sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

NOTÍCIAS d'AQUI - ECONOMIA

Por Rodolfo Juarez

PREÇOS

Os supermercados estão balançando demais os preços. Durante a semana passada o Supermercado Fortaleza garantia o menor preço da praça para a cesta básica. A semana que começou no dia 12, tem o Supermercado Favorito com o melhor preço. Os supermercados Santa Lúcia e Yamada têm preços mais caros entre 3% e 5%, quando comparados com os demais.


NOVAS CÉDULAS

Desde segunda-feira, na teoria, e desde terça-feira, na prática, já estão circulando as novas cédulas de R$ 100 e de R$ 50. O resto da “família” deverá entrar em circulação até 2012. As cédulas atuais continuam valendo e serão, paulatinamente, substituídas pelas novas, segundo os dirigentes do Banco Central, até 2014, a troca deverá ter sido completada.


NOTÍCIAS d'AQUI - (+ POLÍTICA)

Por Rodolfo Juarez

SEM FALAR

Continua mudo, e mostrando que continuará assim por todo o tempo, o deputado estadual Kaká Barbosa, presidente da Comissão de Orçamento da Assembléia Legislativa que avocou para si a relatoria do projeto de lei 014/2010, do Executivo Estadual, que estima a receita e fixa a despesa para o exercício de 2011.

PELOS COTOVELOS

Por falar em orçamento, alguns deputados estão falando pelos cotovelos com relação às emendas que são propostas. Algumas delas absolutamente contrária a corrente, mas que, na opinião do autor, tem a simpatia da maioria dos deputados. Um exemplo é aquela que pretende elevar de R$ 96 milhões, para R$ 120 milhões, o repasse para a AL.

SEM SUSTENTAÇÃO

Os deputados estão avaliando bem a situação, pois estão percebendo que a população está disposta a não aceitar essa emenda, mesmo que não tenha voz para discuti-la e nem direito de exercer voto na definição do orçamento. Alguns já perceberam que podem começar a perder a eleição de 2014, agora em 2010.

SILÊNCIO VELADO

Há um forte esquema armado para manter o silencia sobre as discussões sobre o orçamento do Município de Macapá. São mais de 470 milhões de reais que estarão sendo distribuídos entre os órgãos do Município. Um valor que dá a melhor distribuição per capta com a qual já contou os legisladores.

ROMARIAS

Continuam as romarias de grupos de pessoas até à frente do Palácio do Setentrião cobrando, ou salários atrasados, ou promessas dos gestores do Estado. Apesar de haver uma banalização escancarada do procedimento e um “nem te ligo” desgastante das autoridades, os resultados obtidos são evidentes.

CUIDADOS

Nesse momento tem alguns promotores de justiça interessados nas evidências que estão prejudicando os cidadãos. Começam a se posicionar alegando direitos desses cidadãos e tomando medidas para atendê-los. O que não pode haver é descuido com o “cobertor curto”, pois se pagar tudo para um grupo pode faltar para outro, por exemplo, o dos funcionários. E todos querem receber, inclusive os funcionários do MP.

NOTÍCIAS d'AQUI - POLÍTICA

Por Rodolfo Juarez

REVISTA VEJA

Mais uma reportagem da revista de circulação nacional, Veja, abala as estruturas da política nacional, provoca a queda de presidentes da Comissão de Orçamento e alcança uma parlamentar local. Fátima Pelaes passou o dia se explicando pelo rádio e pela televisão o que aconteceu para que seu nome fosse veiculado pela revista.

PREOCUPAÇÃO

A deputada federal Fátima Pelaes, às vésperas de ser diplomada para cumprir o seu quinto mandato, está procurando minimizar o estrago e enfrentando o problema de frente. Enquanto isso trabalha junto à revista uma espécie de “direito de resposta” onde pretende explicar o que aconteceu, segundo a sua própria versão.

ORÇAMENTO DO ESTADO

A importância do Orçamento Público Estadual para o desenvolvimento local tem uma dimensão muito mais significativa para o Estado do que um simples orçamento. É no orçamento que está proposta a execução das diretrizes estabelecidas para atender os interesses do Estado. Bastaria atentar para o montante da receita prevista para o exercício de 2011 para se ter uma idéia – R$ 2,7 bilhões.

PARCERIA

O conceito de parceria foi, durante os últimos anos anteriores, perdendo o seu real significado. Passou a ser interpretado como fonte de receita para os planos por mais mirabolantes que fossem, elaborados para atender interesse, na maioria das vezes, não públicos. Um erro que precisa ser consertado imediatamente.

