sexta-feira, 30 de abril de 2010

O CAVALO DE TRÓAI AMAPAENSE - Debate na Forte (99,9FM) de 23abr2010

(por Rodolfo Juarez)


Ainda são muitas as evidências de que alguma coisa muito forte protege o lado invisível do Governo do Estado do Amapá. Questões que, ao que parece, independem da vontade do governante e de seus auxiliares e estão fora do seu controle.


Essas evidências são constatadas pela permanência de algumas pessoas e pela dificuldade de modificar o processo de gestão do Estado. Pessoas que vêm influindo nas decisões de todos os governos desde a época do governador Barcellos, passando pelo governo Capiberibe, evidenciando-se no governo Waldez e influenciando no governo Pedro Paulo.


São figuras que nos momentos de mudanças, principalmente, recolhem-se para uma espécie de carapaça e, depois, lentamente, vêm botando a cabeça para fora para, mais tarde, está com toda a sua fantasia desfilando pelas passarelas do Poder.


Habitam o chamado lado invisível do Governo. Aquele ao qual nem o governador tem acesso ou, quando o tem, vê um pântano esfumaçado, cheios de figuras mal formadas e sem qualquer perspectiva de saída. Um ambiente inexpugnável.


Do lado de fora, o povo não tem qualquer explicação para o “fenômeno”, muito embora saiba que é ele que paga todas as despesas para que esse lado invisível do Governo seja mantido sob proteção e nas condições de invisibilidade.


Que tal valer-se da estratégia de Odisseu, aquele guerreiro grego, do povo aqueu, que preparou o Cavalo de Tróia e passou para o lado invisível da Cidade de Tróia e destruindo tudo e vencendo a Guerra de Tróia.


Mas tudo isso não aconteceu em um estalar de dedos, foram precisos 10 anos de muita luta e de muito estudo. A resistência dos soldados defensores do lado invisível era muito forte, eles estavam preparados para o sítio intenso a que estavam submetidos e apostavam no cansaço dos guerreiros atacantes para, mais uma vez, vencerem a batalha.


A estratégia de Odisseu, construindo um grande cavalo de madeira e colocando dentro dele, muitos soldados, só foi aceita depois da perda de heróis gregos reconhecidos como Heitor e Aquiles. Inclusive Aquiles é aquele mesmo que só tinha um ponto vulnerável – o calcanhar.


Os troianos precisaram ser enganados com a utilização de uma de suas próprias fraquezas – o regozijo. Eles gostavam de serem considerados imbatíveis, superiores e invencíveis e aceitavam prêmios por isso. Acreditavam cegamente na estratégia que usavam e comemoravam, dias a fio, a cada vitória. Exatamente como no lado invisível do Governo.


Tinha certeza que eram inalcançáveis e inatingíveis!


Mas Odisseu, depois de estudar e projetar todas as possibilidades se valeu da estratégia do Cavalo de Tróia, que oferecera como presente, fustigando o orgulho dos troianos e dizendo que o presente era um sinal claro de paz e de que se retirariam, suspendendo o cerco sobre a cidade que já durava algum tempo.


O Cavalo de Tróia foi levado para dentro dos muros da cidade, os soldados troianos festejaram e se embebedaram e quando estavam dormindo, cansados das festas, os gregos saíram do cavalo, abriram os portões para que os outros guerreiros entrassem e acabassem com o lado invisível de Tróia.


Que tal uma invasão ao lado invisível do governo se valendo da estratégia de Odisseu e de um Cavalo de Tróia moderno, dos anos 2010?


Quem sabe se com essa medida não evitaríamos a morte de nossos “heitores” e “aquiles” e ainda recuperaríamos a honra dos nossos “menelaus”?

terça-feira, 20 de abril de 2010

ELE VAI FAZER MUITA FALTA - Debate na Forte (99,9FM) - 19abr2010

O terceiro domingo de abril, dia 18, amanheceu marcado pela dor da perda de um dos ilustres homens do Amapá. Um daqueles homens que faz falta em qualquer tempo para a sociedade pela contribuição que dava todos os dias com as suas ações e com os seus exemplos.

Figura pública das mais proeminentes, dedicado servidor social quando não se falava em organizações não governamentais, que se jogava de corpo e alma na luta pela preparação de jovens para enfrentar as dificuldades que a vida oferece, coordenando o movimento escoteiro no Amapá.

A sua simplicidade apoiava a sabedoria com que procurar transmitir aos seus lobinhos e escoteiros, aos seniores e aos chefes, o modo de ser do escotismo e o que eles representavam como exemplo, para a sociedade.

