terça-feira, 6 de janeiro de 2009

AFINAL, O QUE É ECONOMIA???



A economia é como uma arte. A arte de usar recursos finitos para a satisfação de necessidades humanas infinitas.


Muito se fala, discute e se ouve sobre economia e como evolui a crise financeira. Aliás, é muito comum a confusão entre finanças e economia, sendo que economia é algo muito maior, mais que apenas finança, é social. Assim, outros conceitos que não podem ser desprezados são crescimento e desenvolvimento econômico, que representam significação diversa, sendo o primeiro o “crescimento contínuo da renda per capta ao longo do tempo” de uma determinada economia, já o segundo termo pode ser entendido através de variáveis de cunho qualitativo como pobreza, desigualdade, alimentação, educação, moradia, condições de saúde, acesso ao saneamento básico, entre outros.

A proposição de um estudo que levante a evolução das Ciências Econômicas é mais que procurar um simples entendimento dessa ciência. Quando se busca a compreensão da evolução da organização do pensar econômico, uma cadeia de explicações se evidencia para a elucidação da dinâmica social, com as mais diversas relações entre seus atores, sejam passivos ou ativos, dominantes ou dominados, concentrados ou difusos. É como se pudéssemos usar óculos com “lentes de economia”. Bastaria uma breve olhada para a história e a dinâmica social seria vista, límpida e exposta, com suas motivações fiduciárias e de manutenção de uma ordem que nascera falida.

Então, o desenvolvimento econômico engloba tanto a formação do produto quanto a alocação dos recursos pelos diferentes atores do cenário econômico, com o objetivo de melhorar os indicadores de bem-estar econômico e social de forma mais próxima possível da auto-sustentacão, tão aclamada atualmente. Segundo Ignacy Sachs, “a renovação do pensamento sobre o desenvolvimento” é “o mais importante desafio intelectual dos anos vindouros”, uma vez que propõe uma forma de se analisar o desenvolvimento de uma forma integrada, a ser visto como processo social, tendo o homem e a humanidade como foco.

Percebamos que a economia é muito mais que poupar, lucrar, consumir, vender. É mais que o mercado financeiro e seu equilíbrio que nunca se percebe. É mais que a fungibilidade da moeda volátil e virtual de hoje em dia. É mais que taxa de juros e números mostrados no noticiário em horário nobre, preenchendo nossas cabeças confusas. É tudo isso sim, mas não só isso. É tudo isso e seus significados sociais. É tudo isso e seus reflexos dentro de casa. Por falar em casa... quem contava que o boom do mercado imobiliário norte-americano acabaria por sacudir toda a estrutura econômica. Pois é.


A economia é como uma arte. A arte de usar recursos finitos para a satisfação de necessidades humanas infinitas.

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