CONTROLE EXTERNO (1)

Faz muita falta o controle externo na gestão pública nos dias de hoje. O maior exemplo vem do Judiciário, que depois muita luta teve que aceitar o Conselho Nacional de Justiça como instituição autorizada a acompanhar o desempenho de gestão do Judiciário e até, de comportamento dos seus membros. Melhorou muito.

CONTROLE EXTERNO (2)

Falta agora uma instituição desse porte para acompanhar a gestão do Executivo. Não dá mais para conviver com todos os desperdícios que são, diariamente, apresentados. Não adianta esperar que perpetração do ilícito para, a partir daí, agir punindo os responsáveis. Isso tem que ser evitado, como forma de livrar o Estado desses prejuízos.

SEM A PROTEÇÃO DO PDT

Por Rodolfo Juarez

Desde quando assumiu o cargo de prefeito municipal de Macapá que o prefeito Roberto Góes vem dizendo que não vai concorrer a reeleição em outubro de 2012.

Durante o primeiro ano do mandato, o prefeito deu uma linha de gestão diferente para a Prefeitura e os resultados apareceram através do restabelecimento de algumas regras básicas e mesmo, pela reposição da autoridade do município na gestão da Cidade.

As promessas de parceria, entre governo e prefeitura, feitas pelo então governador Waldez Góes e a maioria dos seus auxiliares, durante a campanha que levou Roberto Góes ao cargo de prefeito, tiveram muitas dificuldades para serem efetivadas durante os 15 meses em que os dois, simultaneamente, estiveram à frente dos governos do Estado e do Município.

Houve um desgaste, principalmente do prefeito, que contava com os repasses acertados em convênios que simplesmente eram assinados e não honrados, na forma como constava no documento, e que destruía os planos de execução elaborados pela Prefeitura.

As consequências estão ai para todos verem: obras começadas e não concluídas; serviços prometidos e não realizados; cidade voltando à condição indesejada daquele exemplo que foi deixado pelo prefeito João Henrique.

Depois vieram os 9 meses da simultaneidade de gestão entre Pedro Paulo no Governo do Estado e Roberto Góes no comando do Município. Uma gestão que não pariu uma só esperança de melhoria, muito embora tenha sido anunciado, pelo menos até Roberto Góes declarar a sua fidelidade à candidatura de Jorge Amanajás.

Depois do dia 10 de setembro tudo mudou. As relações institucionais foram, na prática, desfeitas, por razões diversas e algumas tomadas por situações que deixaram todos os atores dessa tragicomédia abatidos e abalados pelos vexames que protagonizaram à grande platéia de eleitores que viraram o polegar e negaram sustentação às suas propostas passadas, presentes e futuras.

Mas a gestão pública precisa continuar. Mesmo que os gestores estejam desgastados, ela precisa continuar e com as mesmas exigências mínimas e sem qualquer condescendência com aqueles que não cumpriram o prometido ou fizeram a população acordar do sonho, ou do pesadelo, ou do desmaio.

Os dirigentes municipais do Município de Macapá estão reclamando das não transferências de recursos que o Estado teria que ter feito e que já está defasado em quase 40 milhões de reais. Alegando não ter caixa e não apresentando qualquer plano para transferência, o Estado está aumentando a distância entre a confiança da população e o que dizem as autoridades.

O resultado são decepções de ambos os lados.

A cidade não se preparou para enfrentar o período de chuva que vem por ai e que já começa em janeiro.

Roberto Góes, depois da desobediência partidária, quando foi apoiar o candidato do PSDB ao cargo de Governador do Estado, agora colhe os frutos que não vingaram daquela “safra” selecionada. Na prática está abandonado pelo PDT, seu partido de filiação e com uma punição branca, pela decisão que tomou durante o pleito de outubro.

Se com um partido forte, disposto a funcionar como uma barreira entre o prefeito e os problemas que enfrenta no dia a dia, a situação é difícil, imaginem estando sem proteção partidária, sujeito a tudo, então a situação é quase insustentável.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

QUADRO GERAL DO ORÇAMENTO DO ESTADO DO AMAPÁ PARA 2011 (x R$ 1,00)

COMPARAÇÃO ENTRE A PROPOSTA PARA 2010, O APROVADO PARA 2010 E A PROPOSTA PARA 2011


É só CLICAR NA IMAGEM para uma melhor visualização


Valor Total do Orçamento: R$ 2.706.227.637,00



É só CLICAR NA IMAGEM para uma melhor visualização

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CONHEÇA O ORÇAMENTO...