Sua autoridade sempre foi reconhecida sem que fosse preciso dar um único grito, fazer um único gesto. Estava sempre alerta para tudo o que corria no grupo escoteiro e na região escoteira.

Mesmo enfraquecido fisicamente, continuava forte na sua autoridade, fazendo valer a sua máxima de “servir sem olhar a quem”. Essa poderosa lição impregnava o movimento escoteiro no Amapá pronto para reprimir todos aqueles que não estavam dispostos a servir sustentando esse lema.

O Escritório de Contabilidade Mercúrio, localizado na Rua Leopoldo Machado, 1902, em Macapá, tinha a responsabilidade de balanços, declaração de imposto de renda, registro de firmas, de contratos, de escritas comerciais e industriais e de serviços em geral, para a maioria das empresas de sucesso no Amapá, desde os tempos de Território Federal.

Entregar a gestão contábil de uma empresa para o comando desse grande homem era ter a certeza de que poderia contar com um serviço bem feito, respeitando todas as leis, regulamentos, orientações que o fisco nacional fazia, e faz, para as empresas brasileiras.

Sempre tinha a melhor maneira para orientar os seus clientes e as melhores explicações para dar ao fisco. Das empresas que cuidava não se tem notícia de que foram multadas ou punidas de outra forma pelos órgãos de fiscalização ou controle.

Como pai de família sempre esteve pronto para orientar cada filho, cada sobrinho, cada parente. Parecia que nessas horas se falia das teorias do escotismo para fazer do grupo familiar, um grupo de escoteiro, como objetivos bem definidos e com respeito aos valores cívicos e aos valores sociais do tempo.

Agora foi para a outra dimensão, depois de contribuir com o desenvolvimento do Estado e do caráter de tantos homens e mulheres que ficaram por aqui e que agora têm a responsabilidade de continuar preparando as crianças e os jovens, como ele fazia há mais de quarenta anos.

Vai fazer falta. Mas até para isso orientava os seus comandados ou os seus ouvintes. Dizia a melhor maneira de continuar o trabalho que, mesmo com muitas dificuldades físicas, continuar a realizá-lo da melhor forma que podia, mantendo a eficiência em todas as propostas.

Benedito Gomes dos Santos, técnico em contabilidade, mestre da vida, nos deixou a todos, mas ensinando até o último momento, mostrando perseverança, acreditando nas pessoas e certo de que o Amapá e seu povo são o melhor Estado e o melhor povo do Brasil

sexta-feira, 16 de abril de 2010

ESTÁGIO PROBATÓRIO (Debate na Forte 99,9FM) -- 15abr2010

(por Rodolfo Juarez)

A instalação do governo de um Estado, seja qual for esse Estado, é uma tarefa que exige muito trabalho, muita paciência e possibilidades mínimas de erros.

Essa é a missão especial do governador Pedro Paulo nesse momento – não errar!
E não pode errar mesmo. Não pode erra na escolha dos auxiliares. Não pode errar na definição dos objetivos que pretende alcançar. Não pode errar na escolha dos parceiros políticos que vai definir para possibilitar a governabilidade do Estado.


Aliás, sempre que se fala em governabilidade se antevê uma dificuldade gerencial, muito embora isso não esteja sendo observado no atual governo. O que se observa, pelo menos até agora, é uma vontade muito grande de acertar. Todos estão com essa vontade pelo que é dado a ver.

É claro que vai chegar um momento em que vão aparecer as contrariedades, as dificuldades, os “nãos” e as definições de prioridades. Sempre que se define prioridade, sempre se defini as “não prioridades” e essas “não prioridades” têm origem e interesse de alguém. Nesse momento começam as controvérsias, as discussões e as defesas. Perfeitamente natural entre as pessoas.

Uma naturalidade que precisa ser encarada com profissionalismos, com paciência e muita responsabilidade.

Os planos do Estado, para as áreas fins, precisam ser deslanchados rapidamente para evitar que as áreas meio se transformem nos objetivos únicos do Governo e atraia para si todos os recursos do orçamento.

Não há qualquer possibilidade de ignorar as obras que estão paradas e aquelas que precisam ser iniciadas para que haja o equilíbrio entre as ações e os cinco eixos do governo e, assim, ganhar estabilidade esperada e as condições desejadas.

De nada valerá cumprir uma parte do plano estratégico, aquele que está descrito no Plano Plurianual, pois o equilíbrio, não da Administração, mas social, depende da equalização que for feita para avançar com o Governo e não com parte dele.

