sexta-feira, 30 de setembro de 2011

LUVA DE PELICA

Rodolfo Juarez

O torcedor paraense viveu, durante o começo de semana e até ontem, dia do jogo da seleção brasileira, momentos especiais onde sobraram as declarações de amor e confiança no esporte que fizeram do Remo e do Paysandu dois dos mais importantes clubes do mundo, quando a referência é paixão e dedicação de torcedor.

Também serviu a demonstração de esportividade dos paraenses, para mostrar aos dirigentes do esporte nacional o erro histórico que cometeram quando ignoraram a capacidade do torcedor paraense e deixaram Belém fora da lista de cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014.

Um tapa com luva de pelica.

Não adianta explicar que as decisões esportivas foram influenciadas pelas decisões e posturas políticas, das quis se valeram os dirigentes da FIFA e o Esporte Brasileiro, principalmente do Governo Federal, para preterir Belém do Pará.

Em toda a Amazônia, mesmo para quem tem limitados conhecimentos sobre comportamento esportivo do torcedor, bastam os números para mostrar que o torcedor paraense participa muito mais dos eventos esportivos do que quaisquer daqueles de outro Estado da mesma Região.

E não é só com relação ao futebol.

Não faz tempo que o Mangueirão lotou de torcedores que queriam acompanhar um circuito de atletismo. Também a ginástica já foi motivo para que o torcedor lotasse as arquibancadas do Mangueirão.

Mesmo assim, quando foram anunciadas as 12 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, Belém estava fora.

Agora, com a presença da seleção brasileira, o torcedor, mais uma vez mostrou que gosta do esporte e dos desportistas. Consegue estar ligado completamente com a atualidade do futebol brasileiro, mesmo estando Remo e Paysandu fora das principais competições nacionais e não tendo vencido o Campeonato de Futebol Profissional do Estado.

Os homens que dirigem o esporte local têm a mesma responsabilidade que aqueles que analisam e escrevem sobre o comportamento do torcedor e das possibilidades de desenvolvimento do esporte na região. No caso as evidências são tantas que não há necessidade de ser especialista na área esportiva para observar o quanto foi grave o erro dos dirigentes.

E não houve revanche.

O torcedor provou que compreendeu o que foi feito, muito embora não tenha ficado satisfeito com o resultado que lhe tenha sido apresentado.

Foi um show dados pelos mais moços, muito mais focados no jovem ídolo nacional – Neymar; e outro show dos torcedores que já viram outros ídolos, que focaram na qualidade e na história do futebol de Ronaldinho Gaucho.

É assim mesmo: nem sempre as decisões agradam, como também, nem sempre as decisões são certas.

No caso desta decisão: nem agradou como já está avaliada como errada.

Mas não tem mais jeito. Mesmo sabendo que se trata de uma decisão que está influenciando na velocidade do desenvolvimento de áreas importantes do setor econômico do Para e do Amapá, este aqui, o Estado do Amapá que foi indiretamente (ou diretamente) prejudicado.

Que tal, fosse Belém uma das cidades-sedes e Macapá uma sub-sede, abrigando uma seleção de ponta?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Agosto fecha período com incremento de 31% nas exportações

Brasília (1° de setembro) – Nos 23 dias úteis de agosto, as exportações brasileiras somaram US$ 26,158 bilhões, com média diária de US$ 1,137 bilhão, e as importações do período chegaram a US$ 22,285 bilhões e registraram média diária de US$ 968,9 milhões. Com estes resultados, o saldo comercial mensal fechou em US$ 3,873 bilhões, com média diária de US$ 168,4 milhões. A média do superávit é 54,9% maior que a registrada em agosto de 2010 (US$ 108,7 milhões) e está 12,8% acima da verificada em julho passado (US$ 149,3 milhões).

As exportações mensais, pelo resultado médio diário, tiveram evolução de 30,1% na comparação com agosto de 2010 (US$ 874,4 milhões) e de 7,3% em relação a julho deste ano (US$ 1,059 bilhão). Já as importações tiveram crescimento de 26,6% sobre a média de agosto do ano passado (US$ 765,6 milhões) e de 6,4% sobre a de julho de 2011 (US$ 910,3 milhões).

A corrente de comércio (soma das exportações e importações) em agosto alcançou US$ 48,443 bilhões (resultado diário de US$ 2,106 bilhões). Pela média, houve aumento de 28,4% no comparativo com o mesmo mês do ano passado (US$ 1,64 bilhão) e alta de 6,9% em relação a julho último (US$ 1,97 bilhão).

Semanas

A quarta semana de agosto, com cinco dias úteis (22 a 28), teve saldo positivo na balança comercial de US$ 837 milhões, com média diária de US$ 167,4 milhões. A corrente de comércio foi de US$ 10,547 bilhões, com média de US$ 2,156 bilhões por dia útil. As exportações, no período, foram de US$ 5,692 bilhões, com média diária de US$ 1,165 bilhão. As importações foram de US$ 4,855 bilhões, com um resultado médio diário de US$ 971 milhões.

Com três dias úteis (29 a 31), a quinta semana de agosto registrou superávit US$ 739 milhões, com média diária de US$ 246,3 milhões. No período, a corrente de comércio somou US$ 6,107 bilhões, com média diária de US$ 2,035 bilhões. As exportações foram de US$ 3,423 bilhões, com média diária de US$ 1,141 bilhão e as importações totalizaram US$ 2,684 bilhões, com média de US$ 894,7 milhões.

Ano

De janeiro a agosto deste ano (168 dias úteis), as vendas ao exterior totalizaram US$ 166,713 bilhões (média diária de US$ 992,3 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2010 (US$ 755,1 milhões), as exportações cresceram 31,4%. As importações foram de US$ 146,754 bilhões, com média diária de US$ 873,5 milhões. O valor está 27,4% acima da média registrada no mesmo período de 2010 (US$ 685,5 milhões).

No acumulado do ano, o saldo positivo da balança comercial já chega a US$ 19,959 bilhões, com o resultado médio diário de US$ 118,8 milhões. No mesmo período de 2010, o superávit foi de US$ 11,618 bilhões, com média de US$ 69,6 milhões. Pela média, houve aumento de 70,8% no comparativo entre os dois períodos. A corrente de comércio soma, em 2011, US$ 313,467 bilhões, com média diária de US$ 1,865 bilhão. O valor é 29,5% maior que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,44 bilhão).

As informações são do MDIC

COMENTE

Para um Brasil melhor, comente, contribua ou critique as postagens.