quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

FÓRUM - TURMA A - Direitos Humanos e Cidadania - CFP (Polícia Penal)

  

Vídeo G1 


O link acima carrega um vídeo do G1 sobre o tema da Mutilação Feminina. 

Abaixo, comente suas concepções a partir da leitura do texto "Os limites dos Direitos Humanos: o dilema moral de Tashi".  

Faça duas postagens: 

1) inserindo termos ou conceitos percebidos dentro do texto e pouco utilizados no seu cotidiano; 

2) comentando a postagem de um colega, atualizando e exemplificando o conceito trazido pela primeira postagem.

Obs: faça seu login e identifique o seu nome e sobrenome no INÍCIO. de cada postagem.

98 comentários:

Anônimo disse...

Lorran, 32:

O texto fala a respeito de Tashi, uma menina que é protegida pela mãe de ter sua genitália mutilada num rito de passagem do povo Olinka e cresce afastada de seu povo e sua cultura. Apesar de ter sido protegida, ela cresce com um sentimento de profunda solidão, pois não se sentia parte da sociedade em que vivia nos Estados Unidos. Num ato desesperado de tentar dar sentido a sua vida, ela retorna ao seu povo e se submete a esse ritual, porém se frustra ao perceber que, mesmo assim, não se sente parte daquela sociedade. A história termina com ela matando a mulher responsável por mutilar as garotas daquela tribo e, posteriormente, sendo condenada a morte.
Já o vídeo do G1, que fala a respeito de 50 garotas que foram mutiladas nesse ritual de passagem, deixa claro que, apesar dos esforços de diversos organismos internacionais lutarem contra essa prática, ela ainda é comum em grande parte da região da África subsaariana.

HERBERT JORDAO PIRES DA COSTA disse...

HERBERT, 22.


O dilema traz o embate entre o conceito de direitos humanos, moral, cultura, dentre outros. Ali, questiona a mutilação, fuga para proteção, e, no final, ausência de identidade.

Fala em algum aspecto sobre a importância da identidade, e conclui dizendo que, quanto mais sociais, os seres sofrem porque há o embate ou conflitos entre suas morais. Traduzindo: abrir mão de conceitos, preconceitos, pela convivência ou imposição social, traz dor e aniquilam os reafirmam a moral.


A cultura nao deve se sobrepor aos direitos humanos, e nem este exigir que aquela deixasse de existir.
Considerar que pessoas mutiladas, com clitóris arrancados, sofrem e que é
melhor sairem de la, exigir que sejam retiradas de seus grupos étnicos. Faz com que percam a ideia de pertencimento, de identidade.

Quando alguém está pra morrer, pode dizer que não quer ser reanimada, ou, quando comunicada de tal tratamento, pode escolher se fica no tratamento ou não. Se fica no hospital ou vai pra casa. Ela decide se recebe ou não sangue, por concepção religiosa.


Alias, as convenções internacionais proíbem vc retirar a população jovem de um povo e colocar em outro, pois isso seria genocídio. assim, apesar de aceitável a ideia repassada no vídeo, a retirada de jovens de uma cultura, os deixando sem identidade, sob a alegação de salva-Los, pode ser um abusoe significar um genocídio, o que é plenamente refutado nos tratados internacionais

Unknown disse...

Silvio, 43

O dilema de tashi traz um confronto entre moral, cultura, regras e os Direitos Humanos, pois mostra a mutilação em pleno século XXI em crianças e adolescentes. Para a maioria da população mundial essa prática de mutilação é inadmissível, mas o povo que as pratica acredita sinceramente que esse ritual é importante para manter a cultura viva.

HERBERT JORDAO PIRES DA COSTA disse...

Nesse sentido, o lorran está certo. Uma ressalta ao que o lorran escreveu é que a moral ao ser questionada pode fragmentar as experiências nossas, ou reforça-las. Questionar aa normas morais, desde convicções internas, leva ao reforço ou à quebra de paradigmas.

HERBERT JORDAO PIRES DA COSTA disse...

Algumas palavras e expressões inovam e destaco a expressão horror trágico o qual serve pra reforça ou fragmentar a crença

Felipe 17 disse...

Felipe, 17.

O estudo aborda a antropologia de uma etnia africana (Olinka) que mantém a "tradição " de desfazer a femenidade de suas mulheres (crianças e adolescentes) usando um método que viola suas genitárias, sendo mutiladas para servir como um produto familiar. Assim como também é um método religioso, para seu grupo étnico, com o objetivo de satisfação corporal e espiritual.
Visto que o vídeo faz uma abordagem informativa com pré-julgamentos dessa cultura, mostrando intermediações de organizações que negociam o fim dessas torturas disfarçadas de cultura.

Edson dos Santos Freitas (13) disse...

Edson dos Santos Freitas (13)

O texto relata sobre a circuncisão feminina na África em pleno século XXI como identidade de um povo, isto é, descreve o dilema moral, cultural e uma doutrina imposta por tribos como um símbolo de moralidade para a mulher se tornar plena.
Concordo com o pensamento do colega Silvio, mas acredito também que a ONU poderia interceder orientando para possibilidades que não causem tortura.

adriano costa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

William Silva,48

Moral tem a ver com valores que regem a ação humana enquanto inserida
Na convivência social, tendo assim um caráter normativo.

Porém, Considerando-se que o código moral é constituído pela cultura,
A violência ou o modo de agir não é vista da mesma forma, por outras culturas.

Vimos o exemplo do dilema de tashi: Onde relata Sobre mutilação genital feminina
Essa tradição baseia-se numa mistura de razões culturais e societais
que é bastante comum em 30 países da África, Oriente médio...
contudo,como pressão social e conveção, crenças religiosas e ideia
De beleza e pureza. Que é reijetado em outras nações, como europa...


Anônimo disse...

Kleiton, 30

“O Dilema moral de Tashi” é um limite moral social, condutas que em uma cultura podem ser aceitáveis, em outra são completamente reprovados. Tashi ao transgredir sua cultura, experimentando outra, tem uma crise moral, ela perde sua identidade, não se sente pertencer a sua própria cultura e, como forma de corrigir tal “erro”, se submete a operação (mutilação genital feminina). Posteriormente, percebendo os problemas e, os motivos que levaram sua mãe a lhe proteger daquela realidade.

Fica evidente que em algumas culturas, lesão, morte, tortura, práticas invasivas são ditas “normais” para aqueles indivíduos, o que gera certo inconformismo a outros. Porém, não cabe “julgamento” por aqueles que não pertencem àquele grupo, já que denota uma conduta de superioridade, uma imposição de valores que possa vir a “destruir” aquele patrimônio.

adriano costa disse...

Aluno 01, Adriano Costa

Fazendo paralelo entre a história de Tashi, e o vídeo apresentado sobre as crianças mutiladas na África, mostra que na sociedade como um todo, sempre há a necessidade de sacrifícios para que o indivíduo seja aceito em determinada ambiente, grupo ou sociedade. Como visto, não basta apenas o sentimento de pertencimento, há também normas e regras para serem seguidas pelo indivíduo.

Por mais que os métodos sejam desproporcionais muitas das vezes, mas por trás da execução desses métodos sempre há um significado histórico, moral e cultural, óbvio que grande parte da sociedade julga quando os procedimentos utilizados são desproporcionais, mas o que é imoral para quem está julgando não é para o grupo executor, poi tais atitudes são práticas cotidianas e aceitas por estes, e mantém viva a história moral, ética e cultural sempre existentes em tal ambiente, grupo ou sociedade.