QUADRO GERAL DO ORÇAMENTO DO ESTADO DO AMAPÁ PARA 2011 (x R$ 1,00)

PODERES: LEGISLATIVO, JUDICIÁRIO E MINISTÉRIO PÚBLICO

SECRETARIAS ESPECIAIS

RESERVA DE CONTINGÊNCIA

POR QUE AS AUTORIDADES NÃO QUEREM DISCUTIR O ORÇAMENTO PÚBLICO?


Mesmo com a vontade de alguns dos membros dos órgãos do Estado, a discussão ou é proibida ou não é permitida, o que é considerado uma afronta ao contribuinte

Já entrando no período decisivo da discussão do Projeto de Lei nº 014, de 30 de setembro de 2010, que se encontra na Assembléia Legislativa desde aquela data, e que estima a receita e fixa a despesa para o exercício de 2011 no Estado, todas as tentativas de discussão do plano encaminhado aos deputados, não tem surtido efeito.

Nem mesmo uma convocação feita por um dos promotores de Justiça do Ministério Público Estadual, foi de fenestrada e perdeu o seu objetivo, por ordem expressa obtida pelo Procurado Geral de Justiça, promotor Iacy Pelaes, junto ao Conselho de Procuradores do Ministério Público do Estado.

Todas as outras tentativas foram rechaçadas, sem qualquer explicação convincente por parte dos deputados ou, pelo menos, do deputado relator do projeto, fugindo daquilo que seria uma pretensão legítima dos contribuintes, que organizadamente pretendiam debater a proposta.

Dentro de setores do Poder Executivo Estadual também há descontentamento com a posição tomada pelos deputados, uma vez que, as incorreções ou imperfeições, detectadas logo depois da remessa da proposta aos deputados, tinham a promessa de serem corrigidas no período de debates na AL.

Com essa impossibilidade são esperadas várias distorções para serem corrigidas durante a execução do orçamento.

A PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA

A mensagem envida pelo governador Pedro Paulo aos deputados estaduais, anexou o Projeto de Lei nº 014, que estima a receita uma receita para o ano de 2011, no total de R$ 2.706.227.637,00, o que equivale R$ 4.047,06/habitante/ano, considerado pelos especialistas uma relação muito boa e que pode, desde que aplicado dentre de determinados critérios, ocupar todo o potencial produtivo e de atendimento do Estado, criando condições que podem levar a melhoria da qualidade de vida da população.

Ao longo dos anos a oferta - real por habitante/ano vem melhorando, mas essa melhora não é transformada em qualidade de vida. Essa situação começou a inquietar grupos sociais organizados, como o Raça Humana, que vem lutando para discutir o assunto e encontrando dificuldades para alcançar os objetivos.

Há uma preocupação com os excedentes anuais, considerando os índices de aumento da previsão da receita superior ao aumento da inflação, que não estariam sendo distribuídos nas mesmas relações estabelecidas quando aprovados a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a própria Leio do Orçamento Anual.

Esses observadores já notam que alguns setores são sistematicamente privilegiados, sejam com a qualidade do ambiente de trabalho, alguns ostentado luxos exagerados e outros emprego de recursos em rubricas que servem para aumento indireto de vencimentos, com diárias muito altas e estadias de luxo, além de descontrole nos planos de viagens que, em alguns caos nem existem.

COMO PARTICULARES

Também, segundo dados levantados, os recursos públicos, em alguns casos, são tratados como se particulares fossem, com doações fora da previsão legal e auxílios sem qualquer autorização legislativa.

Está comprovado que há um descuido dos gestores dos órgãos públicos, com relação às transferências do que é descontado dos funcionários, seja para a previdência social, seja para o imposto de renda (pessoa física), seja, inclusive, para o pagamento das consignações.

Doações, a título de patrocínio (ou parcerias) e contribuições a grupos sociais, para eventos esportivos, religiosos, culturais ou festivos, são apropriados para o Governo do Estado, sem autorização especifica em Lei.

Esse processo é considerado de alto prejuízo para a administração, prejudicando o desempenho de todos e, em alguns casos, ludibriando a publicidade e não alcançando a eficácia, pregada pela própria Constituição Federal na Administração Pública de um modo geral.

