sábado, 27 de março de 2010

Muitos anos de vida!!!

Feliz aniversário à mulher da minha vida!




Ianna Carolina Maciel Juarez, minha esposa, mãe de meus filhos. Altos e baixos, como em qualquer vida, mas vitoriosa pelas conquistas, improváveis (diziam muitos), Os resultados estão aí, diante de todos nós que assistimos sua vida. Há torcida contra, mas também há torcida a favor. Estes, como eu, festejamos tuas principais conquistas. Parabéns, não só pela passagem de mais um aniversário, mas pelo exemplo de superação que dás aos que te cercam.




De origem e berço conturbados, passaste por muitos "baixos" durante a infância e a adolescência. Com o passar dos anos mostraste ter encontrado teu caminho, ainda construindo os "altos", apontas para um período de conquistas sem limites.




Nunca esquecendo que Deus sempre esteve ao teu lado nos momentos mais difíceis, segurando tua mão e te livrando dos maus caminhos. Parabéns pela tua trajetória, escrita por ti, pelas tuas escolhas. Hoje vemos que o caminho pode ser árduo, mas leva a um lugar único, ao teu próprio pódio, sob a graça infinita de teu Deus.




Conte comigo, teu esposo, para alcançar passos ainda não imaginados. Sempre apostei na tua vitório, mesmo quando tu mesma pensavas em desistir. A vida é assim! Nem sempre temos forças sozinhos. Por isso devemos escolher bem aqueles que colocamos ao nosso lado, para nos dar força no momento mais turbulento, segurando nossa mão e firmando nosvos passos juntos.




Não és somente mais um rostinho bonito. És mulher forte, que ocupa seu espaço e, se puder, mais um pouqinho. Firma o pé quando quer e conquista, com toda a força, teus objetisvos. Parabéns por tua postura, por mais um ano de vida, por tuas conquistas, pelo que ainda conquistarás.




Parabéns!!!




Te amo!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Instrumentos participativos? Onde?

O texto abaixo foi postado por mim em fórum de participação do Curso Democracia Participativa, promovido pela SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública), Ministério da Justiça, comentando parte do segundo módulo do curso.



Cobrar a participação dos cidadãos na formulação de Políiticas Públicas, seja pra Seg. Pública, ou quaisquer outros fins, é poder contar com instrumentos que viabilizem tal participação. Caso contrário, não podemos por na organização social atual a culpa pela falência da democracia e dos serviços públicos de qualidade.


Percebo que, no meu Estado (Amapá), as coisas se invertem de papel. Aqueles delegados comunitários que deveriam representar o povo, os interesses de sua comunidade nas conferências municipais, estaduais ou nacionais, acabam por reproduzir as principais ansiedades dos grupos políticopartidários, ou seja, de oligarquias que dividem o poder como se dele fossem domos (proprietários).


A desarticulação popular deixa nas mãos dos maquiavélicos organizados as principais demandas e realizações. Daí a "apatia" democrática, planejada e executada por "mentes brilhantes" que sentam nas cadeiras ministeriais e decidem por todos!


INSTRUMENTOS LEGÍTIMOS JÁ! Somos carentes disso e os principais responsáveis pelo surgimento de movimentos comunitários (em nossa própria comunidade - óbvio) com representatividade popular.


FAÇAMOS NOSSA POLÍTICA!!!

quinta-feira, 18 de março de 2010

DEBATE NA FORTE (99,9FM) - 18mar2010

GATA BORRALHEIRA
(por Rodolfo Juarez)


Não sei até quando Santana vai ser o “a gata borralheira” do Estado. Até agora, apesar de toda a sua importância, o município que tem a maior densidade demográfica do Estado não conseguiu mostrar-se como uma alternativa para o desenvolvimento da Região e, logicamente do Estado.


Com um porto alfandegado que tem um dos melhores calados de toda a região, municipalizado para dar mais agilidade à sua administração, não consegue atrair parceiros para a construção de armazéns e ampliação do número de piers ou, pelo menos, terminar o que está começado e se mantém, por mais de 15 anos, pela metade.


Uma demonstração da falta de uma política pública mais agressiva está registrada no tratamento que é dado para a área onde passa a linha imaginária do Equador, equivalente, geograficamente e turisticamente, ao que ocorre em Macapá.


Entretanto, quando se compara a estrutura que está instalada em Macapá com a que está instalada em Santana, a diferença é brutal. Em Macapá, além do monumento, que se modifica a cada ano, há todo um aparado para atrair os turistas; enquanto que, em Santana, apenas dois marcos estão colocados e no meio do capinzal, sem qualquer referência nas peças publicitárias do Estado ou nos folders da Secretaria de Turismo do Governo do Amapá.