Caio Tácito disse...

Caio Tácito - 07

A principal concepção que consegui fazendo a análise entre o texto apresentado e o vídeo do G1 é em relação à cultura de um povo, de modo que, ao adentrarmos nas abordagens do texto e vídeo, estamos tirando conclusões de acordo com o nosso pensar do ocidente, sobretudo nas Américas onde tal prática (mutilação) não é comum. Para nós, tal prática é inconcebível e demasiadamente irracional, porém, estamos diante de uma prática de centenas de anos dos costumes de uma região longínqua. Importante também, é conclusão do texto apresentado, onde se apresenta uma abordagem de Schopenhauer (filósofo alemão), no qual tem uma análise da solidão e depressão em muitas de suas obras. Schopenhauer explica que para haver felicidade, deve-se passar por uma abundante tristeza e sofrimento. Interpretei que a conclusão quis dizer que, com isso, Tashi deveria passar por tudo que ela passou de sofrimento para, assim, alcançar certe felicidade.

Unknown disse...

Eu Aluno 48, Concordo com Felipe 17, Infelizmente, os corpos das mulheres
Sempre foi um campo de batalha.
Onde há uma desigualdade de gênero, e com Isso, causa de
Discussões em diversos países para implementação da igualdade.

Anônimo disse...

Felipe Ferreira, 18.
"O dilema moral de tashi" trás fatores desconhecidos em diversas culturas. Entende-se A respeito da mutilação genital era um símbolo e registro histórico no próprio corpo na quela sociedade de OLINKA, mas também em grande concentração na AFRICA. tal situação cultura se trata de um fato normal na concepção na cultura daquela região. Assim no entendimento da ONU se trata de uma "circuncisão, tortura, mutilação",tendo um posicionamento AMORAL, dá pra observar a agressão cultural da queles países que adotam essa prática,como identidade cultural.

A respeito do comentário do colega SILVIO 43. Tenho o mesmo posicionamento a respeito do mantimento da prática da mutilação genital para manter vivo a identidade cultural no próprio corpo daquelas mulheres.

Unknown disse...

Cosmo Pedro,(10)

O texto relata a questão dos costumes de um povo denominado OLINKA, localizado na África, onde até os dias de hoje carregam sua cultura, preservando suas origens.

A tradição, apesar de ser criticada por grande parte da mídia e de outros meios no restante do mundo, é aplicada em crianças e jovens do sexo feminino, onde suas genitálias são mutiladas para que se mantenha essa tradição do seu povo, pois só assim elas serão reconhecidas pelas suas etnias como parte delas.

adriano costa disse...

Aluno 01, Adriano costa.

Complementando o comentário do colega Kleiton 30, a imposição de regras para que uma sociedade mude suas idéias e seus valores culturais pode ser muito prejudicial, os órgãos até podem discutir com os lideres formas alternativas, mas imposições sempre geram desconforto e divergências e sempre prejudicam as relações. Como foi discutido em aula, não há cultura melhor ou pior, não deve haver essa tentativa de querer se sobrepor, há sim culturas diversas, cada uma com suas peculiaridades.

Unknown disse...

Ivanildo matos
O texto expõe a dor causada por uma criança por meio de uma determinada cultura de um povo, e compara com outras formas de situações que explicam essa prática cultural. A comparação entre a diferença de sensibilidade entre seres humanos e animais, como por exemplo a experiência feira entre uma mulher e uma ovelha, a mulher sente ao ter seu filho sequestrado, visto que ela vem de uma cultura que a mulher sempre cuida de seus filhos protegendo e não deixando que nada de mal ocorra com ele, sofre com sua perda, já a ovelha nada sete ao ter seu filho levado em bora, pois os animais não tem esse tipo de sensibilidade, por isso ao retornar as sua origens TASHI não foi bem recebida pois tinha perdida essa identidade cultural existente entre seu povo ao ter abandonado esse costume, mesmo fazendo o procedimento tardiamente fora dessa cultura.

Eleandro Picanço 14 disse...

O horror trágico modifica a moral da mãe de Tashi, que tira o seu direito de fazer o ritual ainda jovem, ferindo sua dignidade humana. Com isso houve diversas consequências para sua vida em sociedade e apagando sua identidade cultural Olinka.

Unknown disse...

Eu aluno 10, Cosmo Pedro,

Sobre o comentário do aluno número 01 , Adriano, concordo quando ele aborda em seu texto a questão da cultura. Mesmo que para se manter viva essa identidade, seja necessário o uso da tortura(mutilação).

Por mais que o mundo lá fora tenha uma visão preconceituosa desse costume, o que está em pauta é a identidade principal daquele povo.

Edson dos Santos Freitas (13) disse...

Edson dos Santos (13)
Pedro cosmo, é uma situação complicada até de debater, visto que para nós, é algo imoral, ilegal, tortura, mas pra eles, como mostra no gráfico, é uma cultura enraizada muito forte.

Unknown disse...

Ivanildo matos
Concordo com que o Felipe 17 argumentou, uma vez que essa tradição cultural vem sendo praticada a muitos anos trazendo muita dor e sofrimento a crianças por causas desse tipo de procedimento, e hoje é mal vista pela população, o qual não aceita essa forma de cultura.

Marcelo Nunes disse...

Marcelo Nunes
O Dilema de Tashi debatido em sala e também através do vídeo mostrado, traz luz a questão cultura/costumes que vem de séculos, especialmente, em povos mais antigos e ancestrais. Tem se discutido esse tema cada vez mais, a partir da afirmação de políticas de direitos humanos, ainda que se pese a força do relativismo cultural (onde cada cultura estaria liberada a agir da maneira que julgasse certa) nessa questão, em oposição a uma visão mais universalista do tema (uma idéia de moral comum a todos os povos) vejo com grande relevância essa discussão, crendo ser importante considerar o tempo, as especificidades culturais, as leis e as demandas atuais, pra então conseguir lidar adequadamente com essa situação e não corrermos o risco de ter um pensamento hegemonico e nem anacrônico.

Anônimo disse...

Rafael Artur Braga de Souza - 39


O dilema de Tasha somado ao vídeo do portal G1 nos mostra que situações que nos remetem aos primórdios da humanidade, onde a barbárie era vista como algo comum, acontecem ainda nos dias atuais. A mutilação da genitália feminina, especialmente em crianças de 0 a 5 anos, em nenhuma situação deve ser algo aceitável, pois isto é uma clara violação dos direitos humanos, a dignidade da pessoa humana, independentemente da cultura em que tal situação esteja inserida. Como é citado no texto, o horror trágico é condição irrevogável para a mudança das crenças, de paradigmas.

Por outro lado, fazendo-se um contraponto necessário, há, sim, de se respeitar a cultura de outros povos, com suas tradições e histórias, desde que, por exemplo, não cause um sofrimento degradante ao próximo, como é o caso de Tasha e de tantas outras que passaram e continuam passando pela mesma situação, onde, em muitos casos, a pessoa vem a óbito tamanha a violência a qual é acometida.

É um grande dilema cultural, histórico, moral etc, pois em alguns lugares onde são realizadas essas mutilações, nem se considera como crime nos termos da lei, pois já faz parte da tradição da região, mesmo que seja algo que choque pra quem não está inserido nessa tradição.

Anônimo disse...

