quinta-feira, 11 de junho de 2009

Comer fica cada vez mais caro!!!


A Fundação Getúlio Vargas pesquisou e comprovou: no acumulado, churrasco e feijoada pesam mais no bolso das famílias brasileiras.

O churrasco foi o prato típico com maior alta de preço nos doze meses encerrados em maio, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira passada (04/06) pela Fundação Getulio Vargas. O custo dos ingredientes subiu 13,06%, enquanto a alta média dos alimentos foi de 13,06%.
Já a feijoada, prato típico do Sudeste, foi o prato com maior redução no preço, de 2,27%, mas segue uma alta 17,81% no acumulado de junho de 2007 a maio de 2009, o que mostra que o recuo de pouco mais de 2% no último período não recupera o preço praticado em 2007.
A pesquisa avalia o preço dos ingredientes necessários para preparar os pratos típicos do Sudeste (a feijoada, com preço pesquisado no Rio), do Sul (o churrasco, de Porto Alegre), do Nordeste (o bobó de camarão, pesquisado em Salvador) e a galinhada (típica do Centro-Oeste do país).

O que subiu
Segundo a FGV, o aumento do custo do churrasco foi puxado pelas altas em carnes como a maminha (38,25%) e a picanha (11,53%). As menores elevações foram apresentadas pelos itens: cerveja (5,02%) e azeite de oliva (1,01%).

O que baixou
Já a feijoada foi beneficiada pela queda de 20,89% no preço do feijão preto e de 1,85% na farinha de mandioca. O recuo no custo da feijoada não foi maior porque houve alta de 8,63% no arroz branco, de 14,27% em linguiças e de 15,39% na cachaça, fundamental para a caipirinha.
O Bobó
Para fazer um bobó de camarão, o custo aumentou 1,20% entre abril de 2008 e maio de 2009. O aipim, ingrediente fundamental na receita do prato típico nordestina, aumentou nada menos que 41,22%. O preço do limão, por sua vez, subiu 33,28%.

A galinhada
No Centro-Oeste, o prato típico é a galinhada, que ficou 0,21% mais barato no ano encerrado em maio, na comparação com igual período do ano anterior. Segundo o estudo, o aumento menor de itens como tomate, arroz e frango na região colaborou para o menor preço para se preparar a galinhada.

O açaí
Apesar de não estar contemplado na pesquisa da FGV, o macapaense sente com a alta de mais de 100% no preço do vinho do açaí. De fato, a sazonalidade abala com grande força o preço do fruto, que é repassado ao consumidor final. Mas ocorre que, ao terminar a baixa safra da colheita de açaí, o preço demora cada vez mais tempo para retornar ao preço normal. Vamos acompanhar o que vai acontecer a partir de julho com os preços locais.

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