domingo, 18 de maio de 2008

(11MAI2008)
CRESCIMENTO DO MERCADO NACIONAL DE VEÍCULOS

Quase 50% de aumento nas vendas de veículos automotores em abril deste ano em relação ao mesmo mês em 2007, elevando de 223,6 mil para 269,3 mil unidades vendidas.

O crescimento contínuo do mercado de veículos automotivos no Brasil se dá pela extensão do crédito financeiro, que acaba por ampliar a demanda pelo bem, alavancando consigo a produção e a produtividade dos recursos da base industrial automobilística.
Para uma análise tradicional do cenário econômico é evidente os benefícios para a sociedade, afinal, é garantida a geração de emprego e renda nos grande centros produtores para esse mercado, além da mobilidade dos recursos diretos e indiretos da transformação de matéria-prima e utilização da tecnologia das grandes montadoras.
O problema do crescimento
Uma análise mais conjuntural, sistêmica, relacionando o impacto negativo do meio de transporte no meio ambiente, ainda o fluxo mais concentrado nas ruas e as políticas públicas reativas e lentas para a solução de tal problemática, mostram que os foguetes de comemoração podem ser estourados por poucos num espaço temporal restrito.
Não é que se trate de um discurso esquerdista sem fundamentação, mas a idéia de expansão desse mercado, especificamente, é preocupante ante a lenta e quase nula retirada da frota antiga em circulação, ou seja, entram cada vez mais automóveis nas ruas ao passo que quase não saem outros, acumulando um número absurdo nas grandes metrópoles e deixando cidades menores com um caos no trânsito. São diversos os problemas a serem levantados
Os mais vendidos
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a VOLKSWAGEM é a empresa que mais produz veículos (unidades produzidas), tendo também a maior representatividade nas exportações. O modelo mais consumido pelos brasileiros é o Gol Flex, seguido de perto do Pálio Flex, da FIAT. Ainda
Os veículos mais vendidos de cada montadora, mesmo das não citadas, é o seu modelo popular de combustível “flexível”, deixando claro que os brasileiros preferem a possibilidade de escolher o combustível que abastece o tanque de seu automóvel.
A questão do combustível
Com o preço do barril de petróleo alcançando recordes histéricos e históricos na última semana, a alternativa brasileira do biocombustível e do álcool como saídas para a problemática da matriz energética para o transporte, principalmente o individual (carro), parece ser a bola da vez, mesmo diante das duríssimas críticas viciadas dos produtores europeus de produtos agrícolas, que acusam os produtores locais de colaborarem com a crise dos alimentos por desviar a produção para a composição do combustível.
Mas parece que, realmente, o consumidor prefere um combustível menos poluente, talvez para diminuir o peso de suas escolhas na qualidade de vida de uma sociedade cada vez mais preocupada com o bom funcionamento de todo o sistema, mas ainda não abre mão de um conforto básico de locomoção, a aquisição de seu próprio meio de transporte.

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