Rafael Artur Braga de Souza - 39

Concordando com o comentário do colega Silvio, de fato, para a maioria da população mundial (especialmente a ocidental), a mutilação da genitália feminina, fundamentalmente em crianças de 0 a 5 anos, é algo repugnante e que viola os direitos humanos. Por outro lado, para os povos que praticam esse ato, eles não consideram isso uma violação de direitos humanos, mas apenas a manutenção de tradições históricas e culturais que continuam vigentes nos dias atuais.

Eleandro Picanço 14 disse...

Complementando o comentario do colega Adriano Costa, a conduta abordada no texto é carregada de tradições com valores morais culturais e religiosos. No entanto, acredito que caberia ação da ONU, não para pôr fim ao costume, mas no sentido de propiciar condições de salubridade e higiene mínimas, visando amenizar o sofrimento da população jovem feminina.

Anônimo disse...

Luiz Sergio Cardoso
O texto apresenta uma discussão humanitária entre direitos individuais/coletivos e cultura/tradições. Até que ponto um costume pode ir sem ultrapassar os limites da legislação? Ou o inverso, será que é certo usar leis atuais pra tentar extinguir costumes de uma sociedade muito antiga?
O texto narra a história de Tashi, uma jovem que "escapou" de uma prática antiga de sua tribo, onde há uma mutilação genital feminino. Tal ritual tem por objetivo privar a mulher do prazer sexual, onde a mulher adquire um papel apenas como "reprodutora". Porém, ela cresce com a ideia de que, ao não fazer a passagem ritualística, ela não pertence a tribo, consequentemente, ela se enxerga como uma indivídua "sem identidade", o que acaba enlouquecendo a garota e levando-a a cometer um homicídio.
A realidade é que as práticas ritualísticas de culturas antigas que envolvem tortura física e/ou psicológica são vistas hoje, majoritariamente, como algo imoral e que violam os direitos humanos. Todavia não podemos ignorar a opinião de quem de fato vive aquela cultura. Trata-se de uma discussão que deve ser levada pela a imparcialidade e a amoralidade.

Vanessa Farias disse...

Vanessa de Paula Galvão Farias - 46:

A partir da leitura do texto foi possível perceber que o dilema de Tashi está intimamente relacionado a reportagem do G1, na medida em que não se pode julgar os valores morais de um grupo ou sociedade, impondo uma ordem de valores de outros que lhe são opostos, por vezes, considerados os política e "universalmente" corretos.

Sendo assim, quando comumente se pratica a defesa de um grupo ou sociedade em detrimento de outro, isso, quer queira quer não, acaba desrespeitando o patrimônio intercultural daquele grupo mais tradicional, taxado como radical e mantenedor de ideias e práticas retrógradas, mas que a bem da verdade se consignam em bandeira cultural do grupo, não podendo simplesmente ser arrancada de suas raízes, do seu tradicionalismo histórico-cultural, revelador de sua identidade, como é o caso da mutilação genital feminina, praticada em algumas regiões da África.

O conflito residente nessa questão está justamente no reconhecimento cultural e na tolerância radical.

Vanessa Farias disse...

Concordo com o comentário do aluno 10, Cosmo Pedro, pois, sem pré-julgamentos, apesar das práticas de mutilação genital feminina serem vistas por outras sociedades como crime contra as jovens mulheres, e até mesmo crianças, sendo a prática taxada como tortura, ato de crueldade e desumanidade, de fato, o que está em pauta é a identidade cultural daquele povo, e não o ato isolado em si mesmo de mutilação.

Anônimo disse...

RAMOM ROLIM, N°40

O conteúdo abordado trata de um tema bastante polêmico nos dias atuais, partindo dos nossos costumes e crenças que já temos formado, pois a prática de mutilação nas mulheres gera um sentimento de repúdio perante a nossasociedade, entretanto esse é um ato que marca a identidade cultural desse povo e justifica a prática por estas culturas, que por vezes partem de uma identidade religiosa e cultural e que estão interligadas. Qualquer intervenção, é uma agressão a estas culturas, porém podem ser criados mecanismos de adaptação, que mitigariam os impactos dessas mudanças.

Anônimo disse...

Paulo Coelho - 38
Observa-se no texto a inserção cultural que a prática da mutilação possui naquela sociedade, tendo por desejo da personagem em participar do rito para se sentir incluída na cultura.
Em contraposição, a moralidade ocidental crítica fortemente tal prática, visto os inúmeros problemas físicos de saúde que a prática representa, levando a internações e mortes de jovens, criminalizando e prendendo quem prática isso com as menores.
Imperioso proceder a mudança de estigma cultural, visto que caso contrário poderá se repetir o que houve com a personagem, que se sentiu descolada de seu próprio povo e não conseguiu se sentir pertencente.

Aluna 05 disse...

Ariane Farias leal - Aluna 05

Traçando um paralelo entre a história de Tashi, e o vídeo a respeito de crianças mutiladas em certas regiões Africana, percebe-se que há uma dominância não controlada da cultura de certos grupos em detrimento dos direitos humanos. O fato é que tentar suplantar esta prática, é também combater a própria etnia.

É comum certos costumes e até mesmo a própria "visão de mundo" dentro de aspectos culturais serem repassados de pais para filhos.Uma grande parte, reconhece o corpo como um documento e ressurreição do passado no presente. Isso pode causar traumas físicos e mentais irreversíveis, afetando o indivíduo ao longo de sua vida, bem como atuação dos direitos humanos na tentativa de garantir o mínimo digno.

Comentário aluno 18.

Concordo que certas práticas devem ser mantidas para se garantir vivo a identidade cultural, porém com o mínimo digno.

Não adianta a atuação dos direitos humanos, bem como certas práticas culturais querer "METER GOELA ABAIXO" certos conceitos tidos como verdades absolutas.

O EQUILÍBRIO SE FAZ NECESSÁRIO.

Anônimo disse...

Paulo - 38
Em resposta ao comentário da aluna Vanessa Farias, é certo que os valores culturais inseridos em casa sociedade é de difícil compreensão para um povo estrangeiro, contudo acredito que se deve proceder a ponderações entre os direitos humanos, visto que, conforme a reportagem, casos graves estão ocorrendo com menores.
Nesta senda, acredito ser válido a intervenção de órgãos protetores dos direitos humanos em certas práticas culturais, a fim de salvaguardar direitos universais violados

Marcelo Nunes disse...

Marcelo Nunes
Concordo com o aluno Luiz Sérgio Cardoso, embora seja um tema polêmico, especialmente, no que diz respeito aos direitos humanos, creio que devamos ter muito cuidado ao analisar culturas alheias, devendo ter uma visão imparcial e amoral, ainda que isso nos cause  horror, julgamentos morais e culturais baseados nas nossas crenças e costumes.

Anônimo disse...

Fredson rocha 20

O texto faz refletir sobre o conflito de como defender o conceito de justiça social sem impor valores que acabe e desrespeite patrimônio cultural, os direitos humanos acaba criando uma ideia de humano e criando bases jurídicas que tentam padronizar essas diferenças morais ou éticas, como direito a liberdade religiosa, de crença, étnicas e culturais. Esses valores morais de direitos humanos tenta padronizar como se deveria se dar as relações humanas.
Contudo, as práticas culturais que muitas vezes são invasivas, maioria das vezes, torturam, lesionam e matam em detrimento da tradição. Esta é a situação da mutilação genital feminina praticada em várias regiões da África.

Felipe 17 disse...