O Governo, nesse momento, precisa de criatividade, confiança e muita ação para poder desempenhar o papel que a população espera. Nenhuma desculpa vai prevalecer nesse tempo de eleição. Nenhuma justificativa vai conformar uma população que está atenta ao que acontece ao seu redor e nenhum gestor terá capacidade suficiente para convencer a comunidade em aceitar um plano que não traga resultado social visível.

Até o momento o desempenho é muito bom, supera as expectativas daqueles que esperavam resultados mais tímidos nesses primeiros quinze dias, mas, coerentemente atuando e com paciência, o governador Pedro Paulo, conseguiu avançar sem deixar para trás qualquer empecilho que o obrigue a voltas ou a retornos que provoquem atrasos na consumação dos planos elaborados.

Não resta dúvida que as dificuldades ainda não foram sentidas na sua totalidade e a população ainda está deixando o Governo vencer o seu “estágio probatório” para depois, então, passar a fazer os testes mais agudos e igualmente importantes.

O caminho foi bem aberto no começo, mas, a mata fechada vem depois.

OBRAS QUE NÃO ANDAM (Debate na Forte 99,9FM) -- 14abr2010

(por Rodolfo Juarez)



Há uma grande expectativa com relação à medida que o governo, através de sua unidade afim, vai tomar para concluir as obras que estão praticamente paradas ou com os cronogramas vencidos.

Não há mais paciência para compreender o que está acontecendo com os serviços que estão contratados para ser realizado no Estádio Estadual Milton de Souza Correa. Todo o saco de compreensão já foi esgotado e um dos monumentos mais importantes da Capital se encontra do jeito que está.





Entendo que enquanto o Estádio permanecer sem atividade, todo o complexo deveria também permanecer. Não há ambiente para se festejar, por exemplo, no monumento do Marco Zero, o equinócio se os olhares se concentram no que sobrou do Estádio.

Um dos principais responsáveis pelo que ali está é o ex-secretario da infraestrutura que não conduziu o contrato firmado com a devida atenção e ainda manteve-se dando opinião sobre um assunto que era diretamente dele e que não conseguia administrar.


Mas não é só o Estádio Estadual Milton de Souza Correa, o Zerão, que serve de mau exemplo na cidade. Outras obras estão na mesma situação e são muitas. Tanto na área de edificações, como de funcionamento urbano, onde os canais estão precisando de recuperação e os sistemas de água e energia, de atualização.


Também não estão essas obras apenas em Macapá. Elas também estão em Santana, em Laranjal do Jarí, em Oiapoque, e em cada uma das sedes municipais tem pelo menos uma obra inacabada e à espera de ser retomada.


O sistema rodoviário estadual precisa de atenção. Não estou falando da BR-156. Essa é federal. Essa tem uma proposta própria. Estou me referindo às estradas estaduais que estão precisando ser recuperadas e dar segurança para aqueles que precisam delas para trabalhar o desenvolvimento rural dos municípios e do Estado.

O episódio da queda das duas longarinas que mataram quatro pessoas nos serviços de construção da ponte sobre o Rio Vila Nova ainda não foi esclarecido pelo setor público. A secretaria de estado dos transportes ainda não se posicionou oficialmente sobre o que aconteceu e todos estão com a versão da empresa contratada para a realização da obra.


Claro que isso é importante. Claro que a população espera por uma explicação que seja convincente. Afinal de contas o secretario responsável pelo setor é o responsável pelo que acontece de bom e de ruim no setor.


Nesse caso não pode haver a expectativa de deixar o tempo passar para a população esquecer. A população não esquece e os inquéritos que foram instaurados, as perícias que foram feitas, devem servir para tranqüilizar a população.


Também obras que não são do Estado fazem parte dessa coleção de problemas de obras paradas. O principal e emblemático exemplo é o da estação de passageiros do aeroporto internacional de Macapá. O esqueleto que ali sobrou é muito mais do que um esqueleto, é o retrato do desrespeito de como a Infraero, uma empresa de porte nacional, trata os amapaense, desafiando a paciência de todos e não demonstrando compromisso com o estrago que faz com a paciência dos passageiros de avião no Amapá.


Ficar atento a tudo e uma questão de compromisso e reconhecer o descaso é uma questão de responsabilidade

quarta-feira, 14 de abril de 2010

QUE LUTA É ESSA?!



Parece que ainda tem gente que aposta fichas altas em estratégias políticas vencidas, claramente tendenciosas, que trazem a ssinatura de partidos políticos que perdem a tônica do discurso salutar.

