quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

POLÍTICA - Sobe índice de ausência dos senadores em 2008 (Gilvan Borges - PMDB/AP - entre os mais faltosos)

Escrevo hoje não só como economista, mas como cidadão. Não era para se espantar... Quem acompanha um pouco se quer da vida política de nossos representantes já previa o resultado vergonhoso de um senador amapaense entre os cinco senadores mais faltosos. É verdade, quem já cometeu a sandice de falar que estava “presente em espírito” numa sessão plenária do Congresso Nacional pode muito bem continuar sua vida política de qualquer jeito.... como der.

Não são minhas as palavras, mas de um levantamento feito pelo site “Congresso em Foco”, que revelou que os senadores faltaram mais às sessões deliberativas da Casa em 2008, quando o índice de ausências nas sessões destinadas a votações de projetos de lei, medidas provisórias e outras matérias saltou de 18,06%, em 2007, para 26,59%. Embora tenham promovido 97 sessões deliberativas no ano passado, os senadores acumularam 1.782 faltas em 2008, número superior às 1.738 ausências registradas nas 119 sessões de 2007. Entre as faltas justificadas (1.442), menos de 10% delas foram motivadas por problemas de saúde. Apesar de o número de ausência ter aumentado as faltas sem justificativas despencaram de 1.545, em 2007, para apenas 340, em 2008.

O índice de assiduidade dos senadores também ficou abaixo do registrado na Câmara em 2008. Os deputados concluíram o ano legislativo com média de 16% de ausência em plenário, mais de dois pontos percentuais acima da marca registrada em 2007.


Ausente em mais de um quarto das reuniões convocadas para votação em plenário, o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) teve o maior número de faltas sem justificativas. Das 27 ausências, apenas seis foram abonadas por meio de licença para missão oficial ou missão política de interesse do parlamentar. É evidente que o partido com maior número de cadeiras, o PMDB, tem a maior probabilidade de faltas, mas o dever legal e moral com os votos nele investidos deveriam impedir tal comportamento. Dentre eles está o Senador Gilvan Borges, que tanto brigou pelo direito de honrar e defender os interesses coletivos, não só do Amapá, mas de todo o Brasil, tirando Capiberibe da cadeira para deixá-la vazia. Que os fiscais da moralidade continuem no encalço do “andarilho” da Amazônia, que ele conheça nossa realidade, mas que faça usufruto do poder nele investido através do voto legal.

As idéias expostas nesse post são para a melhoria das relações entre o povo e seus representantes, jamais me furtaria tempo, ou de minha família, para denegrir ou perseguir qualquer que seja a imagem pública, que pelo próprio termo, é pública, sujeita as avaliações mais sinceras e enérgicas prováveis. Nada que um bom trabalho, honesto, dentro dos princípios básicos esperados de um senador, não cubra os deslizes pelo caminho. Tempo ainda há para tal recuperação. Boa sorte, não! Bom trabalho, não somente aos senadores pelo Amapá, mas a todos que nos representam nos três poderes dessa Republica em construção!

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