EPISÓDIOS RECENTES

Os episódios recentes, principalmente os que motivaram a operação Mãos Limpas em setembro e os seus desdobramentos que se alongam o mês passado, aclararam várias suposições que já vinham sendo denunciadas na própria Assembléia Legislativa, que fazendo “ouvido de mercador” não apurava ou, se tentava apurar, u’a mão invisível se apressava em desligar todas as luzes e transformar tudo em trevas.

As referências feitas ao Tribunal de Consta do Estado, à Assembléia Legislativa e ao Executivo Estadual, principalmente nas secretarias de Estado da Saúde, Educação e Segurança Pública, deixaram todos duvidando do que realmente acontecia naquelas importantes unidades do Governo do Estado.

Depois vieram os episódios dos contratos administrativos, firmados na época da eleição, ou um pouco antes, já com claros objetivos eleitorais, em uma compra indireta de votos e tendo como pagador o contribuinte, através do Estado, em seu próprio prejuízo. Isto é, perdia duas vezes: patrocinando candidatos e vendo os serviços públicos não serem realizados.

E são exatamente as secretarias de Estado da Educação, da Administração, da Saúde e a Amapá Previdência os quatro maiores destinos dos R$ 2,7 bilhões da receita do Estado para 2011.

DISCUTIR ESSA DISTRIBUIÇÃO É PRECISO

Mesmo com as dificuldades enfrentadas até agora, as organizações sociais interessadas na discussão da proposta orçamentária para 2011, não desistem de poder contribuir para a melhoria da Lei que virá.

São mais de 20 entidades, que estão na expectativa de, ainda em 2010, antes da votação, ter oportunidade de discutir todos os pontos do orçamento.


Por Rodolfo Juarez


A QUESTÃO ORÇAMENTÁRIA NO AMAPÁ

Por Rodolfo Juarez


DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO

A proposta enviada pelo Executivo para a Assembléia Legislativa reserva mais de um bilhão de reais para serem administrados pela Secretaria Especial de Desenvolvimento da Gestão, são R$ 792 milhões do Orçamento Fiscal e R$ 303 milhões do Orçamento da Seguridade Social. São 40,48% do valor total do Orçamento. Esse valor é quase o dobro da soma dos orçamentos de todos os 16 municípios do Estado.


ORÇAMENTO DA INFRAESTRUTURA

Os gestores do Estado do Amapá continuam pouco se importando com a infraestrutura para o desenvolvimento social e econômico do Estado, tanto que a proposta destina ao setor, apenas 3,99% da receita prevista para o exercício de 2011. E nesse setor que estão distribuição de água tratada e coleta, transporte e tratamento de esgoto.


IMPRESSIONA

No ano 2000, quando foi anunciada a previsão da receita para 2001, o valor foi de 732 milhões de reais. Como a população, naquele ano, era de 447.032 habitantes, se tinha R$ 1.534,48/habitante/ano. Em 2010, o anúncio da receita para 2011 é de mais dois bilhões e setecentos milhões, para uma população de 668.689 habitantes, o que dá uma relação de R$ 4.047,06/habitante/ano.


NÃO SE REFLETIU

Apesar da relação (previsão de receita)/(população) indicar uma disponibilidade de recurso por habitante muito maior, não houve reflexo da melhoria para a população, que continuou vendo a sua qualidade de vida despencando e os serviços oferecidos pelo Estado caindo de qualidade. Uma situação que ainda não foi explicada.


PROVÁVEL EXPLICAÇÃO

Para as dificuldades que continuam aumentando para a população no setor da saúde, por exemplo, uma explicação é possível: apesar dos índices apresentados na relação receita/população houve, no período, concentração de recursos em setores de atendimento à minorias e rarefação de recursos, em setores de atendimento a grupos maiores.


O APERTO DOS PREFEITOS

De um modo geral os prefeitos dos municípios do Estado do Amapá devem enfrentar dificuldades para o pagamento do 13º salário ou o mês de dezembro. Como não estão em final de mandato a legislação é complacente com esses gestores que têm a alternativa temporal, mas isso não agrada ninguém, principalmente os funcionários.


JÁ NO GOVERNO ...

O governador Pedro Paulo está encerrando o mandato e, por isso, tem várias limitações com relação à transposição de dívidas para o exercício seguinte. Por uma razão muito simples: o exercício seguinte marca o início de um novo mandato para governador e, por isso vai ter que se virar para pagar os funcionários.