Mas aissim seguem alguns grupos. Produzindo fatos e analisando de forma descompromissada fatos preexistentes. Foi assim com a última da hora. Outdoors em Macapá mostram uma fotografia do prédio da AMPREV e trazendo a capitulação penal do crime de APROPRIAÇÃO INDÉBITA.


A "arte" aciona o realizado durante o governo de Waldez Góes. Um "rombo" de R$ 160 milhões nos cofres da previdência estadual, atribuido à falta de repasse do executivo para aquele institudo de previdência, mesmo que os descontos tenham ocorrido nas folhas de pagamento dos funcionários estaduais.

O manifesto tem assinatura direta de alguns sindicatos que repr
esentam classes diversas dos servidores estaduais. A busca pela justificatica da existência de cada sindicato parece aflorar através de canais não muito limpos, com contaminações diversas.

O princípio da OPORTUNIDADE deixou de ser atendido. Não que não seja salutar mostrar os defeitos e erros de mandatários de cargos eletivos e gestores públicos diversos. Mas por que não enquanto Waldez estava no poder? Mas por que não quando as providência corretivas poderiam ser tomadas pelo responsável direto?

Sabe o que parece? POLITICAGEM! Das mais baixas e sem escrúpulos! Daqueleas que não apontam soluções, só problemas. Tal comportamento não mostra coerência nas ações dos "revoltados" e daqueles que se autointitulam representantes de classes.

BALELA!!! Polítca partidária assina, em conjunto com presidentes de sindicatos atrelados à esquerda "revoltada", que bate feio, não bate colocado. Sem estratégias para apontar possíveis soluções, tais representantes sindicalistas mostram o caos das opiniões!

Perderam o tempo certo. Perderam a oportunidade de tentar resolver a questão. Foi Waldez saindo no apagar das luzes. Foi sindicalista esperando a saída para por as garras de fora. Foi partido político iniciando um movimento eleitoral. Foi gente tomando partido dopartido errado ou do sindicato errado. Foi besteira pra todo lado!

A luta deve ocorrer. Os interesses da classes tabalhistas deve continuar. Um pouco de responsabilidade não faria mal a ninguém! Que os devidos cuidado e respeito aos instrumentos democráticos existentes proporcionem a efetividade e eficiência das ações classissistas, bem como a legitimidade da representação.

Pegou mau! Ficou feio!

è bom filtrar as informações!

terça-feira, 13 de abril de 2010

A IMPORTÂNCIA DAS ELEIÇÕES NA UNIFAP - Debate na Forte (99,9FM - 12abr2010)

(por Rodolfo Juarez)

O ensino superior é importante para qualquer povo. É o ensino superior que reflete o resultado do ensino intermediário e do ensino inicial e que informa aos cientistas e gestores do setor o que precisa ser alterado para melhorar a eficácia de todo o sistema, avaliando os resultados sociais que são obtidos.

É também o ensino superior que dá condições que para as pessoas continuem explorando o conhecimento, aprimorando a prática das ciências e ajustando esse conhecimento às necessidades da sociedade, através dos cursos de aprimoramento seja na especialização, no mestrado ou no doutorado.

Essa constatação serve para informar a importância que tem a gestão do ensino superior no Brasil, em qualquer parte dele e, para nós, no Amapá.

Quando a gestão é da educação superior pública, então a importância é muito maior, devido ser o sistema que abre as portas para todas as camadas da sociedade. Nós sabemos que o ensino superior privado é seletivo, mesmo considerando os financiamentos e as bolsas.

Agora, no dia 14 de abril, vai acontecer a eleição para conhecer-se o reitor da Universidade Federal do Amapá e duas chapas foram regularmente inscrita e, democraticamente, vão disputar a preferência de 6.500 eleitores que vão escolher os dirigentes da UNIFAP.

É uma eleição importante. Essa eleição vai indicar, na opinião de universitários, professores e funcionários, qual o caminho que, não só a Universidade, mas o ensino superior do Amapá vai seguir, tomando por base as propostas apresentadas pelos candidatos durante a campanha.

Como o atual reitor está na disputa pela reeleição, também é uma avaliação da proposta que vem aplicando, a forma como essa proposta foi desenvolvida ao longo da administração.

Já o candidato a reitor pela chapa que faz o papel de oposição, deve estar fazendo o contraponto e mostrando para os eleitores como pode conduzir os interesses daquela comunidade, valendo-se da vantagem comparativa com o que foi ofertado até agora.