O comentário do aluno 01 passa um entendimento que certas culturas não são aceitas por não acompanharem a evolução e normas ocidentais, mas de certo modo vendo por outro lado abre uma possibilidade de criar novas culturas no mesmo ambiente, que sejam menos invasivo para a dignidade do ser humano.

Unknown disse...

CHARLON 09

Madre Lissa justificava o seu papel como a mais famosa Tsunga em nome da tradição , da Cultura e da Tortura , ou seja , fazia de tudo para manter viva da Tortura da crença ..
A mutilação das mulheres da Tribo Olinka , é a mais importante inscrição da Tradição feita no corpo dessas mulheres .
Ao fato de que a própria onra de arte que propícia um contexto que nos permite entender adequadamente uma dada situação histórica .

Anônimo disse...

O texto aborda sobre uma história cultural da África subsariana, do povo Olinda. No caso, é abordado sobre o ritual de passagem da fase de menina para fase de mulher, evidenciado pela mutilação da genitália feminina. O texto trás a reflexão contando o contexto de uma família típica da cultura, em que um dos membros sofre uma hemorragia após o procedimento e vem a óbito, trazendo uma reflexão acerca de até onde vai os questionamentos em relação a moralidade e até que ponto é permitido certas situações em detrimento da dignidade da pessoa humana. De fato, o conflito de ideias da personagem trás confusão inclusive ao leitor, que por ora vê a importância da cultura na vida da pessoa, em outra se surpreende com o ritual em questão. Desta forma, conclui-se que o assunto gera discussões de moralidade intermináveis, com difícil conclusão sobre certo ou errado.

Anônimo disse...

Ely Carlos Andrade Nonato Júnior N 16
O texto aborda sobre uma história cultural da África subsariana, do povo Olinda. No caso, é abordado sobre o ritual de passagem da fase de menina para fase de mulher, evidenciado pela mutilação da genitália feminina. O texto trás a reflexão contando o contexto de uma família típica da cultura, em que um dos membros sofre uma hemorragia após o procedimento e vem a óbito, trazendo uma reflexão acerca de até onde vai os questionamentos em relação a moralidade e até que ponto é permitido certas situações em detrimento da dignidade da pessoa humana. De fato, o conflito de ideias da personagem trás confusão inclusive ao leitor, que por ora vê a importância da cultura na vida da pessoa, em outra se surpreende com o ritual em questão. Desta forma, conclui-se que o assunto gera discussões de moralidade intermináveis, com difícil conclusão sobre certo ou errado.

Anônimo disse...

Aluno 21, Gean
Com base na matéria do G1, inicialmente pode-se analisar que existem diferentes culturas em vários países do ao redor do mundo. Diante disso, é importante ressaltar que essa pratica e costume adotado na África fere vários princípios em países do ocidente, como por exemplo princípio da dignidade da pessoa humana. Finalmente, frise-se que essa prática de multilação para os africanos é normal e não fere os princípios deles.

Anônimo disse...

Ely Carlos , número 16

Concordo com o comentário do Eleandro 14, a consequência na vida de tash foi imensa e sem
Precedentes, ela teve que lidar com uma decisão que não foi sua, e sim de sua mãe, e isso a privou de se sentir pertencente ao seu grupo nativo cultural.

Anônimo disse...

Fredson 20, respondendo ao aluno 43

É interessante o olhar de que cada sociedade tem seu processo de evolução, algumas têm o processo mais lento que outras então é sempre perigoso querer impor uma supremacia.

Anônimo disse...

Andrew Costa (Alfa 04)
Apesar do posicionamento demonstrado na reportagem, o fator cultural reverbera o ponto de vista da moral. Pois, apesar de indicar o horror aos olhos da maioria, retira das mulheres a possibilidade de pertencimento ao grupo. Deixando até uma marca mais abusiva que a própria mutilação.
A exemplo disso, podemos citar o dilema de Tashi, o qual demonstra a mesma situação.
A violência do ponto de vista moral é inaceitável, porém com um ponto de vista amoral fere a cultura. Haja vista que mudanças culturais existem, leva tempo e trabalho de conscientização para tal mudança. Sem, no entanto, ferir a tradição.

Anônimo disse...

Thiago Batista de Araujo 44
O que foi abordado no texto foi a questão cultural de um povo africano a onde a mutilação de meninas faz parte dos valores culturais daquela sociedade.
Esse ritual de mutilação e criticado pela mídia ocidental por ferir os direitos humanos mas tem a questão cultural daquela sociedade a onde a visão de mundo e diferente da sociedade ocidental.

Anônimo disse...

Jéssica magno 24

O texto apresentado trabalha o conceito de moral dentro da sociedade. A personagem se torna alguém perdido e sem identidade, que tenta ser aceita por seus pares, devido a inúmeros fatores pessoais e sociais o imoral e o moral não se definem e a verdadeira lógica se torna uma eterna discussão.

Edson dos Santos Freitas (13) disse...

Edson dos Santos Freitas (13) concordo com seu pensamento também. Como falei, é uma situação cultural muito forte e valorizada nos países africanos, o próprio gráfico da prática dessa mutilação demonstra isso e muitos países não têm leis regulando ou proibindo. Como citei, a ONU poderia apenas sugestionar uma opção sem tortura para esse processo, até que nesses países seja regulada alguma lei sobre essa prática

Alessandro Abreu 02 disse...

Eu Alessandro Abreu (02)

Através do conhecimento adquirido pela disciplina de Direitos Humanos e Cidadania, ao observar o vídeo em conjunto com texto sobre a vida de Tashi posso destacar alguns pontos: Primeiro é que ambas ações podem ser condenáveis e consideradas violências, depende do ponto de vista. Uma vez que não existe somente a violência física, existem inúmeras violências possíveis.
O segundo ponto é que talvez para agir sobre uma moral diferente da nossa, precisamos nós colocar no lugar do outro, para ter uma percepção diferente.
O Ser Humano é algo extremamente complexo, agir por agir, sem fazer uma reflexão sobre um determinado fato e sobre a nossa moral, sem pensar no outro, pode acabar destruindo um pequeno universo.

Anônimo disse...

Jessica Magno 24
Conforme o comentário do Thiago Batista Araújo 44

As realidades culturais existem e o que é moral e imoral é considerado a partir do ponto de visão de cada um. saber de que lado está é fator determinante para dizer quem comete uma violação ou não.

Edson dos Santos Freitas (13) disse...

Referi-me acima que concordo com o pensamento do aluno thiago

Anônimo disse...

Aluna jéssika, n.25: Acredito que apesar de a discussao girar em torno da identidade cultural, nao podemos esquecer que os direitos humanos sao inerentes a todo ser humano, desde o nascimento e independente de sua aceitaçao. Assim, partindo dessa premissa, todo ser humano possui direito de decidir sobre o rumo que sua vida deve tomar. Em que pese a forte cultura do povo africano, ficou bem claro que existem casos de mulheres que nao desejam fazer esse ritual e, nesses casos, nao deveria haver essa obrigatoriedade. Ainda que haja consequencias, todos participam da mesma comunidade e estao cientens dos seus atos. O que nao concordo é que o direito de escolha seja tolhido em prevalencia da cultura que nao é aceita por todos.

Anônimo disse...

Luiz Sérgio Cardoso
De acordo com o que o Marcelo Nunes citou, temos que ter delicadeza ao falar dos costumes de outra culturas, por mais que a gente se sinta horrorizado com o que vê, temos que entender que esse "horror" é moldado pelos nossos valores e moral, o que traz divergência de visão ao tratar da mesma situação.