A ERA LULA

Por Rodolfo Juarez

RECORDISTA

Ao participar, na semana passada de encontro da Cúpula Ibero-Americana, desta vez em Mar del Plata, na Argentina, o presidente Lula encerrará como recordista absoluto seu ciclo de viagens ao exterior. Quando embarcar de volta ao Brasil, completou 470 dias em deslocamentos internacionais - o equivalente a 16% de seu mandato de oito anos na Presidência, iniciado em 2003.

NÃO PASSA PERTO

A marca não passa perto da de seus antecessores. Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, em seus oito anos no Planalto, passou 347 dias em viagens fora do Brasil (12% do mandato). Bem atrás aparecem Itamar Franco (5%), José Sarney (8%) e Fernando Collor (10%).

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Investimentos hoje


Pra hoje, 06dez2010, o dia não promete muita volatilidade. A falta de indicadores relevantes faz com que os investidores aguardem novas tendências para o mercado de ações. Mas tem algo bom para os investidores e analistas da economia doméstica: o Banco Central divulga o Relatório Focus e o Ministério do Desenvolvimento apresenta a Balança Comercial da semana.

Mais rico ainda!

Eike Batista em alta

Em apenas um dia, o brasileiro mais rico de 2010, observa a alta de 800% em sua nova empresa. A PortX Operações Portuárias, apresentou uma estréia na bolsa como poucas vezes foi vista. As ações que foram precificadas a R$ 0,43 antes da abertura do pregão, encerraram o dia cotadas a R$ 3,87.

Mas nem tudo é o que parece

A PortX foi criada a partir da cisão da LLX Logística, também de Eike Batista. Como a empresa foi dividida em duas, os acionistas da LLX receberam uma ação da PortX para cada ação em carteira da outra companhia. Como operacionalmente as empresas não mudaram, a grande valorização da PortX fizeram as ações da LLX despencaram na mesma medida. Os investidores simplesmente transferiram o potencial de uma empresa à outra. A LLX fechou o dia cotada a R$ 4,63, uma queda de 40%.

Mesmo “perdendo”... ganha

Mas aparentemente a operação foi um sucesso: o somatório das cotações da LLX e PortX no fechamento do último pregão representa um ganho de quase 4% aos acionistas. Ainda, pode-se considerar a tendência multiplicadora dos resultados: quanto mais rende, mais investidores. Parece que, mais uma vez, Eike deu uma dentro na administração de ativos e carteiras.


Fonte: ADVFN

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Por Rodolfo Juarez

ORÇAMENTO 2011

A sociedade demonstra inquietação com os rumos que as autoridades pretendem dar às discussões da proposta orçamentária do Estado do Amapá para 2011. Observe que essa é uma proposta do Estado e para o Estado. O Executivo, depois de conhecida a estimativa da receita e ouvidos todos os demais órgãos estatais, consolida as propostas de despesa e envia para a Assembléia Legislativa para ser votada e aprovada.

A PROPOSTA É DO ESTADO

Se a proposta do orçamento público é do Estado, dela faz parte, além dos poderes, a população, um dos entes formadores do Estado. Essa parte do estado, a população, é que quer participar das discussões, depois de perceber que os seus representantes, os deputados estaduais, não estão interpretando o que pensa a população.

DESCOMPASSO

Uma rápida análise entre a receita estimada e a população residente comprova o que os contribuintes vêm desconfiando há bastante tempo – não foram zelosos, ao longo destes 20 anos, os repartidores a receita estadual. Alguns órgãos estão levando vantagem e alimentando as suas tendências megalômanas e outros, desvantagem e não acompanhando o desenvolvimento.

OS INDICADORES

Em 2000, quando a população do Estado do Amapá era de 447.032 habitantes, o orçamento público, chegou a R$ 732 milhões, fazendo uma relação orçamento-população de R$ 1.534,48/habitante/ano. Em 2010, quando a população é de 668.689 habitantes, a relação orçamento-população é de R$ 4.047,06 habitantes/ano.

COMPARAÇÃO DOS CRESCIMENTOS

Enquanto a população crescia, nos últimos 10 anos, 40,17%, a previsão de receita pública, gerada pelos tributos pagos pelos contribuintes, crescia 269,70%. Nesse mesmo período de 10 anos, a relação (receita estimada)/habitante/ano, crescia 163,74%. O descompasso é uma constatação que comprava a irracionalidade na distribuição dos recursos.

RESULTADO

O principal reflexo ou resultado da distribuição da receita estimada, em forma de despesa planejada, apresenta reflexos que estão muito acima da competência gerencial na gestão do erário. Mostra órgãos com farta exibição de riqueza, seja nos equipamentos, na prestação de serviço, ou nos salários e outros, vivendo das sobras e não cumprindo o seu papel social ou institucional. Isso está errado!

