quarta-feira, 7 de abril de 2010

Considerações sobre Segurança Pública

QUAIS SÃO OS CINCO ELEMENTOS QUE IDENTIFICAM O NOVO PARADIGMA DA SEGURANÇA PÚBLICA?

Muito importante a resposta dirigida pelo colega Aldo Luiz de Souza. Completa, considerando os cinco aspectos críticos na mudança de paradigma que abarca os conceitos da nova filosofia em Segurança Pública.

Acrescentaria à filosofia uma atenção à família, como ente social primário e inalienável, que forma o caráter social de cada indivíduo. Mesmo que seja a família atual formada só por um indivíduo responsável (pai, mãe, avô ou avó) cabe a ela a primeira responsabilidade pela construção de parte do caráter do indivíduo.

A inexistência de políticas públicas para valorização da família acaba por enfraquecer as demais ações em Segurança Pública, mesmo sendo tomadas sob a nova ótica construída: (i) com foco no cidadão; (ii) sob as discussões salutares sobre repressão versus prevenção; (iii) planejamento das ações; (iv) primar pela construção da “segurança” mais que buscar reprimir violência e criminalidade; e (v) gestão integrada das políticas.

A solução, como receita pronta, ninguém tem. Mas, de certa forma, as estratégias estariam ainda mais cercadas de possibilidades de sucesso caso a valorização da FAMILIA ocorresse de forma aberta e propagada.

QUAIS AS TRÊS POSSIBILIDADES DA “VIOLÊNCIA COLETIVA”?

Outra forte contribuição o colega Souza faz quando responde à questão sobre as três possibilidades da violência coletiva, citando: (i) a violência política, praticada pelos regimes de governo; (ii) a violência social, o desrespeito à individualidade; e (iii) a violência econômica, quando ocorre exploração entre classes, grupos ou comunidades.

Interessante perceber que ambas apresentam características bem tênues de resultado do comportamento de uma dada sociedade temporal, com seus devidos valores e reações, mesmo a violência política, que denota uma maior veemência ativa que passiva (por parte de quem detém o poder político).

Para a resposta social, podemos considerar dois tipos de comportamento crítico em relação à gestão de conflitos. Ocorrida qualquer das formas de violência citada ou pode a comunidade (sociedade) ter foco no problema ou na causa (e devido reparo).

Na segunda hipótese, entender que as ações têm caráter continuado, obedientes às demandas temporais. Geralmente estas apresentam resultados mais satisfatórios para a recuperação de um equilíbrio ou realização de uma não-violência.

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