Anônimo disse...

Thiago Araujo 44 respondendo charlon 09
Concordo com o 09 que a evidência cultural dessa sociedade são as marcas pelo corpo e isso tem um fundamento histórico por séculos nessa sociedade.

Unknown disse...

Silvio, 43

Concordo plenamente com o pensando do Edson (13) nos dias atuais deve-se criar meios que não seja a tortura ou mutilação, mas que sejam ritos que deixem viva a cultura e costumes desses povos. Como exposto pelo 13 a ONU poderia intervir nesse caso e ajudar esas crianças e adolescentes que passam por esse momento de angústia e dor.

Anônimo disse...

Kleiton 30, concordo com o aluno Herbert 22.

Ainda que convenções internacionais busquem proibir tais atos, retirar essas manifestações culturais seria dizimar uma população (genocídio), impor aquilo que se acredita “correto” sob a justificativa de “salvação”.

Anônimo disse...

ELENILSON LOBATO

Toda discussão amoral que nós ocidentais fazemos para opinar e ver uma cultura normalmente aceita ( como as OLINKAS) que sua moralidade se dá plenamente após o ritual de passagem em que ocorre a mutilação da genitália feminina e só a partir daí, ela torna-se mulher para seu meio social e sua função, que é eminentemente reproduzir. Daí, para entender o drama e até o clímax do sentimento de NÃO PERTENCIMENTO da pessoa principal ( TASHI) , deve-se abrir os olhos de forma amoral , se abstendo dos julgamentos que são embasados pelas leis nacionais e até de regramentos internacionais, as quais têm como inaceitáveis e até desumanas certos ritos de muitas outras culturas .
Conclui-se então, que o sentimento de NÃO PERTENCIMENTO a lugar nenhum e por ser rejeitada ,por aqueles a quem achava que a abraçaria após passar pelo HORROR TRÁGICO da dor do ritual, acabou por levá-la a buscar a morte da cultura para além de si, matando a principal responsável pelo rito . Tudo isso para preencher o vazio que se formou a partir da dúvida de ser quem era ou quem poderia ser, não PERTENCIMENTO.
A moralidade de uma sociedade nada mais é que o regramento de condutas aceitas naquele meio e estas são mutáveis ou negociáveis com o decorrer do tempo e suas emergentes necessidades. Dito isso, não se pode considerar certo ou errado determinado comportamento de um povo,tribo, etnia... Para isso, deve-se examinar as raízes que as construíram e que denotam a cultura viva no corpo e não do discurso falado.

Anderson Santos 03 disse...

O texto relata a história de Tashi, uma dentre muitas mulheres que seguem uma tradição da região africana, que as mesmas devem passar por uma prática de mutilação. Isso é culturalmente muito forte na região, porém, é bastante polêmico, pois causa impactos irreversíveis na vida dessa pessoa.

Esse ritual, para muitos, é extremamente julgado porque fere os direitos humanos. Mas não podemos esquecer que esse procedimento é a identidade de um povo.

Vanessa Sena Figueiredo disse...

Vanessa Sena Figueiredo n°47
.
.
Para analisar a história de Tashi precisamos ter o olhar de antropólogos e evitar a crítica moral da cultura observada. Apesar dos valores que trago comigo me fazerem repudiar a prática da mutilação genital feminina, é preciso entender que para além do corte corporal, há motivos culturais e religiosos para este ato. Meus valores foram formados com base na cultura ocidental e é comum fazer juízo de valor de outros sistemas socioculturais que têm uma dinâmica diferente da qual estou habituada. Isso porquê nas relações de poder dentro do Sistema Internacional os países hegemônicos tendem a marginalizar os subdesenvolvidos, e uma forma de fazer isso é justamente através da aversão às suas culturas, se utilizando do conceito de Direitos Humanos para dizer que determinadas práticas são violentas e inaceitáveis. Porém aprendemos que combater determinadas práticas é combater a própria cultura de um povo. É de suma importância que os Direitos Humanos sejam preservados, pois é inegável que a mutilação causa muitas complicações de saúde às mulheres submetidas a isso, mas por outro lado é necessário entender que essa conduta é intrínseca do povo Olinka e perpassa por questões religiosos e de valores morais que fazem sentido para eles. Ao invés de suprimir sua cultura, é importante pensar num ajuste, como o mostrado no vídeo em que mantém-se o rito, mas finda o corte.

Anderson Santos disse...

Anderson Santos 03

O texto relata a história de Tashi, uma dentre muitas mulheres que seguem uma tradição da região africana, que as mesmas devem passar por uma prática de mutilação. Isso é culturalmente muito forte na região, porém, é bastante polêmico, pois causa impactos irreversíveis na vida dessa pessoa.

Esse ritual, para muitos, é extremamente julgado porque fere os direitos humanos. Mas não podemos esquecer que esse procedimento é a identidade de um povo.

Anônimo disse...

Comentário do aluno Andrew Costa (Alfa, 04) a respeito do posicionamento da aluna Ariane (Alfa, 05):
A aluna foi feliz em lembrar que o modelo cultural passado pela oralidade reconhece o corpo como documento. Nesta perspectiva, a avaliação do trauma físico em detrimento do sentimento de pertencimento cultural deve ser levado em consideração no computo da melhor estratégia de conscientização. Bem como, a substituição de práticas ditas alternativas não implicará em descaracterização cultural. Perceber que o indivíduo se não consciente da escolha pode conviver com os traumas.

Anônimo disse...

João Almeida 27

O vídeo e o texto combinados nos fazem refletir sobre o que a primeira vista nos parece absurdo, a mutilação física de meninas muito jovens por mulheres dos seu próprio grupo social com o propósito de garantir a virgindade até o matrimônio. Em um ponto de vista não hegemônico a violência do procedimento não é negado, mas nos convida a pensar sobre o significado do ato dentro de uma cultura estranha aos valores e costumes do ocidente, onde os indivíduos do meio percebem suas ações como algo importante para manutenção de seus costumes e de sua vida coletiva.

Alessandro Abreu 02 disse...

Eu, Aluno Alessandro Abreu (02)

Concordo com a Jéssica magno 24.
Violência exibe uma multifaceta. Retirar a cultura e tradição de uma pessoa pode provocar uma ausência de sentido, esse horror que é o fator de mudança pode modificar ou reforçar certezas absolutas, cada indivíduo é único, quando catherine toma uma ação, tomou pelo irracional, abandonou a razão tomanda pelos sentimentos de proteção materna. Dizer se essa ação é certa ou errada, não cabe a ninguém, são coisas que confrontam a moralidade. Sentir o gosto da desilusão é desesperador.

"Ser mais forte que a força da opressão é ser superior à moralidade".

Anônimo disse...

Livia Marques dos Santos-09

Analisando a historia, fica nítido o limite entre uma moral e outra, entre o que pode ser
considerado válido e certas culturas, mas em outras se torna algo claramente reprovável. A questão de Tashi se torna ainda mais complexa, já que ela era considerada transgressora de uma regra moral na sua cultura, pois sua mãe havia experimentado os traumas dessa cultura e as ideias contrarias de outra cultura.
Existiria uma cultura mais correta que outras?

Deve haver uma forma de avaliar quais os comportamentos culturais que são prejudiciais.
para que estes sejam revistos e analisados, enquanto os outros que não forem danosos, mas forem sim uma verdadeira afirmação da cultura de um povo, sejam mantidos e devidamente preservados. Os extremos já se provaram problemáticos diversas vezes na historia

Anônimo disse...