Há menos de 20 quilômetros de distância e com demonstrações sucessivas de civilidade por parte do povo de Santana, o Município terá, em 2010, mais de 60 mil eleitores escritos e aptos a votar nos candidatos que estarão inscritos para ocupar um dos 40 cargos públicos que serão colocados para a seleção do eleitor.


Um orçamento de menos de R$ 100 milhões de reais, o que dá menos de mil reais por habitante, tecnicamente não oferecerá resultados que possam modificar a qualidade de vida daqueles que escolheram Santana para morar e trabalhar.


Ainda Santana é responsável pelo atendimento de todas as necessidades das mais de 7 mil famílias que, regularmente, vem a Santana para abastecer as suas dispensas e comprar roupas, eletrodomésticos, sapatos e contratar serviços para o lazer, principalmente.


Devido à proximidade de Macapá, é normal o cruzamento de trabalhadores que moram em Santana e trabalham em Macapá e de trabalhadores que moram em Macapá e trabalham em Santana. As duas rodovias que ligam as duas cidades, a JK e a Duca Serra, dão a dimensão dessa realidade.


Está passando da hora para que os gestores públicos do Estado, do Município de Macapá e do Município de Santana, comecem a pensar na retomada do desenvolvimento integrado das duas cidades.


Essas autoridades precisam agir rápido para modificar a condição de que a cidade de Santana é a “gata borralheira” da história.

sexta-feira, 5 de março de 2010

DEBATE NA FORTE (99,9FM) - 03/03/10

(Por Rodolfo Juarez)
A discussão sobre a coleta do esgoto sanitário produzido na cidade de Macapá precisa ser iniciada imediatamente.

Não se trata da execução das obras necessárias, mas, pelo menos, da gestão pública da cidade dispor de um projeto básico onde se tenha condições de analisar, dimensionar e calcular o custo provável da obra e das partes da obras.

Esse não é um projeto comum. É um projeto que precisa definir o sistema de coleta, a disposição e o tratamento que se vai adotar. Para o cálculo do sistema de coleta precisa ser conhecido: o relevo da cidade; o tipo e o volume da contribuição que os moradores darão para o sistema; o meio que poderá ser utilizado para o transporte do esgoto; o destino desse esgoto; o padrão de tratamento que será dado a esse esgoto; e o lançamento do esgoto tratado no meio ambiente.

Diferentemente da água tratada, que é oferecida por pressão, a coleta do esgoto é, na maioria dos casos, feito por gravidade. Essa limitante oferece tantas particularidades que, na maioria dos casos, encarece a obra e dificulta a execução dela.

Depois de coletado o esgoto precisa ter um destino e o que se vai fazer com esse esgoto no destino, ou seja, qual a forma de tratamento que se vai dar a esse esgoto e qual o padrão que se vai esperar no efluente, que é o último estágio do tratamento.

São vários os tipos de tratamento do esgoto sanitário coletado de um sítio urbano, entretanto, independentemente do tipo selecionado para o tratamento, precisa-se de uma área relativamente grande, próxima do sistema receptor e dentro de um padrão definido pela Organização Mundial de Saúde, para a estação de tratamento.

O esgoto sanitário coletado em Macapá não representa 5% do total do esgoto produzido na cidade. Essa pequena quantidade é transportada para a estação de tratamento que fica no Bairro do Araxá, que utiliza o sistema de aeração natural, em uma lagoa de estabilização que foi calculada apenas para receber a quantidade que corresponde a essa linha de coleta, isto é, não tem capacidade de receber um volume maior do que aquele que atualmente está chegando para ser tratado.

Esse assunto é tão importante e tão grave que os administradores ainda não se dispuseram a enfrentá-lo muito embora saibam que a situação atual está puxando, para baixo, o nível sanitário da população e oferecendo medidas para o índice de desenvolvimento humano, o idh, a cada ano, a taxas mais baixas.

É claro que essa situação não vai perdurar para sempre. É necessário que se seja trabalhado um novo conceito para a situação sanitária de Macapá para que os técnicos possam projetar o volume de recursos necessários, primeiro para a elaboração do projeto técnico e depois estabelecer um cronograma físico-financeiro dentro da realidade para que conste de todas as programações de desenvolvimento para o Amapá.

O assunto é prioritário e caro. Precisa ser tratado como tal e logo para que os índices que identificam a saúde da cidade sejam mais coerentes com a importância que tem a capital amapaense para a região e para a população.

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