A CARTA DO PROMOTOR

O promotor de justiça Moisés Rivaldo Pereira, abre uma carta aberta à população, com a citação: “A vida só tem um sentido, e o único sentido que a vida tem é quando investimos nossa vida ou quando encarnamos a luta dos outros como se ela fosse nossa!”. O assunto da carta tem a ver com a proibição que recebeu do Ministério Público, para não se manifestar sobre a proposta de orçamento que está na AL

O que diria meu avô?!

Com toda a certeza diria coisas sábias. Basta ter uma breve noção dos frutos de seu empenho com os filhos. Os que estiveram mais tempo para absorver a experiência de vida dele; os que mais puderam aprender o cotidiano com ele; imitar ou adquirir a paixão pela leitura observada nele; esses puderam retransmitir tal LEGADO, numa cadeia ascendente de legitimidade e excelência.

Infelizmente não pude estar perto do Heráclito Juarez Filho, meu avô. Nem ouvir sua voz e suas historias. Nem podem contar com o mais singelo sinal de afeto como avô. Nem a sensação de ser admoestado apenas com seu olhar. Mas tive contado com o mais importante que podemos esperar construir em nossa breve passagem nessa forma de vida, o LEGADO.

Convivi com 12 dos encarregados por repassar o LEGADO de meu avô. Cada um deles com suas características próprias, naturalmente e individualmente desenhadas por suas vivências, puderam me ensinar, tanto com exemplos positivos, quanto com os negativos. Mas me ensinaram.

De certa forma fico feliz de poder contar com um LEGADO sem tamanhos, com relevância sem limites. Fico feliz por ser responsável em passar adiante parte desse LEGADO que, refinado a cada geração, ganha mais impacto e importância.

Meu avô diria para continuarmos nosso trabalho, intervindo com nossa mais sincera vontade de transformação e conserto do que estiver errado. Diria, ou mostraria, que continuássemos lendo, buscando conhecimento, nos organizando e fazendo a diferença. Daquilo que ouvi sobre o espírito impetuoso de meu avô, não ficaria de braços cruzados esperando o caos lhe atar as mãos.

Ele diria: LUTE! TRANSFORME! ESTUDE! SEJA!

Há 37 anos, a região amazônica perdia não só um regatão nos rios, um marco de liberdade e conquista aos ribeirinhos. Perdia muito mais, muito mais mesmo: um pai de família que construiu seu LEGADO, transmitido até hoje.

Que Deus o tenha!

O QUE DIRIA MEU PAI!

Por Rodolfo Juarez

Meu pai, que nasceu no dia 7 de outubro de 1922, era um homem afeito a leitura, tanto que, mesmo morando no interior do Município de Afuá, mantinha estreita relação com o pensamento dos autores épicos, contemporâneos, modernos e narradores da realidade nacional e mundial, surpreendia a todos que o visitavam com uma rara e variada biblioteca que, além dos livros, tinha no acervo todas as grandes revistas de circulação nacional da época, como os jornais paraenses dos quais tinha assinatura e os recebia conforme a entrega dos Correios.

As publicações com as notícias da segunda guerra mundial, fossem em revistas ou em livros, tinham especial zelo e lugar de maior segurança, nas prateleiras de madeira bruta, da estante da casa onde boa parte de suas paredes era de palha de “buçu”, dispostas conforme uma técnica que até hoje não conheço a origem. Sei que era seguro, absolutamente impermeáveis e colocadas sem uso de pregos.

A caligrafia do meu pai rivaliza em contornos, disposição e criatividade com a do professor Diniz, secretário do Colégio Amapaense por muito tempo; com a caligrafia do Suçuarana, perfeito na elaboração de atas, seja como secretário na diretoria do Amapá Clube, seja como secretário de comissões na Divisão de Obras do governo Território do Amapá.

Meu pai era o que se diz hoje – uma pessoa “ligada”.

Foi nos seus livros que tive os primeiro contatos com Machado de Assis, Casemiro de Abreu, Manoel Bandeira e tantos outros; como também é de lá que lembro da “Volta ao mundo em 80 Dias”, uma aventura clássica escrita pelo francês Jules Verne, e publicada pela primeira vez em 1873; de “Robinson Crusué”, a mais célebre aventura de Daniel Defoe, escrita em 1719, obras que só fui conhecer a sua importância com o professor Munhoz, nas aulas de Literatura, nacional e mundial, no Curso Científico do Colégio Amapaense.