João Henrique, 26
O tema abordado que relata a história de Tashi, relativiza um tema muito preponderante e complexo sobre moralidade, legalidade, etnocentrismo e juízo de valor. Não há como validar um conceito unânime sobre esses determinados assuntos, uma vez que a há inúmeros fatores sociais, históricos e culturais que influencia o que seria aceito com certo ou errado.

Anônimo disse...

Concordo com o colega n.24 (jessica magno). O tema acaba sendo complexo por haver divergencia de opinioes. Nenhuma esta certa ou errada. A verdade que vigora é aquela inerente a cada um. Cada um tem suas crenças e ideologias, que normalmente conflitam com a do proximo.

Anônimo disse...

Aluno, Lorran 32, Respondendo ao aluno Kleiton 30:

Questões culturais são complicadas, pois é uma eterna luta entre visões de mundo diferentes, no caso, a mutilação feminina é normal para eles, para nós, Américas e Europa, é tortura. Mas, apesar de não haver culturas certas/erradas ou melhores/piores, acredito que há certos princípios que deveriam ser invioláveis, independente de cultura, como a integridade física. Essa prática de mutilação, apesar de cultural, não respeita a integridade física feminina e ainda retira delas o prazer sexual.

Anônimo disse...

ELENILSON LOBATO

concordo com o pensamento do colega, Edson dos Santos Freitas, que denota a perplexidade causada pela existência dessa prática cultural em pleno século XXI, século em que a maioria das sociedades já aderiram às cartas de direitos humanos .

Anônimo disse...

Lívia Marques dos Santos -31


Analisando a historia, fica nítido o limite entre uma moral e outra, entre o que pode ser
considerado válido e certas culturas, mas em outras se torna algo claramente reprovável. A questão de Tashi se torna ainda mais complexa, já que ela era considerada transgressora de uma regra moral na sua cultura, pois sua mãe havia experimentado os traumas dessa cultura e as ideias contrarias de outra cultura.
Existiria uma cultura mais correta que outras?

Deve haver uma forma de avaliar quais os comportamentos culturais que são prejudiciais.
para que estes sejam revistos e analisados, enquanto os outros que não forem danosos, mas forem sim uma verdadeira afirmação da cultura de um povo, sejam mantidos e devidamente preservados. Os extremos já se provaram problemáticos diversas vezes na historia

tiagocid disse...

Tiago Carmo de Souza, aluno 45

O texto tenta trazer uma discussão acerca do tema moral, partindo de um conto que trata de um conto sobre um indivíduo foi retirado de um determinado contexto social e levado a experienciar outro contexto social,acaba por não se sentir incluida no ambiente posterior e começa uma busca por encontrar uma identificação, retornando ao local de sua origem. A personagem se frustra ao entender que o ambiente que não a aceita, mesmo que ela tenha se submetido aos rituais e tentar se reinserir na tribo de onde veio.
Ocorre que o choque entre dois conceitos difentes de moral dessas culturas gerou um conflito interno na personagem, o que remete a um paralelo com as ações de instituições como a ONU/UNICEF e suas ações de interferência nesses rituais, conflituando conceitos morais diferentes, gerando um conflito até violento entre essas culturas.
Em geral, mesmo que determinada cultura tenha aspectos que são diferentes uma outra cultura dominante, a interferência desta sobre a menos dominante gera perda de sentidos, conflitos e até mesmo intui um pensamento de busca por dominação dessa cultura dominante em detrimento de outras.

Anônimo disse...

João Henrique, 26
O texto explanado pela Lívia Marques dos Santos - 31, coaduna com a complexidade de determinar um conceito unânime entre moral, social; e o que seria certo ou errado dentro de um contexto pretérito e contemporânea da sociedade.

Anderson Pinot disse...

Eu Anderson Santos, 03

DISCORDO com o Andrew Costa (04)

Ele relata em seu comentário sobre futuras mudanças na cultura. Isso poderia causar a extinção de toda uma tradição existente. Pois isso vem passando de geração em geração. É um "Documento Vivo" e quando os antigos morressem? Quem iria contar a história? Livros?

Lá o objetivo era que a mulher não traísse seu marido.

E se isso acabasse? Não iria surgir muitos homens traídos? Os popularmente conhecido como "cornos".

Anônimo disse...

Lucas, 33
O texto referente ao dilema moral de Tashi traz uma prática cultural realizada por um "povo" que é minoritário, porém utiliza de preceitos hoje na sociedade contemporânea  (judaico-cristã) visto como antiquado, quando essa análise é feita, com olhares únicos aos direitos humanos, pode-se entender como uma total violação aos direitos Humanos, seja por sua prática dolosa, insalubre, tortuosa e aparentemente sem significação justificável.
No entanto, deve-se entender que tal prática pode ser considerada milenar e "apenas " criações de sanções legais proibitivas não serão tao eficazes para mudança sócio cultural desse povo, pois, por mais que seja considerado uma prática antijurídica, socialmente ainda é bastante praticado, por exemplo, recentemente matéria do G1 noticiou a internação de mais de 50 mulheres que foram submetidas a mutilação de sua genitáia para que passassem por essa espécie de "ritual de passagem".

O que se percebe é que no dilema de Tashi, a concepção não deve ser feita unicamente pelo ritual, mas sim, da inserção do indivíduo em determinados grupos, porém,  a prática de determinado atos considerados como obrigatório sociais, por vezes, não são suficiente para o sentimento de pertencimento.

Culturalmente analisando, todas as sociedades, grupos sociais,  possuem costumes que quando olhados por indivíduos externos podem causar estranheza,  e por vezes, deve ser feito intervenção quando de práticas vistas como "indignos humanitários " mas em uma análise pouco mais aprofundada, tal mudança de comportamento social deve ser feito de maneira sociológica e não unicamente sancionatória - pois mudanças culturas milenares não serão abandonadas por uma "pressão" social externa.

Anônimo disse...

Lucas, 33
Comentáro ao post do Lorran, 32

O colega explicou de forma bastante clara as duas histórias, de Tashi e a reportagem do G1, como deteminadas práticas ainda são realizadas nos dias atuais, por mais que hoje exista diversos organismos internacionais, sanções legais condenando a prática de tais rituais, ainda assim, há uma adesão por parte da população da África Subssariana, pois é algo culturalmente aceito por esse povo

Anônimo disse...

Camilo Silva - Aluno 08

Em "o dilema moral de Tachi", trata-se de um conflito e violação de direitos humanos, onde de um lado há a dignidade da pessoa humana, direito à integridade física,vida, e do outro o direito à liberdade religiosa, de crença, costumes e até mesmo de Identidade de acordo com tradições de um grupo, povo ou etnias e até em que ponto isso pode ser relativizado e as consequências. Aos olhos da ONU e da maioria do mundo, de visão eurocentrista, há uma clara violação aos direitos humanos, uma vez q são universais a qualquer pessoa, e os atos rituais de mutilação corporal envolvendo Tachi e outras meninas do povo Olinka embora chocante para nós, faz parte da cultura, história e tradição daquele grupo, e ao ser impedida por sua mãe de passar por isso, Tachi passou a ser segregada e não reconhecida pelos a pelos seu próprio povo, a ponto dela sentir necessidade de voltar a sua aldeia e passar pelo ritual e mesmo assim continuar a ser desprezada.

Anônimo disse...

Eu, João 27 penso parecido com a colega Vanessa 47.