O importante é perceber que essa escolha vai muito além do que a gestão da Universidade. Ela vai determinar os rumos para o ensino superior no Amapá. A Universidade Federal do Amapá é uma espécie de representante do Ministério da Educação no Estado e primeira referencia na educação superior para o resto do País.

Não podemos imaginar e, principalmente os membros da comunidade universitária da UNIFAP, que se trata de uma questão de interesse restrito deles, dos universitários, dos professores e dos funcionários. Não é isso. O interesse é de toda a população do Estado.

A escolha dos dirigentes de forma periódica apresenta vantagens que precisam ser exploradas, pois de outra forma, não seriam vantagens

quarta-feira, 7 de abril de 2010

POETAS DO COTIDIANO - Debate na Forte (99,9FM - 07abr2010)

(por Rodolfo Juarez)
O Dia do Jornalista é comemorado no Brasil no dia 7 de abril, em homenagem a João Batista Líbero Badaró, médico e jornalista, brasileiro de origem italiana, que morreu assassinado por inimigos políticos, em São Paulo, no dia 7 de abril de 1830, durante uma passeata de estudantes em comemoração aos ideais libertários da Revolução Francesa.

A batalha é ferrenha e antiga pelos ideais do jornalismo para que exercido por profissionais possuidores de curso superior, ou mesmo aqueles que tiveram o direito adquirido pela vasta colaboração que deram à imprensa de ontem e de hoje no Brasil. Essa questão ainda não está resolvida.

O dia de hoje para desejar sucesso a todos os jornalistas do Amapá e do Brasil e que as empresas jornalísticas possam dar aquilo que é mais do que sagrado - a assinatura da carteira profissional como jornalista.

De tão comum e cotidiano, fica difícil prestar devida atenção em como somos bombardeados por informação. São noticiários no rádio, telejornais, revistas, jornais diários e a internet sempre abarrotada de novidades, conhecimentos, cultura, fatos e fotos.

Nem sempre paramos para pensar no profissional que está por trás daquele texto bem escrito, que sintetiza várias horas ou dias em alguns parágrafos, que nos dão a perfeita localização no tempo e no espaço, nos transferindo conhecimento suficiente para podermos compreender, opinar e debater os assuntos de nosso interesse.

Poetas do cotidiano. Isso, sim!

Assim deviam ser chamados esses profissionais que poupam nosso precioso tempo, ofertando seus textos bem redigidos em forma de boa literatura para nossa degustação. Impressionante como conseguem resumir num título num “olho” de matéria tudo aquilo que digerimos dali pra frente.

É bonito quando terminamos a leitura de uma notícia, artigo, ou entrevista, e pensamos por um instante que estávamos mesmo ao lado desse “narrador de fatos”, ouvindo até suas pausas para respiração, suas expressões faciais e corporais.

Arquiteto da ortografia, o bom jornalista é aquele que, assim como se faz na construção civil, emprega, da língua Portuguesa, os materiais básicos que 99% das pessoas comuns podem compreender, não fazendo disso um trabalho medíocre, mas, sim, emprestando sua arte para fazer com que tijolos, vergalhões, areia, pedra e cimento lingüísticos, nas medidas e proporções corretas, tomem a forma elegante e edificada que encontramos nas informações jornalísticas.

Como em todo ramo de atividade, nossa língua também é regida por leis, Hildebrando, Aurélio e Bechara são os juristas que vêm à nossa mente, quando pensamos nas leis gramaticais e ortográficas de nosso bom Português.

Quem quiser sair por aí, redigindo numa língua que inventou, esqueceu ou não aprendeu, dizendo que sabe ler e escrever em Português, nada de ruim vai lhe acontecer. Não há multas, prisões, pontos na carteira, suspensões, nada mesmo.

Considerações sobre Segurança Pública

QUAIS SÃO OS CINCO ELEMENTOS QUE IDENTIFICAM O NOVO PARADIGMA DA SEGURANÇA PÚBLICA?

Muito importante a resposta dirigida pelo colega Aldo Luiz de Souza. Completa, considerando os cinco aspectos críticos na mudança de paradigma que abarca os conceitos da nova filosofia em Segurança Pública.

Acrescentaria à filosofia uma atenção à família, como ente social primário e inalienável, que forma o caráter social de cada indivíduo. Mesmo que seja a família atual formada só por um indivíduo responsável (pai, mãe, avô ou avó) cabe a ela a primeira responsabilidade pela construção de parte do caráter do indivíduo.