Ficaram gravadas na minha memória frases que li, quando já morava e estudava na sede do Município de Afuá, nas revistas “O Cruzeiro” e “Fatos e Fotos”. Da coleção que meu pai vazia questão de guardar, por causa dos registros políticos, sociais e esportivos. A lembrança mais viva é da manchete da revista “O Cruzeiro” que dizia, a propósito da vitória, por dois a zero, da seleção brasileira de futebol, em 1958, pelas quartas de final da Copa do Mundo: “O Sputnik brasileiro Vavá, assombrou a União Soviética”.

Meu pai, posso dizer, era uma analista de cenário, falava com incrível fluência, ligava os fatos da atualidade com suas prováveis origens em passado recente ou remoto. Fazia suas projeções dentro de uma lógica incrível e, por isso, muitas se confirmavam. Tinha a consciência de que os acontecimentos no futuro era o resultado dos planos elaborados no presente, destacando os seus objetivos e os ajustes naturais que teriam que sofrer devido à falibilidade humana comprovada desde o começo de tudo.

E o que diria meu pai, se vivo estivesse, analisando o futuro próximo do Brasil e do Estado do Amapá?

O Brasil, saindo de era Lula, marcada pela forte personalidade do presidente operário, Luiz Inácio Lula da Silva e entrando em uma fase onde uma mulher, com sua sensibilidade, diz estar disposta a manter o rumo, inserindo as suas próprias idéias de poder e desenvolvimento; e o Amapá, saindo da era Waldez, marcada por escândalos e voltando a ter como governador um Capiberibe?

Meu pai saberia o que dizer. Mas foi chamado muito sedo, no dia 3 de dezembro de 1973. Sinto muito a falta de Heráclito Juarez Filho, meu pai.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

UMA ANÁLISE DOS RESULTADOS - COMÉRCIO EXTERIOR

A postagem anterior mostra uma queda no saldo da balança comercial com o exterior. Pode ser alarmista uma ponderação negativa à afirmativa de que o Brasil deve atentar para o volume das exportações, pois a participação da conta no balanço deixa a tendência para baixo.

Mas não é bem correta tal análise, sendo que o acumulado do ano de 2010 mostra uma crescimento nas exportações na ordem de 30,7%. Tal número é expressivo, considerando a realidade da dinâmica do comercio internacional e a proteção das economias que mais sofreram com a crise dos dois anos que se passaram.

Por outro lado, a valorização do real frente ao dólar americano (faceta da guerra cambial travada pelos protecionistas) fez com que as importações crescessem mais que as exportações. Foi um crescimento na ordem dos 43,9% na comparação do acumulado até novembro do ano passado.

Somando as duas contas (exportação e importação), temos um crescimento expressivo da corrente de comércio, 36,7%, passando para US$ 347,061 bilhões em 2010, sendo que, no acumulado de janeiro a novembro de 2009, a conta somava US$ 253,958 bilhões.

São reflexos da organização dos fatores e da “nova” participação dos países no cenário internacional. O Brasil, com fortes tendências de participar mais ativamente nesse arranjo, parece estar construindo arrojo e firmando tamanho.

Mas as políticas para a contenção de evasão de divisas nacionais e fomento da produção brasileira devem ser observadas, para que o capital circule em território nacional, multiplicando o “potencial produtivo” e mantendo o nível mínimo de renda e consumo.

COMÉRCIO EXTERIOR EM NOVEMBRO - UMA ANÁLISE

Nos 20 dias úteis de novembro de 2010, as exportações brasileiras alcançaram US$ 17,688 bilhões (média diária de US$ 884,4 milhões) e as importações somaram US$ 17,376 bilhões (média diária de US$ 868,8 milhões). A corrente de comércio no mês foi de US$ 35,064 bilhões (média diária de US$ 1,753 bilhão) e houve superávit de US$ 312 milhões (média diária de US$ 15,6 milhões).

Em relação a novembro do ano passado, na comparação pela média diária, as exportações aumentaram 39,8% e as importações, 44,3%, enquanto o saldo comercial diminuiu 48,9%. Na comparação com outubro deste ano, as exportações caíram 3,8%, as importações cresceram 5,1% e o saldo comercial teve queda de 83,2%.

