sábado, 23 de outubro de 2010

Trabalho no Amapá - 2010

SETEMBRO
Segundo os registros oficiais do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (CAGED), em setembro de 2010, o Amapá gerou 330 empregos
celetistas, já considerando a diferença entre admissões e
desligamentos, representando uma expansão de 0,57% em relação ao mês
anterior.

MAIS TRABALHO
Considerando os nove primeiros meses de 2010, houve acréscimo de 2.092
postos de trabalho, ou crescimento de 3,76% para o período. Somente no
ano de 2004 os nove primeiros meses registraram a criação maior no
número de postos, quando a série registrou um crescimento de 2.554
postos de trabalho.

CONSTRUÇÃO CIVIL
Considerando os últimos 12 meses, foram criados 2.196 novos empregos
no Amapá, representando um crescimento de 3,95% para o período. Em
setembro passado, o setor da atividade econômica que mais colaborou
para o saldo do mês foi o da construção civil, com 250 novos postos de
trabalho, sendo seguido pelos 145 novos postos ofertados pelo comércio
amapaense.

DEMISSÕES
Os setores que mais demitiram foram os serviços industriais com de
utilidade pública, com saldo negativo em 44 postos, e a agropecuária,
com um saldo de 29 postos de trabalho fechados. Mesmo assim, a séria
temporal revela que temos o melhor saldo em setembro desde 2007,
quando o saldo era de 194 postos. Numa escala galopante, o mesmo mês
em 2009, tivemos apenas 206, quando em 2008 tivéramos 288.

ADMISSÕES
Considerando os doze meses de setembro de 2009 a agosto de 2010, a
ocupação com maior saldo de postos foi a de vigia, com 624 admissões e
apenas 283 desligamentos, com um saldo de 341 postos abertos no
período. Outro saldo positivo expressivo ficou para os auxiliares de
escritório, com 242 postos abertos. Para essa ocupação houve um flux
muito grande de empregados, sendo admitidos 1.482 pessoas e desligas
1.240, construindo o saldo mencionado.

GRANDE PORTO GRANDE
SETEMBRO
Outra ocupação que deixou saldo positivo no número de postos de
trabalho foi a de trabalhador de extração florestal, com 139 postos de
saldo. Desse quantitativo, 114 postos estão no município de Porto
Grande, o que permitiu que o município ficasse acima da média
estadual.

OS MAIORES
Entre as ocupações que mais admitiram está a de vendedor de comércio
varejista, com 1.352 admissões. Mas o comércio foi o que mais desligou
empregados em 2010, com 1.401 desligamentos, deixando um saldo
negativo de 49 postos de trabalho.

OS MELHORES
Entre os maiores saldos de postos de trabalho está, também, o melhor
salário das ocupações. São R$ 1.272,20 que remuneram o escriturário de
banco, que teve 60 postos de trabalho a mais, sendo 76 admissões e 16
desligamentos. Já o salário do vigia, que teve mais postos de trabalho
abertos em doze meses no Amapá, 341 novo trabalhadores, fica na média
R$ 736,23, segundo o CAGED.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

TEMPOS DOS PRIMEIROS PASSOS E AS MAMADEIRAS

Por Rodolfo Juarez

As duas primeiras semanas da campanha eleitoral do segundo turno de votação já passaram. Nenhum dos dois candidatos que estão disputando o segundo turno de votação desta eleição de 2010 para definir quem será o governador do Estado falou, de forma objetiva, de como planejam desenvolver a gestão dos interesses do Amapá, na qualidade de governador.


Ainda estão nas explicações pessoais, nos desejos, nas vontades e nas preliminares de campanha sem falar na etapa que forma a estrutura funcional do governo, como pretende desenvolver a administração real, mostrando para o eleitor a sua estratégia para que o Estado possa alcançar os objetivos de reclamados pela população

Não sei se as histórias “dos primeiros passos” e dos “tempos das mamadeiras” motivam algum eleitor. Essa é uma invenção que vem de alguma tempo, trazida por algum marqueteiro e que se constituiu em capítulo constante na formatação de campanha daqueles que continuam por aqui, com alguns equipamentos e um estúdio, passando-se como “criador” ou “criadora” de quadros para convencer o eleitor e argumentos para convencer os candidatos.