A inexistência de políticas públicas para valorização da família acaba por enfraquecer as demais ações em Segurança Pública, mesmo sendo tomadas sob a nova ótica construída: (i) com foco no cidadão; (ii) sob as discussões salutares sobre repressão versus prevenção; (iii) planejamento das ações; (iv) primar pela construção da “segurança” mais que buscar reprimir violência e criminalidade; e (v) gestão integrada das políticas.

A solução, como receita pronta, ninguém tem. Mas, de certa forma, as estratégias estariam ainda mais cercadas de possibilidades de sucesso caso a valorização da FAMILIA ocorresse de forma aberta e propagada.

QUAIS AS TRÊS POSSIBILIDADES DA “VIOLÊNCIA COLETIVA”?

Outra forte contribuição o colega Souza faz quando responde à questão sobre as três possibilidades da violência coletiva, citando: (i) a violência política, praticada pelos regimes de governo; (ii) a violência social, o desrespeito à individualidade; e (iii) a violência econômica, quando ocorre exploração entre classes, grupos ou comunidades.

Interessante perceber que ambas apresentam características bem tênues de resultado do comportamento de uma dada sociedade temporal, com seus devidos valores e reações, mesmo a violência política, que denota uma maior veemência ativa que passiva (por parte de quem detém o poder político).

Para a resposta social, podemos considerar dois tipos de comportamento crítico em relação à gestão de conflitos. Ocorrida qualquer das formas de violência citada ou pode a comunidade (sociedade) ter foco no problema ou na causa (e devido reparo).

Na segunda hipótese, entender que as ações têm caráter continuado, obedientes às demandas temporais. Geralmente estas apresentam resultados mais satisfatórios para a recuperação de um equilíbrio ou realização de uma não-violência.

terça-feira, 6 de abril de 2010

O LADO VISÍVEL DO GOVERNO (Debate na Forte - 99,9FM - 06abr2010)

Enquanto a equipe se esforça para descortinar o lado invisível do Governo, o governador Pedro Paulo se aplica para definir as melhores propostas para saber o que vai fazer com o lado visível do governo.

O lado visível do governo é aquele lado que precisa ter continuidade imediata e que não pode tomar todo o tempo do governante e de seus colaboradores. A eficiência da Administração Pública, conforme prevista nos mais simples manuais pode ser comprovada de muitas formas e uma delas é básica – a satisfação da população.

Se a população estiver satisfeita o governante não precisa se preocupar, pois, tenha certeza, vai gozar o “sono dos justos”. Agora, se perceber que a população, apesar de todo o esforço feito, não ficou satisfeito, pode ficar preocupado, a população não vai poupar o governante, não adiantando ai as justificativas, sejam elas quais forem.

São vários os pontos visíveis do governo. Distribui-se em projetos inacabados e atividades emperradas.

Entre os projetos inacabados a maior visibilidade está nas obras que estão paradas e não são poucas. Em quase todas as áreas estão desafiando o gestor para que seja atacada e concluída. As razões são as mais diversas, mas as desculpas são as mesmas: falta de recurso.

Entre as atividades, algumas estão muito emperradas, outras, por natureza, são emperradas. São essas obras ou esses serviços que ficam sujeitos a ditadura da burocracia.

Entre as primeiras e a guisa de exemplo, ocuparão bom tempo do governador Pedro Paulo as concessionárias de serviços públicos – a CEA e a CAESA e, mesmo, a GASAP, que até agora ainda não distribuiu um metrozinho sequer de gás para a população do Estado, mas tem toda uma estrutura disponível e bem paga.

Tanto a CEA como a CAESA estão com muitas dificuldades, com um passivo que alcança somas volumosas e que ultrapassam a capacidade de solução a partir do Tesouro do Estado. O futuro dessas duas empresas, concessionárias públicas de energia e água tratada, é incerto e se constitui em um desafio para o governante.

Outra grande preocupação é a gestão da AMPREV. A empresa de previdência e assistência dos funcionários do Estado do Amapá está com dificuldades atuarias e já começa a desenvolver patamares e diferenças entre os contribuintes, além de estar suportando um crédito que está nas mãos dos responsáveis pelos repasses que, muito embora o tenha descontado dos contribuintes, não repassou para o órgão de previdência e assistência dos servidores do Estado.

Ainda nessa parte visível do Estado estão as obras inacabadas e que estão distribuídas por quase todos os municípios amapaenses, principalmente nas sedes municipais.

Em Macapá pode ser utilizado como símbolo dessa situação os serviços de restauração e melhoria do Estádio Estadual Milton de Souza Correa que já vai para o quarto ano de obras e sem indicativos de que tem um cronograma pra ser seguido e obedecido.

