cargo de governador dois são amapaenses (Camilo Capiberibe e Lucas Barreto), os dois do município de Macapá; dois são paraenses (Jorge Amanajás e Pedro Paulo), os dois são de Chaves; e um é maranhense, do município de Caxias.

OCUPAÇÃO

Camilo Capiberibe (Bacharel em Direito) e Jorge Amanajás (Engenheiro Civil) estão no cargo de deputado estadual; Pedro Paulo (Médico) está no cargo de governador do estado; Genival Cruz (Ensino Médico Completo) está no cargo de cobrador de transporte coletivo; e, Lucas Barreto (Ensino Médio Completo) registrou que está ocupado com “outros”.

BENS DECLARADOS AO TSE

Genival Cruz (PSTU) teve “nenhum bem declarado”; Camilo Capiberibe (PSB) declarou dois veículos e dois terrenos no total de R$ 93.000,00; Lucas Barreto (PTB) declarou um veiculo e dinheiro em espécie no valor total de R$ 150.000,00; Jorge Amanajás (PSDB) declarou que tem imóveis, poupança, fundo de capitalização, consórcio, no valor total de R$ 607.725,69; Pedro Paulo (PP) declarou apartamento, terrenos, gado bubalino, casa, aplicação, terra nua, no valor total de R$ 1.950.220,07.

TIMIDEZ

Até agora a campanha eleitoral desenvolvida pelos candidatos ao cargo de Governador do Estado é tímida. Segundo as coordenações de campanha, as dificuldades são muito grandes para disponibilizar recursos de doações, principalmente. Os doadores estão analisando a legislação para não prejudicar a campanha. Entendem que só vai melhorar depois do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, programado para começar no dia 17 de agosto

PLANO DE PODER PARA 20 ANOS

(Por Rodolfo Juarez)

A Assembléia Legislativa do Estado do Amapá está completando a quinta legislatura agora no final do ano. Já tem uma história para contar. História de bons, regulares e maus momentos, como qualquer outra instituição que faz parte do conjunto de órgãos que são consentidos pela sociedade.

A terceira legislatura, principalmente o final dela, esteve no “olho do furacão” recebendo contra si avaliações que não a credenciava ao prêmio de melhor órgão do Estado pelo que era dito do “conjunto da ópera”.

Com a eleição dos deputados estaduais para a quarta legislatura no pleito de 2002, havia necessidade de mudar a história da instituição que vinha abalada pelo esforço de desmoralização patrocinado por órgãos do próprio estado e por parte da imprensa local.

No começo dessa legislatura, que começou em 2003 e foi até 2006, houve um esforço dos deputados estaduais e a Assembléia recuperou o prestígio, reconquistou os seus antigos parceiros e trabalhou uma mídia que devolvia a confiança da população naqueles que os representava – os deputados estaduais.

Eleitos os deputados da quinta legislatura, que começou em 2007 e termina agora, no final deste ano de 2010, os deputados passaram a formar na linha de vanguarda na frente de luta pelas causas sociais, de direitos humanos, de transparência e de eficiência no trato das questões de interesse da população.

Passou a Assembléia Legislativa a ser referenciada com um status que a qualificava como um dos órgãos melhor qualificado para sediar os grandes debates da sociedade, tanto que para lá foram levados todos os assuntos que precisavam ter um encaminhamento qualificado, na certeza de que todos os interessados, inclusive a população, se faria presente nas discussões através dos representantes do terceiro setor que estava fortificado naquele momento.

Essa qualificação revestiu de poderes extraordinários os seus principais dirigentes que, visando manter o poder começaram a modificar as regras internas de eleição do comando da Assembléia Legislativa, permitindo, primeiro a reeleição e depois a antecipação da reeleição e, para isso, teve que fazer concessões, permitindo aos deputados imaginarem que tinham um poder maior que os seus próprios partidos.

Então se formou na cabeça dos deputados estaduais, o sentimento de pura megalomania – “podemos tudo e todos dependem de nós”. Esqueceram os partidos, os demais poderes do Estado e passaram a planejar “tomar” o Executivo através de acordos, o que chamaram “Plano de Poder para 20 Anos”.

Com a anulação dos partidos políticos e a instalação do “PA - Partido da Assembléia”, surgiram as oposições pessoais nos seus diversos tons: disfarçada, contida e escancarada. Suficiente para evitar a unanimidade e instalar a disputa interna.