As organizações internacionais de direitos humanos parecem possuir uma tendência, marginalizar as culturas não ocidentais. Essas organizações se colocam como referência civilizatória no que diz respeito aos direitos humanos, enquanto os países com maior influência dentro delas promovem guerras e intervenções em outras nações soberanas.

Anônimo disse...

Em resposta ao comentário do aluno 03, Anderson Santos afirmo:
As culturas mudam, caso contrário ainda viveríamos numa sociedade medical.
Assim como o avanço tecnólogo tem mudado alguns hábitos, a reformulação da moral também ocorre.
Você ofende anos de luta feminista, quando propõe que práticas como estas, de mutilação vaginal, continuem acontecendo no mundo atual.
O empoderamento feminino de hoje é prova de que culturas machistas como estas devem acabar.
Não desrespeitando tradições, mas mostrando podem se manter vivas sem ferir os direitos humanos. A dignidade da pessoa humana.
Aluno Andrew Costa (Alfa, 04)

Edson dos Santos Freitas (13) disse...

Eu Edson (13) falo para João (26):

É melhor a ONU sugestionar opções que não sejam dolosas, causando tortura e respeitar a cultura, que como vimos pelo gráfico, é muito forte nos países africanos.

Vanessa Sena Figueiredo disse...

Vanessa Sena Figueiredo n°47.
Comentando Felipe n° 17
.
.
.
O colega finalizou seu comentário com as seguintes palavras: "mostrando intermediações de organizações que negociam o fim dessas torturas disfarçadas de cultura". Os meu valores e concepções me fazem crer que a mutilação é uma prática repugnante, contudo não posso deixar de pensar que para o povo Olinka, e tantos outros que ainda a executam, o ato não é visto como tortura, mas sim como um rito de passagem da menina que vira mulher. Continuo defendendo a ideia de que a prática não deve ser totalmente suprimida, pois isso seria negar todo um povo, mas que deveria ser modificada, a fim de evitar danos à saúde da mulher e até de respeito com aquelas que não querem se submeter a isso. Proibir que seja feita em crianças e que somente quando a mulher pudesse ter discernimento, ela escolheria passar pelo rito ou não. Pra mim, isso é Direitos Humanos. E minha concepção de direitos humanos, nesse caso, está relacionada com a liberdade de escolha.

Renato Souza 42 disse...

Eu, aluno 42 Renato Souza, concordo com o posicionamento do aluno Ramom-40, que realmente tentar tentar intervir de forma brusca seria uma agressão a identidade cultural desse povo, seria um total desrespeito com as crenças locais.

Unknown disse...

ALUNO:BRUNO ALEIXO-06 Ao meu ver tudo que viola a integridade física do ser humano, sobretudo causando sequelas físicas irreversíveis, é algo desumano.Embora seja uma prática comum em muitos povos da África Subsaariana,precisa ser revista urgentemente, pois crianças e adolescentes que passam por esse ritual não tem discernimento e nem o poder de escolha sobre o próprio corpo, além disso correm risco de morrerem de hemorragia por conta desta mutilação sem nenhum apoio médico prévio. Concordo com o aluno 13( Edson)que a ONU poderia intervir de forma a orientar sobre práticas mais humanitárias e buscar a atualização das leis desses povos com base nas diretrizes dos DIREITOS HUMANOS, sem no entanto, perder a identidade cultural dos povos africanos.

Darlon Corrêa de Sousa disse...

Darlon Corrêa de Sousa, Alfa 12.

A partir da leitura do texto :o dilema moral de Tashi, percebe-se um conflito entre cultura e direitos humanos. Aparentemente fácil de resolver, do ponto de vista cultural ocidental, mas, se considerar a cultura Olinka, torna-se algo muito mais difícil e complexo de solucionar, pois trata-se de uma prática antiga, cheia de signos e significados, que dá identidade àquele povo.

Algo que chama a atenção é a vontade de Tashi de querer se submeter ao procedimento de ablação, já adulta e sabendo de todos os riscos, tendo experienciado outra cultura e vivência de mundo. Mesmo assim, o sentimento de não pertencimento a fez optar pelo procedimento de mutilação da genitália, o que reforça que o fator cultural é sim de extrema relevância e que deve ser considerado prioridade ao buscar uma solução para o empasse.

Anônimo disse...

Natália Gonçalves - 36

A prática da mutilação genital feminina, embora, para eles, tenha o seu valor cultural viola os direitos humanos. Acredito que a cultura do povo Olinka tem que ser respeitada, mas tal comportamento pode ser trabalhado de uma forma menos cruel para as meninas que tem que se submeter a isso para que seja aceita em uma sociedade.

Anônimo disse...

Livia Marques dos Santos, 31.

Concordo com o comentário do colega, João Henrique, 26, quando relaciona as complexidades à unanimidade e fatores sociais. Reitero ainda sobre a vulnerabilidade da mulher que, de fato, em algumas culturas são vítimas de uma sociedade patriarcal, mas que usam a cultura e outros fatores como norte para o flagelo e submissão.

tiagocid disse...

Tiago Carmo de Souza. 45.
Complementando o comentário do aluna 24.

A personagem sofre ao se sentir não pertencida a determinado grupo e essa busca pela identidade tem um ponto de reviravolta quando ela se submete ao ritual de mutilação e outra quando ela é confrontada pelo conceito de moral de uma cultura hegemônica.
Esse conflito de conceitos gera violência, não só socialmente, mas gera conflitos internos, como o que leva a Thashi a autoridade da suas tribo, o que é uma manifestação clara desta violência.

Anônimo disse...

Patrícia Souza Carvalho, Aluna 37.

Partindo dos pré supostos trazidos pelo texto e reforçado pelo vídeo da reportagem do G1, é nítido que há um conflito Moral a cerca de uma Cultura que está fora dos padrões Éticos, morais da maioria das sociedades, e que por isso sua prática é considerada criminosa e fere os direitos humanos. A cultura de um povo africano, de muitas tribos como a olinka é colocada como errada, não levada em consideração sua tradição cultural assim, até que ponto pode haver interferência de fora haja vista que, esses rituais são feitos sem o mínimo conhecimento científico o que acaba causando a morte de muitas meninas. Outro ponto é a pouca idade delas não tendo o discernimento de escolha.

Anônimo disse...

Natália Gonçalves- 36

Concordo com a aluna jéssika - 25 , todo ser humano possui direito de decidir sobre o rumo que sua vida deve tomar, ficou bem claro que existem casos de mulheres que nao desejam fazer esse ritual e, nesses casos, nao deveria haver essa obrigatoriedade.

Anderson Pinot disse...

Eu, Anderson Santos, 03

Respondendo Andrew 04

E a interculturalidade? Passamos por diversos avanços sociais, mas não podemos esquecer das culturas existentes ainda hoje.

Imagine o senhor chegando em uma tribo indígena, você iria chegar lá falando desse avanço? Iria querer acabar com a cultural corporal daquele povo.

Acabar aos poucos com algumas regras culturais seria passar uma borracha no passado.

Unknown disse...

sobre o comentário do Ramom que diz que o conteúdo abordado trata de um tema bastante polêmico nos dias atuais atuais , tema este que é uma Tradição e faz parte da Cultura de muitos países , ou seja , um código simbólico de um determinado grupo , onde o corpo é para os Olinkas um documento e a ressurreição do passado no presente

Anônimo disse...