Também estão nessa mesma circunstância obras do setor de educação, de segurança pública, de saúde, da área de lazer, de infraestrutura urbana. Algumas dessas obras com dinheiro do Tesouro do Estado, outras do Tesouro da União e outras com recursos provenientes de emendas dos parlamentares federais.

Nesse lado visível também estão as obras do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, apenas o PAC 1 que por não ter o Estado aplicado os recursos que foram colocados à disposição, o Amapá ficou sem recursos que foram anunciados para o PAC 2, mesmo aqueles que constam dos orçamentos dos ministérios como é o caso dos recursos para a BR - 156.

Esse tom é o desafio do novo governador que já tem menos de 9 meses para mostrar que é firme como o carvalho árvore da qual empresta o nome e a valentia

segunda-feira, 5 de abril de 2010

AO TRABALHO GOVERNADOR!!! (Debate na Forte 05abr2010)

(por Rodolfo Juarez)

Hoje é o primeiro dia de despachos do novo governador do Estado do Amapá, Pedro Paulo. Um dia de muitas audiências rápidas e que precisam apresentar resultados imediatos para que a população veja a disposição do mandatário no exercício desse curto mandato.


Deve começar a conhecer o lado invisível do governo, aquele que não era dado a conhecer nem ao titular que acabou de renunciar para desincompatibilizar-se e estar em condições disputar as eleições de 2010.


Esse trabalho, pelas dificuldades que apresenta, é o que mais vai demorar e pode estar na linha mais demorada do cronograma de atividades do governador. Os assuntos que contam desse lado invisível da gestão são aqueles próprios dos burocratas e que pouco tem a ver com os resultados.

Normalmente precisam ser analisados com cuidado, pois, do outro lado, está o responsável pelo véu, às vezes espesso, que cobre os motivos que impediram que levassem o assunto para a tomada de decisão.





Mas também, o governador vai tratar nesse primeiro dia do lado visível do governo que constam das ações em andamento e que estão distribuídos pelo Estado. São obras, contratos de serviços diversos, programas em implantação nas áreas de incentivos ao desenvolvimento econômico e projetos.


Também vai estrear um relacionamento com a Assembléia Legislativa, com o Tribunal de Contas, com o Tribunal de Justiça e com o Ministério Público. Todas elas instituições públicas que têm a mesma responsabilidade social que o Governo do Estado, com um detalhe, é o Governo do Estado que os representa tecnicamente no conjunto da organização e nas lides externas de interesse do Estado.


Os empresários estão esperando os indicativos que o Governo vai adotar para poder entender quais as modificações que precisarão fazer nos seus planos de curto prazo. A condição de cliente que os órgãos do governo também têm, exige essa preparação devido às alterações no leque de prioridades à que está sujeito o novo cenário com o definidor dessas novas prioridades.


A população também está nessa expectativa. Depois da incerteza instalada e alimentada por muitos, a população trabalhou, no mínimo, com duas alternativas para depois do dia 3 de abril, devido à falta de clareza na posição que seria tomada pelo governador Waldez.


Os problemas urgentes, que não podem ter mais solução de continuidade e não devem ser mais adiados, não podem ser agravados por espera da gestão. Há que ser identificada as prioridades e as ações que não podem parar.


Por esse quadro, da para observar que o governador Pedro Paulo vai se ressentir da falta do período de transição, indispensável para o mandato de quatro anos e absolutamente necessário para um mandato relâmpago de nove meses. A transição não aconteceu.


Muitas pessoas vão estar ocupadas em informar ao governador as questões urgentes, aquelas que não admitem esperas e nem soluções demoradas.


Essas informações precisam ser corretas, sem meias palavras, sem disfarces e trazendo pelo menos uma indicação de solução para que as medidas tomadas sejam eficazes.

MANIA DE MENTIR (Debate na Forte 01abr2010)

(por Rodolfo Juarez)


E hoje é o dia da mentira.

Tem gente que acordou maquinando a melhor mentira, a melhor maneira de fazê-la parecer verdade.

E sabe que elaborar mentira também dá trabalho? Sabe que precisa ter talento para contar esses causos de forma convincente?

É lógico que esse talento além de ser invulgar, pode representar uma tática que resulta no sucesso conforme as pedaladas que se dá pra tornar a mentira parecer uma verdade irretocável.

Recentemente foi desenvolvido por esses mentirosos uma modelo experimental que passou a se

constituir um exemplo de sucesso. Foi até “batizado” e ganhou uma identificação, uma identidade – “O pacto da mentira”.