Já foi assim a eleição para o prefeito da Capital em 2008. Sem acordo (ou sem comando) três deputados estaduais disputaram as eleições municipais. Foram para os segundo turno dois deles. Resultado: vitória do “Plano de Poder”. O que os deputados não contavam era com as dificuldades que tiveram que enfrentar e que, para vencê-las foi preciso fazer concessões, algumas impossível de serem honradas.

Resquícios do “plano” foram para as eleições regionais. Agarrados nestes resquícios, o que restou do grupão de deputados está na luta em 2010, na disputa pelos dois cargos do executivo: dois ao de governador e um ao de suplente.
Desunidos, mas sonhando, os deputados estaduais podem ter calculado errado a capacidade de lançamento da “catapulta” em que foi transformada a Assembléia Legislativa na legislatura que imaginou o “Plano de Poder para 20 Anos”

sábado, 17 de julho de 2010

OS CANDIDATOS AO CARGO DE GOVERNADOR DO AMAPÁ

(por Rodolfo Juarez)

01. Camilo Capiberibe (Carlos Camilo Góes Capiberibe) tem 38 anos, nasceu em Macapá/AP, no dia 23 de maio de 1972, tem curso superior completo, atualmente ocupa o cargo de deputado estadual, é filiado ao Partido Socialista Brasileiro – PSB (40) e concorre ao cargo de Governador do Estado pela coligação “Frente Popular”. Declarou que tem bens que chegam a R$ 93.000,00.
Tem como candidato a vice-governador na sua chapa, Dora (Doralice Nascimento de Souza), filiada ao Partido dos Trabalhadores – PT. Declarou que tem bens que chagam a R$ 60.343,49.

02. Genival Cruz (Genial Cruz de Araújo) tem 31 anos, nasceu em Caxias/MA, no dia 29 de setembro de 1978, tem o ensino médio completo, atualmente ocupa o cargo de cobrador de transporte coletivo, é filiado ao Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados - PSTU (16) e concorre ao cargo de Governador do Estado pelo próprio partido, pois não coligou. Declarou que não tem bens.
Tem como candidato a vice-governador na sua chapa Andréia Ribeiro (Andréia Simone Ribeiro de Souza), filiada ao Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados – PSTU. Declarou que não tem bens.

03. Jorge Amanajás (Jorge Emanoel Amanajás Cardoso) tem 43 anos, nasceu em 21 de outubro de 1966, em Chaves/PA, tem curso superior completo, atualmente ocupa o cargo de deputado estadual, é filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB e concorre ao cargo de Governador do Estado pela coligação “Amapá mais Forte”. Declarou que tem bens que chagam a R$ 607.725,69.
Tem como candidato a vice-governador na sua chapa, Francisca Favacho (Francisca Ferreira Favacho), filiada ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB. Declarou que tem bens que chegam a R$ 397.000,00

04. Lucas (Luiz Cantuária Barreto) tem 45 anos, nasceu em Macapá/AP, no dia 10 de novembro de 1964, tem ensino médio completo, sem ocupação definida no pedido de registro de candidatura, é filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro – PTB e concorre ao cargo de Governador do Estado pela coligação “União Popular pela Mudança”. Declarou que tem bens que chegam a R$ 150.000,00.
Tem como candidato a vice-governador na sua chapa, Jaime Nunes (Jaime Domingues Nunes), filiado ao Partido Social Democrata Cristão – PSDC. Declarou que tem bens que chegam a R$ 5.630.870,94

05. Pedro Paulo (Pedro Paulo Dias de Carvalho) tem 50 anos, nasceu em Chaves/PA e, segundo consta na ficha de seu pedido de registro de sua candidatura Tribunal Superior Eleitoral, no dia 26 de novembro de 1959, tem ensino superior completo, ocupa o cargo de governador do Estado do Amapá, e concorre à reeleição pela coligação “O Trabalho Precisa Continuar”. Declarou que tem bens que chegam a R$ 1.950.220,07.
Tem como candidato a vice-governador na sua chapa, Alberto Góes (Alberto Pereira Góes), filiado ao Partido Democrático Trabalhista – PDT. Declarou que tem bens que chagam a R$ 595.000,00.

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