JOSÉ DIAS, 28


Ainda que seja uma questão Cultural e religiosa, não se justifica a mutilaçãodo corpo, ainda porque é feita em crianças, das quais nãopossui discernimento para opinar se isso é bom ou não para seu corpo. Sem falarda na questão humanitária, na qual a sociedade não aceita mais barbárias dessa natureza, como justificativa religiosa.

Anônimo disse...

Carvalho aluno 19

O texto traz uma reflexão ao que acreditamos ser certo sem levar em conta o que o outro acha certo, nos faz entender que a hegemonia cultural prejulga as culturas menores a ponto de tentar suprimi-la.
No dilema moral de Tashi isso se torna evidente quando Tashi vive em outro país e sua vontade é prejulgada pela nação a qual ela não pertence, mas na sua mente ela guarda ideia que pra fazer parte da nação dela, ela tem que passar pelo ritual pra se conhecer e ser aceita pela sociedade cultural que ainda vive na mente dela, mesmo que viva em uma sociedade estrangeira que considera esse rito um absurdo.
Para Tashi aquele sofrimento era necessário pra que ela fosse aceita e por isso aquele sofrimento tinha sentido e por isso ela toma a decisão de passar pelo ritual, contudo, mesmo após passar pelo ritual ela ainda não encontra a sua identidade cultural pois está dividida entre duas culturas a qual as duas se misturam em sua mente e acabam confundindo a sua mente, fazendo com que ela se sinta uma estrangeira nos dois países em que viveu, fazendo com que o seu sofrimento tenha sido sem sentido o que lhe fez surtar, a ponto de matar a matriarca que era um símbolo daquela cultura.

Anônimo disse...

JOSÉ DIAS, 28

Estou de acordo com a aluna Natália 36, na qual discorda que a mutilação do corpo se justifique como ato religioso e que isso viola os direitos humanos.

cristian nunes disse...

CRISTIAN NUNES, 11

De acordo com o texto, é perceptível a revolta que nos trazem esse tipo de cultura. Onde a mulher é vista apenas como um objeto para procriar. E pior que isso, utilizar de dor e sofrimento às mulheres ainda quando crianças através da mutilação genital, é algo que nos assusta como seres humanos. Tudo isso para serem "fiés" a um único "homem" tirando o desejo sexual da mesma. Portanto, é notório que estamos de ante de um conflito cultural, onde o que é moral para eles, não é para a maior parte do mundo. No entanto, é aí que deve-se entrar os direitos humanos, onde tal cultura que se utilize de torturas com sequelas irreversíveis, não deveria ser aceita pelo mundo.

Renan Baia disse...

Renan Teixeira Baía - 41

O dilema moral de "Tashi" vem ocorrendo a gerações em meninas no continente Africano (África Subasariana) e alguns países do Oriente Médio, a princípio como uma forma de união entre famílias, tribos, construindo assim um "pacto de sangue" entre elas, formando uma cultura e tradição entre o tema.

A prática atualmente é criticada sobre o ponto de vista da população mundial moderna e tem forte crítica por organizações que defendem os direitos humanos (como visto na reportagem da globo news).

A forte crítica se baseia-se na mutilação da genitália feminina, que ocorre em meninas, entretanto essa prática é normalizada e moralizada por essa cultura.

Darlon Corrêa de Sousa disse...

Alino 12, Darlon Sousa, complementando o comentário da aluna 25, Jéssika Pamplona.

Além de muitas meninas não quererem ser submetidas ao procedimento de ablação, o que deveria ser considerado pelo povo Olinka, existe também a questão de mudança de costumes/ práticas ao longo da história, (exemplo os indígenas que aceitam a tecnologia sem perder suas raízes)e isso não necessariamente precisa apagar os costumes, mas fazer pequenas modificações para que haja equilíbrio e não violação de outros direitos.

Anônimo disse...

Desse modo, compartilho com o pensamento do colega Bruno, 06. De ser combatido essa tortura contra essas meninas mas, de forma a concientizar esses povos dessa prática cruel sendo eles os responsáveis pela mudança dessa prática e não de outras culturas interferirem de forma enérgica.

Anônimo disse...


Desse modo,Eu Patrícia Carvalho, aluna 37 compartilho com o pensamento do colega Bruno, 06. De ser combatido essa tortura contra essas meninas mas, de forma a concientizar esses povos dessa prática cruel sendo eles os responsáveis pela mudança dessa prática e não de outras culturas interferirem de forma enérgica.

6 de janeiro de 2023 às 13:43

Josiane Ferreira disse...

Josiane Ferreira

O relato sobre Tashi nos convida a reflexão do que é moral e imoral? Tashi foi afastada de sua cultura por sua mãe. O afastamento aconteceu depois Catherine (Nafa) passou pelo horror trágico de perder uma filha que fez o ritual da mutilação.
Tashi considerou que o distanciamento era viver na imoralidade. Dessa forma, volta a sua tribo olinka para realizar o ritual da mutilação feminina (retirada do clitóris) buscando encontrar uma identidade, o sentimento de pertencimento a determinado grupo social que todo ser humano procura. Porém, isso não aconteceu. Seu rebanho olinka a rejeitou. Ela casa-se com homem diferente de sua cultura. Ele retrata que o que foi feito com sua esposa era tortura , uma violência. Algo que não se admite. Contribuindo para Tashi matar o ícone importante da tribo olinka.
O que é moral e imoral?
Depende do olhar que lançamos sobre algo. O que é moral para um indivíduo pode ser imoral para outro.

Comentando
JOSÉ DIAS, 28
Ainda que seja uma questão Cultural e religiosa, não se justifica a mutilaçãodo corpo, ainda porque é feita em crianças, das quais nãopossui discernimento para opinar se isso é bom ou não para seu corpo. Sem falarda na questão humanitária, na qual a sociedade não aceita mais barbárias dessa natureza, como justificativa religiosa.

A questão aqui é que para o olhar externo a cultura olinka, o ritual da mutilação feminina é algo horrendo e inaceitável. Mas, analisando de forma desprendida de nossos valores, para esse grupo social, é algo comum, natural. É aquilo que se faz repetidas vezes ao longo de muitos caracterizando uma tradição. Fazendo parte de sua identidade cultural. Dando sentido a vida, ao sentimento de pertencimento.

Renan Baia disse...

Renan Teixeira Baía, 41

Concordo com o Ramom Rolim (40), o tema é bastante polêmico para os dias atuais, mas não podemos esquecer que isso marca a identidade desse povo e qualquer intervenção é uma agressão a esta cultura, entretanto mecanismos poderiam ser criados para adaptação e diminuição desses impactos.

Anônimo disse...

Filipe Carvalho. 19
Concordo com o posicionamento do José dias.
Apesar de algo ser inaceitável aos nossos olhos não podemos desprezar as culturas dos outros povos, contudo se achamos que algo está errado podemos tentar argumentar com os povos diversos e tentar solucionar o inaceitável, poderia concedido as crianças o poder de escolha sobre seu próprio corpo, mas como fazer esse processo sem a agressão a cultura alheia, o principal instrumento seria a educação, o ensinamento de que isso pode ser feito com o poder de escolha da criança quando ela já tiver um discernimento.

HERBERT JORDAO PIRES DA COSTA disse...

Aulas excelentes.

Foi como analisado no início: esvaziar o copo. Um método inovador que gerou angústia com as leituras, depois levou-nos a refletir, e, no final, trouxe a ideia de que nem sempre o que é bom ou mau pra mim, né ruim ou bom para o próximo. Vários foram os ensinamentos. Agradecimentos.



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