Consiste em uma tática, no mínimo muito estranha: a mentira é contada pelo narrador para o receptor, que finge que está acreditando; responde com outra mentira, e o primeiro finge que acredita na resposta, riem os dois, e saem como se tivessem cumprido um dos mais difíceis cerimoniais do ambiente social de ambos.

Valem-se dessa estratégia todos aqueles que não têm o que fazer a não ser imaginar as coisas que queriam que acontecesses, mas que, sabem, dificilmente acontecerá.

O que esses mentirosos precisam é de platéia para que possam avaliar o desempenho de cada um e terem a certeza de que fizeram o exercício corretamente.

Os que sabem da estratégia ou conhecem o estrategista, logo se vão, deixa-os falando só e, nesse momento, ficam decepcionados para valer. Não é de mentirinha não. Querem tomar satisfação e acertar as contas.

Pode ser uma doença também. Acredito que, se for estudado à profundidade, podem descobrir desvios profundos na conduta dessas pessoas. Uma coisa é certa: são perigosos e ambiciosos.

O dia primeiro de abril serve para isso também. Acionar o sinal de alerta, garantir os aspectos defensivos das pessoas. Afinal de contas ficar imune às mentiras é uma proposta audaciosa.

Assim como as outras manias, a mania de mentir pode ser considerada uma doença como tantas outras que implicam em causar dificuldades para terceiros que desprotegidos, embarcam em verdadeiras “canoas furadas” e acreditam que vão viajar por longo curso.

Meritória as reações daqueles que resolvem insurgir-se contra esses ataques dos mentirosos. Sabem esses insurgentes que esses agentes são perigosos, traiçoeiros, oportunistas e avançam quando os flancos estão desprotegidos e com as mentiras camufladas no meio de algumas verdades básicas.

Mesmo sabendo que se trata de um mentiroso na interlocução, é difícil a convivência pois ele tem a mania de imaginar que o interlocutor pode ser abatido pela fantasia e seguir os caminhos que escolhe para desenhar a sua audaciosa mania de mentir.

ECONOMIA PARA TODOS (05ABR2010)

(por Rodson Juarez)
Esperar o que desta segunda-feira (no Brasil)
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) de março será divulgado no decorrer do dia pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). O índice mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos. Já a Fundação Getulio Vargas – FGV divulga o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) de março. O Banco Central apresenta o Relatório Focus, compilação da opinião de mais de 100 instituições financeiras sobre o futuro dos principais índices macroeconômicos do país.


Esperar o que desta segunda-feira (no exterior)
Nos Estados Unidos o Instituto de Gerentes de Compras (ISM, em inglês) divulga o ISM Services do mês de março, indicador que mede o nível de atividade da economia americana, o que costuma dar a tônica das bolsas no dia da publicação. Caso o indicador mostre aquecimento no mercado, as bolsas de valores que operam no dia tem tendências a subir. Os mercados europeus permanecem fechados hoje devido ao feriado de Páscoa.


O minério de ferro e a China
A Associação de Ferro e Aço da China (CISA) planeja um boicote às grandes mineradoras globais pelo prazo de dois meses, período em que possuem estoques para produção normal de suas siderúrgicas. A intenção da associação é tentar reverter os aumentos recentes no minério de ferro, que no caso da Vale chegaram a quase 100% de reajuste nos preços finais praticados. A Eurofer, associação das empresas siderúrgicas européias, reforçou o coro, criticando a imposição de preços praticada este ano.


O minério de ferro e a China II
A China representa a grande demandante pelo minério de ferro do mundo, com a maior absorção da extração mineral mundial, tudo para alimentar a construção civil e a expansão de seu mercado interno automobilístico. Quando o mercado entrava em crise no último quadrimestre de 2008, o país asiático segurou a demanda e toda a cadeia de exploração mineral em diversos países, caso do Brasil, que pode continuar a exploração e produção de minério.


O minério de ferro e a China III
Caso o boicote anunciado venha a ocorrer, a Vale, principal exploradora do minério nacional pode encontrar dificuldades na manutenção dos preços praticados atualmente, forçando uma baixa nos rendimentos e pressionando uma menor representação na composição da Bovespa. Não seria uma crise, mas um alerta ao setor que parece ser inabalável, mas já balançou antes e pode balançar de novo. Uma negociação parece ser forçada, mas pode ser uma alternativa estratégica para ambos, tanto para China, quando para a brasileira Vale (e demais exploradores do minério de ferro).
Fonte: ADVFN Newsletter

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