A quinta semana do mês, com dois dias úteis (29 e 30), registrou exportações de US$ 1,368 bilhão (média diária de US$ 684 milhões) e importações de US$ 1,767 bilhão (média diária de US$ 883,5 milhões). Houve déficit de US$ 399 milhões (média diária de menos US$ 199,5 milhões). A corrente de comércio do período alcançou US$ 3,135 bilhões (média diária de US$ 1,567 bilhão.

Nos cinco dias úteis (22 a 28) da quarta semana de novembro, houve superávit de US$ 49 milhões, com média diária de US$ 9,8 milhões. A corrente de comércio somou US$ 8,375 bilhões (média diária de US$ 1,675 bilhão), em consequência de exportações de US$ 4,212 bilhões (média diária de US$ 842,4 milhões) e importações de US$ 4,163 bilhões (média diária de US$ 832,6 milhões).

Acumulado do ano

No acumulado do ano (228 dias úteis), o saldo comercial foi positivo em US$ 14,933 bilhões (média diária de US$ 65,5 milhões). Na comparação pela média diária, o valor é 35,4% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, que teve superávit de US$ 23,106 bilhões (média diária de US$ 101,3 milhões).

Já as exportações e importações aumentaram, na mesma comparação. De janeiro a novembro de 2010, foram exportados US$ 180,997 bilhões (média diária de US$ 793,8 milhões), frente aos US$ 138,532 bilhões (média diária de US$ 607,6 milhões) do mesmo período de 2009, com crescimento de 30,7%. Nas importações, houve aumento de 43,9% na comparação com a média diária do mesmo período do ano passado, passando de US$ 115,426 bilhões (média diária de US$ 506,3 milhões) para US$ 166,064 bilhões (média diária de US$ 728,4 milhões), este ano.

A corrente de comércio cresceu 36,7%, passando de US$ 253,958 bilhões (média diária de US$ 1,113 bilhão), em 2009, para US$ 347,061 bilhões (média diária de US$ 1,522 bilhão), em 2010.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

UM NOVO AMAPÁ...

Por Rodolfo Juarez

Sai o resultado do censo do IBGE e o Amapá apresenta um crescimento da população de 40,17%


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, divulgou no dia 29, o resultado geral do Censo 2010.


O Estado do Amapá teve confirmada a expectativa de que ainda não tinha alcançado o total de 700 mil habitantes, mas ficou muito perto. São 668.689 os habitantes do Estado, o que representa um crescimento de 40,17%, bem acima da média nacional.


Em 2000 o Estado do Amapá tinha 447.032 habitantes e foi apurado que em 2010 o Estado tem 668.689 habitantes.


O Município de Macapá concentra a maioria dos habitantes do Estado, com uma população de 397.913 habitantes, 59,50% de toda a população amapaense. Em segundo lugar vem o Município de Santana, com 101.203 habitantes, com um crescimento populacional abaixo da média estadual, de 25,81%.


A menor população é a do Município de Pracuúba, com 3.783 habitantes e o maior crescimento populacional apurado no período 2000/2010, foi a do Município de Amaparí, que tem 10.773 habitantes em 2010, contra os 4.009 habitantes em 2000, o que dá um crescimento de 168,72%.


O Estado do Amapá tem 16 municípios e todos apresentaram crescimento da população entre os anos de 2000 e 2010.


A seguir um quadro da população do Estado do Amapá em 2000 e 2m 2010.


POPULAÇÃO DO ESTADO DO AMAPÁ 2000/2010

Número

de

Ordem

Município

População

em

2000

População

em

2010

Crescimento

01

Amapá

7.121

8.005

12,41%

02

Amaparí

4.009

10.773

168,72%

03

Calçoene

6.730

8.964

33,19%

04

Cutias

3.280

4.634

41,28%

05

Ferreira Gomes

3.562

5.772

62,04%

06

Itaubal

2.894

4.267

47,44%

07

Laranjal do Jarí

28.515

39.805

39,59%

08

Macapá

283.308

397.913

40,45%

09

Mazagão

11.986

17.030

42,08%

10

Oiapoque

12.886

20.426

58,51%

11

Porto Grande

11.042

16.825

52,37%

12

Pracuúba

2.286

3.783

65,49%

13

Santana

80.439

101.203

25,81%

14

Serra do Navio

3.293

4.409

33,89%

15

Tartarugalzinho

7.121

12.435

74,62%

16

Vitória do Jarí

8.560

12.445

45,39%

População do Estado

477.032

668.689

40,17%

Fonte: IBGE – Organizado por Rodolfo Juarez (Nov./2010).

COMENTE

Para um Brasil melhor, comente, contribua ou critique as postagens.