Toda vez que essas histórias são contadas vem à memória o caso da “canoa” do deputado Sebastião Rocha quando foi candidato a prefeito de Macapá. De lá para cá, inclusive lá, todos os candidatos que se valeram desse roteiro não tiveram sucesso no dia da eleição. Não obtiveram os votos necessários para eleger-se.


Na eleição, em segundo turno, os dois candidatos já tiveram a história do seu primeiro choro, do primeiro banho, dos primeiros passos, das primeiras saudades, dos primeiros amigos, das primeiras travessuras, das primeiras pescarias e de tantos outros “primeiros” contados e, nesse item, estão empatados.


A gestão pública para a qual se candidataram, continua sem ser discutida, comparada, completamente afastada dos debates, como se pouco importasse ou como já se fosse do amplo conhecimento do eleitor.


As referências continuam sendo feitas de forma abstrata, como se faltassem elementos para informar como pretendem conduzir os setores que são da responsabilidade do Executivo Estadual e as relações do Executivo com os demais Poderes que forma o Estado.


A hora é essa. A discussão não pode esperar para ser feita depois da eleição, para que o eleitor se valha dessa informação para decidir. E feita de forma transparente, com os componentes políticos e técnicos que se valerão para conduzir essa discussão e a própria formação das equipes.


A gestão de um governo de Estado, mesmo de um estado pequeno como o Amapá, é muito complexa e exige diversidade de conhecimento, profissionais treinados para cada área e procedimentos que possa se valer da modernidade que a tecnologia oferece hoje para os gestores de interesses.


Tanto o candidato Camilo Capiberibe como o candidato Lucas Barreto não têm experiência profissional na gestão executiva e por isso, vão precisar se apoiar em idéias já testadas ou teoricamente adquiridas, para alcançar as condições que possa levar a cumprir as promessas de campanha que, a partir dessa eleição, são obrigações assumidas e que vão ser avaliadas.


A mudança, mote principal das duas campanhas para convencer o eleitor, precisa se sustentar em outros indicadores, que não a própria mudança, pois seria desastroso mudar para pior.

sábado, 2 de outubro de 2010

DEMOCRACIA???

Hoje, quando esperava na fila do banco, começou uma barulheira só. Eram duas pessoas discutindo. Chegara à fila uma militante, que descera de uma vã e tentava sacar dinheiro no caixa eletrônico quando um senhor começou a bradar: “vou pedir pro Miranda vir me apanhar de jatinho”.
A postura daquele senhor claramente atacava a manifestação pessoal e silenciosa daquela militante que, deixando de lado o interesse pelo saque naquele banco, se afastou do manifestante exaltado pedindo, em baixo e moderado tom, respeito pela opção e postura que tomara.
Enquanto a senhora se afastava, mais alto bradava aquele senhor. “Saca o dinheiro e entra na KOMBI que eu vou de jatinho, o Miranda já vem me buscar!”. Ecoando a estupidez daquele diálogo nas paredes frias do banco as pessoas, espantadas, começavam a rir, desprezando a seriedade do que ocorria.
Senti-me impelido a reagir, mas meus ânimos foram contidos. Mas aquele senhor continuava exaltado e fala a maior estupidez do dia: “DEMOCRACIA É ISSO MESMO”. Coitado! Ainda pensei, na saída, lhe falar o sentido real de democracia, mas ele estava pendente a uma interpretação descabida e apaixonada. Não veria a mais pura verdade diante de si.
Que as manifestações sejam sábias no dia da votação. Façamos nossas escolhas e respeitemos as escolhas dos outros. Façamos mais que nossa parte. Se alguém extrapolar as medidas, como aquele senhor do banco, seja paciente e evito conflitos. Será melhor pra todos. Mais vale agente fazer o certo e a nossa parte, deixando de lado toda a provocação. Muitas vezes tentamos lutar uma luta que nem nossa é.
Podendo se manifestar, dentro dos limites legais, votar e esperar pelos resultados, nesse momento, é respeito pela DEMOCRACIA. Isso é DEMOCRACIA!

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