sábado, 7 de março de 2009

RESPOSTA AO LUCIVAM PINHO

Lucivam Pinho,
Obrigado pelo comentário e interesse no assunto da produção amapaense descrito nas postagens deste blog. A resposta é um pouquinho alongada, mas'vale a pena. Confira!
Um provável avanço da soja para áreas amazônicas representa uma ansiedade da atual política ambiental desenvolvida pelo governo federal, com grande peso depois de Minc sentar na cadeira ministerial do Meio Ambiente. Tanto que a palavra de ordem para a política do misnitério é fiscalizaçao para a Amazônia, através da contratação de mais de dois mil fiscais e técnicos ambientais, ainda utilização de equipamentos e tecnologias militares para o esquadrinhamento do território ameaçado pelo avanço da agricultura.
De fato, a questão apresentada no blog tem um caráter filosófico, que siginifica o hepicentro das principais discussões para o desenvolvimento regional. Se, ao desmatar, há condições para o desenvolvimento? Que desenvolvimento? Regional? Ambiental? Econômico?
É evidente que as respostas são as mais diversas possíveis, carregando a idéia, posicionamento e interesses de quem responde. Mas uma coisa não podemos negar: a inatividade econômica vicia as relações entre os atores sociais, econômicos e ambientais.
A soja tem representado, em muitos municípios do centro-oeste brasileiro, desenvolvimento econômico (nas contas agregadas dos estados), mas elevado índice de desmatamento e degradação ambiental, pelo uso extensivo das áreas de cultivo e pela pouca valorização dum planejamento adequado.
Parece que o Amapá está com as mão atadas pela legislaçao ambiental local, que teima no posicionamento reativo conservacionista, sem dar alternativas viáveis que a organização social local desenvolva atividades econômicas produtivas.
Talvez a soja não seja a escolha mais adequada para o desenvolvimento regonal do Amapá, mas seria uma boa opção em meio ao marasmo produtivo, que não é passageiro, mas permanente e infecta a cultura local do funcionalismo público e do fazejamento político.
Perecebe que a questão não pode ser analisada de forma direta? Alguns fatores não-econômicos estão intimamente relacionados com a questão. Para facilitar a resposta basta ecolher uma alternativa e racionalizar a sua execução. O que nos assusta na realidade amapaense é justamente isso: a falta de posicionamento e escolha!

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