quarta-feira, 11 de maio de 2011

Os maiores lucros da história da Vale

A Vale (VALE3 e VALE5) esperou o fechamento dos mercados nacionais na última quinta, 05 de maio, para a divulgação do seu resultado trimestral. No primeiro trimestre de 2011, a mineradora brasileira obteve R$ 11,3 bilhões em lucros líquidos, alta de quase 300% na comparação ao primeiro trimestre de 2010, significando os maiores da história da companhia para o período.

O resultado excepcional foi produto do aumento em 81% na receita operacional, totalizando R$ 23,6 bilhões. Além do crescimento, melhorou a qualidade das receitas. A Vale ficou um pouco menos dependente do continente asiático que representou 49% do faturamento da companhia, queda de quase 10% em relação a um ano antes.

Mesmo com diminuição da dependência da demanda asiática, a China ainda representa cerca de 30% de toda a receita da mineradora. O Brasil vem em segundo lugar com 18% da absorção da produção de minério de ferro.

Outra notícia vem da logística. A empresa também informou que um dos mega navios que comprou da Coréia, com capacidade de transporte de 400 mil toneladas e considerado o maior navio de carga do mundo já chegou ao Brasil. A compra dos navios foi controversa na época por que o governo queria que fossem fabricados no Brasil. No entanto a Vale afirmou se fabricados por aqui custariam o dobro e levariam muito mais tempo para ficarem prontos.

A notícia dos resultados já refletiu nos mercados acionários asiáticos que fecharam pela manhã da sexta passada, 06 de maio. Na Bolsa de Hong Kong os HDRs representativos das ações ordinárias da Vale (HKX:6210) fecharam em alta de 0,66% e as preferenciais mantiveram-se estáveis, logo após a publicação do resultado trimestral.

No Amapá os impactos são colaterais. As empresas mineradoras pegam carona na franca expansão de empresa do setor. Como os negócio vão de vento em popa para o minério exportado pela Vale, as empresas que exploram a commodity em solo amapaense podem arregaçar as mangas e se preparar para aumento gradativo e contínuo das exportações, como já vem ocorrendo há mais de cinco anos.




Fonte: ADVFN e Rodson Juarez

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